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Utilizador:Rui M Simões/Rascunhos

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.

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As embalagens metálicas têm como principais vantagens (Sustainability, [2008?]):

  1. Prevenção do desperdício
    • O metal é um material robusto, que oferece protecção total contra a passagem de gases, ar e luz em relação a outros materiais da embalagem, o que significa um prazo de validade prolongado (4 key, [2011] e Advantages, [2007?]).
  2. Segurança e saúde dos consumidores
    • São as melhores em fiabilidade e segurança (Sustainability, [2008?]).
    • Oferecem 100 % de protecção contra contaminações, dado que são hermeticamente fechadas (Sustainability, [2008?]). Evitam o derrame acidental durante o transporte, distribuição e armazenamento. A fim de manter este nível de integridade, o processo de abertura de algumas embalagens de produtos industriais exige normalmente um maior esforço, resultando no uso de ferramentas adicionais, como chaves de fendas ou facas. Para darem resposta à crescente exigência de conveniência por parte dos consumidores, os fabricantes de embalagens têm vindo a adoptar tecnologias de abertura amigas do utilizador (user-friendly). A abertura é fácil e segura, sem comprometer a integridade da embalagem (4 key, [2011]).
    • Permitem a esterilização a temperaturas elevadas, eliminando contaminadores microbianos possíveis causadores de intoxicações alimentares (Benefits, [2009?]).
    • São as embalagens ideais para produtos potencialmente perigosos (e.g. tintas, vernizes e produtos de limpeza) (Sustainability, [2008?]). Oferecem fiabilidade e resistência a diferenças de temperatura, corrosão e oxidação. Estes são atributos necessários, porque frequentemente se armazenam os produtos em locais pouco adequados, como armazéns ou caves, onde a extrema humidade ou diferenças drásticas de temperatura são comuns. As embalagens metálicas incluem uma série de características, que são essenciais para proteger produtos delicados e potencialmente perigosos, das difíceis condições encontradas durante os seus ciclos de vida (4key, [2011]).
  3. Rentabilidade Económica
    • Taxas de produção elevadas, tanto para o fabricante como para o utilizador (Advantages, [2007?]).
    • Pequenos desperdícios no processo de enchimento, selagem, embalagem, distribuição e venda.
    • São empilhadas até níveis mais altos que a maior parte das alternativas, poupando recursos (Sustainability, [2008?]).
    • São entregues por fábricas normalmente localizadas perto dos clientes, poupando transporte.
    • São compatíveis com os equipamentos existentes e que se têm tornado norma na indústria, eliminando a necessidade, por parte das marcas de produtos industriais, de investir em equipamento novo, quando são adoptados novos conceitos de embalagem (4 key, [2011]).
  4. Produção a partir de fontes de matérias-primas viáveis
    • O alumínio e o ferro são o 3º e 4º elemento mais abundantes na crosta terrestre (Sustainability, [2008?]).
    • 75 % de todo o alumínio primário e 19 mil milhões de toneladas de aço ainda estão em uso e disponíveis através da reciclagem.
    • As técnicas avançadas de produção das embalagens metálicas (e.g. moldagem por sopro) dão, aos vendedores, um vasto leque de possibilidades de desenvolvimento das formas desejadas. Dependendo dos objectivos comerciais específicos, as embalagens podem apresentar suavidade, formas subtis ou altamente inovadoras e formatos assimétricos surpreendentes. O formato pode também melhorar a ergonomia da embalagem, com contornos confortáveis e formas fáceis de segurar, o que pode melhorar ainda mais a conveniência dos produtos industriais para o consumidor (4 key, [2011]).
