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Este livro é resultado do conhecimento, do empenho e da dedicação de várias pessoas, que acreditam que o conhecimento deve ser de todos os que aspiram obtê-lo, sendo a doação um ato que é recompensado pela satisfação em difundir o saber.
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O Objetivo Principal
[editar | editar código-fonte]deste livro é que qualquer pessoa que tenha feito um bom curso de análise real e que esteja interessado em aprender mais sobre análise, fique satisfeito depois de uma longa leitura desses textos. É claro que, às vezes, uma única leitura é insuficiente, pois se trata de conceitos abstratos. Abaixo temos o que chamamos de requisitos básicos. Estes que temos que saber primeiro, para que entendamos tudo quanto está escrito no livro de análise no Rn.
Outros Objetivos
[editar | editar código-fonte]- Quando o livro-texto já estiver quase pronto, colocar a disposição exercícios, e também suas resoluções.
- Buscar ser o melhor livro na área, pois ele será auto-explicativo.
- Evitar a trivialidade. Conforme os leitores forem tendo dúvidas, comunicarão pelas discussões para que possamos melhorar o texto para que ele se torne auto-explicativo.
- Sempre que alguém ver alguma falha, erro, equívoco ou algo que falte do livro-texto sempre estará aberto a novas opiniões.
Espaço Vetorial
[editar | editar código-fonte]- Definição:
- O espaço euclidiano n-dimensional é o produto cartesiano de n fatores iguais a , cujo :
- Quando n = 1 (reta); n = 2 (plano); n = 3 (espaço euclidiano tridimensional); n = 0 (espaço nulo)
- Os pontos :
- são todos os pontos a = , onde
- Unicidade de pontos:
- Dados a = e b = . Temos que
- Relembrando da análise real que
Propriedades do Espaço Vetorial
[editar | editar código-fonte]- Soma e produto no
- Dados
- Estas operações fazem de um espaço vetorial de dimensão n sobre o corpo dos .
- O elemento neutro para adição é
- O simétrico de é assim
- Os elementos serão chamados pontos ou vetores
- Chamaremos aplicação linear ao invés de transformação linear.
- A base canônica de é formada pelos vetores:
- Dado temos que
Exemplos
[editar | editar código-fonte]- Podemos estabelecer uma bijeção natural entre o conjunto das aplicações lineares e o conjunto das matrizes reais com n linhas e m colunas.
- A matriz correspondente à aplicação linear A é definida pelas igualdades:
- (*)
- Assim a matriz da aplicação linear tem como colunas os m vetores , transformados por A dos vetores da base canônica de
- Reciprocamente dada uma matriz com n linhas e m colunas, a igualdade (*) define os valores de uma aplicação linear nos m vetores da base canônica. Isto é suficiente para definir o valor de A em qualquer vetor tendo-se
- Cada matriz real pode ser considerada como um ponto do espaço euclidiano , basta escrever suas colunas uma após a outra numa linha. Assim sempre que for conveniente, podemos substituir o conjunto das aplicações lineares de em ; ora pelo conjunto das matrizes reais com n linhas e m colunas; ora pelo espaço euclidiano nm-dimensional.
- são isomorfos.
- Os funcionais lineares são um tipo especial de aplicação linear.
- Sejam os valores que o funcional assume nos vetores da base canônica. Para qualquer , temos , logo , ou seja,
- Note que é a matriz da aplicação linear
- Seja o funcional que se anula em todos os vetores da base canônica exceto um, o vetor :
- onde se tem . Então i-ésima coordenada de . Assim, é a i-ésima projeção do produto cartesiano . Os funcionais lineares constituem uma base do espaço vetorial chamada a base dual da base canônica de
- Uma aplicação chama-se bilinear quando é linear separadamente em relação a cada uma das suas variáveis. Então é verdade que:
-
- quaisquer que sejam .
- Se é bilinear então, para arbitrários vale:
- :
- de modo que fica inteiramente determinado pelos mn valores que assume ns pares ordenados de vetores básicos. Note que quaisquer que sejam .
Produto Interno
[editar | editar código-fonte]O produto interno é a função .
- simetria:
- bilinear
- soma:
- produto:
- positivo:
Lema 1 (Produto interno canônico)
- tome
Norma
[editar | editar código-fonte]Dado é a norma do vetor x (norma euclidiana)
- De maneira geral, é uma norma então
Desigualdade de Cauchy-Schwarz
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Ver também
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Bolas e conjuntos limitados
[editar | editar código-fonte]Quando temos a seguinte vizinhança em relação a um ponto a (números próximos o quanto se queira)
- Seja Que é o mesmo que dizer que temos um conjunto de elementos, cuja norma da diferença entre um elemento a e certos elementos x é menor que um certo delta.
