Logística/Localização/Selecção de locais/Selecção sistemática do local para uma instalação: diferenças entre revisões

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Na tomada de decisão sobre a selecção de locais, é frequente gestores e analistas de localizações utilizarem como base da análise um procedimento, com várias etapas ('''desenvolvido por Brown e Gibson, data???'''), que combina informações relevantes sobre localização, em que se avaliam factores quantificáveis e qualificáveis, que convertidos em índices consistentes e adimensionais fornecem uma medida de localização para um local.
Na tomada de decisão sobre a selecção de locais, é frequente gestores e analistas de localizações utilizarem como base da análise um procedimento, com várias etapas ('''desenvolvido por Brown e Gibson, data???'''), que combina informações relevantes sobre localização, em que se avaliam factores quantificáveis e qualificáveis, que convertidos em índices consistentes e adimensionais fornecem uma medida de localização para um local.


O procedimento começa por dividir um leque de vários factores em algumas categorias, factores críticos, factores objectivos e factores subjectivos.
Na generalidade do procedimento, começa-se por dividir um leque de vários factores em algumas categorias, críticos, objectivos e subjectivos, passando pela avaliação das medidas e pesos desses factores até à selecção do local ideal para uma instalação recorrendo-se a uma análise de sensibilidade.


Um factor de localização classifica-se como crítico se a sua presença ou ausência é determinante para a análise de tomada de decisão da localização de uma instalação num local, como é o exemplo da disponibilidade de mão-de-obra ou a inexistência de serviços públicos.
Um factor de localização classifica-se como crítico se a sua presença ou ausência é determinante para a análise de tomada de decisão da localização de uma instalação num local, como é o exemplo da disponibilidade de mão-de-obra ou a inexistência de serviços públicos.
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'''TOMPKINS, James A.; WHITE, John A. - Facilities Planning, Nova Iorque, John Wiley & Sons, 1984'''
'''TOMPKINS, James A.; WHITE, John A. - Facilities Planning, Nova Iorque, John Wiley & Sons, 1984'''


Após a diferenciação dos factores pelas categorias, é necessário medir cada factor crítico para cada alternativa de local, isto é, o gestor atribui, com base num indicador de factor crítico (CTI), o valor igual a 1 ou 0, consoante cada local satisfaça ou não o requisito mínimo relativo a esse factor crítico. Caso não se verifique o requisito mínimo num local para um qualquer factor crítico, esse local deixa de continuar a ser considerado. A medida do factor crítico de cada local é igual ao produto dos indicadores de factores críticos, após terem sido determinados.
Após a diferenciação dos factores pelas categorias, é necessário medir cada factor crítico para cada alternativa de local, isto é, o gestor atribui, com base num indicador de factor crítico (CTI), o valor 1 ou 0, consoante cada local satisfaça ou não o requisito mínimo relativo a esse factor. Caso não se verifique o requisito mínimo num local para um qualquer factor crítico, esse local deixa de continuar a ser considerado. A medida do factor crítico de cada local é igual ao produto dos indicadores de factores críticos, após terem sido determinados.


'''Como se refere um exemplo de aplicaçao??'''
'''Como se refere um exemplo de aplicação??'''


Exemplo retirado da Tabela 5.12 que mostra os indicadores de factores críticos e as medidas do factor crítico correspondentes, para uma situação com cinco locais e quatro factores críticos.
Exemplo retirado da Tabela 5.12 que mostra os indicadores de factores críticos e as medidas do factor crítico correspondentes, para uma situação com cinco locais e quatro factores críticos.

No sentido de avaliar e assegurar a compatibilidade entre as medidas dos factores objectivos e subjectivos, uma vez que associado a cada factor objectivo existe um custo expresso em unidades dimensionalmente consistentes, estes são convertidos em indicadores adimensionais apoiando-se em algumas restrições de forma a que a sua medida seja correcta. A relação, entre o custo total do factor objectivo de cada local, quando comparado com o de todos os outros locais deve ser preservada, além de que o local com o custo mínimo deve ter a medida máxima e, a soma das medidas do factor seja igual a um. Assim, com a restrição da relação de custos e o somatório das medidas, evitam-se os problemas de escala. Desta forma obtém-se uma solução simultânea das equações geradas a partir das restrições, o que resulta numa medida do factor objectivo, função do custo do factor objectivo de cada local.

