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Sistemas de Informação Distribuídos/SID na Web

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.
  • Aplicações de IA na Web Semântica

As ontologias fornecem um vocabulário sustentado por uma completa conceitualização dos termos, evitando interpretações equivocadas e contribuindo para uma maior confiabilidade da representação do conhecimento. Um domínio pode ser descrito através de um conjunto de conceitos e termos fornecidos através de uma Ontologia, na literatura, existem diversos formalismos para caracterizar o que é uma Ontologia, pois o significado do termo é muito amplo, antecedendo a própria computação. Por esta razão, neste capítulo serão abordados aspectos referentes a definição, construção, classificação e tipos de utilização de Ontologias, como também suas aplicações.

    • OWL (Web Ontology Language)

Neste capítulo serão apresentadas duas ferramentas que utilizam ontologia. A primeira delas é a ONTOQUALIS, a qual está em andamento como um projeto de pesquisa na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). E o segundo sistema chama-se SisRec, o qual é um sistema desenvolvido também como um projeto de pesquisa, só que na UCPel (Universidade Católica de Pelotas).

É uma ontologia de aplicação cujo alvo envolve conferências científicas, na área de Ciência da Coputação, com base no documento QUALIS da CAPES

SisRec é um sistema de recomenção baseado em colaboração desenvolvido pelo grupo de pesquisa em sistemas de informação (GPSI) da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Seu objetivo é efetuar recomendações para seus usuários baseado nos perfis dos mesmos.

O termo Web 2.0 surgiu em 2003 a partir de um congresso da O'Reilly Media [1] para designar uma segunda geração de comunidades e serviços baseados na plataforma Web, como wikis, aplicações baseadas em folksonomia e redes sociais. Essa não é uma tecnologia e não necessariamente precisa ser implantada ou é cara demais para não ser... Trata-se de um conjunto de novos conceitos e práticas que podem ser sempre utilizadas a favor das empresas e em prol de uma boa relação com seus inetrnautas. Na verdade, se bem utilizada, só traz benefícios: é possível oferecer uma melhor experiência de navegação e uma interface mais rica; a possibilidade de o internauta participar efetivamente do seu site; estreitar o relacionamento com ele e fidelizá-lo, conhecendo-o mais profundamente e possibilitando a entrega de produtos e serviços personalizados.

Alguns especialistas em tecnologia, como Tim Berners-Lee, o inventor da World Wide Web, alegam que o termo carece de sentido pois a Web 2.0 utiliza muitos componentes tecnológicos criados antes mesmo do surgimento da Web 2.0 [2]. Alguns críticos do termo afirmam também que este é apenas uma jogada de marketing.

Neste sentido, também algumas empresas utilizam-se da palavra Web 2.0 apenas como ação de marketing, sem realmente entender o conceito de web 2.0, assim sendo até mesmo aplicativos que não são Web identificam-se como web 2.0.[3]


Antes do surgimento deste termo ouve uma séria crise na Web, quando do estouro da bolha em 2000, porém após a mesma, algumas empresas sobreviventes se adaptaram cada vez mais a um comportamento emergente surgido desta. Esse comportamento agregado a novos serviços, que resultaram em um fortalecimento da web e nesta dos dados e o que veio a dar origem a web 2.0

Palavras chaves na Web 2.0 [4](En)

O primeiro conceito amplamente utilizado e aceito de Web 2.0 foi escrito por Tim O’Reilly [5] o qual a definiu da seguinte forma: "Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva". Segundo Tim O'Reilly, a regra mais importante seria desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos da rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva. Posteriormente Tim O'Reilly definiu hierarquicamente a Web 2.0

Mais recentemente, Tim O'Reilly [5] declarou, não hä como demarcar precisamente as fronteiras da Web 2.0. Trata-se de um núcleo ao redor do qual gravitam princÌpios e práticas que aproximam diversos sites que os seguem. Um desses princípios fundamentais é trabalhar a Web como uma plataforma, isto é, viabilizando funções online que antes só poderiam ser conduzidas por programas instalados em um computador. Porém, mais do que o aperfeiçoamento da "usabilidade", isso carcteriza-se como um novo comportamento participativo.

Hierarquia da Web 2.0

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Em outro artigo, também seguno Tim O'Reilly a Web 2.0 pode ser organizada hierarquicamente para diminuir a confusão de serviços on-line, para isso sugere a hierarquia de quatro níveis sendo:

  • Nível 2 Apliações que podem existir offline, porém tem muitas vantagens quando on-line. Flickr por exemplo permite a execução de funções de compartilhamento de imagem não existentes em programas offline como Photoshop
  • Nível 1 Aplicações que existem offline porém ganham funcionalidade online. Como por exemplo o sistema de escrita colaborativa do writely. E a integração on-line de tocadores de multimídia, como Itunes, Windows Média Player e Wimamp, que permitem obter informações das músicas bem como músicas relacionadas quando estão online.
  • Nível 0 Aplicações que buscam dados da Web, porém os tendo localmente podem trabalhar offline, exemplos desta categoria são MapQuest, Yahoo! Local and Google Maps, porém em existindo a possibilidade de adição de informação por parte do usuário esses são promovidos para o Nível 2.

