Linux Essencial/Lição Instalação do Linux

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.
  • Objetivo(s): Oferecer informações pertinentes à realização da instalação do Linux.
  • Direitos autorais e licença: Veja notas de direitos autorais e licença no final da lição.

Introdução[editar | editar código-fonte]

Para o leigo em computação, a instalação do GNU/Linux pode se tornar um processo bastante complexo, pois em geral exige:

Conhecimento prévio do hardware: Ainda hoje muitos fabricantes de hardware não produzem drivers para GNU/Linux, portanto, antes de instalar é recomendável consultar as listas de compatibilidade de hardware para medir o risco de não encontrar um driver disponível. Um driver nada mais é que um pequeno programa que faz a comunicação entre o Sistema Operacional de sua máquina e o hardware.

Configuração de hardware mais complexa: vários hardwares, especialmente de vídeo, suportam vários modos; nem sempre o padrão reconhecido funciona automaticamente e necessita de ajustes para obter melhor desempenho, como por exemplo a resolução.

Particionamento do disco: Por padrão, o GNU/Linux exige o particionamento de disco. Esse recurso é essencial em servidores, porém isso é um grave entrave para um usuário não tão experiente.

Conhecimentos básicos de administração: o GNU/Linux por padrão atribui as tarefas de administração exclusivamente para o super-usuário, devendo o usuário básico sempre utilizar uma conta comum para as operações do dia-a-dia. O motivo é o aumento de segurança e estabilidade do sistema, mas pode ser de difícil aceitação para os usuários que sempre utilizaram uma conta única com poderes de administração.

Por isso, ao indicar a utilização do GNU/Linux como S.O. para desktop (computador de mesa) para um amigo leigo, você deverá alertá-lo dessas dificuldades técnicas e que provavelmente ele irá necessitar de suporte técnico. No entanto, a dificuldade de instalação tem diminuído bastante, pois o aumento do uso do GNU/Linux em estações de trabalho, e mesmo para o uso doméstico, obriga os fabricantes a notarem a existência desse mercado crescente de usuários e desenvolveremdrivers para GNU/Linux. Esse crescimento possibilita o surgimento de:

Distribuições para Desktop: Várias distribuições já começam a focar exclusivamente para o mercado de usuários finais (usuários comuns), tornando a instalação cada vez mais simples e fácil. Em algumas dessas distribuições a instalação é totalmente gráfica podendo o usuário instalar o sistema com alguns cliques.

Melhoria do suporte técnico: O custo de suporte técnico vem diminuindo, dado o aumento crescente de técnicos especializados em GNU/Linux.

Computadores com GNU/Linux pré-instalado: Isso desobriga o usuário de instalar o GNU/Linux, além de ter todos o hardware com compatibilidade antecipadamente testada.

Incentivo Governamental: Atualmente, visando a economia de recursos, o governo brasileiro passou a apoiar o uso do software livre (http://www.softwarelivre.gov.br/).

A instalação do GNU/Linux também possui algumas vantagens, o que auxilia na implantação dos sistemas GNU/linux, por exemplo:

Vários métodos de instalação: Além do método de instalação tradicional pelo CD-ROM, também é possível a instalação acessando os pacotes de instalação por rede local ou Internet.

Grande quantidade de pacotes de software livre: Vários sites oficiais, inclusive sites espelhos (mirrors), disponibilizam software livre na Internet.

Pouca ou nenhuma restrição: Não é necessário se preocupar com custo, licenciamento, acesso, etc. Isso permite a instalação e atualização ágil de software em sua distribuição, bastando baixar e instalar o pacote.

Suporte às mídias de diversos tamanhos: O GNU/Linux possui um kernel e um conjunto de aplicativos - gráficos ou não - bastante enxutos e customizáveis. Isso permite que além da instalação normal em HD, sejam disponibilizados desde mini-distribuições em disquetes até distribuições de tamanho médio em CD.

Suporte às várias plataformas de hardware: Como Intel (32 e 64 bits), Motorola 68k, Sun Sparc (utilizados em servidores Solaris da Sun Microsystems), PowerPC (utilizados em computadores Apple), ARM, MIPS, HP-PA RISC, S/390, etc.

Escalabilidade de hardware: Suporta instalação desde computadores de bolso (palmtops) a Mainframes;

Boot múltiplo: Permite co-existir com outros sistemas operacionais (Windows 9X, XP, 2000, 7; ou até outra distribuição de GNU/Linux) no mesmo computador, bastando apenas escolher qual sistema utilizar na inicialização.

A seguir, estudaremos sobre os principais requisitos que um usuário deve conhecer para fazer a instalação do GNU/Linux.

Particionamento de disco[editar | editar código-fonte]

Durante a instalação, o particionamento é uma das mais etapas importantes. Como será particionado, sistemas de arquivos e tamanho da partição devem ser planejados com cautela para evitar futuros problemas.

