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Budismo/Cinco preceitos

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.
Exemplo de uma típica refeição vegetariana zen-budista japonesa (em japonês, shôjin ryôri)[1]
Apetrechos utilizados na cerimônia do chá, que é uma tradição japonesa influenciada pelo budismo[2]

1) Não cometer violências contra qualquer ser vivo. Alguns budistas interpretam este preceito como uma condenação ao consumo de carne[3].

2) Não roubar.

3) Não ser sensualmente impuro. Neste preceito, Buda é vago, pois a definição do que é "sensualmente impuro" pode variar de acordo com o contexto cultural do praticante. Por exemplo, existem países nos quais a poligamia é uma prática habitual e legalizada, enquanto que em outros países a bigamia é crime. Alguns budistas interpretam este preceito de modo estrito, condenando coisas como o estupro, o incesto e o adultério.

4) Não mentir.

5) Não ingerir substâncias intoxicantes. De novo, a definição do que seja "substância intoxicante" varia de acordo com a sociedade em questão. Geralmente, as seitas budistas interpretam este preceito como uma condenação ao álcool e a drogas como a maconha, a cocaína, o crack etc.[4]. Embora a definição do que seja "droga" possa variar ao longo do tempo e de acordo com cada sociedade.

Referências

  1. http://www.vegetarianismo.com.br/sitio/index.php?option=com_content&task=view&id=2077&Itemid=112
  2. Japão. São Paulo: Publifolha, 2000. p. 322
  3. GAARDER, J., HELLERN, V., NOTAKER, H. Tradução de Isa Maria Lando. Revisão técnica e apêndice de Flávio Pierucci. São Paulo. Companhia das Letras. 2000. p. 61
  4. GAARDER, J., HELLERN, V. e NOTAKER, H. O Livro das Religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 62