Características

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Mapa mental da Web 2.0

Em seu primeiro artigo sobre Web 2.0 Tim O'Reilly explica o novo contexto da web, baseando-se em exemplo e demonstrando a evolução desta, a tabela abaixo mostra softwares da web tradicional bem como seus equivalentes na web 2.0

O'Reilly explica algumas características da Web 2.0

  • A Web é a plataforma Todo tipo de aplicação pode ser utilizada dentro de um Navegador, trata-se do princípio básico da web 2.0 [5] porém apenas esse principio não define web 2.0
  • Dados dos usuários: Usuários criam os dados e são os responsáveis pela manutenção dos mesmos, sendo o motor deste novo paradigma. Essa características segundo O’Reilly é a que está por trás dos sites da web 1.0 que sobreviveram para a web 2.0. O que promove crescimento orgânico de sites como eBay o qual funciona como ferramenta de anuncio de produtos on-lines onde seus clientes-vendedores anunciam os produtos colocando as características dos mesmos, e por sua vez os compradores interagem com os primeiros adicionando qualificações e descrições para as negociações, no Brasil e América Latina o mesmo serviço é desenvolvido pelo Mercado Livre. Outro exemplo é a Amazon que no inicio vendia os mesmos produtos que a Barnesandnoble.com e recebiam as mesmas informações dos fornecedores, porém a Amazom desenvolveu o engajamento do usuário através de comentários, de definição de novas métricas de relevância, através de uma técnica denominada pela Amazon como Fluxo.
  • Arquitetura participativa: Incentivo ao usuário, agregando valor à aplicação. Incentivado através de arquitetura de controle de acesso onde os usuários são adicionados em categorias de acesso, nem sempre com base em princípios claros e justos.
  • Efeito de rede social - resultado da participação coletiva
  • Sem versões estáveis – Softwares estão constantemente evoluindo sem um ciclo bem definido de versionamento.
  • Pecas substituíveis – Serviços e dados agregados de outros sistemas podem compor serviços maiores.

Comparativo Web 1.0

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Web 1.0 Web 2.0
DoubleClick Google AdSense
O Foto Flickr
Akamai Bit Torrent
Britânica Online Wikipedia
Sites pessoais Blogs
Especulação com nomes de dominios Span Index
Page views Custo por click
Publicação Participação
Sistemas de gerenciamento de conteúdo Wiki
Diretórios Tags

Devido a falta de padrão para a Web 2.0, pessoas diferentes possuem idéias diferentes sobre essa. Assim sendo trata-se de um processo sem data de inicio o site Amazon.com, desde seu lançamento em 1995, permite a colocação de criticas sobre as obras por seus usuários. Porém apenas em 2002 liberou uma API e um web service para desenvolvedores.[6] Além disso, mesmo antes já existiam pesquisas em computação colaborativa na educação e em computação colaborativa em ambientes de trabalho.

Linha do tempo de buzzwords na Web[7]

Por outro lado alguns intitulam um site como sendo "Web 2.0", apenas por possuir um blog, ou algo semelhante, isso por um lado é uma menção positiva ao conceito, pois se os sites os querem é por o considerarem positivo. Porém na maioria das vezes esses sites que se afirmam como sendo web 2.0, o fazem apenas como jogada de marketing (buzzword), desejando sinergia associada a essa palavra e a idéia que ela vende. Porém sem o devido compreendimento original da idéia de Web 2.0."[8]

Argumenta-se também que a Web 2.0 não pode ser considerada de maneira nenhuma uma nova versão da www, mas sim um continuo uso da dos conceitos e tecnologias da "Web 1.0". Sobre essa visão argumenta-se que técnicas como AJAX, não substituem os protocolos básicos da HTTP, mas adicionam uma nova camada de abstração a esse.

Outra critica refere-se a segunda bola sugerido que muitas companhias, tentam desenvolver produtos sem um modelo de negócio sustentável por trás, mantendo dessa forma um pensamento tático e não estratégico.

A complexa e evoluída infraestrutura da Web 2.0 inclui softwares sevidores, softwares cliente-servidor, protocolos de mensagem, navegadores, plugins e extensões, além de diversos aplicativos clientes. Essas diferentes mas complementares tecnologias criam a Web 2.0, com criação, armazenamento e disseminação da informação as quais baseam-se na criação simples de sites.

Um site da Web 2.0 pode tipicamente conter:

  • aplicativos de Web rica
  • soluções baseadas em AJAX
  • CSS
  • validação semântica do HTML
  • agregação de conteúdo por RSS
  • uso de folksonomies como tagclouds.
  • Wikis
  • softwares livres como a solução LAMP
  • Web services

Aplicativos na Web

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Os aplicativos na web estão cada vez mais presentes e nosso dia a dia, desde essa biblioteca de onde estás lendo esse texto, passando por sistemas de gerencia de negócio, e sistemas de localização, esses aplicação podem ser distribuidos em duas categorias os que necessitam da web e os que funcionam nesta, mas podem e por vezes tem versões fora dela.

