Guia dos Trouxas para Harry Potter/Personagens/Albus Dumbledore

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Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore
  • sexo = Masculino
  • cabelos = Prateados (antes eram castanhos)
  • olhos = Azuis
  • família = Percival Dumbledore (pai), Kendra Dumbledore (mãe), Aberforth Dumbledore (irmão), Ariana Dumbledore (irmã)
  • lealdade = Ordem da Fênix

Visão Geral[editar | editar código-fonte]

Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore era o Diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, um Grande Feiticeiro condecorado com a Ordem de Merlim Primeira Classe; Supremo Manda-Chuva da Confederação Internacional dos Bruxos, Feiticeiro Chefe do Wizengamot.


Ron descreve Dumbledore em A Pedra Filosofal capitulo 17, como barking. Esse adjetivo é usado de maneira comum na Inglaterra como um sinônimo da palavra maluco, mas sem conotação negativa. Alguém que é barking mad na Inglaterra é considerado perfeito, mas exibe um alto grau de perigosa excentricidade. (Podemos dizer em português que ele é muito doido)

De acordo com a autora, Dumbledore nasceu em 1881 e parece ter por volta de 115 anos. (Atenção - qualquer pessoa que queira editar esse texto: As recentes revelações da autora com relação à orientação sexual de Dumbledore, não são relevantes para a maior parte da história. Isso só tem relação com a ligação de Dumbledore com Grindelwald e vai ser comentada na seção Visão Completa. Tentativas de fazer sensacionalismo com a orientação sexual do personagem serão revertidas)


A varinha de Dumbledore é de Sabugueiro, Madeira que representa exílio, prosperidade, proteção, renovação e cura. Acredita-se que o sabugueiro também faz a mistura apropriada entre o bem e o mal e suas flores produzem um cheiro forte que lembram a morte. O miolo da varinha contém um pelo da cauda de um thestral. the author has stated is,comentário da autora: uma coisa poderosa e complicada que só pode ser usada por um bruxo ou bruxa capaz de encarar a morte.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A etimologia do nome do personagem é:

  • Albus: do latim significa branco ou brilhante.
  • Percival: do galês antigo peredur que significa guerreiro do caldeirão.
  • Wulfric: do inglês antigo wulf lobo, e ric, forte, poderoso, rico.
  • Brian: do antigo celta bre significa colina, alto ou nobre.
  • Dumbledore: uma mistura de dumble (ou bumble, como confuso) e como dore pode significar inseto como abelha, teremos bumblebee ou zangão.


Papel nos Livros[editar | editar código-fonte]

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos Iniciantes: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

A Pedra Filosofal[editar | editar código-fonte]

Na Rua dos Alfeneiros, dois bruxos, Dumbledore e a Professora McGonagall chegam para deixar Harry, um bebê órfão com a única família que lhe restou, os Dursleys. Dumbledore o coloca na porta de entrada junto com uma carta para Petunia Dursley, a tia do bebê. Quando Harry é reintroduzido no mundo mágico, dez anos depois, Hagrid conta para ele que Dumbledore é um bruxo poderoso e provavelmente é o único que o bruxo das trevas, Lord Voldemort sempre temeu.

Na Festa de Boas Vindas a Hogwarts, Dumbledore se ergue para dizer algumas palavras, que na tradução dos livros para português são: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Harry pensa em voz alta que o Diretor é meio doido e Percy admite que ele provavelmente é, mas também é um gênio. Dumbledore também avisa que, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todos que não queiram ter uma morte dolorosa. Quando Harry pergunta se Dumbledore está falando sério, Percy responde que ele deve estar.

Dumbledore continua sendo uma figura distante até o Natal, quando ele descobre Harry olhando absorto para sua família já morta, no reflexo do Espelho de Ojesed. Dumbledore explica que o Espelho apenas mostra o desejo da pessoa e não o que é real. O Espelho é retirado da sala e Dumbledore pede a Harry para não procurá-lo novamente. Dumbledore, aparentemente consegue ver Harry através da Capa da Invisibilidade e sugere que há outras maneiras de se tornar invisível.

No jogo de Quadribol entre Gryffindor e Hufflepuff, Fred Weasley pareceu muito surpreso pela presença do Professor Dumbledore. Harry, desconfiando do Professor Snape como juiz, agarra o Pomo rápido e termina o jogo.

Mais tarde, Dumbledore diz a Harry que está feliz porque o Espelho de Ojesed não domina mais os pensamentos do garoto.

Acreditando que Snape está roubando a Pedra Filosofal, o Trio (Harry, Ron e Hermione) corre para avisar a Dumbledore, mas eles descobrem que o Diretor foi para Londres. Harry decide ele mesmo proteger a Pedra, superando os obstáculos finais e encontrando Voldemort.

Na enfermaria, Dumbledore explica que ser chamado a Londres foi um truque, mas que ele voltou a tempo de salvar Harry. Dumbledore está bastante orgulhoso com a última barreira de proteção na câmara, envolvendo o Espelho de Ojesed. Ele explica mais ou menos como as coisas ocorreram, embora se recuse a explicar porque Voldemort quer matar Harry.

Após a Festa de Encerramento, Dumbledore dá pontos de premiação de última hora, cinqüenta pontos para cada um dos Gryffindor, Ron e Hermione, sessenta pontos para Harry por proteger a Pedra Filosofal. E, Neville foi premiado com dez pontos pela bravura. Assim Gryffindor supera as outras Casas e ganha o troféu das Casas no Quadribol.

A Câmara Secreta[editar | editar código-fonte]

Dumbledore passa um sermão em Harry e Ron depois que eles trombam no Salgueiro Lutador com o carro voador do Sr. Weasley. Muito zangado, ele avisa aos garotos que se quebrarem outra regra eles serão expulsos.


Mrs. Norris, a gata de Filch é encontrada Petrificada e a suspeita cai sobre Harry. Quando o Professor Snape sugere que Harry sabe mais do que admite saber, Dumbledore ignora as acusações e manda o Trio embora sem castigo. Colin Creevey também é encontrado Petrificado e Dumbledore conclui que a Câmara Secreta foi reaberta e que Hogwarts não é mais segura. Logo depois, Justin Finch-Fletchley e Nick Quase Sem Cabeça também são Petrificados. As circunstâncias começam a depor contra Harry, mas Dumbledore acredita que ele é inocente. Então, o Diretor pergunta ao garoto se algo o está incomodando. Harry tem ouvido vozes estranhas, mas diz que não há nada.

Quando o diário de T. Riddle mostra a Harry os eventos de cinquenta anos atrás, Harry vê um Albus Dumbledore bem mais jovem nos salões. É aqui que descobrimos que os cabelos de Dumbledore eram castanhos, há cinqüenta anos atrás.

Dumbledore acompanha Cornelius Fudge até a cabana de Hagrid, quando o Ministro prende Hagrid motivado pela suspeita de que ele soltou o monstro da Câmara Secreta. Dumbledore tenta convencer Fudge de que ele está errado. Os doze membros do Conselho Diretor de Hogwarts, aqui representados por Lucius Malfoy, decidem afastar Dumbledore temporariamente como Diretor da Escola, alegando falta de confiança.

Quando Harry entra na Câmara Secreta para resgatar Ginny Weasley ele encontra Tom Riddle, uma lembrança que estava guardada no diário há 50 anos e que se vangloria de ter causado a expulsão de Dumbledore. A lealdade de Harry a Dumbledore traz para ajudá-lo, Fawkes, a fênix que é o animal de estimação do Diretor; Fawkes traz com ela o Chapéu Seletor que tem dentro de si a espada de Godric Gryffindor. Harry mata o monstro e destrói o diário e a lembrança de Tom Riddle.


