Guia dos Trouxas para Harry Potter/Magia/O Profeta Diário

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O Profeta Diário
  • tipo = Jornal.
  • características = Jornal oficial do mundo mágico.
  • Aparece pela Primeira Vez === A Pedra Filosofal ===

Visão Geral[editar | editar código-fonte]

O Profeta Diário é o jornal diário oficial dos bruxos. Ele é entregue por corujas pela manhã, ao custo (varia) de 1 a 5 nuques por exemplar. No livro dois entre outros lugares, é mencionado “O Profeta Vespertino, que é a edição tardia do mesmo jornal, e também “O Profeta Dominical”, que é a edição de domingo do jornal.

Descrição Estendida[editar | editar código-fonte]

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos Iniciantes: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

O Profeta Diário tem como diretriz publicar a versão oficial do Ministério da Magia, ao invés de qualquer coisa que possa ser controversa. Infelizmente, na medida que os jornais diários são, ele parece ser um monopólio, portanto visões diferentes não tem chance de serem publicadas, exceto em tablóides como “O Pasquim”, o que pode ser pior do que não serem publicadas.

Análise[editar | editar código-fonte]

Nos primeiros livros até o final do terceiro livro, Harry e o Ministério da Magia partilhavam mais ou menos das mesmas idéias; portanto, nos três primeiros livros, O Profeta Diário parecia ser um simples órgão de distribuição de notícias, e parecia funcionar muito bem assim. O jornal passa a ser um adversário no quarto livro, uma vez que o que vemos é a opinião maldosa de uma única repórter, Rita Skeeter, que parece ficar muito feliz quando faz um trabalho de sujar o nome de alguém, seja verdade ou não. Nesse livro e, aparentemente no primeiro livro (baseado no comentário de Hagrid “o Ministério da Magia está fazendo porcaria de novo”) o alvo das reportagens do jornal parece ser o Ministério da Magia.

No livro cinco, o jornal parece sair dos trilhos como um órgão de notícias e mergulha na propaganda. Harry descobriu uma verdade que não interessa ao Ministério, Lord Voldemort retornou; o Professor Dumbledore, para o desespero do Ministério, aceita a história de Harry. Cornelius Fudge que era o Ministro da Magia, percebe que se permitir que essa notícia se espalhe, vai resultar na sua queda do cargo. O Ministério, de acordo com Rita Skeeter, depende do Profeta para criar histórias que possam desacreditar Harry e Dumbledore, e assim enfraquecer os efeitos de qualquer coisa que eles digam em público.

Como é muito comum na vida pública, quando o pendulo se mexe, é muito rápido e vai até o outro extremo. No final do quinto livro, finalmente a verdade aparece, quando um bom número de bruxos do Ministério vêem Voldemort ao vivo no próprio Ministério, de modo que Fudge não pode mais negar o retorno dele. No início do sexto livro, O Profeta Diário, está chamando Harry de O Escolhido, que irá derrotar Voldemort. Novamente, a influência do Ministério é forte; eles estão colocando Harry numa posição privilegiada, porque seus próprios esforços não valem de nada (durante o ano, aparentemente houve apenas três prisões de suspeitos Comensais da Morte, mas nenhuma foi confirmada), e o Ministério percebe que eles precisam de um herói. O Profeta continua agindo como o porta voz da administração. Ainda que ele dê notícias sérias, mas não confirmadas, com certeza nada será impresso que desacredite o Ministério.

Ainda assim, durante o último livro, O Profeta Diário muda de posição novamente, embora não tenha lido algo assim muitas vezes – Harry lê o obituário de Dumbledore escrito por Elphias Doge, e diversas partes da biografia de Dumbledore escrita por Rita Skeeter – é comentado em várias ocasiões que o jornal está se alinhando a um Ministério controlado por Voldemort, e está publicando histórias as quais mostram Harry e seus amigos da pior maneira possível. Quando Remus Lupin aparece em Grimmauld Place depois do casamento, por exemplo, ele mostra ao Trio uma edição que diz que Harry é procurado para ser questionado sobre a morte de Dumbledore.

Perguntas[editar | editar código-fonte]

  1. No quinto livro, Rita Skeeter zomba de Hermione dizendo que o trabalho de um repórter é vender jornais. A mudança no editorial do Profeta segue esse caminho? Porque sim ou não?

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Visão Completa[editar | editar código-fonte]

Durante o decorrer da série, o comportamento do Profeta Diário muda. Nos primeiros livros, ele é bastante crítico com relação ao Ministério da Magia, mas no quinto e no sexto livros, ele começa a mudar sua inclinação, especialmente naquelas histórias que dizem respeito a Harry, Dumbledore e Voldemort, a pedido do Ministério. No último livro, o que vemos do Profeta, nos levam a crer que ele se tornou um órgão de propaganda do Ministério, publicando histórias geradas pelos Comensais da Morte de Voldemort, alinhadas com as crenças insanas do próprio. Quem foi criado num país com uma imprensa livre, pode achar difícil acreditar que um jornal possa tão rapidamente se tornar porta voz de um partido, mas se isso for bem examinado, é perfeitamente possível.

É geralmente mais fácil, aplicar forte pressão numa organização como o Profeta do que numa pequena publicação como O Pasquim. O Pasquim é uma publicação feita por uma só pessoa, e não precisa de acesso ao governo para continuar em operação. O editor também trabalha dentro de suas crenças pessoais mais do que propriamente um emprego. Ao olharmos para O Profeta Diário, especialmente para Rita Skeeter, podemos perceber que seus funcionários estão lá pelo dinheiro, e não têm nenhum envolvimento significativo com a verdade das notícias. Olhando pelo ponto de vista do último livro, fica claro que o Profeta se rendeu à pressão do governo para denegrir Harry e Dumbledore, e isso começou no livro cinco, aumentando, até terminar como um papagaio da propaganda dos Comensais da Morte.