Tipos de Discos Rígidos (HD)[editar | editar código-fonte]

Duas tecnologias de dispositivos de armazenamento de dados dominam o mercado de maneira praticamente exclusiva. Elas foram criadas com focos diferentes e continuam sendo empregadas em ambientes diferentes.

A tecnologia SCSI, sigla para Small Computer Systems Interface, é composta de interfaces e protocolos de comunicação que permitem o uso não apenas de dispositivos de armazenamento, mas também de dispositivos externos como scanners e impressoras. Essa tecnologia destaca-se por seu desempenho, com taxas de transferências de até 160MB/s, e escalabilidade, podendo lidar com até 15 dispositivos em um único canal (na variante Ultra 3 Wide SCSI). Seu preço, entretanto, não é viável para o usuário doméstico, sendo justificado seu empregado apenas em servidores.

A tecnologia ATA, sigla para Advanced Technology Attachment, e sua irmã (E) IDE (Enhanced Integrated Device Eletronics), são também interfaces e protocolos de comunicação, estes limitados a dispositivos de armazenamento de dados. Algumas pequenas distinções existem entre as duas, sendo a principal apenas a convenção do uso de EIDE para HDs e ATA para outros dispositivos como CD-ROMs e fitas DAT.

Atualmente os HD's vêm com outra tecnologia de controladores, a SATA. Esta permite um maior fluxo de dados e uma velocidade maior que os HDs com controladores IDE

Ligações do HD[editar | editar código-fonte]

Os computadores pessoais atuais contam com dois dispositivos controladores para IDE, chamadas de primário e secundário. Cada um deles suporta o uso de dois dispositivos em modos distintos chamados de master (principal) e slave (escravo) -- permitindo um total 4 dispositivos ATA. Cada combinação de dispositivo e modo recebe um nome. Um HD ligado na primeira controladora, e em modo master, seria então o Primário Master. Seguindo o mesmo padrão, um CD-ROM ligado na segunda controladora, em modo slave, seria o Secundário Slave.

Os computadores pessoais atuais permitem a instalação e configuração de até quatro HD's modelo IDE. A identificação para esses HD's depende do local de sua instalação (aqui está sendo discutido externamente, na parte física) dentro do computador. Cada local de instalação recebe um nome específico, tanto para o computador quanto para o próprio Linux. Seus ligamentos são detalhados a seguir:

  • Primário principal - É o principal local de instalação dentre os quatro, pois ele é o primeiro a ser questionado sobre informações armazenadas nos HD's.
  • Primário escravo - Esse HD é ligado em série com o primário principal.
  • Secundário principal - Esse é ligado em paralelo ao primário principal.
  • Secundário escravo - Esse é ligado em série ao secundário principal.

Os primários IDE's são ligados à placa mãe no slot IDE0 e os secundários ao IDE1.

Motivos para particionamento[editar | editar código-fonte]

  • Segurança: Existem opções que determinam os modos de funcionamento do sistema de arquivos, e consequentemente o que é possível fazer com os dados lá gravados. Diretórios contendo arquivos do sistema, podem em grande parte funcionar em um modo que permite apenas leitura, evitando destruição do sistema até mesmo por usuários privilegiados. Outros diretórios, como o responsável pela inicialização do sistema, não precisa nem mesmo estar disponível aos usuários. A separação desses diretórios em partições diferentes garante esse nível extra de controle e segurança.
  • Espaço em disco: O funcionamento normal de uma sistema GNU/Linux depende de uma certa quantidade de espaço livre em disco. Imagine que um determinado processo ou usuário fora de controle comece a preencher o espaço disponível em disco. Essa simples ação colocaria a estabilidade do sistema em cheque. Ao dedicar uma partição a usuários ou determinados processos (que têm necessidades legítimas de gravar dados), o sistema permanece não afetado, como na situação a apresentada primeiramente.
  • Velocidade: Caso seu sistema possua mais de um disco, a distribuição de diferentes áreas do sistema entre os discos pode trazer melhorias no desempenho do sistema. Imagine que você está iniciando automaticamente um aplicativo instalado em uma partição no primeiro disco, ao clicar sobre o ícone de um documento (armazenado em uma outra partição, em um outro disco), o sistema conseguirá enviar ordens de leitura de dados simultaneamente para os dois discos, que colocam o aplicativo e o documento em memória em um tempo muito menor.
  • Proteção contra erros físicos: Danos físicos dos discos podem corromper o sistema de arquivos como um todo, dificultando ou impossibilitando a leitura de todos os dados nele armazenados. A separação de áreas em partições, e consequentemente em sistemas de arquivos diferentes, diminui o estrago causado por um dano físico.

Pré-instalação[editar | editar código-fonte]

A pré-instalação consiste em um conhecimento básico das seguintes questões por parte do instalador:

  • escolha da distribuição;
  • conhecer o hardware;
  • planejando o particionamento do disco;
  • escolha do método de instalação: CD, rede ou HD;
  • backup de sistemas pré-existentes ou de outros dados que não podem ser perdidos;

Escolhendo sua distribuição[editar | editar código-fonte]

Após o surgimento do GNU/Linux, apareceram distribuições com diversos focos: solucionar problemas de uma determinada região (como língua), maior detalhamento, maior fucionalidades, etc. Assim, cada distribuição terá suas características e qualidades.

