Santos católicos/Biografias (2ª parte)

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Nossa Senhora do Monte Serreado
Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, em Saquarema, no Brasil
Imagem de Nossa Senhora de Nazaré na procissão do Círio de Nazaré, em Belém, no Brasil
Catedral de Nossa Senhora de Paris
Santa Cecília com o Anjo. Pintura do século XVII do francês Simon Vouet.
  • Nossa Senhora do Monte Serreado: Monte Serreado (em língua catalã, Montserrat) é o nome de uma cadeia de montanhas sagrada na região espanhola da Catalunha. Segundo a lenda, em 880, um grupo de pastores viu uma luz que irradiava do Monte Serreado. Se aproximando da fonte da luz, eles perceberam que a luz vinha de uma caverna e, dentro dessa caverna, descobriram a imagem de Nossa Senhora do Monte Serreado. O bispo, assim que soube da estátua, ordenou que a trouxessem, porém ela era incrivelmente pesada, o que o bispo interpretou como um sinal de que a imagem devia permanecer no local, construindo, então, uma ermida para abrigá-la. Segundo o mito, a imagem teria sido confeccionada por são Lucas. Porém estudos científicos indicam que a imagem, que é guardada no mosteiro de mesmo nome nas encostas do Monte Serreado, foi confeccionada no século XII, em madeira e mostra Maria segurando um globo terrestre e Jesus segurando uma pinha e saudando as pessoas com uma mão aberta. A imagem apresenta mãos e rostos negros devido à fumaça das velas dos fiéis ao longo dos séculos, motivo pela qual é apelidada de La moreneta, ou seja, "A Morena".

A "Mãe de Deus do Monte Serreado", como é chamada, foi declarada padroeira da Catalunha pelo Papa Leão XIII em 1881. Ela também é a padroeira oficial da cidade brasileira de Santos. Seu dia é o 27 de abril.

  • Nossa Senhora de Nazaré: segundo a lenda, São José teria esculpido uma imagem de Maria. Tal imagem teria sido transportada, em 361, de Nazaré até o mosteiro de Caulina, na Espanha. Daí, ela teria sido escondida no pico de São Bartolomeu, em Portugal, vindo a ser reencontrada somente em 1119. A partir daí, começou a devoção a Nossa Senhora de Nazaré e muitos milagres começam a lhe ser atribuídos.

No Brasil, na cidade de Saquarema, três pescadores, ao voltar de uma pescaria, em 8 de setembro de 1630, notaram uma forte luz vinda de um monte rochoso próximo ao mar. Chegando no local, encontraram uma imagem de Nossa Senhora. Levaram a imagem para suas casas, porém a imagem sempre retornava ao monte na qual fora encontrada. Os pescadores decidiram então erguer uma capela no local em honra a Nossa Senhora de Nazaré, a qual se tornou ponto de peregrinação, pois diversos milagres lhe eram atribuídos.

No Pará, no Brasil, um caboclo de nome Plácido José de Souza encontra, em 1700, às margens de um igarapé, uma pequena imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Leva então a imagem para sua casa, porém a imagem retorna sozinha para as margens do igarapé. Tal fato se repete várias vezes. Plácido então constrói uma capela no lugar em que a imagem havia sido encontrada. É a origem da Basílica Santuário, que se transforma no destino final do percurso do Círio de Nazaré, que todos os anos, no segundo domingo de outubro, transporta a imagem de Nossa Senhora de Nazaré pelas ruas da capital paraense Belém acompanhada de uma multidão de 2 000 000 de devotos.[1]