Ao ouvir que Ginny foi levada para a Câmara Secreta, o Conselho chama Dumbledore de volta. Muitos explicam que Lucius Malfoy ameaçou suas famílias caso eles não concordassem com a saída de Dumbledore. Arthur Weasley e Molly Weasley, os pais de Ginny aguardam na sala da Professora McGonnagall enquanto Harry, Ginny, Ron e Gilderoy Lockhart são guiados para fora da Câmara por Fawkes.

Dumbledore ajuda a explicar o envolvimento involuntário de Ginny, dizendo que Tom Riddle e Lord Voldemort são a mesma pessoa e que ele já enganou bruxos muito mais poderosos do que ela.

Também não houve consequencias por causa de Harry quebrar as regras da escola, e Dumbledore assegura a Harry que, a despeito das semelhanças com Lord Voldemort ele de fato pertence à Casa Gryffindor e não a Slytherin. Dumbledore diz: São nossas escolhas, Harry, que mostra quem realmente somos,muito mais do que nossas habilidades.

Lucius Malfoy foi avisado que qualquer pessoa que for pega ajudando o Lorde das Trevas será severamente punida. Dumbledore também encoraja Harry a libertar Dobby, o elfo domestico da casa dos Malfoy, que ajudou Harry.


O Prisioneiro de Azkaban[editar | editar código-fonte]

Na Festa de Boas Vindas, Dumbledore anuncia que os Dementadores estão patrulhando Hogwarts, caçando um fugitivo, Sirius Black. Os alunos são avisados que nenhum truque deve ser usado para enganar essas criaturas perigosas. Ele também apresenta dois novos professores Rubeus Hagrid (Trato das Criaturas Mágicas), e Remus Lupin (Defesa Contra as Artes das Trevas). Draco Malfoy é levemente machucado numa aula de Hagrid e o Professor tem certeza de que Dumbledore vai dispensá-lo. O Trio acalma Hagrid dizendo que Dumbledore jamais faria isso. O fugitivo, Sirius Black faz cortes no retrato da Fat Lady (a Senhora Gorda), essa é, aparentemente uma tentativa de entrar na Torre de Gryffindor e atacar Harry. Dumbledore ordena que os alunos passem a noite no Grande Salão, enquanto os professores procuram no castelo e no terreno. Snape questiona Dumbledore acerca da nomeação de um professor, mas Dumbledore tem certeza de que ninguém em Hogwarts iria ajudar Black.

Durante o jogo de Quadribol contra a Hufflepuff, Harry desmaia quando os Dementadores entram em campo. Dumbledore faz com que a queda do garoto, de uns quinze metros fique mais lenta, depois lança um feitiço que leva embora os Dementadores.

Durante as ferias de Natal, Dumbledore está entre alguns que vão ficar na escola. Enquanto os alunos e funcionários estão jantando, a Professora Trelawney de repente prevê a partida iminente de Lupin, fazendo com que Dumbledore fale delicadamente que Remus certamente não corre perigo imediato. Em outro jogo de Quadribol, Marcus Flint, Draco, Crabbe e Goyle se vestiram de Dementadores para assustar Harry, mas foram derrubados pelo feitiço Patronus. A Professora McGonagall passou-lhes um sermão e disse que o Professor Dumbledore estava chegando.

Na final do Quadribol, Gryffindor contra Slytherin, a Gryffindor ganha o jogo e Dumbledore entrega a Taça ao time.

Depois que Bicuço é condenado, Dumbledore, o Minstro da Magia Cornelius Fudge e Walden Macnair, o carrasco vão até a cabana de Hagrid para executar Bicuço na hora marcada. Hagrid disse ao Trio que Dumbledore quis estar presente.

Depois dos eventos na Casa dos Gritos, Dumbledore fala em particular com Harry e Hermione na enfermaria. Mesmo agora, que Dumbledore sabe que Sirius Black é inocente, ele diz que ninguém vai acreditar em dois bruxos menores de idade. Mesmo Remus Lupin, sendo um Lobisomem, vai ter pouca credibilidade com as autoridades. Dumbledore dá a idéia de Hermione e Harry usarem o Vira-Tempo, dizendo que assim eles poderão evitar a perda de duas vidas inocentes. Depois os tranca na enfermaria. Harry compreende que Dumbledore deseja que eles salvem Sirius e Bicuço.

Voltando muitas horas no tempo, Harry e Hermione, ficam escondidos observando quando o grupo da execução entra na cabana de Hagrid. Dumbledore atrasa os preparativos dando a Harry e Hermione tempo suficiente para escapar com Bicuço e depois resgatar Sirius.

Depois que Black e Bicuço estão a salvo bem longe dali, Harry e Hermione encontram Dumbledore do lado de fora da enfermaria, onde ele havia acabado de trancar os outros Harry e Hermione, que haviam desaparecido conforme a linha do tempo volta ao normal.

Logo depois Snape entra afobado, afirmando que Harry e Hermione ajudaram Black a escapar, embora Dumbledore insista em dizer que eles estavam na enfermaria.

Snape revela que Lupin é um Lobisomem, forçando o professor a se despedir. Enquanto está arrumando as malas, Lupin diz a Harry que James Potter era um Animago com a forma de um Cervo, a mesma forma do Patrono de Harry. Após a partida de Lupin, Dumbledore conta a Harry que Sirius admitiu que ele e James Potter eram Animagos não registrados. Harry acreditou que era o Patrono de seu pai e não o seu, que afastou os Dementadores. Dumbledore diz que tudo o que ele sabe e lembra é que aqueles que morreram nunca desaparecem por completo. Não tenha dúvida – Pontas (James Potter) apareceu na noite passada.

O Cálice de Fogo[editar | editar código-fonte]

Na Festa de Boas Vindas a Hogwarts, Dumbledore apresenta o Professor Alastor Moody, o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Harry observa que Moody só bebe de sua própria garrafinha, que ele carrega na cintura. Dumbledore também anuncia que Hogwarts está recebendo o Torneio Tribruxo, uma competição entre escolas que inclui a Academia Beauxbatons e o Instituto Durmstrang. Os alunos abaixo de 17 anos não podem participar.

Durante a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, o Professor Moody rejeita as objeções de Hermione quanto a demonstrar as Três Maldições Imperdoáveis, dizendo que Dumbledore quer que os alunos as reconheçam. Mesmo sendo contra, Hermione fica para ver a demonstração ainda que Moody diga que o aluno que desejar pode sair.

Madame Maxime, a Diretora de Beauxbatons e Igor Karkaroff, Diretor de Durmstrang chegam com seus alunos a Hogwarts, para o Torneio.

Depois da festa, Dumbledore apresenta Ludo Bagman e Bartemius Crouch que são os juízes do Torneio Tribruxo, junto com os três diretores. Dumbledore explica que os alunos que estejam dentro do regulamento, podem participar colocando o nome dentro do Cálice de Fogo, mas a partir do momento em que um candidato entre no Torneio, eles não poderão removê-lo. O Cálice vai escolher um campeão para cada escola.

Na Festa do Dia das Bruxas, Dumbledore anuncia os campeões à medida em que o Cálice escolhe, para representar Durmstrang, Viktor Krum. Para representar Beauxbatons, Fleur Delacour é a escolhida. O campeão de Hogwarts é Cedric Diggory. Mas, Dumbledore fica espantado quando o Cálice escolhe também Harry Potter. Isso, embora Harry tenha insistido em que ele nunca botou seu nome no Cálice. Mas Crouch decide que ele é obrigado a competir pois foi escolhido pelo Cálice. Dumbledore suspeita de uma trama contra Harry, enquanto que os outros Diretores acham que foram enganados. Percebendo a aparência doentia de Crouch, Dumbledore o convida para ficar hospedado no castelo, mas Crouch não aceita.

Na Cerimônia de Pesagem das Varinhas, Dumbledore salva Harry da repórter do Profeta Diário, Rita Skeeter, quando ela intercepta Harry em busca de uma entrevista. Dumbledore lembrava com clareza da última história de Skeeter sobre ele, que não foi nada favorável. O Diretor fica para a sessão de fotos após a cerimônia.

