Marcas nas fotografias de Werner Haberkorn/Prédio Martinelli e Banco do Estado - São Paulo Fotolabor 1041

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Prédio Martinelli e Banco do Estado - São Paulo Fotolabor 1041 (metadados).

Lista de marcas identificadas[editar | editar código-fonte]

  • Coca cola
  • Wilson
  • Philips
  • Extrato de tomate

Pesquisa sobre marcas[editar | editar código-fonte]

Coca-Cola[editar | editar código-fonte]

No dia 8 de maio de 1886 começou a história da Coca-Cola em Atlanta, nos Estados Unidos da América (EUA). O farmacêutico John S. Permberton quis criar um xarope para solucionar os problemas de digestão e dar energia. O resultado? A bebida com a fórmula mais secreta e famosa do mundo.Em 1891 fundou-se The Company, formada também pelo farmacêutico Asa G. Candler, o seu irmão John S. Candler e Frank Robinson. Dois anos depois registaram a marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial dos EUA.Já se tinham passado onze anos desde a sua criação na mítica farmácia de Atlanta, quando  saiu pela primeira vez dos Estados Unidos. Dois anos depois firmou-se o primeiro acordo para engarrafar a bebida em todo o território dos Estados Unidos, criando as bases do modelo de negócio da Companhia em todo o mundo: a  fornecia o concentrado e os engarrafadores elaboravam, distribuíam e comercializavam a bebida.Nos anos 20 criou-se a primeira caixa para seis garrafas (o famoso six-pack), que facilitava o transporte e a distribuição da bebida. No final da década, as vendas das garrafas superaram as dos dispensadores da bebida. Para poder facilitar o seu transporte, criou-se um novo modelo mais resistente e fácil de transportar: a lata de . O seu êxito, mesmo depois da Guerra, fez com que se continuasse a utilizar. Em 1945 registou-se a marca , que já se encontrava nos mais variados anúncios publicitários desde 1941. A Companhia não deixou de crescer. Primeiro, começou por vender nove copos de  por dia na sua farmácia de Atlanta, e agora conta com mais de 24 milhões pontos de venda em 200 países, vende 1.900 milhões de unidades ao dia e cria emprego a mais de 71.000 pessoas. A marca  é considerada a mais valiosa do mundo segundo a consultora Interbrand. E também que é a palavra mais famosa do planeta com um grau de reconhecimento de 94% da população mundial.

Referências

https://www.cocacolabrasil.com.br/

https://www.cocacolaportugal.pt/historias/historia-bebida-mais-famosa-do-mundo

Wilson[editar | editar código-fonte]