De acordo com '''autor (Ano, p. X-Y), também se insere o nº da tabela (5.13)/fig??''' é apresentado um exemplo de aplicação onde é descrito como se obtém o custo do factor objectivo (CFO) de cada local e, a medida do factor do mesmo (MFO). Esta medida, baseada apenas em custos objectivos, indica, por intermédio do indicador adimensional, a importância relativa de cada local, em relação aos restantes.

Na decisão de localização, recorre-se muitas das vezes à teoria das preferências, de forma a determinar o peso de um factor subjectivo, ''subjective weight factor'' (SFW), peso este representante de uma medida de importância relativa. Esta teoria, ao ser consistente e sistemática, permite a afectação de pesos a factores subjectivos, o que implica efectuar




Implica fazer comparações entre todos os pares possíveis de factores. Quando se comparam dois factores é possível um de três resultados:

1) O primeiro factor é preferido (considerado mais importante) que o segundo. Afecta-se 1 ao primeiro factor e 0 ao segundo.
2) O segundo factor é preferido (considerado mais importante) que o primeiro. Afecta-se 1 ao segundo factor e 0 ao primeiro.
3) Nenhum dos factores é preferido, isto é, o decisor é indiferente. Afecta-se 1 a ambos os factores.

Os factores são comparados dois de cada vez, registando os valores apropriados junto das propriedades, até que todas as combinações possíveis tenham sido comparadas.

O SFW de cada um factor subjectivo é determinado dividindo o número de vezes que um factor foi preferido ou considerado indiferente pelo número total de «1's» atribuídos. Para facilitar o trabalho de comparar factores constrói-se uma tabela de preferências. Um exemplo de uma tabela de preferências é dado na Tabela 5.14. Podem ter que ser contruídas várias tabelas destas se for preciso avaliar muitos factores. No exemplo, a decisão da primeira comparação indica que o factor subjectivo «disponibilidade de transportes» é mais importante que o factor «parques industriais». A decisão da sétima comparação mostra que «parques industriais» e «actividade sindical» foram considerados de igual importância (Silveira, 2006g).


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Revisão das 17h36min de 16 de março de 2010

<< Avaliação e ponderação linear (LSR) Selecção de locais Selecção do local pela teoria dos conjuntos difusos >>

O problema de selecção sistemática do local para uma instalação tem normalmente em consideração, tanto factores de ordem quantitativa e qualitativa, como de ordem subjectiva. Um aspecto chave que define este método é o tipo de abordagem adoptada, em que o gestor logístico começa por abordar o problema de forma macroscópica, identificando tópicos de generalidade ampla e, posteriormente, recorrendo a uma abordagem microscópica, aprofunda a análise de cada um desses tópicos de forma detalhada e minuciosa. Na tomada de decisão sobre a selecção de locais, é frequente gestores e analistas de localizações utilizarem como base da análise um procedimento, com várias etapas (desenvolvido por Brown e Gibson, data???), que combina informações relevantes sobre localização, em que se avaliam factores quantificáveis e qualificáveis, que convertidos em índices consistentes e adimensionais fornecem uma medida de localização para um local.

Na generalidade do procedimento, começa-se por dividir um leque de vários factores em algumas categorias, críticos, objectivos e subjectivos, passando pela avaliação das medidas e pesos desses factores até à selecção do local ideal para uma instalação recorrendo-se a uma análise de sensibilidade.

Um factor de localização classifica-se como crítico se a sua presença ou ausência é determinante para a análise de tomada de decisão da localização de uma instalação num local, como é o exemplo da disponibilidade de mão-de-obra ou a inexistência de serviços públicos. Um factor objectivo, sendo normalmente caracterizado por algo tangível, é normalmente avaliado em termos monetários, como é o caso do custo de transporte de matérias-primas ou da mão-de-obra. O contrário se passa com factores subjectivos, como por exemplo a actividade sindical ou a presença de concorrência no local, em que estes factores apresentando traços de subjectividade e intangibilidade, necessitam de ser caracterizados por medidas do tipo qualitativo.