  • Nossa Senhora de Paris: em 1163, começou a ser construída em Paris uma grande igreja em estilo gótico, que viria a ser conhecida como a Catedral de Nossa Senhora de Paris. As obras somente foram concluídas dois séculos depois, época em que foi instalada na catedral a imagem de Nossa Senhora de Paris.[2]
  • Nossa Senhora do Brasil: uma imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus ao colo, ambos com feições indígenas e com um coração desenhado no peito, segundo a lenda, teria sido confeccionada na Capitania de Pernambuco, no Brasil, no século XVI, sob a inspiração do padre jesuíta José de Anchieta, que visitava a capitania na ocasião. Tal imagem teria sido conservada em uma aldeia indígena até a invasão neerlandesa no século XVII, quando teria sido perdida. A imagem teria sido redescoberta em 1710 por frades capuchinhos. Em 1828, a imagem teria sido levada para Nápoles, na Itália, onde passou a ser adorada como Nossa Senhora do Brasil ou Nossa Senhora dos Sagrados Corações.
Imagem de Nossa Senhora do Brasil
  • Nossa Senhora do Carmo: segundo a lenda, no século XIII, Nossa Senhora teria aparecido a São Simão Stock, um monge de um mosteiro no Monte Carmelo, na Palestina. Nossa Senhora teria lhe dito que todos os que usassem o seu escapulário (peça composta por dois pequenos pedaços de pano unidos por dois cordões) seriam salvos do inferno. Desde então, a devoção a Nossa Senhora do Carmo se espalhou pelo mundo. Sua imagem normalmente apresenta a santa com seu filho Jesus e um ou mais escapulários[3].
  • Nossa Senhora do Desterro: refere-se ao período em que a Sagrada Família esteve refugiada no Egito, fugindo à perseguição promovida pelo Rei Herodes. Diz-se que Nossa Senhora do Desterro protege todos os que se encontram distantes de sua pátria[4]. A cidade brasileira de Florianópolis tinha antigamente o nome de Nossa Senhora do Desterro, o qual foi substituído em punição a seu apoio a revoltosos contra o governo de Floriano Peixoto, o qual renomeou-a como Florianópolis, que significa cidade de Floriano.
Altar-mor da Catedral de Nossa Senhora do Desterro em Jundiaí, em São Paulo, no Brasil
  • Nossa Senhora do Ó: seu culto originou-se a partir da festa de Nossa Senhora da Expectação do Parto, que lembra, na semana anterior ao Natal, a ansiedade de Maria pouco antes do nascimento de seu filho Jesus. Como nessa festa são recitadas ladainhas que começam o vocativo "ó", o povo começou a chamar a festa de "festa de Nossa Senhora do Ó". Por esta razão, as imagens de Nossa Senhora do Ó costumam apresentar Maria com o ventre avantajado. No século XVII, o bandeirante Manuel Preto construiu uma capela dedicada a Nossa Senhora da Expectação na Vila de São Paulo, no Brasil. Tal capela viria a dar origem ao atual bairro da Freguesia do Ó, na cidade brasileira de São Paulo[5][6][7].
Igreja matriz de Nossa Senhora do Ó, na Freguesia do Ó, em São Paulo, no Brasil
  • Nossa Senhora do Perpétuo Socorro: corresponde à devoção a um ícone de origem cretense de Nossa Senhora que é atualmente venerado na Igreja de Santo Afonso, em Roma, no Itália[8].
Ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
  • Nossa Senhora do Pilar: segundo a lenda, São Tiago Maior, enquanto pregava o Evangelho em Saragoça, na Hispania romana, presenciou uma aparição de Maria, mãe de Jesus, que na época ainda vivia na Terra Santa. Maria teria aparecido a São Tiago Maior e seus companheiros em cima de um pilar, pedindo que aí se construisse uma igreja. Tal igreja corresponde à atual Basílica de Nossa Senhora do Pilar, em Saragoça, na Espanha.
Basílica de Nossa Senhora do Pilar, em Saragoça, na Espanha
  • Nossa Senhora do Rosário: em 1571, as nações católicas europeias se uniram para enfrentar a esquadra turca na batalha de Lepanto. Durante a batalha, foi realizada uma procissão do rosário na praça de São Pedro, em Roma, para pedir a Deus o sucesso na batalha. Com a vitória europeia, o papa Pio V instituiu o dia da batalha, sete de outubro, como o dia de Nossa Senhora da Vitória. Posteriormente, o nome da festa foi mudado para Nossa Senhora do Rosário.

O culto a Nossa Senhora do Rosário foi especialmente popular entre os escravos africanos que viviam na América.