As principais distribuições são: Ubuntu, Fedora, Red Hat, Debian, Slackware, Mandriva e OpenSuse?. Elas podem ser encontradas em sites da própria distribuição ou em lojas on-line (Linuxmall). Veja links indicados para saber os sites de cada uma dessas distribuições.

Além das distribuições comuns, existem outras formas mais simples, que rodam diretamente em mídias removíveis como: em CD (Knopix, Kurumin – brasileiro), em disquete: (tomsrtbt, microlinux, trinux, etc) dispensando o processo de instalação.

Diferenças entre as distribuições[editar | editar código-fonte]

As principais diferenças entre as distribuições são:

  • instalação: criação de um software de instalação versátil (que suporta vários hardwares e plataformas), estável (que não trave), completo, etc.
  • eleição dos softwares: filtragem dos softwares mais adequados para os seus usuários, incluindo pesquisa, coleta e até desenvolvimento de drivers mais adequados para sua localidade (alguns dispositivos são mais comuns em uma área).
  • compilação de software: escolha da melhor forma de compilação dos códigos-fontes disponíveis, empacotando os binários e criando uma instalação fácil e coerente.
  • manutenção da compatibilidade: verificação das dependências e compatibilidade de novos pacotes; atualização de uma versão para outra sem muito prejuízo.
  • serviços de atualização: cada distribuição procura ficar atenta a alerta de segurança e bugs dos programas de sua distribuição. Geralmente fornece um serviço de avisos de atualização, juntamente com os pacote de atualização prontos para baixar e atualizar o software defeituoso ou inseguro.
  • documentação: explanação dos processos de instalação, configuração e operação da distribuição utilizada.

Conhecendo o seu hardware[editar | editar código-fonte]

A instalação de um novo sistema operacional requer vários recursos, e compreendê-los é de fundamental importância. Assim, saberemos com o que estamos trabalhando no momento da instalação. Para maior detalhamento do hardware de um computador, favor ler a parte referente no capítulo sobre instalação e configuração de hardware.

HD[editar | editar código-fonte]

O HD ou hard disk é um dos principais equipamentos de um computador, pois é nele que a maioria das informações de um computador é armazenada, além de conter a maior gama de informações de um usuário. O nosso sistema operacional será instalado nesse equipamento, devendo ter o cuidado com o seu manuseio ou criação de backups antes de inicializar, para evitar possíveis perdas de informações.

Como visto, o disco de armazenamento pode ser sub-divididos em forma pré definida, com qualquer tamanho, desde que não ultrapasse os limites físicos (capacidade de armazenamento do dispositivo) ou lógicos (inerentes ao sistema de arquivo escolhido) da tecnologia pretendida para a partição.

Teclado[editar | editar código-fonte]

Antes de se começar a instalação é de fundamental importância saber o tipo do teclado que está sendo utilizado, o seu idioma e seu layout (formato).

Nota: Se seu teclado possuir um "Ç" utilize a opção ABNT modelo 2. Caso não exista pode-se optar pelas versões us-acents ou ABNT.

Mouse[editar | editar código-fonte]

Durante a instalação o mouse será importante somente se for utilizado o modo gráfico. Antes de iniciar a instalação é importante saber se o mouse é serial ou ps2, porque pode ocorrer de o processo de instalação falhar na hora de identificá-lo automaticamente. Atualmente, é raro um mouse USB não ser reconhecido pelo sistema operacional. Caso o modo de instalação seja pelo modo texto o mouse não será necessário, muito menos a sua correta configuração.

Entendendo a instalação[editar | editar código-fonte]

Um aspecto muito importante é quanto ao hardware utilizado para a instalação - como placa de vídeo, mouse, teclado, monitor, etc. -, sendo muitas vezes necessário saber sua configuração durante a instalação bem como o tamanho do disco. Veja um modelo de descrição de um computador:

Hardware Detalhes Descricao
HD ATA - Como Primário principal IDE de 20GB
Teclado Comum ABNT-2
Monitor AOC Spectrum 5E 15”
Placa de Vídeo SIS SIS6326 8MB com suporte a VESA
CD-ROM Creative 52X
Placa de Som Sound Blaster Live MP3+
Mouse Serial Logiteh
Placa de Rede Realtek 8139

Planejando o particionamento de disco[editar | editar código-fonte]

O bom planejamento das partições auxiliam no rendimento do sistema, ou seja, partições corretas no lugar correto permite uma maior agilidade do dispositivo de armazenamento. Além disso, deve-se sempre deixar pelo menos uma partição primária sem uso. Isso não implica em deixar espaço livre no HD, mas sim possibilitar a criação posterior de outra partição.

