Guia dos Trouxas para Harry Potter/Personagens/Phineas Nigellus Black

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.


Phineas Nigellus Black
  • sexo = masculino
  • cabelos = negros
  • olhos = desconhecido
  • família = família Black
  • lealdade = família Black

Visão Geral[editar | editar código-fonte]

Phineas Nigellus Black (1847-1926) é um ancestral de Sirius Black e um antigo diretor de Hogwarts. Na série ele aparece como um retrato, a princípio no escritório do Diretor.

Papel nos Livros[editar | editar código-fonte]

Aviso aos Iniciantes: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.


A Ordem da Fênix[editar | editar código-fonte]

Embora nós tenhamos visto Phineas brevemente algumas poucas vezes antes, na verdade o encontramos no escritório de Dumbledore logo antes das férias do Natal; ele ocupa uma das pinturas na parede. Ele parece um tanto arrogante e ranzinza, fazendo alguma coisa, apenas quando é ameaçado pelos ocupantes dos outros quadros. Nessa altura, nós percebemos que os retratos dos antigos diretores, ou dormem ou fingem dormir, quando não estão conversando com o diretor. Nesse momento, Dumbledore deseja que Phineas leve uma mensagem para Sirius Black, em Grimmauld Place. Phineas a principio finge dormir, depois quando já não dá mais para fingir, ele fica relutante. Muitos dos outros retratos no escritório de Dumbledore o ameaçam, então ele parte, retornando rapidamente diz que Sirius adoraria receber visitas.

Quando ele aparece numa tela vazia no quarto de Harry em Grimmauld Place, o quartel general da Ordem da Fênix, é que nós descobrimos quem Harry estava ouvindo se arrastando na tela. Ele está lá, para entregar a Harry uma mensagem de Dumbledore. A mensagem diz “Fique aí”, e Harry fica irritado querendo ouvir toda a mensagem. Phineas fica maliciosamente enrolando, esperando que Harry peça para ele dizer mais.

Em determinada altura por volta do Natal, Harry acorda no meio da noite, e acha que está vendo uma figura na sombra, de pé na moldura do quadro de Phineas, olhando para ele.

Mais tarde vemos Phineas Nigellus novamente no escritório de Dumbledore. Ele é desdenhoso com relação a Dumbledore, que ele acha que não é duro o bastante para com os alunos. Ele leva algumas mensagens entre Hogwarts e Grimmauld Place, mas temos a impressão de que Dumbledore não confia muito nele. Mensagens importantes são, em geral, enviadas por outros mensageiros.

No final, depois que ele descobre que Sirius Black morreu, ele afirma que não acredita, e vai até Grimmauld Place em busca de algum sinal de seu descendente.

O Enigma do Príncipe[editar | editar código-fonte]

Nós vemos Phineas Nigellus na parede do escritório de Dumbledore umas poucas vezes, onde ele faz comentários ácidos. Ele não parece ter outro papel além disso.

As Relíquias da Morte[editar | editar código-fonte]

Quando Harry, Ron e Hermione estão planejando visitar o Ministério da Magia, Hermione lembra subitamente do retrato de Phineas Nigellus, e que existe um retrato que faz par com esse no escritório do Diretor em Hogwarts, onde agora, se presume, sirva a Severus Snape. Ela o tira do quarto e enfia dentro da bolsinha de contas, onde ele fica sem poder espionar as atividades deles.

Conforme o Trio viaja pelo interior, escuta outro grupo fugitivo fazendo o mesmo. Ouvindo a conversa deles, o Trio descobre que alguns alunos de Hogwarts, incluindo Neville, Ginny e Luna, tentaram invadir o escritório do Diretor e roubar a Espada de Gryffindor, e que eles foram “cruelmente punidos”. Sabendo que Harry e Ron vão ficar preocupados com Ginny, Hermione tira o retrato de Phineas Nigellus de dentro da bolsinha e põe uma venda nos olhos dele, de modo que ele não possa ver onde o Trio está. Harry pergunta a ele o que aconteceu aos alunos, e Phineas responde, casualmente, que eles foram enviados para a Floresta Proibida, para trabalhar com o tonto mestiço Hagrid. Hermione pergunta se a Espada foi removida, talvez para limpeza. Phineas zombeteiramente responde que ela foi feita por goblins. Harry pergunta a Phineas se ele pode trazer o retrato de Dumbledore para falar com eles, e Phineas, novamente zombeteiro diz a Harry que, um retrato do escritório do Diretor pode visitar outros retratos na escola e outros retratos dele mesmo, mas não pode visitar retratos de outras pessoas fora da escola. Hermione agora pergunta quando a Espada esteve fora do estojo pela última vez, e Phineas parecendo aborrecido, diz que ela esteve fora do estojo quando Dumbledore a usou para destruir um anel Horcrux, e que conseguiu fazê-lo, porque ela absorveu o veneno, uma das poucas coisas que pode destruir um Horcrux, na Câmara Secreta.

Phineas retorna algumas vezes, a pedido de Hermione, embora sempre afirme que está sendo insultado e teime que não voltará mais. É através de Phineas que Harry descobre que uma pequena revolta está ocorrendo em Hogwarts. O Decreto contra as organizações estudantis, aparentemente, foi restabelecido, e a Armada de Dumbledore foi revivida, com Neville, Luna e Ginny à frente.

Nas lembranças de Snape, vemos que Phineas Nigellus reportou à Snape que Harry e Hermione tinham acabado de chegar à Floresta de Dean. Snape, pegando a verdadeira Espada de Gryffindor, que estava escondida atrás do retrato de Dumbledore (uma falsa, feita por bruxos mas facilmente detectada por olhos de Goblins, já havia sido enviada para Gringotes), tinha ido para a Floresta de Dean para deixar a Espada onde Harry pudesse encontrá-la. Olhando de volta para o capitulo em questão, vemos que Hermione tinha aberto a bolsinha de contas e estava mexendo dentro dela, quando disse a Harry onde eles estavam. Phineas deve ter conseguido ouvir o que ela disse, se ele estava no retrato, no momento, como evidentemente estava.

