I3geo/Introdução
Interface Integrada para Internet de Ferramentas de Geoprocessamento
O I3Geo é um aplicativo desenvolvido para o acesso e análise de dados geográficos. Baseado em softwares livres, principalmente o Mapserver, utiliza como plataforma de funcionamento navegadores para internet, como o Internet Explorer e o Firefox.
Com o objetivo de difundir o uso do geoprocessamento como instrumento técnico-científico e implementar uma interface genérica para acesso aos dados geográficos existentes em instituições públicas, privadas ou não governamentais, o I3Geo está licenciado sob GPL e pode ser utilizado e incorporado por qualquer instituição interessada sem custos.
Adotando padrões internacionais de interoperabilidade, o I3Geo incorpora funcionalidades que facilitam o acesso remoto a dados, permitindo o estabelecimento de redes cooperativas. Operações que normalmente são encontradas apenas em programas para computadores pessoais, que operam em instalações locais, estão disponíveis no I3Geo, tais como geração de gráficos, análise de dados tabulares, operações espaciais, etc.
Para ver o I3Geo funcionando tente
- MMA - Ministério do Meio Ambiente
- INPA - Instituto de Pesquisas da Amazônia
- OTCA - Organização do Tratado de Cooperação Amazônica
- MEC - Ministério da Educação
- MS - Ministério da Saúde
Para fazer o download do I3Geo vá para
Histórico
[editar | editar código-fonte]No mês de maio de 2004, teve início a implantação, na CGTI (Coordenação Geral de Tecnologia da Informação do Ministério do Meio Ambiente), de um grupo específico de profissionais para tratar das questões referentes ao processamento de dados geográficos, ligados inicialmente à área de desenvolvimento de sistemas (ADS).
Entre 2004 e 2006, destacam-se como principais ações desse grupo, o desenvolvimento de aplicativos para internet (como por exemplo o SIGEPRO, o Mapa Interativo e protótipos para o tratamento de dados sobre licenças ambientais, unidades de conservação, bacias hidrográficas, etc.), a criação de um servidor para armazenamento de dados geográficos (na forma de arquivos e não em um banco de dados) e a implantação de um sistema para armazenamento de metadados.
Nesse período, em função do crescimento da demanda por serviços na área de geoprocessamento, surgiu a necessidade de ampliação da capacidade da CGTI em atuar nessa área, o que levou ao crescimento da equipe e melhoria na infra-estrutura de equipamentos. Esse desenvolvimento, aliado à crescente inserção da tecnologia de geoprocessamento nas ações de implantação do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SINIMA), culminou com a criação, em janeiro de 2006, de uma área na CGTI especializada no processamento de dados geográficos, a AGGT.
No ano de 2006, as principais ações da AGGT direcionaram-se à implantação do SINIMA, implantação do PostGreSql como gerenciador de bancos de dados e aprimoramento das ferramentas de internet para acesso aos dados geográficos do MMA.
O MMA utiliza de forma intensa os dados geográficos produzidos no Brasil e em muitos casos, atua no fomento à produção de dados novos, de acordo com as necessidades do gerenciamento ambiental. Da mesma forma, as instituições vinculadas, principalmente a Agência Nacional de Águas (ANA) e Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), têm nas geotecnologias instrumentos fundamentais para o cumprimento de suas metas, sendo que essas duas instituições, já de longa data, possuem sistemas de informação geográfica para o atendimento de suas necessidades.
Entretanto, até 2004, os resultados das ações desenvolvidas pelo MMA que de alguma forma geraram dados geográficos em meio digital, não contavam com procedimentos adequados para armazenamento estruturado desses dados. Essa situação dificultava o acesso aos dados produzidos, seja por técnicos do MMA ou da sociedade como um todo, gerando inclusive o risco de duplicação de ações voltadas para o levantamento ou organização de dados.
Nesse contexto, a AGGT procurou resgatar dados existentes no MMA armazenando-os em um servidor de arquivos destinado especificamente para tal. Com isso, os sistemas desenvolvidos pela CGTI puderam fazer uso sistemático desses dados, da mesma forma, o público em geral foi beneficiado, uma vez que várias aplicações possibilitam o acesso ao acervo, inclusive para download.
No caso dos dados fornecidos por outras instituições, foram adotadas estratégias específicas para cada situação, privilegiando o acesso remoto aos dados via "web service", como preconizado pelo SINIMA. Para obter esse acesso, foi necessário que a CGTI, junto com o Departamento de Articulação Institucional (DAI), estabelecesse parcerias com várias instituições. Nesses casos, coube a AGGT dar o suporte técnico necessário a efetiva implementação dos processos de acesso aos dados, inclusive repassando tecnologia por meio da abertura de estágios, participação em reuniões técnicas e treinamento. Em função dessa demanda, os softwares desenvolvidos pela AGGT são baseados em softwares livres e padrões abertos, facilitando o repasse às instituições que desejarem, como exemplo destaca-se o software I3Geo (Interface Integrada para Internet de ferramentas de Geoprocessamento) que foi licenciado pelo MMA (licença GPL), possibilitando que qualquer pessoa tenha acesso aos códigos de programação.