    • A capacidade de aplicar vários métodos gráficos possibilita aos donos das marcas incorporar uma vasta gama de acabamentos decorativos criativos (e.g. gravação, mudança de cor, fosco, brilhante, de toque suave e efeitos lenticular, de espelho e holográfico) permitindo que as embalagens transmitam a aparência ou o sentimento que as marcas pretendem captar. Estes tipos de acabamentos servem para criar movimento, diferenciação e chamam a atenção dos consumidores, sem comprometer os benefícios estruturais que as embalagens metálicas oferecem.
  5. As latas são as campeãs da reciclagem de embalagens
    • O metal tem as melhores taxas de recuperação e reciclagem, entre todos os materiais de embalagem concorrentes e está a melhorar de ano para ano. Em 2008, os valores na União Europeia, foram de 70 % para todas as latas de aço e 62 % para latas de alumínio de bebidas. Na Europa, mais de 50 % das latas de alumínio são recicladas (Cans, [2009]).
    • De ano para ano a indústria de embalagens de metal faz mais com menos. A reciclagem reduz significativamente as emissões de CO2. Cada lata de aço reciclado economiza o dobro do seu peso em CO2. Nos últimos 20 anos as latas tornaram-se, em média, 33 % mais leves e a indústria está empenhada em continuar esta tendência (Sustainability, [2008?]).
    • Em 2006, as embalagens de aço recicladas pouparam, 4,8 milhões de toneladas de minério de ferro, 1,7 milhões de toneladas de carvão e 4,7 milhões de toneladas de CO2.
    • A recolha de embalagens metálicas para reciclagem é simples, económica e existem vários sistemas de recolha na União Europeia.
    • O metal é reciclado infinitas vezes sem perder as suas propriedades essenciais.
    • As latas de alumínio são fáceis de ser transformadas em novas latas e novamente colocadas nas prateleiras das lojas. O custo de reciclagem de uma lata é menor do que fabricar uma nova lata (Aluminum, [2011]).
    • Em 2004, foram recicladas mais de 60 mil milhões de latas de alumínio, o que corresponde à mesma quantidade de energia de cerca de 15 milhões de barris de petróleo bruto (15 milhões de barris de petróleo é quanto os Estados Unidos consomem de gasolina num dia) e a reciclagem de 40 latas de alumínio proporciona uma economia de energia equivalente a um galão (3,78 L) de gasolina. De acordo com a Environmental Protection Agency (EPA) dos EUA, a reciclagem de alumínio reduz em quase 55 % as latas que acabam em aterros.
    • A indústria de alumínio paga todos os anos um total de 800 milhões de dólares por latas de alumínio vazias. Esse dinheiro vai para organizações tais como, os escuteiros, escolas e Habitat for Humanity. O dinheiro obtido com a reciclagem regressa, novamente, à comunidade.
    • Ao contrário dos plásticos, não se tem que remover as etiquetas de papel ou limpar a lata. O calor usado no processo de fusão elimina qualquer poluente.
    • A reciclagem de uma tonelada de alumínio economiza 10 metros cúbicos de espaço em aterro.
    • As latas recicladas podem ser transformadas em móveis, aviões, electrodomésticos e muito mais.
    • Cria menos 97 % de poluição na água que a produção de metal novo a partir de minério.
    • Reduz os custos de eliminação de resíduos (desde que as latas de alumínio sejam removidas do fluxo de resíduos) e custos de mão de obra (associados à movimentação de latas de alumínio durante o processo de eliminação de resíduos).
    • Ajuda a optimizar as operações de processamento de resíduos em geral, libertar espaço (utilizado para o armazenamento temporário de latas de alumínio) e melhorar a segurança e a limpeza nos locais de trabalho.
    • A reciclagem é mais rápida, mais barata e energeticamente eficiente do que antes (Aluminum, [2011]) e economiza 70 % da energia necessária para a produção de aço a partir de matérias-primas e 95 % da energia necessária para a produção de alumínio (Sustainability, [2008?]).