Somente GNU/Linux[editar | editar código-fonte]

Se o sistema a ser instalado for incluir apenas uma distribuição GNU/Linux e nenhum outro sistema operacional, todas as quatro partições primárias ficarão à disposição para essa instalação. Assume-se então que não há partição no disco. Para proceder com a criação destas, selecione o espaço livre (geralmente denotado de free).

Quando não há nenhum sistema operacional instalado é mais fácil a manipulação. Isso possibilita a criação de duas áreas de troca e uma terceira área para a instalação da Distribuição GNU/Linux.

Por exemplo, para a instalação em um disco rígido de 15GB, configurado como primário principal, e 128MB de memória RAM:

Particao Ponto de Montagem Tamanho Sistemas de Arquivos
/dev/hda1 - 64.0 Linux-swap
/dev/hda2 - 64.0 Linux-swap
/dev/hda4 /home Restante do HD (~10) Ext2 ou Ext3
/dev/hda3 / Restante do HD (~4.8) Ext2 ou Ext3

Assim não foi necessário utilizar todas as partições primárias ou a extensão.

Caso fosse necessário utilizar uma partição separada para backup ou de segurança, esse seria o melhor momento para informar para o sistema. O GNU/Linux enxerga uma partição do disco normalmente, até mesmo diretórios do mesmo ponto, assim poderia ser criado o /home em uma partição separada sem problemas. Todas as vezes que o sistema for inicializado esta partição seria incorporada ao sistema (ou como costumamos falar, seria montada) automaticamente.

Para essa situação o HD apresentado acima teria a seguinte configuração:

  • 2 áreas de troca (swap)
  • uma partição separada para o /home (/home seria o ponto de montagem e o sistema de arquivos deve ser igual ao selecionado para o /) - em torno de 10 GB
  • uma partição separada para o / - restante do HD

A passagem do valor de 10 GB para a partição que vai armazenar o /home serve para indicar que o sistema a ser instalado será utilizado ou como um provedor de Internet ou como um servidor de autenticação e arquivos para usuários, ambas as situações podem possuir muitos usuários. Note que estes valores dependem da utilização planejada para o sistema.

Nota: A partição swap funciona como a memória virtual. Ou seja, funciona como que adicionando mais memória RAM ao seu sistema, só que bem mais lenta. Quando a memória RAM acaba (está cheia), utiliza-se a área de swap. Recomendado para quem possui pouca memória RAM em sua máquina. O recomendável é alocar 10% do tamanho do HD para tal partição. A sugestão do tamanho não é absoluta. Existem várias sugestões como 1) dobro da memória RAM, 10% do tamanho do HD, metade da memória RAM para cada partição swap (caso haja mais que uma).

GNU/Linux e um outro Sistema Operacional[editar | editar código-fonte]

Muitas vezes quando um usuário vai instalar o GNU/Linux em seu computador, alguns fatores o impedem de simplesmente fazer uso de todo o HD. A falta de experiência com o GNU/Linux torna o uso de outro sistema operacional, onde já se possui essa experiência, necessário (muitas vezes apenas durante um período transitório).

Alguns cuidados então serão tomados para preservar o sistema operacional já existente, o que irá incluir, entre outras coisas, a utilização de partições lógicas.

Existem três situações que podem ocorrer comumente:

  • 1. Já existe o Sistema Operacional Windows (qualquer versão) instalado no sistema:
    • Nesse caso poderá ser criado uma partição livre com a ferramenta Partition Magic ou outra ferramenta de conhecimento do usuário. Pode ser utilizado o Disk Druid para gerar a partição, mas cuidado, pois algumas versões do Windows não aceitam a sua manipulação pelo Disk Druid.
  • 2. O Sistema Operacional Windows (qualquer versão) será instalado depois:
    • Nesse caso é recomendável que a partição onde será instalado o Windows seja a primeira do HD, ou seja, que as partições de troca e do sistema GNU/Linux sejam criadas dentro de uma estendida e deixando o começo do disco (tamanho desejado para o Windows) livre.
  • 3. Qualquer uma das situações anteriores, mas serão duas versões do Windows (por exemplo XP e 7):
    • Nesse caso o melhor a fazer é ter o WinXP? na primeira partição (partição primária) o 7 na segunda partição (partição primária) e o GNU/Linux com as áreas de troca dentro da estendida. A ordem da instalação não tem problema, devendo o usuário tomar o cuidado quanto a qual sistema irá gerenciar a inicialização, aqui será ensinado a colocar o GNU/Linux para gerenciar todas as partições bootáveis. Nesse caso o 7 fará o gerenciamento entre os Windows instalados.

Caso o usuário deseje manter o sistema pré-existente, deverá fazer um backup do sistema, usando qualquer método disponível (gravação em mídias, alocação dos dados em outro disco ou gravação das informações em fita DAT). O backup é importante para a recuperação do sistema e seus respectivos dados em uma situação extrema de falha. Para não se perder o sistema pré-existente com as informações nele contidas, pois este material não cobre esse assunto ou assume qualquer dano que venha acontecer no dispositivo.