TOMPKINS, James A.; WHITE, John A. - Facilities Planning, Nova Iorque, John Wiley & Sons, 1984

Após a diferenciação dos factores pelas categorias, é necessário medir cada factor crítico para cada alternativa de local, isto é, o gestor atribui, com base num indicador de factor crítico (CTI), o valor 1 ou 0, consoante cada local satisfaça ou não o requisito mínimo relativo a esse factor. Caso não se verifique o requisito mínimo num local para um qualquer factor crítico, esse local deixa de continuar a ser considerado. A medida do factor crítico de cada local é igual ao produto dos indicadores de factores críticos, após terem sido determinados.

Como se refere um exemplo de aplicação??

Exemplo retirado da Tabela 5.12 que mostra os indicadores de factores críticos e as medidas do factor crítico correspondentes, para uma situação com cinco locais e quatro factores críticos.

No sentido de avaliar e assegurar a compatibilidade entre as medidas dos factores objectivos e subjectivos, uma vez que associado a cada factor objectivo existe um custo expresso em unidades dimensionalmente consistentes, estes são convertidos em indicadores adimensionais apoiando-se em algumas restrições de forma a que a sua medida seja correcta. A relação, entre o custo total do factor objectivo de cada local, quando comparado com o de todos os outros locais deve ser preservada, além de que o local com o custo mínimo deve ter a medida máxima e, a soma das medidas do factor seja igual a um. Assim, com a restrição da relação de custos e o somatório das medidas, evitam-se os problemas de escala. Desta forma obtém-se uma solução simultânea das equações geradas a partir das restrições, o que resulta numa medida do factor objectivo, função do custo do factor objectivo de cada local.

De acordo com autor (Ano, p. X-Y), também se insere o nº da tabela (5.13)/fig?? é apresentado um exemplo de aplicação onde é descrito como se obtém o custo do factor objectivo (CFO) de cada local e, a medida do factor do mesmo (MFO). Esta medida, baseada apenas em custos objectivos, indica, por intermédio do indicador adimensional, a importância relativa de cada local, em relação aos restantes.

Na decisão de localização, recorre-se muitas das vezes à teoria das preferências, de forma a determinar o peso de um factor subjectivo, subjective weight factor (SFW), peso este representante de uma medida de importância relativa. Esta teoria, ao ser consistente e sistemática, permite a afectação de pesos a factores subjectivos, o que implica efectuar



Implica fazer comparações entre todos os pares possíveis de factores. Quando se comparam dois factores é possível um de três resultados:

1) O primeiro factor é preferido (considerado mais importante) que o segundo. Afecta-se 1 ao primeiro factor e 0 ao segundo. 2) O segundo factor é preferido (considerado mais importante) que o primeiro. Afecta-se 1 ao segundo factor e 0 ao primeiro. 3) Nenhum dos factores é preferido, isto é, o decisor é indiferente. Afecta-se 1 a ambos os factores.

Os factores são comparados dois de cada vez, registando os valores apropriados junto das propriedades, até que todas as combinações possíveis tenham sido comparadas.

O SFW de cada um factor subjectivo é determinado dividindo o número de vezes que um factor foi preferido ou considerado indiferente pelo número total de «1's» atribuídos. Para facilitar o trabalho de comparar factores constrói-se uma tabela de preferências. Um exemplo de uma tabela de preferências é dado na Tabela 5.14. Podem ter que ser contruídas várias tabelas destas se for preciso avaliar muitos factores. No exemplo, a decisão da primeira comparação indica que o factor subjectivo «disponibilidade de transportes» é mais importante que o factor «parques industriais». A decisão da sétima comparação mostra que «parques industriais» e «actividade sindical» foram considerados de igual importância (Silveira, 2006g).