Na primeira tarefa, Harry captura um ovo de ouro de dragão no menor tempo. Dumbledore dá ao garoto nove, de um máximo de dez pontos.

Durante o Baile de Inverno, Dumbledore comenta com Karkaroff, que uma vez ele descobriu a Sala Precisa, um local de belas proporções com uma coleção magnífica de penicos, mostrando assim que ninguém consegue conhecer todos os segredos de Hogwarts. Dumbledore também dança, um tanto sem jeito, mas sem nenhuma vergonha, com a altíssima Madame Maxime.

Rita Skeeter publica uma história grosseira revelando que Hagrid é meio gigante. Hagrid envergonhado, se recolhe solitário. Quando Hermione, Harry e Ron vão à cabana de Hagrid para consolá-lo, encontram Dumbledore. O Diretor avisa a Hagrid que ele deve ignorar a imprensa e conta como seu próprio irmão foi atacado pela imprensa e simplesmente continuou sua vida como antes. Dumbledore dá ordem a Hagrid para voltar ao trabalho na segunda feira.

Depois que Moody impede Argus Filch e o Professor Snape de pegarem Harry depois do horário, Moody diz ao garoto que Dumbledore acredita em dar uma segunda chance, enquanto que ele e o Sr. Crouch não acreditam nisso. Harry fica imaginando o que Snape, um suspeito de ter sido Comensal da Morte, teria feito para merecer uma segunda chance.


Na segunda tarefa, Dumbledore está presente, quando Harry sai do lago tendo recuperado seus reféns. Dumbledore decide que Harry chegou ao local dos reféns primeiro mas demorou até que se certificasse de que todos estavam a salvo, ultrapassando seu tempo. Pela sua conduta nobre e corajosa Harry ganhou pontos extras.

Depois de avaliar a terceira tarefa, o labirinto, Viktor Krum e Harry estão conversando quando um Sr. Crouch todo desgrenhado aparece de repente, resmungando de modo incoerente, depois exigindo ver Dumbledore. Harry retorna com Dumbledore e encontra Krum inconsciente e Crouch desapareceu. Dumbledore recupera Krum e depois chama Hagrid, pedindo a ele que encontre Karkaroff. Moody aparece subitamente e Dumbledore pede que ele procure Crouch. O Diretor também ordena a Harry que espere em seu dormitório até de manhã; qualquer mensagem pode esperar até lá. Harry fica imaginando como Dumbledore podia saber que ele estava planejando escrever para Sirius.

Depois de ter outra visão, Harry se encaminha ao escritório de Dumbledore. Do lado de fora, ele escuta Dumbledore, Cornelius Fudge e o Professor Moody discutindo o sumiço de Bertha Jorkins e de Bartemius Crouch. Dumbledore recusa a idéia de que Madame Maxime esteja envolvida. Moody percebe a presença de Harry e eles o convidam para entrar. Dumbledore sai e diz a ele para ficar até o seu retorno.

Enquanto espera, Harry olha profundamente dentro de uma bacia de pedra que contém uma substância brilhante. De repente ele se vê sentado ao lado de Dumbledore num tribunal, e percebe que está dentro de uma lembrança. É a audiência de Igor Karkaroff, onde ele concorda em nomear os Comensais da Morte em troca de leniência. A imagem muda para o julgamento de Ludo Bagman por transmitir segredos para um Comensal da Morte. Finalmente quatro pessoas são acusadas de torturar Frank Longbottom e Alice Longbottom até eles enlouquecerem. Bartemius Crouch, o juiz, sentencia seu próprio filho, Barty Jr. a prisão de Azkaban. Um segundo Dumbledore aparece e Harry volta ao escritório. Dumbledore explica que a bacia de pedra é uma Penseira, uma coisa muito útil para guardar lembranças e estudar padrões de comportamento.

Dumbledore conclui que a dor que Harry havia sentido na cicatriz no último verão, não foi uma coisa comum, e que ele acredita que a cicatriz dói sempre que Voldemort está por perto ou sente emoções intensas. Dumbledore também revela que os pais de Neville, Frank e Alice, nunca recuperaram a sanidade e vivem para sempre no Hospital St. Mungos para Doenças e Acidentes Mágicos. Dumbledore pede que Harry mantenha isso em segredo, quem deve contar alguma coisa é Neville. Também, nem Snape e nem Ludo Bagman tiveram mais nenhuma ligação com qualquer coisa do mal desde o julgamento.

Finalmente, Dumbledore deseja a Harry muita sorte na terceira tarefa do Torneio. Sirius escreve para Harry dizendo que ele deverá estar seguro sob a proteção de Dumbledore.

Na terceira tarefa, Dumbledore observa os quatro campeões entrarem no labirinto e está esperando quando Harry volta trazendo o corpo de Cedric Diggory. No meio da confusão ele ordena que Harry permaneça onde está; mas Harry perturbado e confuso, é levado embora por Moody.

Logo depois, Dumbledore, McGonagall e Snape irrompem dentro da sala de Moody, estuporando Moody, um impostor. Dumbledore pede que Snape administre o Veritaserum, o soro da verdade e depois libertam o Moody verdadeiro que estava preso no malão. O impostor Barty Crouch, Jr. estava disfarçado como Moody, usando a Poção Polissuco. Dumbledore sabia que o verdadeiro Moody jamais levaria Harry depois que o Diretor mandou que ele ficasse lá. Barty confessa que a Taça Tribruxo era uma Chave de Portal que transportou Harry (e Cedric junto) até Lord Voldemort para ser morto.

Sirius está aguardando quando Harry e Dumbledore chegam ao escritório do Diretor. Harry está cansado e fraco, mas Dumbledore quer que ele conte tudo o que aconteceu depois que tocou na Taça Tribruxo. Dumbledore parece especialmente interessado no fato de Voldemort ter usado o sangue de Harry para recuperar seu corpo. Dumbledore explica também que quando duas varinhas que partilham um miolo comum e são forçadas a duelar, a magia de nome Priori Incantatem força uma das varinhas a regurgitar os feitiços mais recentes; foi por isso que Harry viu a imagem de seus pais. Dumbledore e Sirius acompanham Harry até a enfermaria, onde a Sra. Weasley, Bill Weasley, Ron e Hermione estão aguardando.

Mais tarde Dumbledore retorna à enfermaria e encontra a Professora McGonagall furiosa, ela conta a Dumbledore que um dementador sugou a alma de Barty por ordem de Fudge. Fudge se defende dizendo que Barty acreditava que estava agindo por conta de Voldemort, portanto seu testemunho seria suspeito. Dumbledore continua a afirmar que Barty estava de fato seguindo ordens diretas de Voldemort, embora Fudge duvide do que Harry disse, que Voldemort retornou. Fudge sai furioso da sala, as diferenças entre os dois vai separá-los de forma permanente.

Dumbledore diz a Bill Weasley para contar tudo o que aconteceu ao seu pai e pede a McGonagall para trazer Hagrid e Madame Maxime ao seu escritório. Ele também pede que Sirius e Snape façam uma trégua e trabalhem juntos, depois manda Sirius reunir o antigo grupo: Remus Lupin, Mundungus Fletcher e Arabella Figg. Snape parte numa missão que ele e Dumbledore já haviam discutido antes. Hagrid e Madame Maxime também têm uma missão secreta.

Quando Harry é liberado da enfermaria, Ron e Hermione contam para ele que Dumbledore contou para toda escola o que aconteceu. A Sra. Weasley perguntou a Dumbledore se Harry poderia passar o verão na Toca, mas Harry deveria ficar primeiro na Rua dos Alfeneiros.

Na Festa de Fim de Ano, Dumbledore faz uma homenagem a Cedric Diggory, explicando que Lord Voldemort matou o rapaz. O Ministério foi contra que ele revelasse isso, mas, a verdade é melhor do que mentiras. Ele também faz um brinde a Harry por arriscar sua vida trazendo o corpo de Cedric. Finalmente se dirigindo a Beauxbatons e Durmstrang, ele diz que sempre serão bem vindos a Hogwarts, e que todos devem ficar unidos contra as forças do mal.