Finalmente, ele é visto em em meio a alegria geral, no gabinete do Diretor depois da batalha final, dizendo “Devem todos reparar que a Casa Slytherin fez a sua parte!”

Pontos Fortes[editar | editar código-fonte]

Sendo uma pintura, Phineas é invulnerável a lesões; ele pode fugir para outros quadros, se aquele onde ele está no momento possa ser danificado. Além do mais, ele pode perceber o que está acontecendo à sua volta, em vários quadros; podemos ouví-lo se esgueirando no quarto de Harry em Grimmauld Place, embora, na verdade ele passasse a maior parte do tempo no escritório do Diretor.

Phineas também é obviamente, um personagem inteligente, e demonstra os sinais dos Slytherins, como astúcia, e expressando pensamentos irônicos através dos livros. Uma vez que ele é um antigo diretor de Hogwarts, isso implica num nível significativo de poder mágico e habilidade política, a despeito da sua personalidade mordaz. É possível que ele tenha algum conhecimento de magia das trevas, como muitos outros membros da família, embora isso nunca tenha sido confirmado.

Pontos Fracos[editar | editar código-fonte]

Relacionamentos com Outros Personagens[editar | editar código-fonte]

Phineas Nigellus, em vida, aparentemente demonstrava o mesmo preconceito dos Black com relação à pureza do sangue, e parecia desdenhar qualquer um que seja descendente ou simpatize com Trouxas.

Ele se mostra relutante em cumprir os pedidos de Dumbledore, e também se mostra muito decepcionado porque seu último descendente gosta dos Trouxas. Além disso, sempre que fala com Ron, Harry ou Hermione, ele se mostra muito desgostoso em fazê-lo.

Muito embora ele deteste os pontos de vista de Sirius com relação aos Trouxas, Phineas Nigellus fica consternado ao saber de sua morte, e aparentemente precisa ir até a casa em Grimmauld Place para confirmar a notícia.

Phineas Nigellus repetidamente repreende Dumbledore, por aquilo que ele vê como atitudes muito brandas, com relação aos alunos. Dumbledore, mais tarde, em particular, comenta que Phineas foi o mais detestado diretor na história recente de Hogwarts.

Análise[editar | editar código-fonte]

Os Primeiros Seis Livros[editar | editar código-fonte]

Durante os primeiros seis livros, Phineas Nigellus Black é basicamente uma não-entidade, divertindo o leitor, em geral irritando Harry. Ele resiste aos pedidos do diretor, faz comentários sarcásticos sobre Harry e sobre a imparcialidade de Dumbledore. Ele parece não concordar com o modo de Dumbledore de ser diretor, e repetidamente reclama por ele ser muito gentil com os alunos.

Fica logo muito claro para nós, exatamente porque ele foi o mais detestado diretor na recente história de Hogwarts. O leitor pode imaginar qual foi a razão, se é que houve alguma, além de Phineas ser um canal de comunicação com Grimmauld Place, para Dumbledore não remover o quadro dele para sempre ou pelo menos tampá-lo, para evitar suas críticas. Dumbledore, no entanto, se mostra agradavelmente delicado. E de acordo com a forma que o quadro de Dumbledore aparece, no final do sexto livro, é possível que, se o quadro de Phineas fosse removido, ele tivesse sido magicamente substituído.

As Relíquias da Morte[editar | editar código-fonte]

Embora muito pouco com relação ao caráter de Phineas mude, sua presença acompanhando o Trio, em sua jornada pela Inglaterra levanta outras questões. Em particular a questão de sua lealdade, que se torna um ponto bem interessante. Vimos que sua lealdade a Dumbledore era no máximo relutante, por exemplo, quando ele finge dormir sempre que Dumbledore precisa que ele faça algum mandado. É possível que sua resistência às instruções de Dumbledore ocorra, por causa da diferença enorme entre a aceitação de Dumbledore dos alunos como indivíduos, e a crença de Phineas de que os alunos devem ser mantidos em seu lugar, também conta, a aceitação de Phineas do “estatus de sangue” e o fato de Dumbledore rejeitá-lo.

Com Severus Snape como diretor, Phineas parece mais propenso a aceitar os pedidos; o desdém de Snape pelos alunos, que consta das idéias de Voldemort, e as suas origens na Slytherin tem muito mais relação com as crenças de Phineas.

Como leitores, ficamos imaginando porque Phineas fica tão interessado a falar com o Trio, sobre os acontecimentos na escola. Um ponto repousa também, no pedido do Trio, para Phineas trazer o retrato de Dumbledore para vê-los, e Phineas explica zombeteiro, que isso é impossível. O leitor pode imaginar porque ele não aproveitou a oportunidade de fazer graça de Dumbledore, enquanto está ridicularizando a falta de conhecimento do Trio.

De fato, acontece que Snape é aliado de Dumbledore; o retrato de Dumbledore ainda está discutindo com Snape, a melhor maneira de ajudar Harry. Phineas está totalmente consciente dessa aliança, e só a aprova porque Snape aprova. Ainda que nós não saibamos sobre a aliança entre eles até o capitulo 33, na mesma sequencia de acontecimentos, vemos Phineas dando algumas informações sobre o paradeiro do Trio para Snape. Isso ajuda Snape na sua ajuda à distância na busca do Trio, e finalmente leva ao encontro da Espada de Gryffindor.

Perguntas[editar | editar código-fonte]

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Visão Completa[editar | editar código-fonte]