Guia dos Trouxas para Harry Potter/Magia/Chapéu Seletor

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Chapéu Seletor
  • sexo =
  • cabelos =
  • olhos =
  • família = originalmente pertenceu a Godric Gryffindor
  • lealdade = Hogwarts

Visão Geral[editar | editar código-fonte]

O Chapéu Seletor é descrito como muito velho e remendado. Quando o Chapéu é colocado na cabeça de um recém chegado a Hogwarts, uma boca se forma na aba, e o Chapéu anuncia, para todos ouvirem, a qual das quatro Casas da escola, a criança que o está usando pertence: Gryffindor, Hufflepuff, Ravenclaw ou Slytherin.

O Chapéu Seletor também canta para todos os alunos e funcionários antes da festa de início de ano, descrevendo seu trabalho e as quatro Casas de Hogwarts. Quando o mundo mágico ou a escola correm um perigo iminente, o Chapéu também cantará sobre a importância de as quatro Casas permanecerem unidas como irmãos e irmãs na luta contra o mal.

As qualidades fora do comum do Chapéu Seletor, se devem ao fato de Godric Gryffindor, um dos quatro fundadores de Hogwarts, era o dono do Chapéu, e sabendo que ele não viveria para sempre para escolher as Casas dos estudantes no futuro, o enfeitiçou para fazer o trabalho.

Papel nos Livros[editar | editar código-fonte]

Aviso aos Iniciantes: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.


A Pedra Filosofal[editar | editar código-fonte]

Nesse livro, o Chapéu Seletor é apresentado aos leitores e aos novos alunos, mostrando como ele escolhe as Casas de cada estudante. Tendo cantado sua canção, ele é colocado na cabeça de cada um dos novos alunos, um de cada vez, avisando qual será sua Casa. O Chapéu inicialmente pensou que Harry poderia se dar bem na Slytherin, mas Harry pensou que não queria de forma alguma ir para lá. O Chapéu então, o colocou na Gryffindor.

A Câmara Secreta[editar | editar código-fonte]

Como eles não conseguiram embarcar no Expresso de Hogwarts, Harry e Ron ainda estão do lado de fora da escola quando o Chapéu começa a experimentar os alunos. Eles vêem o processo de escolha através da janela do Grande Salão, mas não estão presentes na hora da canção.

Mais tarde, nesse livro, quando Harry é chamado ao escritório do Diretor, ele fica sozinho por um tempo junto com o Chapéu Seletor e decide ver se o Chapéu pensou melhor na sua escolha. O Chapéu Seletor diz novamente a Harry que ele teria sido grande na Slytherin; Harry discorda veementemente.

Na terrível luta contra o Monstro da Câmara, Fawkes, a fênix larga o Chapéu Seletor aos pés de Harry; Harry acha que aquilo é inútil, embora pegue para usar, na esperança de que possa lhe dar alguma proteção ou pelo menos um conselho; e logo ele mostra que trazia uma espada. Harry usa a espada para matar o Basilisco (o Monstro da Câmara).

Depois de contar tudo ao Professor Dumbledore, Harry diz que o Chapéu Seletor, originalmente queria colocá-lo na Slytherin. Dumbledore pergunta por que não o fez; Harry responde que pediu para não fazê-lo. Dumbledore então, afirma - “são nossas escolhas, Harry, que mostram quem realmente somos, muito mais do que nossas habilidades.” Dumbledore então diz a Harry que, se ele ainda pensa nessa escolha, para examinar a espada. Harry então descobre que é a Espada de Gryffindor. Dumbledore explica que apenas um verdadeiro Gryffindor poderia tirar a espada de dentro do Chapéu.

O Prisioneiro de Azkaban[editar | editar código-fonte]

Noticias da reação de Harry ao Dementador chegaram a escola através das corujas imediatamente, então, Harry é levado pela Professora McGonagall até Madam Pomfrey. A Professora também quer dar uma palavra com Hermione, e para isso também a chama. O resultado disso é que quando Harry chega ao Grande Salão, a cerimônia de escolha já acabou e tudo o que vemos é o Professor Flitwick tirando ele e a banqueta de três pernas do Salão.

O Cálice de Fogo[editar | editar código-fonte]

Antes da Seleção, o Chapéu canta novamente uma canção sobre a história de Hogwarts. Harry percebe que é uma canção diferente da que ele ouviu no primeiro ano, e Ron diz que é uma canção diferente a cada ano. Sendo um Chapéu, ele não deve ter muita coisa para fazer na maior parte do tempo, e, portanto, Ron imagina que ele tem tempo bastante para criar as canções.

A Ordem da Fênix[editar | editar código-fonte]

Antes da Seleção, o Chapéu canta uma canção muito maior do que sempre, especificamente falando da história de Hogwarts e seus fundadores, e as discordâncias que aconteceram. Ele termina com um pedido para que as quatro Casas trabalhem juntas nos momentos difíceis. Ron pergunta a Nick Quase Sem Cabeça, se o Chapéu em geral canta pedindo união, e Nick responde que ele faz isso algumas vezes, mas é interrompido pelo processo de Escolha. Quando todos os alunos já foram escolhidos, ele continua dizendo que o Chapéu, estando no escritório do Diretor, praticamente o tempo todo, sabe tudo o que acontece na escola e as coisas que afetam a escola, e se ele vê um problema, tenta da melhor maneira possível, chamar atenção para ele.

