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Logística/Movimentação de materiais/Equipamento/Equipamento de armazenagem/Equipamento de armazenagem de pequenas cargas/Equipamento stock-to-operator/Carrosséis/Carrosséis verticais

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Um carrossel vertical é um carrossel horizontal (assente numa das extremidades e envolto em metal).

Tal como nos carrosséis horizontais, um operador pode trabalhar num ou em vários carrosséis ao mesmo tempo. Os carrosséis são controlados quer automaticamente por via de computador ou manualmente com o operador a comandar através de um teclado inserido no carrossel.

Os carrosséis verticais variam entre 2,5 metros a 11,5 metros de altura. A altura, tal como o comprimento dos carrosséis horizontais é limitada pela capacidade de picking e restrições de infra-estrutura. Quanto mais alto o sistema, mais tempo irá demorar, em média, para rodar desde a caixa de artigos desejada até à zona de aquisição dos produtos.

Os tempos de aquisição dos produtos para os carrosséis verticais, teóricamente são menores relativamente aos carrosséis horizontais. A diminuição dos tempos de aquisição dos produtos resulta do facto dos produtos serem colocados ao nível da cintura. Este aspecto elimina a necessidade de alcançar os artigos em locais de difícil acesso (junto ao chão), além disso reduz não só o tempo de procura de artigos como a probabilidade de erro no picking.

Algumas das vantagens nos tempos de recolha dos artigos são calculados pela menor velocidade de rotação do carrossel vertical.

Alguns benefícios fornecidos pelos carrosséis verticais incluem uma excelente protecção e segurança dos artigos.

No carrossel vertical apenas uma prateleira de artigos é apresentada ao operador de cada vez e a totalidade dos artigos no carrossel pode ser trancada.

Considerando o metro cúbico de armazenamento de artigos, os carrosséis verticais são tipicamente 40 a 70% mais caros que os carrosséis horizontais. O custo adicional dos carrosséis verticais é atribuído à cobertura de metal e ao consumo de energia necessário para a rotação do carrossel contra a gravidade (Tompkins et al., 2003, p. 274-275).