o existencialismo o que é?
Existencialismo é um termo aplicado a uma escola de filósofos dos séculos XIX e XX que, apesar de possuir profundas diferenças em termos de doutrinas,[1] [2] [3] partilhavam a crença que o pensamento filosófico começa com o sujeito humano, não meramente o sujeito pensante, mas as suas ações, sentimentos e a vivência de um ser humano individual.[4] No existencialismo, o ponto de partida do indivíduo é caracterizado pelo que se tem designado por "atitude existencial", ou uma sensação de desorientação e confusão face a um mundo aparentemente sem sentido e absurdo.[5] Muitos existencialistas também viam as filosofias acadêmicas e sistematizadas, no estilo e conteúdo, como sendo muito abstratas e longínquas das experiências humanas concretas.[6] [7]
O filósofo do início do século XIX, Søren Kierkegaard, é geralmente considerado como o pai do existencialismo.[8] [9] Ele sustentava a ideia que o indivíduo é o único responsável em dar significado à sua vida e em vivê-la de maneira sincera e apaixonada,[10] [11] apesar da existência de muitos obstáculos e distracções como o desespero, ansiedade, o absurdo, a alienação e o tédio.[12]
Filósofos existencialistas posteriores retêm este ênfase no aspecto do indivíduo, mas diferem, em diversos graus, em como cada um atinge uma vida gratificante e no que ela constitui, que obstáculos devem ser ultrapassados, que factores internos e externos estão envolvidos, incluindo as potenciais consequências da existência[13] [14] ou não existência de Deus.[5] [15] O existencialismo tornou-se popular nos anos após as guerras mundiais, como maneira de reafirmar a importância da liberdade e individualidade humana