As embalagens metálicas têm como principais desvantagens:

  1. Corrosão
    • A possibilidade de deterioração de algumas embalagens metálicas, como as de aço, é provocada pela vulnerabilidade que as embalagens apresentam aos efeitos da corrosão. A corrosão ocorre quando o metal volta ao seu estado original (e.g. o aço volta a ser o minério de ferro) e é causada pela oxidação do metal, quando este é exposto ao ar e água (Fuller, 2010). A corrosão é mais comum em fruta enlatada e alimentos não ácidos. O controlo de espaço nas embalagens é muito importante para evitar a corrosão. Durante o processo esterilização , as embalagens devem ser fechadas em vácuo parcial, de modo a reduzir a tensão nos extremos da lata. Isto reduz a quantidade de oxigénio que pode causar descoloração, perda de vitaminas e oxidação em alguns alimentos, mas também a corrosão e a ferrugem. Em alguns alimentos ácidos, como as frutas em lata, o ataque do ácido à base da lata produz hidrogénio. Quando é produzido hidrogénio suficiente para a lata inchar, o sistema de vácuo muitas vezes controla o prazo de validade (Paine et al., 1992, p. 269-270). Para evitar a corrosão, as embalagens metálicas são geralmente revestidas com outros materiais, como por exemplo o crómio (Fuller, 2010).
  2. Deterioração dos alimentos
    • A deterioração nos alimentos enlatados é usualmente resultado de corrosão ou presença de bactérias. Existem organismos que conseguem sobreviver ao processo de aquecimento levando à formação de esporos nos alimentos. Os bolores são geralmente destruídos a altas temperaturas, mas a sobrevivência de alguns a processos usados para embalar fruta, pode produzir enzimas responsáveis pela desintegração do produto. A boa higiene durante o processo de fabricação é importante e as latas devem ser armazenadas em ambientes não corrosivos, de modo a mantê-las em boas condições (Paine et al., 1992, p. 269-270). Os alimentos estragados podem, por vezes, inchar a embalagem, emitir um odor desagradável, formar bolhas que aparecem quando a lata é aberta ou estar descolorados. Quando se suspeita que o alimento está estragado, não se deve consumir e deve-se eliminá-lo o mais rapidamente possível. É aconselhável usar luvas, deitar a lata no lixo, lavar e esterilizar todos os balcões e utensílios com que o alimento tenha estado em contacto (N, 2010).
  3. Problemas ambientais
    • Apesar das latas de alumínio serem recicláveis, segundo o Container Recycling Institute (CRI), cerca de metade de todas as latas de alumínio acabam em aterros sanitários ou incineradores, fazendo com que haja necessidade de fabricar latas a partir de matéria prima nova (Edwards, 2010).
    • A produção de alumínio emite dióxido de enxofre e dióxido de nitrogénio, que podem provocar poluição atmosférica e chuva ácida.
    • Cada tonelada de latas de alumínio requer que 5 toneladas de minério de bauxite sejam extraídas, esmagadas, lavadas e refinadas em alumina antes de serem fundidas. Este processo cria aproximadamente 5 toneladas de lama cáustica vermelha, que pode infiltrar-se em águas superficiais e subterrâneas e causar danos permanentes ao ecossistema, bem como uma série de doenças, incluindo a doença de Alzheimer e cancro. As pessoas e os animais têm sofrido o efeito da extracção de bauxite em países como a Jamaica, Brasil, Austrália e outras regiões tropicais (Environmental, 2006).
    • Segundo o International Aluminium Institute, cerca de um terço do alumínio primário produzido no mundo utiliza electricidade gerada a carvão, 10 % de petróleo e gás natural, 5 % de energia nuclear e metade utiliza energia hidroeléctrica produzida em barragens. Estas barragens inundam vastas extensões de terra em alguns lugares e secam outros, causando estragos no ecossistema, ameaçando a biodiversidade e forçam milhares de pessoas a deixar as suas casas.
  4. Impossibilidade de ver o seu conteúdo
    • No sector de retalho, as embalagens metálicas têm a limitação de não serem transparentes e o consumidor não poder ver o seu conteúdo, dificultando a escolha numa possível compra. As embalagens de plástico, por exemplo do tipo blister, permite ao consumidor verificar o tamanho e o tipo dos produtos no interior da embalagem (Fuller, 2010).
  5. Problemas de armazenamento
    • Ao contrário de um recipiente de papel ou de plástico, que pode ser facilmente dobrado ou esmagado à mão e arrumado, as embalagens metálicas, tanto durante como após o seu uso, são difíceis de serem dobradas ou esmagadas e arrumadas de forma eficaz num armário ou qualquer outro local de armazenamento.
  6. Reciclagem de alumínio
    • É necessário separar o alumínio do aço, plásticos e outros detritos. A separação é demorada e tem custos (Aluminum, [2011]).
    • O alumínio perde qualidade quando é continuamente reciclado. Um produto feito com alumínio novo, tem qualidade superior ao produto reciclado.
  7. Acessibilidade
    • As latas de alumínio podem conservar os alimentos por longos períodos, mas sem um abre-latas, a abertura pode ser um desafio. É possível abrir uma lata de alumínio com uma faca, mas corre-se o risco de lesão ao fazê-lo. Outros materiais de embalagem de alimentos, tais como papelão e plástico, são facilmente abertos, evitando que o consumidor tenha que se deslocar de propósito até a loja, por o abre-latas se ter partido enquanto preparava uma refeição (Edwards, 2010).
  8. Risco de lesão
    • Depois de uma pessoa abrir uma lata, o interior da lata pode cortar devido às bordas afiadas, um risco não encontrado noutros tipos de material de embalagem de alimentos. Segundo o British Medical Journal, os ferimentos sofridos ao abrir as latas de alumínio podem causar a necessidade de suturas, ligaduras e antibióticos. Este risco afecta tanto as crianças, como os adultos.