A Ordem da Fênix[editar | editar código-fonte]

Durante o verão, Harry e Dudley foram atacados pelos dementadores, que Harry afastou usando o feitiço Patrono. Dumbledore corre até o Ministério da Magia para interceder por Harry, para que ele não seja punido por usar magia sendo menor de idade. Um berrador chega com mensagem para tia Petunia, certamente vindo de Dumbledore, brigando com ela porque tentou por Harry para fora de casa. Nervosa, ela diz a Vernon que Harry tem que ficar.

Harry é levado rapidamente para o Quartel General da Ordem da Fênix, no número 12 de Grimmauld Place onde se reúne a Sirius, Ron e Hermione, mas Harry está aborrecido porque eles nunca responderam às suas perguntas sobre Voldemort. Embora Dumbledore tenha ordenado que eles não dissessem nada, eles realmente sabem muito pouco a mais do que Harry.

Harry também está irritado porque Dumbledore escolheu Ron (e também Hermione) como monitores de Gryffindor, mas não o escolheu.

Harry aprende que a Ordem é um grupo secreto que luta contra Voldemort; eles permanecem escondidos porque oficialmente o Ministério da Magia afirma que Voldemort nunca retornou. Dumbledore, que afirmou publicamente que Voldemort havia ressuscitado, foi ridicularizado e removido de cargos importantes da sociedade mágica.

Mais tarde, Harry foi autorizado a perguntar sobre Voldemort e a Ordem. Ele fica sabendo que Voldemort permanece escondido enquanto recupera forças e reúne mais seguidores. Harry atrapalhou o plano de Voldemort, quando escapou do cemitério e informou a Dumbledore, a única pessoa que ele não queria que soubesse, que ele havia retornado.

O Quartel General da Ordem está protegido pelo Fidelius Charm e Dumbledore é o Fiel do Segredo. Logo depois da audiência de Harry no Ministério, Dumbledore visita o Quartel General e não fala com Harry, deixando o garoto aborrecido. Na audiência, Dumbledore aparece como testemunha surpresa, defendendo Harry de maneira brilhante, argumentando que bruxos menores de idade podem usar magia como defesa pessoal. Ele apresenta a Sra. Figg, que é um Aborto e que esteve sendo a guardiã secreta de Harry na Rua dos Alfeneiros. Ela testemunha que os dementadores atacaram Harry Depois de desmontar todas as acusações de Fudge, Dumbledore sugere que alguém de dentro do Ministério deve ter enviado os dementadores. Quando Harry é dispensado, Dumbledore parte de imediato sem dar uma palavra a Harry, deixando o garoto bastante frustrado.

Na Festa de Boas Vindas a Hogwarts, Dumbledore faz seu discurso costumeiro, depois apresenta Dolores Umbridge, funcionária do Ministério e espiã, como nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas. Ela se levanta e de maneira inadequada toma a palavra, embora apenas Hermione parece ter conseguido acompanhar as palavras terrivelmente aborrecidas. Mais tarde Harry descobre que algumas famílias bruxas estavam preocupadas que seus filhos retornassem a Hogwarts, incluindo os pais de Seamus Finnigan, que acham que Dumbledore pode estar ficando meio biruta ao insistir que Voldemort ressuscitou.

Harry continua chateado com o fato de Dumbledore o estar evitando. Hermione sugere que Dumbledore provavelmente não mencionou a ausência de Hagrid para evitar chamar atenção. Angelina Johnson acha que a influência de Dumbledore poderia recuperar o time de Quadribol da Gryffindor, depois que o Decreto Educacional Número Vinte e Quatro o baniu.

Sirius conta para Harry, Ron e Hermione, que a escola foi obrigada a aceitar Umbridge porque Cornelius Fudge suspeita que Dumbledore está treinando os alunos para criar um exército secreto de bruxos para derrubar o Ministério. É por isso que as aulas de Umbridge são totalmente ineficazes, é de propósito. Por causa disso, Harry forma secretamente seu próprio grupo de artes defensivas chamado a Armada de Dumbledore. Quando Dobby sugere que eles usem a Sala Precisa, Harry se lembra que Dumbledore a mencionou no Baile de Inverno.

Quando Hagrid retorna, conta para Harry, Hermione e Ron que Dumbledore o enviou junto com Madame Maxime, para secretamente fazer contato com os gigantes e os convencer a se juntarem a Dumbledore.

Logo antes do Natal, Harry tem uma visão, ele vê Arthur Weasley sendo atacado por uma cobra. Sem olhar diretamente para Harry, Dumbledore pergunta sobre o ataque. Então, envia dois retratos de Diretores para investigar e pede à Professora McGonagall que traga os filhos de Weasley até seu escritório. Antes que Dumbledore transporte Harry e as crianças Weasley até o Quartel General, Sirius é avisado que eles vão chegar a Grimmauld Place através de uma Chave de Portal. Quando Dumbledore e Harry olham um para o outro rapidamente, Harry se sente como a cobra, que dentro dele, está pronta para atacar o Diretor.

Dumbledore não apareceu no Quartel General durante as férias, e, com medo de que Voldemort o estivesse possuindo, Harry decide ir embora para proteger a Ordem. O retrato de Phineas Nigellus transmite a Harry uma mensagem urgente de Dumbledore: Fique onde está. E Harry obedece. Logo depois chega Severus Snape com uma péssima novidade. Dumbledore quer que Snape ensine Oclumencia a Harry. Isso e mais nenhuma explicação.

Harry vê Voldemort discutindo um plano com um Comensal da Morte e ele que diz que, a idéia de Avery não vai funcionar. Ainda sentido com o fato de Dumbledore o estar ignorando, Harry recusa, de modo infantil, a sugestão de Ron para que ele conte a visão para Dumbledore.

Dumbledore anula a demissão da Professora Trelawney por Umbridge, permitindo que ela permaneça no castelo. Ele invoca seu poder de ocupar o cargo vago ele mesmo, então apresenta Firenze, um centauro como o novo professor de Adivinhação, deixando ainda mais furiosa a já irritada Umbridge.

Umbridge manda seu Esquadrão Inquisitorial para capturar a Armada de Dumbledore. Somente o aviso em cima da hora de Dobby, permitiu que todos os membros da Armada fugissem, menos Harry. Harry é levado até o escritório do Diretor, onde Dumbledore, junto com a Professora McGonagall, Umbridge, Cornelius Fudge e Percy Weasley estavam aguardando. Também estavam presentes dois aurores: Dawlish e Kingsley Shacklebolt que era membro da Ordem da Fênix.

Dumbledore não aceita a afirmação de Umbridge, de que Harry mantinha um encontro de alunos ilegal no Cabeça de Javali, deixando claro que esse encontro havia ocorrido antes do Decreto Educacional estar vigorando. Umbridge então, apresenta uma testemunha dos encontros seguintes, Marietta Edgecombe, mas um feitiço discreto, lançado por Kingsley deixa a garota confusa. Exasperado, Fudge alega que há uma lista de membros pertencentes à chamada Armada de Dumbledore e isso prova que Dumbledore está criando um exército secreto, com o que Dumbledore, satisfeito, concorda. Quando os aurores tentam prender Dumbledore, eles, Fudge e Umbridge são derrubados inconscientes por um fogo brilhante da fênix. Dumbledore escapa com Fawkes.

Passam os meses sem uma palavra de Dumbledore, enquanto o escritório do Diretor permanece fechado magicamente, impedindo que qualquer pessoa que não o verdadeiro Diretor entre lá.

Harry desconfia que Dumbledore está escondido lá dentro. Quando Umbridge pega Harry usando a Rede de Flu na sua sala para chamar Sirius, Hermione afirma que eles estavam tentando falar com Dumbledore, sobre uma arma secreta que ele mandou que eles construíssem.

