Tal coisa como "neutralidade" é totalmente impossível de ser obedecida (essa frase já quebra a neutralidade). A neutralidade é inerentemente impossível em qualquer situação. E aqui está uma prova: da onde que tiramos o incentivo à artigos "imparciais" além de uma parcialidade que aponta que não podemos escrever artigos parciais e sim imparciais? Dizermos que devemos ser neutros em artigos e entradas em dicionários e estudos publicados não seria fruto de uma crença, um princípio, parcial, não neutro, contra afirmações dogmáticas? Além de tudo, quando entramos em assuntos religiosos, temos dois problemas.
Primeiro lugar, a própria definição de religião e de assuntos religiosos mudam se quem está definindo é um descrente ou não.
Segundo lugar: no caso do Cristianismo (e eu sou cristão), estaremos desobedecendo a própria Fé por falarmos dela de maneira fria, "imparcial" (pseudo-imparcial por causa do argumento que apresentei antes, imparcialidade é impossível).