Duas distribuições GNU/Linux[editar | editar código-fonte]

Quando se pretende fazer múltiplas instalações de GNU/Linux em uma única máquina, o único detalhe a ser visto é o gerenciamento da inicialização.

Escolhendo o método de instalação[editar | editar código-fonte]

As diversas distribuições GNU/Linux permitem realizar instalação do sistema a partir de várias fontes, estas podem ser:

  • Local / CDROM - com a utilização de mídia de CD-ROM.
  • Local / HD – possível com a cópia completa ou parcial das mídias originais para dentro de alguma partição.
  • Rede - por servidor de arquivos NFS ou SAMBA, ou ainda site HTTP ou FTP. A instalação pela rede é útil quando a máquina a ser instalada não possui unidade de CD-ROM ou se deseja realizar várias instalações com uma única mídia. O ideal para se instalar vários computadores ao mesmo tempo é de no máximo 5 estações (isso vai depender do servidor que está com as ferramentas de instalação), acima desse valor o rendimento de instalação cai.

Instalação[editar | editar código-fonte]

No inicio da instalação o usuário deverá ter em mãos os resultados da pré-instalação, a fim de não correr riscos de perda de tempo e dados.

Logo as informações deverão ser:

  • lista de hardware: graus de compatibilidade, informações de cada hardware,
  • planejamento do particionamento: como o disco será dividido;
  • CD ou servidor de arquivos com a distribuição.

Nesse tópico serão apresentados os seguintes passos para a instalação da distribuição Debian Squeeze:

  • 1) Preparação do disco rígido: obter uma partição livre; se for um disco com SO pré-existente, utilizar um software de reparticionamento, e se o disco for vazio isso não será necessário;
  • 2) Preparação do acesso aos pacotes: irá depender do método de acesso, se via CD, DVD, HD ou Rede;

Preparação do Disco Rígido (HD)[editar | editar código-fonte]

Se houver a necessidade da instalação ocorrer em um disco rígido com mais de um sistemas operacional, podendo ser diferentes distribuições GNU/Linux ou outros, a melhor escolha será separá-los em partições, podendo utilizar o particionador do próprio sistema operacional ou outro software de sua preferência.

Existem várias ferramentas para a criação das partições. As novas distribuições possuem particionadores que são capazes de reconhecer quando há outra partição ou mesmo um outro sistema operacional, não sendo necessário usar outros particionadores. Caso o disco esteja vazio isso não será necessário.

O particionamento no momento da instalação do GNU/Linux é demorada e pode ocorrer erros se houver algum bloco danificado no disco rígido.

Quando a primeira instalação for concluída, e outra for realizada, o gerenciador de boot deve ser informado sobre esta segunda instalação.

No momento em que for terminada a instalação do sistema operacional Linux e desejar fazer outra instalação do mesmo sistema mas de distribuições diferentes, deverá ser colocado dentro do arquivo /boot/grub/menu.lst uma linha referente a essa distribuição, sendo que deverá ser modificado o GRUB que irá gerenciar a MBR (Master Boot Record) do computador.

Preparando o acesso aos pacotes[editar | editar código-fonte]

  • CD da distribuição escolhida: Dependendo da distribuição a instalação necessitará de um, dois, três ou mais CDs com informações da instalação. Uma instalação típica do Red Hat 9, por exemplo, faz uso de todos os 3 CDs.
  • HD: os pacotes necessários para a instalação são previamente transferidos para uma partição do HD;
  • Rede: nesse caso um diretório compartilhado na rede tem que estar disponível via NFS ou SMB, geralmente disponibilizado por alguém com mais conhecimento técnico. Esse assunto foge do escopo deste material.

A instalação pode ser feita de forma remota, para isso é necessário a criação de um disquete de instalação. Como criá-lo será apresentado mais a frente.

Algumas placas mães mais antigas não possuem a capacidade de inicializar o sistema a partir do CD-ROM ou outras mídias e assim se faz necessário a utilização de disquete de instalação.

Para cada distribuição GNU/Linux existe uma forma diferente para criar o disco de instalação.

As diferenças entre o disco de instalação (que será explicado neste tópico) e o disco de inicialização são de caráter funcional, e não técnico. Esse serve para a inicialização do sistema e não possui suporte para a instalação de um novo sistema.

A criação do disquete de instalação é muito importante. Variantes dele existem, uns para serem usados para instalações locais, outros para instalações via rede. Existem também versões para hardwares especializados, como notebooks ou máquinas com controladoras SCSI.

Escolhendo o modo de instalação[editar | editar código-fonte]

Dentro do instalador o usuário pode utilizar o teclado para os modos texto ou gráfico, e o teclado e mouse para o modo gráfico apenas. As teclas de navegação válidas tanto no modo texto como no modo gráfico são: setas direcionais para mover o cursor para cima, para baixo, lado direito e esquerdo, a tecla de espaço para marcar as seleções e tab para caminhar as opções diferentes, por exemplo, entre os botões.