Eles levam Umbridge para achar a arma que não existe na Floresta Proibida, onde centauros furiosos carregam a professora embora.

Dumbledore reaparece na emocionante Batalha no Departamento de Mistérios e captura quase todos os Comensais da Morte menos Bellatrix Lestrange. Voldemort chega e ele e Dumbledore duelam furiosamente; Voldemort toma posse do corpo de Harry, mas os sentimentos de amor, amizade e lealdade para com Dumbledore prevalecem e expulsam o Lorde das Trevas. Os bruxos do Ministério e aurores, incluindo Fudge chegam e vêem Voldemort e Bellatrix antes que eles fujam. Dumbledore envia Harry para seu escritório através de uma chave de portal, depois explica tudo a Fudge antes de retornar a Hogwarts.

Reintegrado como Diretor, Dumbledore conforta Harry, que se sente muito infeliz com a morte de Sirius. Dumbledore admite que errou em algumas coisas. tipo não revelar sobre a profecia, que diz que ou Harry ou Voldemort, um dos dois tem que morrer pelas mãos do outro. Ele evitou Harry, para impedir que Voldemort usasse a mente de Harry para saber de Dumbledore e da Ordem da Fênix. Dumbledore também explica que não escolheu Harry para monitor porque: Eu senti… que você já tinha... responsabilidades demais para mais essa.

Dumbledore recupera seus cargos na Confederação Internacional de Bruxos e no Wizengamot. Ele também traz de volta Dolores Umbridge que os centauros haviam levado; Umbridge está traumatizada e não consegue falar e ela finalmente foge da ala hospitalar da escola.


O Enigma do Príncipe[editar | editar código-fonte]

Dumbledore chega a Rua dos Alfeneiros para buscar Harry, que está adorando abandonar essa casa odiosa depois de apenas duas semanas. Harry herdou as propriedades de Sirius, incluindo a casa de Grimmauld Place, Monstro e Bicuço, mas um feitiço poderia tornar tudo propriedade de Bellatrix Lestrange. Dumbledore chama Monstro, que imediatamente obedece ao comando de Harry, provando que ele é de fato o herdeiro de Sirius. Monstro é então enviado para trabalhar nas cozinhas de Hogwarts. Dumbledore reprova os Dursleys por mimar demais Dudley e por maltratar Harry, dizendo que ele havia pedido que tratassem Harry como seu parente. Depois que saíram da casa dos Dursleys, Harry percebeu a mão estática e escurecida de Dumbledore, mas o Diretor não deu explicações.

Dumbledore precisava contratar um novo professor, então, ele e Harry aparataram em Budleigh Babberton, um vilarejo. Dentro de uma casinha, Harry e Dumbledore observam a destruição. Dumbledore enfia a varinha numa poltrona virada que se torna imediatamente um bruxo gordo e careca, Horace Slughorn, que estava se escondendo de Voldemort. Dumbledore descobriu que a destruição era falsa porque não havia a Marca Negra na casa. Quando Slughorn recusa a proposta de Dumbledore para retornar ao seu antigo cargo de professor, Dumbledore deixa Harry sozinho com Slughorn, que está fascinado olhando para o famoso jovem bruxo. Ao retornar, Dumbledore faz uma oferta final, mas parecendo derrotado, ele e Harry se preparam para ir embora. Slughorn repentinamente aceita a proposta.

Aparatando na Toca, Dumbledore puxa Harry para o lado e sugere que ele conte a Ron e Hermione sobre a profecia. Ele pede também, que Harry leve sempre a Capa da Invisibilidade com ele no próximo ano, e diz que eles terão aulas particulares. Na Festa de Boas Vindas, Dumbledore anuncia as mudanças no quadro de professores: Horace Slughorn,é o novo professor de Poções, enquanto que o Professor Snape vai ensinar Defesa Contra as Artes das Trevas. Com o retorno de Voldemort, novos feitiços protetores foram lançados em volta da escola; Dumbledore pede aos alunos, paciência e colaboração.

Ao invés de estudar magia, Harry e Dumbledore irão rever e ampliar as pesquisas de Dumbledore sobre Voldemort. Olhando dentro da Penseira, eles vêem recordações que pertenciam a Bob Ogden um funcionário do Ministério chegando à casa de Gaunt. Ogden é atacado por Morfin Gaunt que fala com seu pai, Marvolo Gaunt. Também vê o que ocorre entre eles e Merope Gaunt, quando o trouxa Tom Riddle passa a cavalo. Dumbledore explica que Marvolo Gaunt é o avô de Tom Riddle Jr. (Voldemort). Merope é a mãe de Voldemort e o trouxa bonitão é Tom Riddle, o pai do Lorde das Trevas. Merope, uma moça simples e modesta, iludiu magicamente o trouxa Tom Riddle, no entanto, por razões desconhecidas, o encanto se acabou e ele abandonou a moça. Merope morreu logo que Tom Jr. nasceu. Dumbledore pede a Harry que apenas Ron e Hermine saibam disso. Harry repara num anel quebrado na mesa de Dumbledore, o mesmo que estava na lembrança de Ogden. É o sinete dos Peverells, uma família antiga de sangue puro.

Dumbledore fica ausente até o meio de outubro; quando ele retorna, conta para Harry que o Professor Snape, que é experiente em magia negra, fez todo o possível para ajudar Katie Bell, que havia sido ferida por um colar amaldiçoado, aparentemente destinado a outra pessoa. Harry suspeita que Draco Malfoy estava por trás do ataque e Dumbledore assegura que Draco será investigado. Ele também assegura a Harry que Mundungus Fletcher nunca mais vai roubar nada de Grimmauld Place.

Voltando às suas lições, Dumbledore conta que Merope sozinha e grávida, foi para Londres e vendeu algumas coisas de valor para sobreviver, aparentemente ela não conseguia ou não podia usar magia. Na Penseira, Caractacus Burke da loja Borgin & Burke fica ansioso para comprar um medalhão de Slytherin e oferece dez galeões. Harry fica horrorizado pela avareza de Burke. A seguir o jovem Dumbledore visita o orfanato onde Tom Riddle Jr. mora. A Diretora fala do comportamento desagradável de Tom, e diz que duas crianças, que foram com Tom até a beira mar, retornaram aterrorizadas. Tom a princípio fica curioso no encontro com Dumbledore, embora o professor diga ao menino que ele é um bruxo e pode freqüentar a escola de magia. Para provar o que diz, Dumbledore faz uma magia. Ele oferece a Tom ajuda financeira e companhia para comprar seu material, mas o menino insiste em encontrar o Beco Diagonal por sua própria conta. Dumbledore, preocupado com a crueldade de Tom Riddle, sua ambição, seu instinto de roubar e sua reação ao saber que era um bruxo, resolveu observá-lo de perto. Mesmo assim, Tom se manteve afastado de todos, aparentemente sem amigos e ele também gostava de colecionar troféus.

Dumbledore fica lisonjeado quando Harry respondeu furioso ao novo Ministro da Magia, Rufus Scrimgeour, que queria que Harry fosse o novo garoto propaganda do Ministério, e considerou a insinuação sobre Harry ser um homem de confiança de Dumbledore como um cumprimento.

Harry também relata a conversa entre Snape e Draco Malfoy, onde Draco recusa a ajuda de Snape, embora Snape tenha jurado ajudá-lo. Dumbledore assegura a Harry que confia em Snape.

Eles continuam a ver as recordações sobre os dias de Riddle em Hogwarts, quando Tom está reunindo um grupo selecionado, mais tarde os leais Comensais da Morte. A primeira recordação mostra Tom chegando no casebre de Gaunt. Depois de descobrir a identidade de Tom, Morfin conta a ele sobre sua mãe, Merope e o pai trouxa. De repente fica tudo negro. Quando Morfin acorda, toda a família Riddle está morta através de uma maldição lançada pela varinha de Morfin e o anel de Peverell desapareceu.

