Seja
um caminho diferenciável. Se
é um ponto de acumulação do conjunto
, para algum
, então
.
- A existência de
se deve por
ser um caminho diferenciável.
. Assim, dizer que a é um ponto de acumulação de
significa que
.
.
- Como
e
existe e
.
- Portanto
.
Seja
um caminho diferenciável com
para algum
. Se existem uma reta
e uma sequência de números distintos
tais que
então
é a reta tangente a
no ponto
.
- Como
é um caminho diferenciável então existe
e como
, existe uma reta
.
- Devemos provar que
, isto é, que
é o coeficiente angular da reta L.
- Como
é contínua então dado
. Como
. Segue de
ser contínua que
. Logo
.
- Como
é uma reta, todo ponto aderente pertencerá a ela. Contudo
e
.
é um ponto de acumulação da reta
, assim o coeficiente angular da reta
é dada sobre
, ou seja,
é o coeficiente angular da reta 
Seja
um caminho diferenciável. Dados
, afim de que
pertença, para todo
, à esfera de centro
e raio
, é necessário e suficiente que isto ocorra para um valor
e que o vetor velocidade
seja perpendicular a
.
Por hipótese temos que
pertence, para todo
, à esfera de centro
e raio
, queremos mostrar que isto ocorre para um valor
e que o vetor velocidade
seja perpendicular a
.
- Seja a Esfera de centro
e raio
:
.
- Se
, logo 
- Para que o vetor velocidade
seja perpendicular a
, é necessário que
.
- Temos que
é constante.
. Mas
.
- Por hipótese temos que
pertença à esfera de centro
e raio
.
- Logo
.
- Por hipótese temos que o vetor velocidade
seja perpendicular a
- Logo
, onde 
Devemos mostrar que
, isto é,
.
- Pelo último resultado
.
- Assim a primitiva é

- Como
. Logo k = r e está provado!
Seja
um caminho fechado diferenciável. Mostre que existe algum
tal que
- fechado aqui significa
com 
- Como
é um caminho fechado diferenciável, então
.
- Fixemos
.
- Seja
. O domínio de
é fechado e a função é contínua, logo pelo teorema de Weirstrass
.
- x
- x
- x
, derivando os dois últimos membros, teremos

Seja
um caminho contínuo que possui em cada ponto de (a,b) um vetor velocidade à direita. Se
é contínuo, prove que f é de classe
.
- Para que f seja de classe
Devemos mostrar que
é contínuo em (a,b). Para que
seja contínuo em (a,b), deve-se ter que
e
sejam contínuos em (a,b). Como
é contínuo em (a,b), então nos resta provar que
é contínuo em (a,b).
- Seja
onde

- Seja
onde

- Por ser
contínuo em (a,b), logo
são contínuas em (a,b).
, tal que
.
Seja
o gráfico da função
.
- Mostre que existe um caminho
, de classe
, tal que
e
.
- Prove que todo caminho diferenciável f nessas condições cumpre

- Devemos mostrar que exist uma função f, nas condições acima.
- Seja
, onde
.
- Assim
, onde
e
, onde 
- Seja
, onde
.
- Então
.
- f é de classe
.
.
.
- Devemos mostrar que
.