Escolhendo o idioma[editar | editar código-fonte]

Após a seleção do modo de instalação, será aberto a seleção do idioma para a instalação, nas opções português, espanhol e inglês. A opção padrão é o português brasileiro.

Escolhendo o mouse e o teclado[editar | editar código-fonte]

Em algumas distribuições mais antigas a seleção do mouse inclui a configuração correta de seu modelo e porta. O modelo na maioria das vezes é um ¨Mouse PS/2¨ ou ¨Mouse Serial Padrão¨, com 2 ou 3 botões. Para mouses PS/2, a porta já é automaticamente escolhida para você (sendo ela /dev/psaux). A mais novas versões das distribuições fazem essa detecção de forma automática.

Com a seleção do mouse será necessário escolher o modelo do mouse, e configurar seu dispositivo. Para mouses seriais existe a seguinte tabela:

Porta Serial no GNU/Linux Nome em outros S.O.
/dev/ttyS0 COM1
/dev/ttyS1 COM2
/dev/ttyS2 COM3
/dev/ttyS3 COM4

Para a instalação usando o modo texto, o mouse não é utilizado. Portanto, se ele funcionar ou não nesta etapa não fará diferença, pois na inicialização do sistema após a instalação ele será detectado e poderá ser configurado corretamente. Para instalações no modo gráfico, caso ele não seja selecionado automaticamente pelo instalador, poderá ser selecionado manualmente até conseguir um que funcione normalmente.

A próxima etapa será a seleção do modelo do teclado. Como apresentado anteriormente, no Brasil existem dois modelos mais vendidos: o modelo ABNT2 e o us-acentos. No modo gráfico também será necessário selecionar o layout do teclado (idioma do país). Nessa tela existe um campo para teste, se tudo estiver normal, prossiga.

Nesse ponto o sistema também detecta instalações já existentes, perguntando se deve ser feito uma atualização ou uma nova instalação sobrescrevendo a existente. Para nosso exemplo, selecione nova instalação se esse for o caso de seu computador.

Configurar a rede[editar | editar código-fonte]

Nesse etapa será definida a configuração do acesso a uma rede de computadores interna. O nome de máquina é importante para saber em qual estação o usuário está trabalhando. Por exemplo, no departamento de informática os computadores poderiam ter o nome de info1, info2, info3, e assim por diante. O nome associado à máquina facilita o usuário final identificá-las na rede. A configuração de rede consiste em informações padrões TCP/IP para o sistema, permitindo que ele comunique-se com outros usando o mesmo protocolo. Essas informações incluem endereço IP, máscara de rede, gateway padrão e servidores nomes(DNS). Caso a máquina seja utilizada como desktop sem acesso à rede a opção de configurar a rede pode ser marcada a opção ¨sem rede¨. Nesse ponto é importante o auxílio do administrador da rede, para que o mesmo possa fornecer informações da rede correta.

Configuração de usuários e senhas[editar | editar código-fonte]

A próxima etapa será a de dar senha para o usuário administrador do sistema (root). A senha desse usuário não pode ser óbvia - por exemplo o nome da sua namorada, ou data de nascimento - pois esse usuário é quem controla todo o sistema. Outra pessoa estando de posse dessa senha poderá destruir todo o sistema operacional, de forma voluntária ou não. Também será possível a adição de novos usuários ao sistema, os quais terão permissões restritas e não poderão fazer tudo que o administrador do sistema faz. É recomendado a adição dos usuários depois que o sistema estiver instalado, para evitar perder tempo na instalação.

Configuração de relógio[editar | editar código-fonte]

A configuração do relógio é feita agora. Dependendo da localidade escolhida e se a conexão com a Internet foi feita com sucesso, a hora será atualizada automaticamente.

Particionando o espaço livre[editar | editar código-fonte]

Na próxima etapa o usuário entrará no particionamento do disco. Caso a opção de forçar particionamento manual não tenha sido selecionada, o sistema irá buscar o melhor modo para que seja instalado o GNU/Linux, sem alterar o sistema operacional que esteja instalado. Caso o usuário selecione a opção, será apresentada uma janela para o particionamento.

Para a segunda opção deverá ser observado se existe espaço em disco não particionado. Caso já exista o próprio instalador pode encarregar-se de criar partições para o novo sistema. Esse processo é altamente delicado, e a escolha de opções erradas pode causar a perda de dados. Lembre-se então de criar um backup do seu sistema.

O GNU/Linux necessita de pelo menos uma partição para ser utilizada como memória virtual, também conhecida como área de troca (swap), sendo que as áreas de trocas podem ser de até 8 unidades com o máximo de 2GB cada uma, dando um total de 16GB para área de troca. Não existe uma fórmula para saber qual o tamanho a se utilizar de área de troca, o recomendado é colocar um espaço suficiente para as necessidades do sistema. Para um servidor de autenticação de usuários essa área pode ser pouca, e para uma máquina que será utilizada com recursos de animação gráfica é recomendado uma área bem maior. Normalmente para estações simples é utilizado duas áreas de troca, sendo cada uma com a metade da quantidade total de memória RAM.

