História da Nova Zelândia /História Recente
História Recente da Nova Zelândia
[editar | editar código-fonte]Os maiores eventos do século vinte e um – 2000-2007
[editar | editar código-fonte]2003
A população da Nova Zelândia alcançou quatro milhões de habitantes.
2004
A controvérsia da faixa litorânea e da costa marinha
A controvérsia por causa das costas e do solo marinho, das praias, estava sob forte debate em 2004. Esse debate envolveu os maoris que pretendiam ser os proprietários das praias neozelandesas, que eles viam como um direito seu.
O povo maori se baseava no fato de que seus ancestrais “possuíam” as praias antes mesmo dos europeus chegarem à Nova Zelândia, e o Tratado de Waitangi afirmava que os maoris podiam manter as terras e suas posses.
O povo neozelandês ficou surpreso e chocado com essa exigência. O primeiro ministro na época, Helen Clark, avisou que o governo aprovaria uma lei certificando que as praias permaneceriam públicas.
De qualquer maneira, foi acrescentado a lei, um adendo de que os maoris seriam consultados sobre esse assunto.
Por esse motivo o partido trabalhista foi muito atacado pelo líder do partido nacional, Don Brash, que afirmou que o governo mostrou favoritismo aos maoris.
Após esse incidente, o partido nacional estava à frente do trabalhista numa pesquisa de opinião.
No dia 18 de novembro de 2004, o partido trabalhista passou e aprovou a lei que tornou a faixa litorânea e o fundo do mar, ou solo marinho propriedades da Coroa.
Mesmo assim esse ato ainda é objeto de disputa, com alguns exigindo modificações na lei.
Formação do partido maori
O partido maori foi lançado no dia 7 de julho de 2004. Foi formado pela ex-ministra de gabinete do partido trabalhista, Tariana Turia, e, como seu nome sugere, tem como base a população indígena maori.
A discussão sobre as costas da Nova Zelândia e todo o fundo do mar, foi uma das muitas razões para dar inicio à formação do partido. O partido maori participou das eleições gerais de 2005, e ganhou quatro das sete cadeiras maori e 2.12% dos votos do partido.
2007
A lei anti palmada é aprovada
Foi um assunto extremamente controverso, introduzido por Sue Bradford do partido verde, fazendo uma emenda à seção 59 da Lei de Crimes. O projeto de lei prevê a não existência de defesa legal de "força razoável" para os pais acusados de agredir seus filhos.
Houve uma enorme oposição pública ao projeto de lei. Nas pesquisas de opinião o repúdio público era imenso. Mesmo assim a lei passou em 16 de maio de 2007, com a larga maioria de 113 votos contra 8.