A empresa foi fundada na região sul da cidade de Chicago, estado americano de Illinois, em 1913 com o nome de Ashland Manufacturing Company, tendo como principal objetivo desenvolver e explorar novos mercados para o uso de produtos do frigorífico Schwarzchild & Sulzberger, como por exemplo, couros e tripas. Já no ano seguinte a linha original de produtos da empresa era composta por suturas cirúrgicas, cordas para violinos e cordas para raquetes de tênis feitas com tripas de animais. Pouco depois começou a fabricar dois modelos de calçados para a prática de baseball e algumas raquetes de tênis. A partir de então a empresa iniciou o direcionamento total do foco para a produção e desenvolvimento de acessórios esportivos, além de promover atletas e campeonatos americanos profissionais. Em 1915, o canadense Thomas E. Wilson assumiu a presidência da empresa, que foi renomeada como Thomas E. Wilson Company. No ano seguinte, a empresa adquiriu a fábrica Hetzinger Knitting Mills, o que permitiu aumentar e expandir a produção de uniformes esportivos e outros acessórios e equipamentos como bolas de golfe e malas de couro (para carregar os tacos). Pouco depois, em 1917, teve início a produção de capacetes para a prática de futebol americano, além de tacos de golfe. A empresa era tão confiante em sua qualidade, que nesta época, todos os seus produtos tinham garantia incondicional de dois anos. No final desta década a empresa se desenvolveu através de várias pequenas fábricas, aumentando sua produção e se tornando a patrocinadora oficial do tradicional time de baseball do Chicago Cubs, fato que tornou a marca WILSON extremamente popular no mercado americano. A década de 30 foi marcada por grandes novidades: em 1931 a empresa adotou oficialmente o nome Wilson Sporting Goods Co. Em 1941 as bolas WILSON foram escolhidas como oficiais pela liga profissional de futebol americano (National Football League). Era o começo de uma longa e vantajosa parceria que dura até os dias de hoje. A empresa foi comprada pela PepsiCo em 1970, e sob o comando da tradicional fabricante de bebidas, a WILSON expandiu-se internacionalmente. A WILSON continua inovando com equipamentos e tecnologias, e a cada ano se depara com novas conquistas e desafios, que servem de motivação para fornecer produtos esportivos que permitam a todos, desde o entusiasta iniciante até o atleta profissional a conseguirem os melhores resultados e o maior entretenimento no esporte. Entre seus produtos, a marca se orgulha das peças promocionais de grandes nomes do esporte como é o caso da bola de basquete autografada por Michael Jordan, que chegou a vender 1 milhão de unidades anualmente, durante quatorze anos consecutivos. A identidade visual da marca passou por modificações acentuadas ao longo dos anos. O tradicional logotipo vermelho com o “W” em destaque foi adotado em 1994. Atualmente a WILSON, marca esportiva mais antiga do mercado americano, é uma empresa líder na produção e desenvolvimento de equipamentos para tênis, golfe, futebol americano, basquete, baseball, vôlei de praia, entre outros esportes, comercializando seus produtos em mais de 100 países ao redor do mundo. A marca é a número na produção de raquete de tênis, squash e badminton, além de ser a líder de mercado em acessórios de futebol americano e a número dois em baseball.

Referências

/http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/06/wilson-as-bolas-oficiais-do-esporte.html?m=1

Philips[editar | editar código-fonte]

Em 1891, Frederik Philips e o filho Gerard compraram uma fábrica vazia em Eindhoven, Holanda. Lá, eles começaram a produzir lâmpadas de filamento de carbono e outros produtos. Mas o negócio ficou competitivo nos anos seguintes, e, para sobreviver, Frederik incluiu outro filho, Anton, que cuidava da parte de negócios. Em 1908, nasceu a fábrica de lâmpadas da Philips e, quatro anos depois, em 1912, ela inaugurou uma nova fábrica para os bulbos. Na época, a empresa abriu o capital e ganhou fama com encomendas internacionais, até do Palácio de Inverno, residência oficial do Tsar na Rússia.Gerard era engenheiro e já testava como fazer para que as lâmpadas durassem mais, então ele ajudou a criar um conceito que toda empresa faz hoje: montou o NatLab, um laboratório de pesquisa de física e química integrado com a indústria para criar e melhorar equipamentos.Em 1927, ela começou a produzir rádios e mostrou que não estava para brincadeira. A Philips vendeu 1 milhão de unidades em 5 anos e rapidinho virou a maior fabricante do mundo no setor. Aí veio a Segunda Guerra Mundial, e a Philips passou por muitos problemas. Os executivos foram quase todos para os Estados Unidos a fim de fugir da invasão alemã, mas a parte administrativa foi enviada para Curaçao, uma colônia holandes, tudo para não ficar nas mãos de estrangeiros. Quem permaneceu na Holanda foi Frederik Jacques Philips, Fritz, filho de Anton e que era gerente na época. Ele foi inclusive obrigado pelos nazistas a abrir uma fábrica da Philips em um campo de concentração perto de Vught.Por um lado, isso fortaleceu a indústria de guerra dos nazistas. Por outro, ele conseguiu salvar a vida de 382 judeus, ao colocar o máximo possível de pessoas para trabalhar como indispensáveis, salvando-os da execução. Fritz chegou a ser preso por não colaborar com os alemães, mas depois ganhou uma medalha de reconhecimento por esse trabalho humanitário. Ele foi o último Philips presidente da empresa, de 1961 até 1971. Depois da guerra, Eindhoven ficou destruída por bombardeios, mas a Philips conseguiu se reerguer. Ela desenvolveu em 1949 um sincrocíclotron, um acelerador de partículas capaz de ajudar no tratamento contra o câncer. Atualmente, a Philips Records é parte do conglomerado Universal Music.m 63. Ela só não foi a líder em tudo porque a Sony veio com o Walkman. Ela virou uma das maiores fornecedoras de máquinas que produzem chips de memória e processadores do mundo. A Philips do Brasil existe desde 1924 no Rio de Janeiro; nos anos 60, abriu um escritório no Recife e, em 1977, outra filial na Zona Franca de Manaus. Em produtos lançados, TVs e rádios com certeza se destacam. Mas ela também vendeu transmissores em parceria com a Cacique a partir dos anos 40. Já a Philips Records foi uma das maiores do mercado também do Brasil com esse nome e também sob o selo Polygram. Desde 1962, ela trabalhou com artistas como Chico Buarque, Belchior, Maria Bethânia e Raul Seixas. A Philips hoje tanto no Brasil quanto no mundo foca em duas áreas: a primeira é saúde e equipamentos médicos, e a segunda é de utilitários de bem-estar. É verdade que a Philips não é mais aquela marca dominante, mas a gente ainda vê muito dela por aqui.