Por exemplo, em um computador com uma quantidade de 128MB de memória RAM, podem ser criadas duas partições para área de troca de 64MB cada, mas lembrando que isso não é válido para todos os tipos de sistema.

O local onde irá ficar o sistema operacional terá umas características específicas, como o sistema de arquivo (por exemplo, o Ext2 ou Ext3) e o ponto de montagem (indicado pelo “/”).

A janela apresentada para o particionamento apresenta diversas informações, entre elas estão:

  • Particionamento Assistido: particiona de forma automática, configurações, partições e tamanhos serão feitos pelo instalador.
  • Configurar RAID via software: para a geração de discos de segurança na instalação (fora do escopo deste material).
  • Configurar o Gerenciador de Volumes Lógicos: é um gerenciador para diversos dispositivos de armazenamento físico, tornando-os logicamente em um só.
  • Configurar Volumes criptografados: Para criar volumes de dados criptografados.

Também são mostrados os dispositivos disponíveis para o particionamento com suas partições caso tenham sido realizadas anteriormente.

  • Desfazer as mudanças nas partições: se foi criada um esquema de partições, essa pode ser desfeita com essa opção.
  • Finalizar o particionamento e escrever as mudanças no disco: terminar a configuração das partições e prosseguir com a instalação.

Acompanhando a instalação de pacotes[editar | editar código-fonte]

Após a criação das partições basta mandar que o sistema continue a instalação. Ele irá iniciar a instalação básica dos pacotes.

O tempo gasto nessa etapa da instalação varia de acordo com a quantidade de pacotes (quanto menos, mais rápido) ou a velocidade do sistema como um todo (processador, HD, memória RAM, entre outros).

Durante a instalação, o sistema irá perguntar se deseja ler de outro CD ou DVD para fazer uma instalação completa. Caso não seja desejável, o usuário deve responder não.

Ao término da instalação dos pacotes será necessário configurar mais algumas coisas do sistema.

Configurando o gerenciador de pacotes[editar | editar código-fonte]

Essa configuração é referente à alguma instalação extra que pode ser feita através de repositórios. Caso alguns dos softwares já instalados anteriormente tenha alguma atualização, essa já será realizada. Ao escolher sim, o instalador pedirá para ser escolhido o país em que a máquina está localizada. Isso facilita pois os pacotes estarão mais perto e haverá algum ganho em velocidade de download. Após escolhido, deverá ser escolhido qual espelho(repositório) será usado. Não há grande diferença entre eles, pois todos são oficiais. A única diferença é a quantidade de outras máquinas que podem ou não fazerem requisições de download de pacotes. Isso pode afetar no desempenho do download.

Caso a rede local possua um proxy, deverá ser fornecida informações (usuário, senha, endereço de IP do proxy e porta) para baixar os pacotes.

Configurando o popularity-contest[editar | editar código-fonte]

Essa configuração é mais relacionada aos desenvolvedores que ficam sabendo quais os pacotes mais utilizados. Essa informação é enviada uma vez na semana de forma anônima e influencia quais pacotes farão parte do primeiro CD da distribuição.

Seleção de software[editar | editar código-fonte]

Nessa etapa o instalador questionará quais pacotes deverão ser instalados. Após o primeiro boot esses podem ser configurados. Entre eles estão:

  • Ambiente de trabalho gráfico
  • Servidor Web
  • Servidor de impressão
  • Servidor DNS
  • Servidor de arquivos
  • Servidor de mensagens
  • Banco de dados SQL
  • Servidor SSH
  • Laptop
  • Utilitários standart do sistema

Configurando o gerenciador de inicialização[editar | editar código-fonte]

Uma vez selecionado a senha para o administrador do sistema será necessário configurar o gerenciador de inicialização, que tem como principal função gerenciar as várias partições do disco rígido que farão o processo de inicialização de algum sistema, permitindo que o usuário possa escolher entre as opções disponíveis. O gerenciador de inicialização é geralmente utilizado quando existe mais de um sistema operacional na máquina. Durante a instalação do GNU/Linux aparecem três opções:

  • GRUB: mais moderno e mais amigável por padrão. Recomendado na maioria das novas instalações.
  • LILO: gerenciador menos amigável, recomendado para usuários com necessidades específicas ainda não atendidas pelo GRUB (por exemplo, suporte a RAID na partição de boot).*
  • Nenhum: essa opção irá manter o próprio gerenciador que está instalado no computador.

Reinicializando o computador[editar | editar código-fonte]

Se você chegou até aqui, parabéns! O sistema está instalado! Basta agora mandar ele finalizar a instalação, retirar o CD e/ou DVD de instalação das suas unidades e reiniciar o sistema.

Na primeira vez que o sistema for inicializado ele poderá detectar alguns dispositivos do sistema que foram mal configurados, como o mouse ou placas de redes. Nesse momento é bom observar se será detectado algo e proceder com as respectivas configurações.

