Linux básico/Unidade 1

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Breve História do Linux[editar | editar código-fonte]

O kernel Linux foi, originalmente, escrito por Linus Torvalds do Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Helsinki, Finlândia, com a ajuda de vários programadores voluntários através da Usenet (uma espécie de sistema de listas de discussão existente desde os primórdios da Internet).

"Você suspira pelos bons tempos do Minix-1.1, quando os homens eram homens e escreviam seus próprios "device drivers"? Você está sem um bom projeto em mãos e deseja trabalhar num S.O. que possa modificar de acordo com as suas necessidades? Acha frustrante quando tudo funciona no Minix? Chega de noite ao computador para conseguir que os programas funcionem? Então esta mensagem pode ser exatamente para você. Como eu mencionei há um mês atrás, estou trabalhando numa versão independente de um S.O. similar ao Minix para computadores AT-386. Ele está, finalmente, próximo do estado em que poderá ser utilizado (embora possa não ser o que você espera), e eu estou disposto a disponibilizar o código-fonte para ampla distribuição. Ele está na versão 0.02... contudo eu tive sucesso ao executar bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compress etc. nele."

Esse texto foi postado na lista de discussão comp.os.minix depois de algum tempo de trabalho no projeto, sozinho.

Linus Torvalds começou o desenvolvimento do núcleo como um projeto particular, inspirado pelo seu interesse no Minix, um pequeno sistema UNIX desenvolvido por Andrew S. Tanenbaum. Ele limitou-se a criar, nas suas próprias palavras, "um Minix melhor que o Minix" ("a better Minix than Minix").

No dia 5 de outubro de 1991 Linus Torvalds anunciou a primeira versão "oficial" do kernel Linux, versão 0.02. Desde então muitos programadores têm respondido ao seu chamado, e têm ajudado a fazer do Linux o sistema operacional que é hoje. No início era utilizado por programadores ou só por quem tinha conhecimentos, usavam linhas de comando. Hoje isso mudou, existem diversas empresas que criam os ambientes gráficos, as distribuições cada vez mais amigáveis de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar o Linux. Hoje o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer muitos periféricos sem a necessidade de se instalar os drivers de som, vídeo, modem, rede, entre outros.

Distribuições Linux[editar | editar código-fonte]

Pelo fato do Linux ser um software de livre distribuição, muitas pessoas e até mesmo empresas se empenham em organizar o kernel e mais uma série de aplicativos e manuais para que o sistema fique cada vez mais amigável.

A esse conjunto de aplicativos mais o kernel dá-se o nome de distribuição Linux. Algumas distribuições Linux são maiores que outras, dependendo da quantidade de aplicativos e a finalidade a que se propõem.

A maior parte dos softwares incluídos em distribuições são livres, ou seja, qualquer organização ou indivíduo podem criar e disponibilizar a sua própria distribuição. Isso faz com que hoje haja registro de mais de 300 distribuições ativamente mantidas, embora menos de 20 delas sejam largamente conhecidas. Cada distribuição adota como padrão uma determinada interface gráfica, e isso, as diferencia visualmente umas das outras, entretanto todos os aplicativos rodam da mesma forma. A interface gráfica usada torna-se relevante quando os recursos disponibilizados para máquina são importantes. Por exemplo, para instalar um Linux em uma máquina com pouca memória RAM, deve-se escolher uma distribuição cuja a interface gráfica consuma poucos recursos da máquina. Abaixo temos algumas das distribuições mais utilizadas:

  • Debian
  • Ubuntu As distribuições baseada oficialmente no Ubuntu são:
1. Kubuntu
2. Lubuntu
3. Mythbuntu
4. Ubuntu Budgie
5. Ubuntu GNOME
6. Ubuntu Kylin
7. Ubuntu MATE 
8. Ubuntu Studio
9. Xubuntu

Para mais distribuições, deem uma olha no site Distrowatch.

Interfaces Gráficas[editar | editar código-fonte]

Gnome
O GNOME é um projeto Internacional de software livre que provê basicamente duas coisas: o ambiente desktop GNOME, intuitivo e atraente para usuários finais; e a plataforma de desenvolvimento GNOME, um framework extenso para construção de aplicações que se integrem com todo o desktop
KDE
O KDE ou o Ambiente de Trabalho K (K Desktop Environment), é um ambiente moderno e transparente à rede para estações de trabalho de UNIX. O KDE procura atender aos requisitos de um ambiente de trabalho fácil de usar para estações de trabalho UNIX, similar às interfaces gráficas encontradas nos sistemas operacionais Macintosh e Microsoft Windows.
XFCE
Xfce é um ambiente gráfico leve para sistemas operacionais Unix-Like. Destina-se a ser rápido e leve, enquanto continua ser visualmente atraente e fácil de usar.
LXDE
O LXDE é um ambiente gráfico muito leve para sistemas operacionais Unix-like. O nome LXDE significa "Lightweight X11 Desktop Environment"[1]. Ele foi desenvolvido para minimizar o uso de recursos, funcionando bem em computadores lentos, de baixa performance e com pouca memória RAM. O LXDE também é muito eficiente no consumo de energia.

Referencias e Links[editar | editar código-fonte]

  1. https://pt.wikipedia.org/wiki/LXDE