Aplicativos baseados na Web

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Enciclopédia multilingue que cresce orgânicamente baseada em web, e origem do Wikibooks onde esse texto está publicado, parte do pressuposto que qualquer pessoa pode criar, ou editar a maioria de seus verbetes (alguns poucos são bloqueados) foi criada em 2001 como uma base para ciração de uma enciclopédia que permitisse edição rápida e constante. Em 2006 terminou o ano como um dos quinze sites mais acessados segundo o site Alexa, possui caracter não comercial e vive de doações.

del.icio.us e o Flickr

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Trata-se de sites que estão entre os primeiros a utilizar um novo conceito chamado folksonomia uma forma de aglomerar sites baseada em palavras chaves, livremente escolhidas, chamadas tags. Essas por sua vez permitem associações multiplas e superpostas, como as feitas pelo cérebro humano em detrimento de categorizações rígidas.

Técnica de filtragem de spans baseada no histórico de decisões individuais sobre o que é ou não span, e nas decisões individuais anteriores do usuário.

SourceForge.net

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O centro de desenvolvimento de software livre mantem mais de 130.000 projetos de software livre onde qualquer pessoa pode colaborar, trata-se de uma plataforma que utiliza-se da web 2.0 para geração de código para sistemas baseados na Web 2.0 ou não. Para isso basea-se na idéia de marketing orgânico.

Um dos fatores mais significativos da web 2.0 é o crescimento do número de blogs, isso segundo O’Reilly deve-se ao fato destes serem dinâmicos opinativos e a tecnologias a eles associadas como RSS. Além disso os blogs aproveitam-se da inteligência coletiva, uma vez que transformam a web em um célebro globlal, ainda segundo O'Reilly "a blogosfera equivale a um constante bate-papo mental que tem lugar na parte frontal do cérebro, a voz que todos ouvimos em nossas cabeças". O que pode não refletir o inconsciente da pessoa porém reflete perfeitamente o consciente e a atenção da mesma.

Alem disso esse grupo de usuários faz ecoar sua voz coletiva, dessa forma auxiliando aos mecanismos de buscas a darem respostas melhores para as buscas a eles submetidas. Porém nãos e limitam a ser um amplificador da visão coletiva, eles também definem a sabedoria da massa, servindo como parâmetro de tendências, espectativas e opiniões.

Atualmente os blogs passaram a representar também um concorrente as empresas tradicionais de jornalismo, pois através de novas tecnologia de publicidade essa calda longa da web passou a ter capacidade de anuncio on-line.

Outro fator relevante é a mudança do poder editorial que deixa de ser centralizada como na mídia tradicional

Aplicativos adaptados para Web

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Aplicativos adaptados para Web, são os nascidos em plataforma aplicativo, entre eles podemos citar o Google Docs. E a edição on-line do Photoshop.

Desenvolvimento para Web 2.0

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O desenvolvimento para a Web 2.0 não difere em muito do feito para a Web 1.0 quanto a linguagens de programação, porém o objetivo dos sistemas deve ser outro, aproveitando-se da inteligência coletiva, atraves de respostas do usuários, técnicas como a badalada AJAX podem servir como forma de tornar essa iteração mais simples para o usuário pois permite a transmissão de dados assincrona, bem como algum processamento local no cliente, conforme é explicado por Jesse James Garrett, em seu artigo clássico "Ajax: A New Approach to Web Applications".[9]

Inovações associadas a Web 2.0

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Existem diversas inovações associadas a essa evolução da web, vale ressaltar que por vezes é complicado discernir a qual grupo um dado aplicativo pertence, uma vez que comumente faze-se uso dessas tecnologias as associando, entre elas podemos citar:

  • Aplicativos baseados em Web
  • Aplicativos de Web rica
  • XML e RSS
  • Protocolos de Web

Links externos

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  1. Brady Forrest Controversy about our "Web 2.0" service mark disponível em: http://radar.oreilly.com/archives/2006/05/controversy_about_our_web_20_s.html
  2. Scott Laningham, developerWorks Interviews: Tim Berners-Lee disponível em: http://www.ibm.com/developerworks/podcast/dwi/cm-int082206txt.html
  3. Jon Brodkin, Buzzword, or Internet revolution? disponível em: url=http://www.networkworld.com/news/2007/012407-web-20.html
  4. Markus Angermeier : Web 2.0 Mindmap Translated versions
  5. 5,0 5,1 5,2 Tim O'Reilly. What Is Web 2.0 - Design Patterns and Business Models for the Next Generation of Software. O'Reilly Publishing, 2005
  6. Tim O'Reilly Amazon Web Services API disponível em: http://www.oreillynet.com/pub/wlg/1707?wlg=yes
  7. Jürgen Schiller García Linha do tempo de buzzwords na Web
  8. Bubble 2.0 disponível em: http://www.economist.com/business/displaystory.cfm?story_id=E1_QQNVDDS
  9. Jesse James Garrett, A New Approach to Web Applications, disponível em: http://www.adaptivepath.com/publications/essays/archives/000385.php