Marcas nas fotografias de Werner Haberkorn/Praça do Correio - Passagem subtrranea - S. Paulo Fotolabor 125

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Praça do Correio - Passagem subtrranea - S. Paulo Fotolabor 125 (metadados).

Lista de marcas identificadas[editar | editar código-fonte]

  • Pirelli
  • Gulf Gasolina
  • Bellard
  • Guaraiana
  • Brahma
  • A Patriarca (seguros gerais)
  • Epeda

Pesquisa sobre marcas[editar | editar código-fonte]

Pirelli[editar | editar código-fonte]

É um dos principais grupos econômicos italianos, fabricante de pneus, fundada em Milão, no ano de 1872 pelo engenheiro Giovanni Baptista Pirelli.

Chega ao Brasil em 1929 com a aquisição da Conac (uma pequena fábrica de condutores elétricos da cidade de Santo André - SP) e mais tarde direciona o seu foco para o setor de pneus como auxilio a política do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, que trás ao país as indústrias de veículos automotivos.

Referências

CAPUTO, Ana Cláudia; MELO Hildete Pereira. A industrialização brasileira nos anos de 1950: uma análise da instrução 113 da SUMOC. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-41612009000300003&script=sci_arttext>. Acessado em: 28 de agosto de 2018.

MIRANDA, José Carlos. Abertura Comercial, Reestruturação Industrial e Exportações Brasileiras na Década de 1990. Disponível em: <http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/2063/1/TD_829.pdf>. Acessado em: 28 de agosto de 2018.

Gulf Gasolina[editar | editar código-fonte]

É uma empresa pretolífera norte-americana fundada em 1901. Nos anos de 1980 foi vendida e incorporada por outras empresas formando o grupo Sete Irmãs, chegando a ter domínio absoluto.

A marca Gulf consolidou-se junto a consumidores do mundo inteiro, teve papel importante durante o governo JK atuando na exploração, produção, transporte marítimo e terrestre, refino de petróleo, petroquímica, gás natural, produção e comercialização de combustíveis, lubrificantes e produtos automotivos e industriais derivados.

Referências

RICO, Julieta Andrea Puerto. BIOCOMBUSTÍVEIS, ALIMENTOS E PETRÓLEO: UMA ANÁLISE RETROSPECTIVA DA EXPERIÊNCIA BRASILEIRA. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/index.php?option=com_jumi&fileid=20&Itemid=96&lang=en&cx=011662445380875560067%3Acack5lsxley&cof=FORID%3A11&hl=en&q=gulf+gasolina&siteurl=www.teses.usp.br%2Findex.php%3Foption%3Dcom_jumi%26fileid%3D20%26Itemid%3D96%26lang%3Den&ref=www.teses.usp.br%2F&ss=2325j924551j10http://www.gulfdobrasil.com.br/conheca/>. Acessado em: 28 de agosto de 2018.

Bellard[editar | editar código-fonte]

A Bellard era uma destilaria que produzia: licores, vinhos, conhaques, gins, etc; e se declarava como a “alma dos bons coctails”.

Nesta fotografia a marca faz propaganda de seu conhaque de alcatrão e mel.

Referências

Correio paulistano (SP)- 1930 a 1939. Disponível em: < http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=090972_08&pagfis=19083&url=http://memoria.bn.br/docreader#>. Acessado em: 09 de outubro de 2018.

Guaraina[editar | editar código-fonte]

A Guaraina é uma marca de remédios fabricada pela rede de laboratórios Raul Leite S/A. Era concorrente do Melhoral, e composto puramente de ácido acetil salicílico, o nome químico da aspirina comum, sendo utilizado para aliviar dores de cabeça e outras dores.

Referências

HOSPITALAR, Gestão de Logística. Propagandas antigas - Guaraína. Disponível em: <http://gestaodelogisticahospitalar.blogspot.com/2011/05/propagandas-antigas-guaraina.html>. Acessado em: 02 de outubro de 2018.

Brahma[editar | editar código-fonte]

Joseph Villinger, suíço radicado no Rio de Janeiro, funda em 1888 a “Manufatura Cerveja Brahma Villinger & Cia" para produzir e fabricar a cerveja que inicialmente produziu em sua própria casa. No século XIX a Brahma produzia 6 milhões de litros em barril e em 1934 o chopp passou a ser engarrafado, dinamizando a produção. A Brahma passou a ser a mais consumida no país, após a construção de novas fabricas em diversas regiões. A linha de refrigerantes, foi lançada em 1997, e três anos depois a marca possuía 6 franquias no exterior. É a quarta maior produtora de cerveja no mundo. Além do Brasil a marca atende o mercado da Argentina, Bolívia, Japão, Paraguai, Uruguai, Venezuela e América Central e Caribe.

Referências

CANDIA, Jiménez; DARÍO, Rubén. Estratégias de internacionalização de empresas brasileiras no Mercosul: o caso Brahma. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/3515>. Acessado em: 03 de setembro de 2018.

A Patriarca[editar | editar código-fonte]

Após a realização de pesquisas, constatou-se a falta de informações a respeito da empresa de seguros “A patriarca”.

Referências

Epeda[editar | editar código-fonte]

A Epeda foi a marca europeia introduzida na linha da indústria Raphael Musseti, que em 1936, foi a primeira empresa a fabricar colchões de mola no Brasil.

Referências

SANTOS, Rodrigo Aparecido; DOS ANJOS, Mayara Abadia Delfino. MARKETING DE RELACIONAMENTO PARA FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DO VAREJO NA CIDADE DE MONTE CARMELO – MG. Disponível em: < http://www.fucamp.edu.br/editora/index.php/getec/article/view/1373/958>. Acessado em: 03 de setembro de 2018.

Comentários sobre a fotografia[editar | editar código-fonte]

               Werner Haberkorn foi um engenheiro, fotógrafo e empresário alemão. Em 1940 funda, em São Paulo, uma empresa de cartões postais chamada Fotolabor. Portanto, foi responsável pela produção de cartões postais que evidenciam o melhor das cidades para vendê-las.

               Como objeto de reprodução se utiliza dos grandes centros ecônomicos daquela época, que estavam em expansão (para o polo sudoeste), e que possuiam grande carga simbólica para a cidade e a população. Isto é utilizado para exemplificar o que foi dito anteriormente é o Viaduto Santa Efigênia, que aparece ao fundo da foto. Podemos observar também a avenida construída onde seria o fundo do vale, com o propósito de melhorar a circulação. Neste contexto, o viaduto serve como um link entre o novo e velho centro.

               Nesta fotografia, Werner se utiliza de elementos como: uma tomada ascencional; tratamento de luz; comparação de tamanho entre as pessoas e os edifícios; o movimento, a partir da quantidade de passantes e veículos; e também do mobiliário urbano. Tudo isto para evidenciar a verticalização, urbanização e a automobilização da sociedade da época.