Imagem de Nossa Senhora do Rosário na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito em Cuiabá, no Mato Grosso, no Brasil
  • Nossa Senhora dos Prazeres: seu culto teve início em Alcântara, em Portugal, por volta de 1590. Na ocasião, uma imagem de Nossa Senhora foi encontrada em uma fonte. Ao beber água na fonte, uma menina presenciou uma aparição de Nossa Senhora pedindo que ela fosse venerada sob o nome de Nossa Senhora dos Prazeres e que uma igreja fosse construída naquele local. Mais tarde, um monge franciscano listou os sete prazeres (ou alegrias) de Nossa Senhora: a anunciação, a saudação de Isabel, o nascimento de Jesus, a visitação dos Reis Magos, o encontro com Jesus no templo quando ele conversava com os doutores da lei, a aparição de Jesus ressuscitado e a coroação de Maria no Céu. O dia de sua festa é o segundo domingo após a Páscoa.[9]
Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, na ilha de São Miguel, nos Açores, em Portugal
  • Nossa Senhora Rosa Mística: se refere às diversas aparições de Nossa Senhora que ocorreram ao longo do século XX, em diversas partes do mundo, nas quais Nossa Senhora se apresentava com três rosas no peito: uma branca, simbolizando a oração; uma amarela, simbolizando a penitência; e uma vermelha, simbolizando o sacrifício. Nas aparições, Nossa Senhora pregava a oração em prol das vocações religiosas.
Nossa Senhora Rosa Mística, em pintura de Francesc Laporta Valor
  • Santa Catarina: nasceu em Alexandria, no Egito. Aos dezoito anos de idade, teria tido uma visão mística em que se casava com Jesus no Céu, o que a motivou a converter-se ao cristianismo. O imperador romano Maximino Daia propôs-lhe casamento mas, diante da recusa de Catarina, o imperador convocou cinquenta filósofos para refutar a doutrina cristã de Catarina. Catarina conseguiu, no entanto, converter ao Cristianismo os cinquenta filósofos. O imperador então determinou que Catarina fosse torturada sob uma roda de ferro pontiaguda, porém ela, miraculosamente, não sofreu dano algum. Catarina foi então decapitada e, segundo a lenda, de seu pescoço não teria brotado sangue, mas leite. Anjos teriam transportado seu corpo até o monte Sinai, onde mais tarde foi construído um mosteiro em sua memória[10].
Santa Catarina de Alexandria em pintura do século XVI
  • Santa Cecília: Cecília era uma nobre romana. No dia de seu casamento com Valeriano, comunicou a seu noivo que não poderia se casar, por estar consagrada a Deus. Posteriormente, Valeriano também converteu-se ao Cristianismo. Os dois acabaram sendo condenados à morte pelas autoridades romanas por enterrarem os mártires cristãos. Santa Cecília é considerada a padroeira dos músicos[11].
  • Santa Edviges: nasceu em Andechs, na Baviera, na Alemanha, em 1174. De origem nobre, usava sua riqueza para ajudar os pobres. Costumava pagar as dívidas das pessoas que haviam sido presas por dívidas contraídas e não pagas. Por este motivo, é considerada a santa padroeira dos pobres e endividados. Foi canonizada em 1267. Por haver construído muitas igrejas, hospitais, escolas e conventos, costuma ser representada com uma construção nas mãos.
  • Santa Eulália de Barcelona: Eulália foi uma jovem cristã que viveu na cidade espanhola de Barcelona, durante a dominação romana. Forçada pelas autoridades romanas a renegar sua fé e a oferecer sacrifícios aos deuses romanos, Eulália se negou. Como punição, as autoridas romanas determinaram que ela fosse exposta nua em praça pública. Mas, miraculosamente, uma súbita nevasca fora de época (pois já era primavera) fez com que seu corpo nu fosse coberto pela neve. As autoridades romanas decidiram então colocá-la dentro de um barril com vidro quebrado e cravos e jogar o barril encosta abaixo. É a padroeira da cidade espanhola de Barcelona.
  • Santa Filomena: nascida na Grécia no século III, era filha de nobres. Foi prometida em casamento ao imperador romano Diocleciano mas se recusou a casar, alegando que estava prometida a Jesus. Como punição por sua recusa, foi submetida a diversos formas de execução, mas sobreviveu miraculosamente a todas elas. Finalmente, morreu decapitada. Em 1802, foi achado, em Roma, um túmulo com os ossos de uma adolescente com uma ânfora, uma palma e a inscrição lumena paxte cumfi, a qual foi interpretada como significando "a paz contigo, Filomena". Em 1833, depois de inúmeros milagres, Filomena foi declarada santa pela Igreja Católica. No mesmo ano, Maria Luisa de Jesus alegou ter recebido, em Nápoles, revelações divinas sobre a história de Santa Filomena. Seu culto espalhou-se pelo mundo no final do século XIX e início do século XX com a emigração italiana. Os restos mortais de Santa Filomena encontram-se na cidade italiana de Mugnano del Cardinale.
  • Santa Marta: era a irmã de Lázaro e Maria. Ficou famosa pelo trecho dos evangelhos em que Jesus censura seu excessivo apego ao trabalho doméstico. Segundo a lenda, os três irmãos teriam morrido na França. Santa Marta é especialmente venerada na cidade francesa de Tarascon, onde a santa teria matado o dragão Tarasca que matava crianças e animais domésticos[12].
  • Santa Sofia: viveu em Roma, no período da perseguição contra os cristãos movida pelo imperador romano Adriano, no século II. Teve suas três filhas (Fé, Esperança e Caridade) torturadas e mortas em sua frente. Morreu em 30 de setembro de 130. Em sua homenagem, foi construída a Basílica de Santa Sofia, em Istambul, pelo imperador bizantino Justiniano I no século VI[13].
  • Santa Tereza d'Ávila: foi uma religiosa espanhola que viveu no século XVI. Desde a infância, era atraída pela vida religiosa e tentou fugir para a África para sofrer o martírio nas mãos dos muçulmanos e alcançar o Céu, mas foi detida por parentes nas vizinhanças de sua casa. Já adulta, ingressou na vida religiosa como freira, mas achou o regime no convento muito leve e fundou um novo convento, com disciplina mais rigorosa. Prosseguiu fundando conventos e escrevendo livros sobre suas experiências até a morte, em 1582, na cidade de Alba de Tormes.