A segunda lembrança mostra o Professor Slughorn bem mais jovem e o seu Slug Club, grupo que incluia Tom Riddle, agora com uns quinze anos e usando o anel de Peverell. Quando Tom pergunta sobre Horcruxes, a lembrança se torna enevoada e se ouve apenas a voz de Slughorn. Essa lembrança foi alterada, e Dumbledore pede a Harry que recupere a lembrança original de Slughorn.

Mais tarde, Hagrid conta a Harry que escutou uma discussão entre Dumbledore e Snape. Snape parecia relutante sobre alguma coisa que devia fazer. Dumbledore relembra Snape, com firmeza, que o professor havia dado sua palavra. Dumbledore também comenta sobre as investigações de Snape dentro de Slytherin, e Hagrid acredita que seja a respeito do colar amaldiçoado. Na reunião seguinte, Dumbledore fica desapontado porque Harry não conseguiu a lembrança de Slughorn. Sem isso não havia como prosseguir. Então Harry faz disso sua prioridade. A aula prossegue mas agora dentro das especulações. A primeira lembrança pertence a Hokey, uma elfo doméstica que pertence a Hepzibah Smith. Hepzibah afirma ser descendente de Helga Hufflepuff. Tom Riddle agora trabalha como comprador da loja Borgin & Burke e faz uma oferta a Hepzibah pela taça de Helga Hufflepuff e o medalhão de Salazar Slytherin. Tom teve dificuldade de largar o medalhão, especialmente depois de saber que Burke pagou uma miséria por ele a uma pobre bruxa. Dumbledore conta que Hepzibah morreu dois dias depois. Hokey achando que tinha sido responsável por envenenar sua dona sem querer, foi punida, mas os tesouros de Hepzibah nunca foram encontrados. Foi nessa época que Riddle saiu da Borgin & Burke.

A segunda lembrança é de Dumbledore dez anos depois. Riddle está querendo um lugar como professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Ele já havia sido recusado por ser inexperiente pelo Diretor, então Armando Dippet. Dumbledore observa que Tom mudou sua aparência, recusa-se a chamá-lo por seu novo nome (Lord Voldemort) e sabe sobre seus Comensais da Morte e suas recentes atividades. Não acreditando nos argumentos de Tom, Dumbledore recusa o cargo. Desde então nenhum professor de Defesa Contra as Artes das Trevas durou mais de um ano.

Depois de beber um pouco de Felix Felicis, a poção da boa sorte, Harry consegue a lembrança de Slughorn, e a entrega a Dumbledore. Assim, eles revisitam a lembrança do Slug Club. Slughorn está explicando a Tom Riddle como uma alma pode ser despedaçada ao cometer um assassinato; então, um pedaço da alma pode ser guardado num objeto físico, ficando assim ligada à Terra, garantindo a imortalidade. Slughorn fica horrorizado quando Riddle sugere despedaçar a alma diversas vezes. E sete, não é um número mágico?

Dumbledore desconfia que Voldemort dividiu sua alma em sete pedaços, seis Horcruxes no total, com um pedaço danificado deixado no corpo de Voldemort. Enquanto um dos Horcruxes permanecer, Voldemort é imortal. Dumbledore acredita que os Horcruxes são objetos especiais. Dois foram destruídos, o diário de Tom Riddle e o anel de Peverell. Dumbledore revela que machucou sua mão ao destruir o anel. Somente sua habilidade e a ação rápida de Snape impediram que o dano fosse maior. Dumbledore desconfia que a taça de Hufflepuff e o medalhão de Slytherin são Horcruxes, e outro deverá certamente ser algo da Gryffindor ou Ravenclaw. O último deve ser a cobra de Voldemort, Nagini. A alma de Voldemort deve estar muito esfarrapada de modo que ele não vai perceber quando um Horcrux é destruído. Se todos os Horcruxes forem eliminados, então Harry poderá matar Voldemort. É a capacidade de Harry de amar e de fazer escolhas que dão a ele o poder que falta a Voldemort. Dumbledore avisa a Harry que ele poderá acompanhá-lo quando ele localizar outro Horcrux.


Harry fica furioso quando descobre que foi Snape quem revelou a segunda metade da profecia de Trelawney para Voldemort, mas Dumbledore segue afirmando que ele confia em Snape. Depois ele diz que encontrou outro Horcrux. Harry pode acompanhá-lo, mas deve prometer obediência total. Harry concorda relutante.

Dumbledore e Harry aparatam no mesmo local, um penhasco escarpado próximo do mar, para onde o jovem Tom Riddle levou seus colegas órfãos, deixando as crianças apavoradas. Dentro da caverna, Dumbledore oferece seu sangue para abrir a porta escondida, que leva a outra caverna onde existe um lago; no centro do lago há um brilho esverdeado. Não conseguindo usar o feitiço convocatório, Accio Horcrux, Dumbledore e Harry entram num barquinho. Inferi, ou mortos-vivos, estão flutuando na água, e Dumbledore diz a Harry que, eles não fazem mal desde que fiquem apenas flutuando.

A luz verde está saindo de uma bacia numa pequena ilha. Dentro da bacia, uma poção cobre o medalhão, e Dumbledore percebe que essa poção só será removida sendo bebida. Ele faz Harry prometer que vai obrigá-lo a beber tudo. O efeito da poção é pavoroso, causando dor intensa, lembranças terríveis, e delírios constantes em que Dumbledore pede a Harry que o mate. O medalhão é recuperado, e quando Harry pega água do lago para Dumbledore beber, ele é seguro pelos Inferi. Dumbledore está recuperado o bastante para conjurar o fogo para repelir as criaturas, libertando Harry. De volta ao penhasco, Dumbledore aparata para Hogsmeade antes de desmaiar. Antes que Harry possa procurar Snape, como pede Dumbledore, Madam Rosmerta aparece, dizendo que a Marca Negra está sobre a escola. Chamando as vassouras de Rosmerta, Harry e Dumbledore voam para a Torre de Astronomia, Dumbledore murmurando feitiços para permitir a passagem deles através das magias de proteção.

No alto da Torre, Dumbledore, escuta alguém se aproximar, então lança o feitiço Petrificus Totalus em Harry, que fica petrificado sob a Capa da Invisibilidade. Draco Malfoy aparece e desarma Dumbledore. Mas, nervoso e assustado, ele não consegue completar sua missão – matar Dumbledore. Draco tinha permitido que os Comensais da Morte entrassem na escola através de uma passagem secreta. De repente quatro Comensais aparecem seguidos de Snape. Cumprindo o Voto Perpétuo que havia feito à mãe de Draco, Snape atinge Dumbledore com a Maldição Avada Kedrava, a maldição mortal, jogando o corpo do Diretor por cima do muro.

A escola permanece aberta até o funeral de Dumbledore, para que os alunos pudessem prestar suas últimas homenagens. Muitos cidadãos do mundo mágico estavam presentes ao funeral, então uma tumba branca apareceu, magicamente, abrigando o corpo de Dumbledore.

Todos, incluindo Harry, acreditam que Snape é um traidor, embora Dumbledore tivesse sempre acreditado nele. Não fica claro se Snape de fato traiu Dumbledore ou estava agindo por motivos desconhecidos. Mas, Harry não estava interessado nos motivos e jura destruir ambos, Voldemort e Snape. Harry também descobre que alguém cujas iniciais são R.A.B. substituiu o Horcrux verdadeiro por um medalhão falso.

As Relíquias da Morte[editar | editar código-fonte]

Embora Albus Dumbledore esteja morto, sua influência permanece viva. Seu obituário no Profeta Diário, escrito por seu velho amigo Elphias Doge diz que o pai de Dumbledore, Percival, foi sentenciado à Azkaban por atacar três crianças trouxas. Albus ficou famoso por sua excelência em Hogwarts, enquanto seu irmão Aberforth, sempre deu preferência a decidir discussões duelando ao invés de conversar.

