Socialismo no Século XXI/Capítulo 1/Socialismo Utópico
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— Marx & Engels [1] |
Os primeiros socialistas do século XIX foram chamados de Socialistas Utópicos por Marx e Engels, criadores do Socialismo Científico. Foram assim classificados, por não apresentarem uma teorização do socialismo de forma viável à sociedade (em geral suas tentativas foram fracassadas). Além de tais medidas se delinearem como uma forma de amenização dos efeitos nocivos do capitalismo na sociedade, o que Marx encara não como socialismo, mas como uma maneira de anuviar a luta de classes e o controle de uma sobre outra; entretanto os marxistas não negam a importância desse grupo predecessor, para a consolidação da sua própria teoria comunista.
Os principais socialistas utópicos são franceses, podem-se citar como principais exemplos: Saint-Simon (1760-1825), Fourier (1772-1837) e Proudhon (1809-1865). Na Inglaterra, a importância se resume basicamente a Robert Owen (1771-1858).
Saint-Simon
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Claude-Henri de Rouvroy, Conde de Saint-Simon, foi
Robert Owen
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Robert Owen foi um rico industrial inglês, diferente dos empreendedores de sua época, foi capaz de promover várias mudanças, reduzindo a jornada de trabalho de seus empregados, construindo creches e enfermarias. Seguindo essa estratégia excêntrica para a época (por ser o único a tomar tais atitudes) sua empresa faliu, por falta de lucros expressivos.
Diante disso, eis que Owen conclui a base do socialismo: a propriedade individual impede a existência digna dos trabalhadores, devendo, portanto ser substituída por um sistema comum e solidário.
As soluções que preconiza são consideradas por alguns como meramente paternalistas e filantrópicas, vendo o proletariado como classe oprimida que deve ser defendida e amparada; e não como classe revolucionária e dotada de extrema força de transformação como assim enxergavam Marx e Engels.
Notas
[editar | editar código-fonte]- ↑ Manifesto do Partido Comunista