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Teoria musical/Intervalos/Intervalo ascendente, descendente e uníssono

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Os intervalos musicais podem ser classificados em três tipos principais, dependendo da direção do movimento entre as notas: ascendente, descendente e uníssono. Esses termos são usados para descrever como as notas se movem em relação uma à outra e são fundamentais na teoria musical para identificar as distâncias e relacionamentos entre as notas.

  1. Intervalo Ascendente:
    • O intervalo ascendente ocorre quando a segunda nota de um intervalo é mais aguda (mais alta) do que a primeira nota.
    • Em outras palavras, a nota seguinte está localizada em uma posição mais alta em relação à nota inicial.
    • Exemplo: Em um intervalo de terça maior ascendente (C a E), a nota E é mais aguda do que C, sendo a terceira nota na escala.
  2. Intervalo Descendente:
    • O intervalo descendente ocorre quando a segunda nota de um intervalo é mais grave (mais baixa) do que a primeira nota.
    • Nesse caso, a nota seguinte está localizada em uma posição mais baixa em relação à nota inicial.
    • Exemplo: Em um intervalo de quinta justa descendente (G a C), a nota C é mais grave do que G, sendo a quinta nota na escala.
  3. Intervalo Uníssono:
    • O intervalo uníssono ocorre quando duas notas têm a mesma altura musical, ou seja, são idênticas.
    • É a menor distância possível entre duas notas, pois elas têm a mesma frequência sonora.
    • Exemplo: Em um intervalo de uníssono (C a C), as duas notas são a mesma nota, não havendo nenhuma diferença de altura.

Vale ressaltar que os intervalos ascendentes e descendentes podem ter diferentes tamanhos e qualificações, como segunda menor, terça maior, quarta justa, sexta menor, etc., dependendo da quantidade de notas e semitons que separam as duas notas do intervalo. Por outro lado, o intervalo uníssono é sempre considerado "perfeito", pois não há distância entre as notas, sendo exatamente a mesma nota tocada duas vezes.

O entendimento dos intervalos ascendentes, descendentes e uníssonos é essencial para a leitura de partituras, a compreensão das relações melódicas e harmônicas e a execução musical precisa e expressiva. É uma das bases fundamentais para o estudo da teoria musical e da prática instrumental ou vocal.