Quando Albus e Elphias estavam prontos para embarcar numa volta ao mundo, a mãe de Dumbledore, Kendra faleceu repentinamente, obrigando Albus a amparar a família. Logo depois, a irmã mais nova de Albus, Ariana também faleceu. Depois dessas tragédias, Albus realizou feitos notáveis, incluindo a derrota do bruxo das trevas, Gellert Grindelwald.

No Profeta Diário também havia uma provocação, sobre o novo livro de Rita Skeeter, que sugere que Dumbledore mexia com magia negra, que Ariana era um Aborto e que Aberforth e Albus não se davam bem. Também sugere que o duelo épico entre Dumbledore e Grindelwald foi algo bem diferente do que parecia, e com maldade sugere que o relacionamento de Dumbledore com Harry poderia ser mais picante. Harry fica chocado e ultrajado por essas revelações, mas percebe que sabia muito pouco sobre Dumbledore; suas conversas eram na maior parte sobre o próprio Harry.

A Ordem mudou seu Quartel General de Grimmauld Place para a Toca. Como Dumbledore era o Fiel do Segredo, e ele morreu, isso implica em que qualquer pessoa, inclusive Snape, que conhecesse a localização de Grimmauld poderia contar para outra pessoa.

Quando Harry, Ron e Hermione se preparam para a missão dada por Dumbledore, Hermione comenta como foi fácil convocar os livros de magia negra do escritório de Dumbledore, quase como se Dumbledore quisesse que ela os apanhasse. Harry conta a lembrança de Slughorn com relação a Tom Riddle e seus Horcruxes, e eles ficam imaginando de que forma Dumbledore destruiu o anel Horcrux. Harry colocou junto com suas coisas, um pedaço do espelho de dois sentidos que Sirius havia dado a ele. No espelho Harry sempre via uma claridade azul, similar a cor dos olhos de Dumbledore.

Enquanto está na Toca, Harry vê os pensamentos de Voldemort. Hermione pede que ele feche essa conexão com o Lorde das Trevas, mas, Dumbledore acreditava que Voldemort achava os sentimentos de Harry muito perturbadores para Voldemort. Tanto que no livro A Ordem da Fênix capitulo 36, fica claro que Voldemort não conseguiria possuir Harry novamente.

O Ministro da Magia, Rufus Scrimgeour chega para apresentar para Harry, Ron e Hermione a herança deles, de acordo com o testamento de Dumbledore, mas apenas depois do Ministério ter examinado tudo muito bem. Ron recebe o Apagueiro, um instrumento mágico para apagar luzes (visto no primeiro capítulo do primeiro livro). Para Hermione, uma edição antiga do livro Contos de Beedle o Bardo. E para Harry, o Pomo de Ouro de seu primeiro jogo de Quadribol. Dumbledore também deixou para Harry a Espada de Gryffindor, mas Scrimgeour insistiu que Dumbledore nunca foi seu dono; ela permanece em Hogwarts.

Hermione mais tarde, especula que Scrimgeour provavelmente queria que Harry segurasse o Pomo, porque ele tem a memória da carne, aparentemente esperando que o Pomo reagisse quando Harry o tocasse. Harry lembra a ela, que pegou o Pomo na boca. Apertando a bola dourada nos lábios, aparece a caligrafia de Dumbledore e se lê, Eu abro ao fechar. Isso deixou o Trio impressionado.

No casamento de Fleur Delacour, Harry pergunta a Elphias Doge sobre as histórias de Skeeter. Elphias insiste em que Ariana Dumbledore não era um Aborto, apenas era doente, mas os Weasleys dizem que Ariana nunca foi paciente do Hospital St. Mungo para Doenças e Acidentes Mágicos. Muriel também menciona que a família se mudou para Godric's Hollow e que Aberforth e Albus brigaram fisicamente no funeral de Ariana.

Quando os Comensais da Morte atacam a Toca, o Trio escapa para o número 12 de Grimmauld Place. Eles são recebidos por um falso Dumbledore, empoeirado, um dos feitiços colocados no antigo Quartel General para evitar que Severus Snape e os Comensais da Morte entrassem na casa.

Remus Lupin chega, e informa ao Trio que o Ministério quer interrogar Harry sobre a morte de Dumbledore, enquanto o Profeta Diário anuncia que Severus Snape foi escolhido como Diretor de Hogwarts. Alecto Carrow e Amycus Carrow são os novos professores de Estudos dos Trouxas e Defesa Contra as Artes das Trevas. Os Carrows estavam entre os Comensais da Morte presentes quando Dumbledore morreu.

Harry, Ron e Hermione se infiltram no Ministério da Magia para recuperar o Horcrux medalhão de Slytherin, que está com Dolores Umbridge. Uma vez lá dentro, Harry reconhece Yaxley, um Comensal da Morte que estava presente quando Dumbledore foi morto. Enquanto fuça no escritório de Umbridge, Harry vê o livro de Rita Skeeter. O Trio escapa com o medalhão Horcrux, mas é forçado a abandonar Grimmauld Place e fugir.

Ron teima que Dumbledore saberia se um Horcrux estivesse escondido em Hogwarts, mas Harry, diz que Dumbledore sempre falou que não conhecia todos os segredos de Hogwarts.

O Trio descobre através do retrato de Phineas Nigellus, que Dumbledore usou a Espada de Gryffindor para destruir o anel Horcrux, mas a espada que está em Hogwarts agora é falsa e ninguém sabe onde está a espada verdadeira. Harry fica furioso porque Dumbledore deu tão pouca informação para ele.

Uma marca desenhada a mão encontrada dentro do livro Os Contos de Beedle o Bardo, que Dumbledore deixou para Hermione, é o mesmo símbolo que Xeno Lovegood estava usando. Também é a marca de Grindelwald. Enquanto isso, Harry e Hermione concordam que a Espada de Gryffindor pode estar escondida em Godric's Hollow, talvez deixada com Bathilda Bagshot, uma famosa historiadora. Eles aparatam em Godric's Hollow. Num cemitério de uma igreja, Hermione encontra o mesmo símbolo na tumba de Ignotus Peverell.

No livro de Skeeter, Harry e Hermione encontram uma foto de um Dumbledore adolescente com seu amigo Gellert Grindelwald. No capítulo Pelo Bem Maior, Skeeter escreve que, Dumbledore retornou a Godric's Hollow para cuidar da família, embora os residentes tenham visto muito pouco desses cuidados. Aberforth era rebelde e Ariana permanecia escondida. Nesse mesmo verão, Bathilda Bagshot recebeu seu sobrinho neto, Gellert Grindelwald, um estudante brilhante que havia sido expulso de Durmstrang. Ele e Albus se tornaram grandes amigos. Numa carta endereçada a Gellert, Albus concorda que os Bruxos deveriam dominar os Trouxas, se isso for para o bem maior, mas os bruxos deveriam governar de maneira responsável. Skeeter afirma que Dumbledore planejava estabelecer um governo bruxo sobre os Trouxas, contradizendo sua postura mais tarde, que era de apoio aos bruxos nascidos Trouxas, e proteção aos direitos dos Trouxas.

Logo depois, Dumbledore e Grindelwald se afastaram rancorosamente, é provável que tenha sido por causa da repentina morte de Ariana. Aberforth culpando Albus pela morte de Ariana também parecia ter ligação com a amizade entre Albus e Gellert. Grindelwald passou a aterrorizar o mundo mágico europeu; durante cinco anos, Dumbledore ignorou os pedidos de ajuda antes de desafiar e derrotar Grindelwald. Perguntas permaneciam sem respostas: foi o relacionamento anterior de Dumbledore com Grindelwald responsável pela sua demora em agir? Se Ariana era um Aborto, sua morte foi acidental ou uma primeira tentativa de implementar O Bem Maior?

