Introdução à arqueologia/Finalmente, o inicio
Finalmente, o inicio
[editar | editar código-fonte]Diz a lenda, ou a tradição que a primeira escavação arqueológica foi levada a cabo por Nabonidus, o rei da Babilônia, que reinou entre 555-539 a.C.
A grande contribuição de Nabonidus foi descobrir a pedra fundamental de um edifício dedicado a Naram-Sim, o neto de Sargão.
Ainda no passado, muito passado, podemos anotar que durante o Novo Império no Egito [1550-1070 a.C.] existe a história da escavação e recuperação da esfinge de Gizé. Lá ainda está a chamada Estela do Sonho que indica que o monumento estava enterrado até o pescoço.
Mas, no próprio Egito temos milhares de histórias de caçadores de tesouros, de pretensos arqueólogos que destruíram muitos sítios e muitas múmias.
Hoje olhamos com para esses fatos com mais isenção porque, afinal eram pessoas despreparadas, que saíam em busca de grandes descobertas e tesouros, fama e fortuna, mas que, sem dúvida, destruíram muito da história da humanidade.
Nos tempos atuais, podemos dizer que o estudo da arqueologia pretende nos ajudar a compreender a história do mundo.
Cada arqueólogo, cada escavação, cada conclusão, cada descoberta, cada datação, são instrumentos para montar o imenso quebra-cabeças da história.
A responsabilidade é enorme, porque o efeito de cada estudo, de cada interpretação envolve pessoas e lugares e talvez uma mudança em tudo o que se acreditava antes.
Embora hoje, exista a possibilidade de novos instrumentos baseados na tecnologia que surpreende a cada momento (veja link abaixo).
Portanto, nada de Lara Croft, nada de Indiana Jones, nem tudo é tão belo e aventureiro, é um trabalho muito minucioso e de muito pouco glamour, em lugares as vezes sem conforto algum, sujeito a insetos e doenças.
Mas, os arqueólogos são repórteres do passado, vamos lendo a história que eles escrevem sempre com ansiedade e espanto.