Seu dia é o 15 de outubro.[14]

  • Santa Terezinha do Menino Jesus: Marie-Françoise-Thérèse Martin nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Aos quinze anos, entrou para a Ordem das Carmelitas Descalças. Morreu em 30 de setembro de 1897. Foi canonizada em 1925. Também é conhecida como Thérèse de Lisieux[15].
  • Santo Amaro: também conhecido como São Mauro. Nasceu na cidade de Roma, em 512, filho do senador Eutíquio. Manifestando seu desejo de seguir a vida religiosa, Amaro foi mandado por seu pai para o mosteiro de Subiaco juntamente com seu primo Plácido para obedecerem às orientações de Bento de Núrsia. No mosteiro, Bento teve certo dia uma visão de que Plácido estaria se afogando em um riacho próximo. Bento então mandou que Amaro o salvasse. Amaro, ao avistar o primo se afogando, caminhou miraculosamente sobre as águas do riacho e o salvou. Posteriormente, os três seriam canonizados pela Igreja Católica. Bento mandou Amaro para a França em 1543 para dirigir a abadia de Glanfeuil. Amaro morreu em 15 de janeiro de 584, data que se tornou o dia oficial de celebração do santo.[16][17]
  • Santo Antônio de Pádua: nasceu em Lisboa, Portugal, em 1195. Segundo a tradição, foi coroinha na Sé de Lisboa, quando criança. Tornou-se monge franciscano, tendo sido contemporâneo de São Francisco de Assis. Morreu em Pádua, na Itália, em 1231. É considerado o santo padroeiro de Portugal e dos militares. Seu dia é o 13 de junho. É também considerado um santo casamenteiro, por ter promovido a conciliação entre cônjuges quando vivo. Por esta razão, o dia anterior ao dia de Santo Antônio é tido no Brasil como o Dia dos Namorados. Em Lisboa, a festa do dia do santo começa na noite do dia 12, com desfiles alegóricos e consumo de sardinhas, vinho tinto, caldo verde e febras de porco. No dia 13, é realizado um casamento coletivo na sé da cidade.
  • Santo Antônio Maria Zaccaria: nasceu em Cremona, na Itália, por volta de 1502. Formou-se em medicina, profissão que abandonou em 1528 para ser sacerdote. Foi para Milão, onde, com a ajuda dos amigos Tiago Morigia e Bartolomeu Ferrari, fundou a Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo. Essa ordem religiosa passou a ser apelidada de "barnabitas", pois seus integrantes residiam perto da igreja de São Barnabé em Milão. Com a ajuda da condessa de Guastalla, criou uma versão feminina da ordem, chamada de "angélicas". Morreu em 1539. Seu dia é o cinco de julho[18].
  • Santo Estanislau: nasceu em Cracóvia, na Polônia em 1030. De origem humilde, foi educado pelos monges beneditinos, primeiro em Cracóvia, depois em Liège, na Bélgica. Ascendeu na hierarquia eclesiástica até o posto de bispo de Cracóvia. Por condenar a corrupção de costumes em sua sociedade e, em especial, o sequestro de uma mulher casada por parte de seu amigo Rei Boleslau, acabou assassinado por este em plena missa em 1097.

Seu dia é o 11 de abril[19].

