Determinismo, liberdade e responsabilidade moral/Libertismo

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(Nota sobre vocabulário: seguindo o Glossário inglês-português proposto pela revista Crítica, estamos traduzindo libertarianism no sentido metafísico como libertismo, e libertarian no sentido metafísico como libertarista; o Glossário propõe que se traduza libertarianism no sentido político como libertarismo, e libertarian no sentido político como libertário, o que está de acordo com o uso arraigado. Ver também o Glossário multilíngüe de filosofia.)

De acordo com o libertismo, os indivíduos escolhem, agem e são moralmente responsáveis pelas suas escolhas e ações, sendo a escolha, a ação e a responsabilidade moral do indivíduo incompatíveis com o determinismo.

O libertismo define a liberdade de ação negativamente: o indivíduo age livremente se não é causalmente determinado a realizar a ação. "Não ser causalmente determinado" significa que, dado o mesmo passado, o indivíduo poderia ter agido diferentemente no presente.

O libertismo faz exigências mais fortes do que o compatibilismo. Para o compatibilismo basta que o indivíduo possa escolher ou fazer A para ser considerado livre. Isto é, se o indivíduo tem controle singular sobre sua escolha ou ação, então é livre. Para o libertismo, o indivíduo precisa ter controle singular e controle dual, isto é, é preciso que ele possa escolher ou fazer A e possa evitar escolher ou fazer A.

Leitura[editar | editar código-fonte]

  • Haji, Ishtiyaque. "Control Conundrums: Modest Libertarianism, Responsibility, and Explanation." Pacific Philosophical Quarterly 82, n. 2 (2001): 178-200.
  • Kane, Robert. The Significance of Free Will. New York: Oxford University Press, 1996.
  • Mele, Alfred. Autonomous Agents. New York: Oxford University Press, 1995.
  • van Inwagen, Peter. An Essay on Free Will. Oxford: Clarendon Press, 1983.