Engenharia genética/Amplificação por PCR do gene GFP de Aequorea victoria

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Preparação das soluções para PCR[editar | editar código-fonte]

Conjunto de oito tubos de PCR, cada um contendo 100μL.
  • Fazer uma diluição de 50X, em 2 tubos eppendorf marcados, fazendo 2 diluições sucessivas de 10X a partir de 100 μL de Taq e 900 μL do tampão de diluição 1X e depois 5X (200 μL → 800 μL);
  • Fazer 3 diluições sucessivas de 2X em 3 tubos eppendorf marcados, a partir de 500 μL da diluição de 1000X e 500 μL de tampão de diluição 1X;
  • Colocar 20 μL das diluições em diferentes tubos de PCR: 10x, 50x, 100x, 200x e 400x (5 tubos);
  • Adicionar 20 μL de PCR MasterMix a cada tubo de PCR;
  • Colocar os tubos em gelo;
Preparação de soluções de DNA polimerase com diferentes concentrações, através da técnica de diluições seriais, para amplificação em PCR. Os fatores de diluição correspondentes a cada solução estão representados nos rótulos dos respectivos eppendorfs. Pipetaram-se 100μL da solução inicial (1x) para o 1º eppendorf e adicionaram-se 900μL de Tampão de Diluição. Agitar a solução. Desta solução (10x) pipetaram-se 200μL para o 2º eppendorf e adicionaram-se 800μL de Tampão de Diluição. E assim sucessivamente, como descrito na figura, sempre de modo a perfazer 1mL de volume final no eppendorf. De todos esses eppendorfs retiraram-se 20μL aos quais se adicionou igual volume de Mastermix. Agitar as soluções. Inserir no termociclador, para realizar o PCR.
  • Depois de agitadas no vortex, as misturas são sujeitas a PCR de acordo com as condições especificadas na

tabela abaixo.

Condições do PCR[editar | editar código-fonte]

Aparelho de PCR (termociclador).
Temperatura Duração Fase
94 °C 120 seg Desnaturação inicial
94 °C 20 seg Desnaturação
40 °C 20 seg Emparelhamento
72 °C Taq = 20 seg e Pfu= 1 min 45 seg Elongamento
72 °C 120 seg Elongamento final

Esta sequência é repetida 30 vezes.

Análise Electroforética dos produtos de PCR[editar | editar código-fonte]

  • Misturar 5 μL de produto de PCR com 5 μL de tampão de aplicação;
  • O instrutor efetua a eletroforese com as amostras correspondentes aos produtos de PCR de referência;
  • Correr o gel, durante 20 minutos, a 220 volts;
  • Fotografar o gel.
Aparelho de Eletroforese em gel. O gel de agarose é colocado nesta caixa com solução tampão e a corrente eléctrica é-lhe aplicada. O terminal negativo está no topo (fio preto), então o DNA migra em direcção ao observador.
Representação esquemática do processo de eletroforese, detalhando as sucessivas etapas. (1) Gel de agarose com três poços. (2) Injeção da solução padrão de DNA marcadora de pesos moleculares, no primeiro poço. (3) Após o padrão estar injetado, injetam-se as amostras no segundo e terceiro poços. (4) Aplica-se uma corrente elétrica que provoca a migração do DNA para o pólo positivo, devido à carga negativa conferida pelo esqueleto fosfatado. (5) As cadeias de DNA pequenas migram mais rapidamente, por outro lado, as maiores migram mais lentamente através do gel; normalmente, durante este processo, o DNA não é visível, por isso adiciona-se ao DNA um corante ou marcador para evitar que o DNA migre para fora do gel. (6) Adicionar o corante ou marcador também ao padrão de DNA.

Atividades propostas[editar | editar código-fonte]

  • Comparar o rendimento do PCR obtido com o da Taq polimerase comercial.
  • Calcular o número de unidades na preparação.