Configurando a placa de vídeo[editar | editar código-fonte]

Primeiramente o sistema tentará detectar os dispositivos. Caso o sistema seja usado em modo somente texto não haverá problema nessa detecção. Se marcada a opção seleção manual e nela indicado o fabricante e o modelo da placa de vídeo e do monitor (tarefa que é realizada em dois passos diferentes, porém de funcionamento idêntico).

O instalador, de posse da configuração da placa de vídeo e do monitor, irá lhe apresentar as possíveis configurações de vídeo, como quantidade de cores (também chamado de profundidade) e resolução do vídeo. A maioria das estações de trabalho possuem capacidade para funcionar com 1024x768 pixels de resolução, com 24 bits de cores por pixel, configuração escolhida por padrão, se disponível.

Criando um disco de emergência[editar | editar código-fonte]

Antes de finalizar a instalação será solicitado ao usuário criar um disco de emergência. Esse disco serve para inicializar o GNU/Linux caso o GRUB/LILO no HD sofra algum problema.

Um exemplo clássico é quando o usuário instala o Windows após ter instalado o GNU/Linux. Isto porque o Windows grava seu próprio gerenciador de boot no disco rígido, sem fazer perguntas, sobrescrevendo o já existente.

Para utilizar o disquete, basta configurar a BIOS para dar boot pelo disquete. O uso desse disquete é recomendado somente quando existir problemas de inicialização.

Pós-instalação[editar | editar código-fonte]

Após a instalação o sistema estará preparado para receber dados dos usuários, para isso é necessário que o usuário logue no sistema.

Logar no sistema implica informar o nome do usuário e a senha. Nesse caso, o sistema possui o usuário root e a senha selecionada no momento da instalação. O root é o administrador do sistema e é considerado super-usuário, pois ele não possui restrições como os usuários comuns do sistema.

Para efetuar logon no sistema basta informar o nome root no campo login e a senha selecionada na instalação no campo password.

É importante também verificar se o ambiente gráfico está funcionando corretamente. Se ele tiver inicializado automaticamente, poderá ser carregado através de comando, de uma maneira geral, execute o comando ¨startx¨. Alguns comandos estão disponíveis para carregarem juntamente com o modo gráfico, seu ambiente de desktop preferido. O comando ¨kde¨ ou ¨startkde¨, por exemplo, iniciam o ambiente de desktop.

Curiosidades[editar | editar código-fonte]

  • 1) Por que existe este limite de quatro partições primárias para um HD?

Resposta : Esta limitação de 4 partições primárias, é uma limitação que existe desde o primeiro PC, lançado em 1981. Os projetistas que escreveram a BIOS precisavam economizar memória e chegaram à conclusão que 2 bits (4 combinações) para o endereço das partições seriam suficientes, pois na época os HDs mais vendidos tinham apenas 5 MB e só existia um sistema operacional para PCs, o PC-DOS, de forma que era raro alguém precisar criar mais de uma partição. As coisas mudaram um pouco de lá pra cá, mas infelizmente essa limitação continua até os dias de hoje.

Disponível em: <http://www.gdhpress.com.br/entendendo/leia/index.php?p=cap3-8>. Acesso: 08 Fev. 2009.

  • 2) Para quê, afinal, serve a partição swap que deve ser criada ao instalar o Linux?

Resposta: A partição swap funciona como a memória virtual, ou seja, como que adicionando mais memória RAM ao seu sistema, só que bem mais lenta. Quando a memória RAM acaba (está cheia), utiliza-se a área de swap. Recomendado para quem possui pouca memória RAM em sua máquina. O recomendável é alocar 10% do tamanho do HD para tal partição. A sugestão do tamanho não é absoluta. Existem várias sugestões como:

  • 1) dobro da memória RAM.
  • 2) 10% do tamanho do HD.
  • 3) metade da memória RAM para cada partição swap (caso haja mais que uma).

Mesmo que a partição não seja usada, ela deve existir. Caso não exista, a execução do sistema será prejudicada.

Outra visão a respeito da partição swap é que ela é uma parte do HD que usa memória por paginação.

No caso do Ubuntu, o site oficial recomenda que a swap tenha a dimensão equivalente ao dobro da memória RAM.

Disponível em:

Links Indicados[editar | editar código-fonte]

1.10 Exercícios de Revisão[editar | editar código-fonte]

1. O que são partições primárias, estendidas e lógicas?

2. Quantas partições primárias, estendidas e lógicas pode ter em um disco?

3. Crie um exemplo de particionamento de um disco de 80 GB, para instalar Windows 2000 e XP e 3 distribuições de GNU/Linux.

4. Faça uma pesquisa de como é feita a instalação da distribuição GNU/Linux Ubuntu.

5. Quais são os possíveis métodos de acesso aos pacotes de instalação e quais são os procedimentos de cada um, necessários para antes de inicializar a instalação?

6. O que é um gerenciador de inicialização e para que serve?