Logística/Embalagem/Plástico

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O plástico, dentro dos materiais que permitem fabricar embalagens é o que apresenta maior crescimento e consequente aumento da quota de mercado. Esta situação deve-se ao facto de o plástico poder substituir outros tipos de material, como por exemplo a conversão de frascos de vidro em garrafas plásticas, sacos de papel em sacos plásticos, bidões de aço em bidões plásticos e também pelo facto de as embalagens de plástico requererem menor quantidade de material no seu fabrico, apresentarem custo de fabrico mais baixo e serem mais leves. O polímero mais utilizado nas embalagens de plástico, abrangendo cerca de 30% da utilização total, é o polietileno de baixa densidade (PEBD). O polietileno de alta densidade (PEAD) é usado em 26 % das embalagens, o politereftalato de etileno (PET) utilizado em 18 % das embalagens, o polipropileno (PP) em 14  % das embalagens, o poliestireno (PS) em 8 % das embalagens e finalmente o cloreto de polivinil (PVC) em 2 % das embalagens. A substituição das garrafas de vidro e das latas de metal por garrafas plásticas e o aumento de vendas que se verificou na água engarrafada contribuíram para que as garrafas de bebidas constituídas por politereftalato de etileno crescessem rapidamente (Twede, 2009, p. 386).

O polietileno de baixa densidade é um material flexível, insípido e inodoro. É caracterizado por ter boa resistência à humidade, no entanto não é muito eficaz contra os gases. Este material apresenta um baixo custo de produção e o tempo de fabricação é reduzido. O polietileno de alta densidade é mais inflexível, mais duro e apresenta maior impermeabilidade que o polietileno de baixa densidade, sendo de igual forma insípido e inodoro e oferece boa resistência ao impacto. Para combater a fragilidade que apresenta na presença de alguns produtos, como é o caso dos detergentes, o polietileno de alta densidade tem que ser especialmente formulado. Comparado com o polietileno de baixa densidade, o polietileno de alta densidade ostenta maior resistência térmica e apesar de também ter um baixo custo é relativamente mais caro. O PEAD apresenta a desvantagem de ser facilmente deformável (Nairn et al., 2009, p. 279). De acordo com Croce et al. (2001, p. 1197), o polietileno de alta densidade é o polímero mais utilizado na produção de embalagens de fármacos.

As características que o politereftalato de etileno apresenta, tornam-no muito importante no sector industrial da transformação e da embalagem. Apresenta boa resistência mecânica, estabilidade dimensional, resistência à humidade, resistência química, transparência, rigidez e boas propriedades de protecção. É uma excelente barreira contra sabores e odores, o que faz com que seja utilizado para embalagens que contêm produtos com fortes sabores, cheiros e outros agentes migratórios (Newton et al., 2009, p. 472).

O polipropileno apresenta uma forte resistência a fissuras, mas quando é sujeito ao impacto apresenta algumas limitações, no entanto, pode ser optimizado quando combinado com outros materiais. À temperatura normal possui boa resistência a ácidos, óleos e gorduras. O seu elevado ponto de fusão torna possível a utilização deste tipo de embalagens em situações em que seja necessária a sujeição das mesmas a altas temperaturas e ainda em produtos esterilizáveis. Comparado com o polietileno, apresenta melhor capacidade de impressão (Nairn et al., 2009, p. 279).

O poliestireno é utilizado em produtos que são fabricados através do método de injecção por molde, como por exemplo, recipientes de bebidas, embalagens de produtos lácteos e embalagens de higiene pessoal (Wagner et al., 2009, p. 1011).

O cloreto de polivinil é considerado o polímero mais versátil para personalizar embalagens. Pode ser combinado com corantes de forma a conferir transparência ou opacidade às embalagens. Em conjunto com outros materiais, este pode ser utilizado para embalagens que estejam em contacto directo com alimentos e medicamentos (Van Beek et al., 2009, p. 494). O cloreto de polivinil é um material resistente a óleos, retém odores, sabores e é bastante resistente ao oxigénio, humidade e gases em geral. É usado para revestir frascos de vidro de forma a garantir-lhe maior resistência (Croce et al., 2001, p. 1198).

  1. Caixas de plástico
  2. Bisnagas
  3. Barris e baldes (Diogo Miguel Alves)
  4. Frascos e garrafas
  5. Tubagens