Metal

No sector das embalagens segundo Twede (2009, p. 385), o aço estanhado e as latas de alumínio compõem mais de 70 % das embalagens metálicas. A embalagem é uma pequena parcela (3,8 %) da produção total de aço, mas é 21 % da produção total de alumínio. A indústria de latas de metal é uma das indústrias de embalagens mais concentradas nos Estados Unidos, com o top 7 dos produtores a constituírem 90 % do volume produtivo.

As latas de aço e alumínio são intercambiáveis para diferentes usos, e a sua utilização depende dos preços relativos. O alumínio é mais caro por quilo que o aço, mas as latas de alumínio são mais leves e muitas inovações têm contribuído para uma maior redução do peso. Para reduzir o custo das matérias-primas, a indústria de alumínio tem facilitado a reciclagem. Em 2003, nos Estados Unidos, 50 % das latas de alumínio utilizadas eram recicladas. Desde 1981, que as latas de alumínio ultrapassaram as latas de aço, sendo estas as mais populares para as bebidas, mas as de aço ainda predominam para os alimentos.

O maior uso das latas de metal (71 %) é para as bebidas carbonatadas. Para a produção de cerveja a lata metálica é tão importante, que as grandes cervejarias, por vezes, têm as suas próprias instalações de produção de latas. Os fabricantes de alimentos usam 26 % das latas produzidas.

A quota do metal na indústria de embalagens tem vindo a diminuir devido à substituição por plásticos. As latas estão a ser substituídas por garrafas plásticas nas bebidas e material plástico rígido ou bolsas de plástico nos alimentos. Os barris e baldes de aço têm vindo a ser substituídos por plástico, devido a serem mais leves. O revestimento de alumínio nas embalagens flexíveis, tampas de garrafas e tubos dobráveis também tem sido substituído por novos plásticos com alto poder de revestimento.

Barris e baldes

O recipiente cilíndrico de médio tamanho é muito útil e apropriado para líquidos e semi-sólidos. A forma baseada no círculo, proporciona a força máxima e quando está completamente cheio, pode ser virado e rodado. O desenvolvimento dos produtos químicos e farmacêuticos alargou os mercados para os barris e baldes de aço. Com a procura de tintas, lacas, vernizes, colas, alimentos e outros produtos a indústria dos recipientes de aço alcançou um dos maiores números de utilizadores de chapas de aço laminado a frio (Norment 2009, p. 375-377).

Os barris variam de 49 a 416 L de capacidade, mas 80 % da produção anual corresponde aos barris de 208 L (55 gal). Mais de 75 % dos novos barris são usados para líquidos e os restantes para produtos viscosos e secos. As seguintes cinco grandes categorias de produtos representam cerca de 70 % do mercado: produtos químicos (35 %); produtos petrolíferos, incluindo lubrificantes (15 %); tintas, revestimentos e solventes (10 %); alimentos e produtos farmacêuticos (5 %); e materiais de limpeza, compostos de limpeza, e sabonetes (5 %).

Com a crescente preocupação ambiental algumas entidades, como os fabricantes e utilizadores de barris, as empresas de reciclagem ou as siderurgias, têm desenvolvido programas de recolha e reciclagem de barris e baldes de aço usados. O aço é o material de embalagem mais reciclado e superou a média de 25 % por recipiente. A escolha de embalagens de aço economiza energia, recursos naturais e reduz o desperdício. Cada ano, mais de 40 milhões de barris são recondicionados, prolongando a sua vida útil. O crescente envolvimento da indústria na recuperação dos barris e baldes é um factor importante nas decisões dos agentes de compra ou engenheiros de embalagens de modo a seleccionarem o recipiente mais adequado para os produtos da sua empresa.