No
[editar | editar código-fonte]Quando mudamos da reta pro , a norma significa agora que temos uma bola, que engloba todos os elementos em qualquer direção, e nosso delta é o raio da bola. Então nossa vizinhança se chamará bola.
- quanto a ultima igualdade dizemos, a bola de centro a e raio r
Projeção
[editar | editar código-fonte]A i-ésima projeção de um vetor é a i-ésima coordenada do vetor
Ver também
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Sequências no espaço euclidiano
[editar | editar código-fonte]Seja uma sequência onde é dito conjunto dos termos da sequência .
- Se , ou seja, todos os termos da sequência pertencem ao , então é dita sequência no espaço euclidiano.
- Uma sequência é limitada quando todos os seus termos o são, ou seja, .
- Logo se tomarmos normas de todos os termos da sequência, A é o maior deles.
- Seja uma sequência no espaço euclidiano. Como seus termos são vetores, então cada coordenada de cada termo , ou seja, cada i-ésima coordenada de um termo da sequência faz parte de uma sequência. Se projetarmos a i-ésima coordenada do termo geral, , estaremos obtendo n sequências
- Para uma sequência ser limitada é necessário, e suficiente, que cada i-ésima coordenada o seja.
Ver também
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Caminhos diferenciáveis
[editar | editar código-fonte]Um caminho em é uma função contínua f de um intervalo fechado I (que pode ser infinito, mas deve ter tamanho maior que zero) em . Algumas vezes, por abuso de notação, considera-se que o caminho é a imagem a função, ou f(I).
Quando o intervalo I possui ponto inicial a ou ponto final b, temos que o ponto inicial do caminho é f(a) e o ponto final é f(b). Um caminho de A até B, sendo A e B pontos do espaço, é um caminho com ponto inicial A e ponto final B.
Observe-se que um caminho não é somente um subconjunto de que se parece com uma curva, pois também inclui uma parametrização. Por exemplo, os caminhos em R definidos pelas funções c e d de domínio [0, 1] dadas por c(t) = t e por d(t) = t2 são dois caminhos distintos que têm a mesma imagem: o intervalo [0,1].
Um caminho é diferenciável quando a função f for diferenciável.
Integral de um caminho
[editar | editar código-fonte]Veja também
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Derivadas Parciais
[editar | editar código-fonte]Dados temos:
- O acréscimo h ao vetor a resulta no vetor a+h.
- Dizer que h é o acréscimo de a siginifica que (a+h) - (a) = h
- A imagem de a é f(a) e a imagem de a+h é
- O acréscimo que h produz na imagem é o acréscimo
- O segmento de reta de um ponto p ao ponto q é dado por
- O segmento de reta de um ponto a na direção de um é dado por
I-ésima Derivada Parcial
[editar | editar código-fonte]Seja o aberto () tal que . Dado o ponto e ,
- a i-ésima derivada parcial de no ponto a é o limite
- é a distância um ao outro, então temos .
- Aqui ficou implícito que
função real de n variáveis por um caminho
[editar | editar código-fonte]Seja o aberto () tal que . Dado o ponto e
Derivadas direcionais
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Livro-textos
- Lima, Elon Lages. Curso de Análise. Rio de Janeiro: IMPA, 2006. v. 2.
- Rudin, Walter. Principles of mathematical analysis. New York: McGraw-Hill Inc., 1976. v. 1.
- Hönig, Chaim Samuel. Aplicações da Topologia à Análise. Brasil: IMPA, 1976.
- Spivak, Michael. Cálculo on Manifolds. United States of America: Addison-Wesley Publishing Company, 1965.
- Livro-virtuais
- Real analysis: Wikilivro em inglês sobre Análise real e sua Bibliografia;
- Real analysis: Conceitos de Análise real na Wikipédia em inglês;
- Análise Real: Conceitos de Análise real na Wikipédia em português;
- Topology: Wikilivro em inglês sobre Topologia;
- Topologia: Wikilivro em português sobre Topologia;
- Análise I - Notas de aula de um curso de análise ministrado na Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação. Pode ser útil em algum momento.
- Análise II - Notas de aula de um curso de análise ministrado no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação. Pode ser útil em algum momento.
- Análise III - Notas de aula de um curso de análise ministrado na Universidad Nacional Autônoma de México. Pode ser útil em algum momento.
Recursos iniciais
[editar | editar código-fonte]- Ajuda:Página principal: Tutorial principal do Wikipédia;
- Fórmulas TeX: Página da Wikipédia sobre fórmulas matemáticas;
- Ajuda:Marcação TeX: Página do Wikilivros sobre fórmulas matemáticas;
- Help:Displaying a formula: Página do Meta sobre fórmulas matemáticas;
- Ajuda:Como iniciar uma página: Tutorial do wikilivros;
Tradutores automáticos
[editar | editar código-fonte]- Tradução do Google (também disponível aqui)
- Windows Live Translator Beta
- Dicionário Michaelis - 6 Idiomas