Referências

https://www.tecmundo.com.br/mercado/125514-historia-philips-rainha-midias-video.htm

Extrato de tomate Elefante[editar | editar código-fonte]

A marca de extrato de tomate Elefante, um dos itens de maior prestígio e de vendas no portfólio da Cica (Unilever), tem sua origem no gosto de Rodolfo “Rudi” Bonfiglioli, filho de um dos fundadores da empresa, por caçadas de elefantes. Já o elefante verde que aparece na decoração das latinhas, o personagem Jotalhão, de Maurício de Souza, foi criado nos anos 60 do século recém-findo para uma campanha publicitária – que não foi adiante – do Jornal do Brasil, o JB, que tinha aquele animal como símbolo de seu caderno de anúncios classificados. Oferecido então à Cica, foi adotado, dentro de um processo de modernização do design do produto e da estratégia de comunicação da empresa. O Jotalhão substituiu o desenho realista de um elefante, animal que aliás integrava a logomarca da Cica.

Referências
https://www.propagandashistoricas.com.br/2015/09/historia-do-molho-de-tomate-elefante.html
http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/09/elefante-cica.html

Comentários sobre a fotografia[editar | editar código-fonte]

Werner Haberkorn foi um engenheiro, fotógrafo e empresário alemão, radicado no Brasil. A Coleção Werner Haberkorn é um conjunto de fotografias direcionando suas lentes para os principais pontos do centro da cidade de São Paulo, registrou todo o processo de evolução e crescimento da capital paulista nos anos de 1940 e 1950. Elas enfatizam dois elementos do processo de urbanização da cidade de São Paulo: o da verticalização, com o surgimento de edifícios na área central, e o da circulação de automóveis. A Fotolabor foi um estúdio e gráfica de cartões postais fundado em 1940. É considerada uma das pioneiras na confecção de cartão-postal. Ela também produziu catálogos publicitários para empresas, como para a indústria de brinquedos Estrela, entre outras, e a sua localização era no centro da cidade, num dos principais endereços comerciais da cidade à época. A empresa fechou em 1990 e grande parte do acervo de negativos e fotos foi adquirida pelo Museu Paulista e muitos dos seus cartões postais fazem parte de coleções particulares.