Construção de barris e baldes

Os barris de 49,2 a 416 L e os baldes de 3,8 a 45,4 L de capacidade, são geralmente fabricados a partir de chapas de aço laminadas a frio, com uma espessura que varia entre 0,292 mm e 2,4 mm. Apresentam um corpo cilíndrico com uma solda lateral e uma cabeça superior e inferior. Os baldes e pequenos barris de aço, geralmente variam entre 0,3 mm e 0,7 mm, enquanto o aço de 0,8 mm a 1,4 mm é usado para barris maiores.

Materiais como o aço inoxidável, níquel e outras ligas podem ser usados para aplicações especiais, contudo a maioria dos barris são feitos a partir de chapas de aço laminadas a frio. O revestimento de protecção interior é usado em apenas 45 % dos novos barris, mas a percentagem pode chegar aos 80 % em barris usados para produtos químicos.

Os avanços tecnológicos, as melhorias na química do aço laminado a frio, qualidade superficial e a calibração têm contribuído para a redução do custo e peso dos barris de aço. Desde a década de 60 que tem havido uma mudança para um calibre mais leve do cilindro de aço, com uma espessura de 1,1 mm nas cabeças superior e inferior e 0,8 mm no corpo (1,1/,8/1,1).

Para o transporte de materiais perigosos são fabricados barris de 208 L de capacidade e 1,0 mm de espessura de aço, enquanto para materiais não perigosos são usadas espessuras iguais ou inferiores a 0,8 mm. Outros tamanhos populares são os barris de 114 L, 61 L bem como o barril de 322 L (85 gal), conhecido como barril de salvamento (Salvage drum), usado para o transporte de embalagens danificadas ou com fugas e para detritos de acidentes com substâncias perigosas.


Protecção e revestimento

Para resistir à oxidação provocada pela humidade no ar a maioria dos baldes e barris de aço são fabricados em aço tratado. O aço é impermeável e um material biodegradável, compatível com a maioria dos produtos químicos e derivados do petróleo. Os revestimentos são aplicados no interior e no exterior dos barris de modo a fornecer protecção e decoração adicional. A quantidade de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs) emitidos durante a aplicação do revestimento e da pintura são controlados através das regulamentações ambientais. Para reduzir essas emissões, alguns produtores de baldes e barris de aço recorrem a reactores que incineram os vapores emitidos nas cabines de pintura e algumas empresas para conservar as tintas e proteger o meio ambiente recuperam spray paint for remixing and reapplication on containers. Pelo facto dos revestimentos e tintas convencionais conterem solventes orgânicos ou metais pesados, tem havido uma substituição por revestimentos muito sólidos ou à base de água e tinta não tóxica.

Interior

Os revestimentos são usados para protecção contra ácidos, alcalinos e alguns produtos químicos orgânicos. Os fenólicos protegem contra certos ácidos e resina epóxi oferece protecção contra alcalinos. Os revestimentos mais usados hoje em dia são constituídos por diferentes percentagens de materiais epóxi e fenólicos e em alguns casos, a protecção necessária é proporcionada por um revestimento flexível ou semi-rígido de polietileno.

Exterior

Os novos recipientes de aço podem ser submetidos a processos de pintura, serigrafia ou litografia com o objectivo de fornecerem acabamentos atractivos e resistentes ou disponibilizar informação do produto e fabricante satisfazendo as necessidades de transporte ou de publicidade. Os esmaltes para terem um revestimento resistente à abrasão exterior são revestidos a spray ou com rolo, cozidos e curados em estufa. Apesar de existirem muitas cores disponíveis para a pintura, o preto é a cor padrão.


Referências

NORMENT, Richard B. - Drums/pails, steel. In YAM, Kit L. – The Wiley encyclopedia of packaging technology. 3ª ed. Nova Iorque: John Wiley & Sons, 2009. ISBN 978-0-470-08704-6
PAINE, F. A.; PAINE, H. Y. - A handbook of food packaging [Em linha]. 2ª ed. Glasgow: Blackie Academic & Professional, 1992. [Consult. 9 Abr. 2011]. Disponível em WWW:<URL: http://books.google.pt/books?id=mPao6PamXAQC&printsec=frontcover&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false>.
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Referências

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