O Enigma do Príncipe[editar | editar código-fonte]

Por causa da discussão com Draco Malfoy no Expresso de Hogwarts, Harry chega à festa não apenas depois dos estudantes serem escolhidos, mas bem depois da Festa ter acabado. Portanto, não vemos o Chapéu Seletor nesse livro, exceto de passagem, quando Harry vai ao gabinete do Diretor e percebe que ele está quietinho sobre a prateleira.

As Relíquias da Morte[editar | editar código-fonte]

Nas lembranças de Severus Snape, vemos o Chapéu Seletor quando ele escolhe Lily Evans, Peter Pettigrew e James Potter para a Gryffindor e Snape para Slytherin.

Na Batalha de Hogwarts, Neville Longbottom é forçado por Voldemort a usar o Chapéu Seletor. Voldemort então lança fogo em Neville, mas o rapaz não fica ferido pela maldição de Voldemort e arranca a Espada de Gryffindor de dentro do Chapéu Seletor, assim como Harry fez na Câmara Secreta. Neville então mata a cobra de Voldemort, Nagini, o último Horcrux de Voldemort fazendo com que mais tarde, Voldemort possa morrer, devido à Maldição Avada Kedavra que ele lançou e voltou para matá-lo.

No epilogo desse livro, o Chapéu Seletor é mencionado, ainda fazendo seu trabalho, 19 anos depois. Harry conta a seu filho Albus Severus, que pediu para que o Chapéu não o pusesse na Slytherin, e por causa disso ele foi para Gryffindor.


Pontos Fortes[editar | editar código-fonte]

A canção anual do Chapéu Seletor reflete os problemas e preocupações dos acontecimentos em curso. Isso significa que o Chapéu tem alguma habilidade, possivelmente por ouvir sobre os acontecimentos passados no gabinete do Diretor, por se manter atualizado com as mudanças e ameaças a Hogwarts, e tem consciência suficiente para compreendê-las.

Pontos Fracos[editar | editar código-fonte]

Ele é apenas um Chapéu, que tem uma certa habilidade de “ler mentes” e tem o poder de falar. Ele não pode se mover e nem influenciar os acontecimentos, usando a persuasão, e, aparentemente passa a maior parte do tempo na estante do escritório do Diretor.

Relacionamentos com Outros Personagens[editar | editar código-fonte]

O Chapéu Seletor foi preparado para agir como um representante de Godric Gryffindor, ao selecionar as Casas da escola para os alunos. Assim sendo, Gryffindor deve tê-lo feito absorver algumas de suas habilidades nesse aspecto, e aparentemente alguma consciência rudimentar.

Não se sabe como ele se relaciona com outros personagens, uma vez que, a única vez que o vemos, ele está colocado na cabeça de um aluno, escolhendo a sua Casa. O fato dele ser capaz de cantar, sugere que el epode se comunicar; não sabemos dizer se ele pode ou não. Ron parece acreditar que ele pode ouvir e compreender as conversas que ocorrem no gabinete do Diretor, mas nunca o vimos responder em alguma cena, quando ele está sobre a prateleira; a única vez que o vimos falar é na hora da Escolha e quando Harry o colocou na cabeça.

Análise[editar | editar código-fonte]

É claro que o Chapéu tem algum nível de consciência; sabemos que sua canção é diferente a cada ano, e que a canção reflete a necessidade de lidar com as ameaças contra Hogwarts. Ele também se envolve numa conversa com Harry em duas ocasiões, primeiro quando Harry vai ser escolhido,no primeiro livro da série, e mais tarde, quando Harry coloca o Chapéu no escritório do Diretor, no segundo livro.

Esse é o motivo pelo qual escolhemos o Chapéu como um personagem e não como um objeto mágico nesse guia. É também por isso, provavelmente, que o Professor Dumbledore diz que a Espada de Gryffindor é o único objeto conhecido de Godric Gryffindor; o Chapéu Seletor foi com certeza possuído por ele, mas sua consciência o torna não um objeto mas sim uma pessoa.

O Chapéu Seletor, aparentemente, tem uma grande afinidade com a Espada de Gryffindor, uma vez que o vimos produzir a espada por duas vezes na série; possivelmente essa afinidade se deve ao fato de ambos terem pertencido a Godric Gryffindor, e ele próprio deve ter estabelecido essa afinidade. Também parece que o Chapéu pode recuperar a Espada de qualquer lugar, porque Grampo, o duende a tinha pegado quando Harry, Ron e Hermione invadiram Gringotes. Teoricamente, a espada deveria ficar na posse dos duendes, uma vez que Grampo retornou ao seu velho emprego no Banco, mas o Chapéu Seletor deu um jeito de entregá-la para Neville na hora da necessidade.

Perguntas[editar | editar código-fonte]

Spoiler[editar | editar código-fonte]

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Visão Completa[editar | editar código-fonte]