História da Nova Zelândia /I Guerra Mundial
Envolvimento da Nova Zelândia na I Guerra Mundial
[editar | editar código-fonte]Quando o Reino Unido declarou guerra à Alemanha em 1914, a Nova Zelândia, imediatamente, acompanhou essa decisão.
O país tinha uma pequena população de pouco mais de um milhão de habitantes nessa época e era bastante isolado do resto do mundo, mas, devido aos fortes laços com a Grã Bretanha, se colocou a serviço das forças aliadas.
O primeiro ato da Nova Zelândia na guerra, foi tomar posse da Samoa alemã. O país enviou 1 413 homens para essa ação e assumiu o controle do território sem muita resistência.
Foi o primeiro território alemão a ser ocupado em nome do Rei George V na guerra.
Em 25 de abril de 1915, a Nova Zelândia mandou tropas para Gallipoli, sob o comando do general britânico Alexander Godly, juntamente com soldados australianos, para ajudar a tomada de Constantinopla. Porém devido a um erro de navegação eles aportaram no local errado, onde desembarcaram. Esse local, oferecia aos defensores turcos um ponto muito vantajoso.
O avanço das tropas neozelandesas e australianas se tornou impossível. A Nova Zelândia sofreu perdas de 2 721 mortos e 4 852 feridos e então decidiu evacuar. Essa batalha foi o primeiro grande conflito envolvendo o país e as perdas foram extremamente sentidas.
As forças da Nova Zelândia também ajudaram no front ocidental na França, onde, quando chegaram os reforços, já tinham avançado 3 quilômetros e recuperado 8 quilômetros da linha de frente inimiga. Infelizmente, 1 560 dos soldados neozelandeses foram mortos e 7 048 ficaram feridos.
Baixas
Dos 103 000 homens recrutados, 16,697 neozelandeses que serviram na guerra foram mortos e 41,317 foram feridos; uma taxa de 58% de baixas. Esse foi uma das mais altas perdas per capita dentre os países envolvidos na guerra. Aproximadamente mais de mil homens morreram após a guerra, por causa dos ferimentos sofridos.