  • Santo Expedito: foi um soldado romano que morreu no século III na Armênia como mártir. Seu dia é o 19 de abril. Diz a lenda que ele resolveu se converter à fé cristã mas um corvo lhe apareceu lhe dizendo cras, cras, cras, que significa "depois, depois, depois" em latim. O corvo seria um agente do mal tentando convencer Expedito a adiar sua conversão. No mesmo instante, Expedito teria esmagado o corvo, dizendo hodie (traduzido do lati, "hoje"). Por esse motivo, Santo Expedito é considerado, pelos católicos, o santo protetor das causas urgentes, que demandam solução imediata. As estátuas do santo costumam mostrá-lo em trajes de soldado romano, portando uma cruz com a palavra hodie inscrita e pisando um corvo que porta uma faixa inscrita com a palavra cras[20].
  • Santo Inácio de Loyola: era um militar espanhol de conduta desregrada, até que um grave ferimento em uma batalha o deixou preso a uma cama durante meses. Durante esse período, Inácio começou a se interessar pela religião cristã e decidiu se tornar um pregador religioso. Fundou a Companhia de Jesus, organização que foi utilizada pela Igreja Católica na propagação do Cristianismo nos novos territórios abertos para os europeus pelas Grandes Navegações a partir do século XV (América, Ásia e África).
  • Santo Isidoro: nasceu em 1080, em Madri, na Espanha. Era lavrador. Segundo a lenda, costumava se atrasar para o serviço na lavoura, mas seu atraso era compensado pela ajuda de anjos que aravam o campo enquanto Isidoro rezava. É o santo padroeiro de Madri, dos lavradores e dos engenheiros agrônomos. No seu dia, o 15 de maio, é realizada uma tradicional peregrinação a uma ermida que lhe é dedicada no bairro madrilenho de Carabanchel. Na ocasião, os madrilenhos vestem-se com roupas típicas. Nessa época, também se realizam touradas em homenagem ao santo.
  • Santo Ivo: é o padroeiro dos advogados. Nascido na Bretanha, na França, em 1253, foi juiz eclesiástico e frade franciscano. No desempenho de sua função como juiz, distinguiu-se pela defesa intransigente dos pobres. Mais tarde, ao renunciar ao cargo de juiz, dirigiu um hospital onde tratava os doentes com suas próprias mãos. Recebeu o apelido de "advogado dos pobres". Costuma ser representado com um saco de dinheiro em uma das mãos, simbolizando o dinheiro que dava aos pobres. Na outra mão, costuma ser representado com um pergaminho, simbolizando seu cargo de juiz eclesiástico. É o santo padroeiro da região francesa da Bretanha, onde seu dia de festa, o 19 de maio, é comemorado com grande fervor.
  • São Barnabé: era um levita natural da ilha de Chipre. Foi um dos primeiros pregadores cristãos, junto com São Paulo, e percorreu todo o Mediterrâneo oriental em pregação. Seu dia consagrado é o 11 de junho.[21]

Referências

  1. http://www.ciriodenazare.com.br/
  2. http://www.religiaocatolica.com.br/conteudo/aparicoes/paris.shtml
  3. http://www.santuariodocarmo.com.br/area_publica/controles/ScriptPublico.php?cmd=santuario
  4. http://www.comamor.com.br/desterro.htm
  5. http://www.sampa.art.br/igrejas/nossasradoo/
  6. http://www.portaldoo.com.br/historia/evento/bairro.html
  7. http://www.portaldoo.com.br/historia/doc/antifona.html
  8. http://www.youtube.com/watch?v=e8aL2h2ZQe0&feature=related
  9. http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=12237&cod_canal=32
  10. ALVES, J. Os Santos de Cada Dia. São Paulo: Edições Paulinas, 1990. pp. 664-665
  11. ALVES, J. Os santos de cada dia. Sétima edição. São Paulo: Paulinas, 1990. pp.658-659
  12. ALVES, J. Os Santos de Cada Dia. Sétima edição. São Paulo: Edições Paulinas, 1990. p. 426
  13. http://www.paideamor.com.br/santos/santa_sofia.htm
  14. ALVES, J. B. Os Santos de Cada Dia. Sétima edição. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.p.582
  15. http://www.cancaonova.com/portal/canais/especial/santa_teresinha/02.php
  16. http://santoamarocity.wordpress.com/2010/06/01/quem-foi-santo-amaro/
  17. http://www.saomauro.org.br/secao.php?id=38
  18. ALVES, J. Os Santos de Cada Dia. Sétima edição. São Paulo: Paulinas, 2000. pp. 378-379
  19. ALVES, J. B. Os santos de cada dia. Sétima edição. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.p.460
  20. http://www.expeditosanto.com.br/
  21. ALVES, J. B. Os santos de cada dia. Sétima edição. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.p.330