Essas revelações fizeram com que Harry sofresse outra perda: sua fé em Dumbledore, que ele acreditava ser a personificação do bem e da sabedoria. Hermione não acredita nas histórias de Rita Skeeter e duvida que Dumbledore fosse oprimir os Trouxas, como ele declarava aos dezessete anos. Ao invés disso, ele escolheu lutar contra o mal sua vida inteira. Hermione desconfia que Harry esteja realmente furioso porque Dumbledore nunca partilhou essa informação, que Harry acredita ser verdadeira. O problema é que ele não pode conceber como Dumbledore pode deixá-lo no meio dessa confusão. Ele fica inclusive duvidando que Dumbledore tivesse amor por ele.

Xenophilius Lovegood conta ao Trio sobre as Relíquias da Morte e os três irmãos Peverell. Harry adivinha que a Capa da Invisibilidade de seu pai, que Dumbledore uma vez pegou emprestada é uma Relíquia, e o anel Horcrux era um artefato Peverell, que Harry suspeita pode estar escondido dentro do Pomo de Ouro.

Hermione e Ron, preocupados que Harry esteja obcecado com as Relíquias, insistem para que ele fique focado apenas em destruir os Horcruxes. Harry fica pensando se Dumbledore tornou tudo tão difícil de propósito, para dar tempo a ele de compreender tudo.

Nesse meio tempo, Mr. Ollivander conta a Harry que a Varinha das Varinhas é uma das Relíquias e é aparentemente invencível, embora seu possuidor não o seja. Enquanto sua história sugere que ela passou de um bruxo para outro através do assassinato, Ollivander deixa claro que basta desarmar seu oponente para ser dono da Varinha. Harry compreende que Voldemort procura pela Varinha das Varinhas. Grindelwald a tinha roubado de Gregorovitch, e usado para conquistar a Europa, até que Dumbledore o derrotasse; desde então ela estava em poder de Dumbledore. Enquanto isso, Harry observa através dos olhos de Voldemort quando ele remove a Varinha da tumba de Dumbledore. Com isso, Harry fica imaginando se somente procurar pelos Horcruxes, como Dumbledore queria, é o caminho correto.

Harry também vê a reação violenta de Voldemort ao descobrir que o Trio conseguiu outro Horcrux. Voldemort acredita que Dumbledore que nunca confiou nele, certamente estaria envolvido em tudo. Agora, ele não tem certeza se pode sentir seus Horcruxes sendo destruídos, e parte para checar os outros.

Chegando em Hogsmeade, Harry, Hermione e Ron são encurralados pelos Comensais da Morte, mas Aberforth Dumbledore os empurra para dentro de seu pub, em segurança. Harry repara o espelho gêmeo do de Sírius, por onde Aberforth estivera observando o Trio. Aberforth questiona a missão dada por Albus, perguntando se Albus foi completamente honesto e se Harry, alguma vez se perguntou como uma missão tão perigosa quanto essa, poderia ser confiada a três jovens bruxos sem experiência. Harry, tomado pela dúvida, não consegue responder; Aberforth zomba, dizendo que Albus aprendeu a manter segredo no colo de sua mãe.

Aberforth revela a verdade sobre o passado da família. A jovem Ariana foi ferida por jovens Trouxas que a viram fazendo magia, deixando-a impossibilitada de controlar seus poderes. O pai deles, Percival, atacou os garotos em represália e, como se recusou a se defender, foi sentenciado a ir para Azkaban, onde morreu. Sua mãe, Kendra, se mudou com a família para Godric's Hollow e manteve o acontecido com Ariana em segredo, então espalharam rumores de que ela era um Aborto. Os cuidados para com Ariana caíram sobre os ombros de Kendra e Aberforth, enquanto que Albus, vivia dedicado somente aos estudos, ele ficava enfiado em seu quarto enquanto estava em casa. Quando Ariana matou Kendra por acidente, com uma magia descontrolada, Albus voltou para casa para cuidar da família, justo quando Grindelwald apareceu. Aberforth descobriu o plano que eles estavam elaborando para derrubar os Trouxas, começou uma briga, uma maldição extraviada matou Ariana. Aberforth afirma que Albus ficou contente de se ver livre da obrigação, mas Harry diz que Dumbledore nunca se sentiu livre. Depois que Dumbledore bebeu a poção na caverna junto ao mar, Harry acredita que ele, em seu delírio estava implorando a Grindelwald que não machucasse Aberforth e Ariana.

Harry afirma que não vai abandonar a missão dada por Dumbledore. De surpresa, Aberforth cede e mostra ao Trio a passagem secreta para Hogwarts. Mais tarde ele se junta à batalha dentro do castelo.

Antes da grande batalha, o Trio, escondido na Casa dos Gritos, ouve Voldemort discutindo a Varinha das Varinhas com Snape. Voldemort suspeita que ela não funciona bem com ele porque Snape agora é quem manda nela, afinal foi ele quem matou Dumbledore. Voldemort ordena que Nagini mate Snape e vai embora. Antes de Snape morrer, Harry captura suas lembranças num frasco, que depois entorna na Penseira. Lá, ele vê primeiro Snape suplicando que Dumbledore proteja a mãe de Harry, Lily, de Voldemort. Depois, Snape está angustiado por causa da morte de Lily. Dumbledore diz que, se Snape realmente amava Lily, então ele vai ajudar a proteger o filho dela, quando Voldemort retornar. Snape concorda de má vontade, mas pede que Dumbledore nunca conte a ninguém. Em outra lembrança, Snape está reclamando, dizendo que Harry é mau aluno, enquanto Dumbledore pede que Snape fique de olho no Professor Quirrell. A cena muda para Dumbledore e Snape no Baile de Inverno, Snape diz que a sua Marca Negra e a de Karkaroff estão ficando mais fortes; Dumbledore está refletindo que talvez, os alunos sejam escolhidos muito rápido, sugerindo que aparentemente, Snape poderia ter sido mais bem aproveitado em outra Casa e não em Slytherin. Enquanto, ainda vê as lembranças de Snape, Harry agora observa um Dumbledore meio inconsciente, sua mão enegrecida após colocar o anel amaldiçoado de Marvolo Gaunt. Snape trata dele, mas pode apenas diminuir a maldição e não revertê-la. Dumbledore tem apenas um ano de vida, ou menos. O anel está quebrado e a Espada de Gryffindor descansa na mesa de Dumbledore. Dumbledore diz que isso torna as coisas mais fáceis, e discute a trama de Voldemort para fazer com que Draco Malfoy o mate. Snape diz que Voldemort pretende que Draco falhe, apenas como uma forma de punir os Malfoys. Dumbledore desconfia que a intenção de Voldemort é para que Snape complete o trabalho de Draco, uma vez que Voldemort não vai precisar mais de um espião em Hogwarts quando a escola ficar sob seu controle. Dumbledore faz com que Snape prometa cuidar dos alunos, e pede que ele o mate quando chegar a hora, tanto para salvar a alma de Draco, quanto para permitir que Dumbledore morra com dignidade. Snape, protesta e pergunta por sua própria alma, mas Dumbledore responde que, somente o próprio Snape pode determinar se irá danificá-la ao concordar com esse pedido.

Na lembrança seguinte, Dumbledore está explicando para Snape que negou informações para Harry porque a missão de Snape o coloca em grande perigo de ser descoberto. Snape furioso, tenta voltar atrás em sua promessa anterior. Mais tarde, Dumbledore avisa a Snape que se Voldemort, de repente ficar protegendo Nagini demais, então, Harry deve ser avisado de que o sétimo e último Horcrux é a cobra; Voldemort vai ter que matar Harry antes que possa ser morto. Snape fica totalmente chocado com o fato de Dumbledore estar protegendo Harry para que Voldemort possa matá-lo. Dumbledore pergunta a Snape se ele está começando a gostar de Harry. Snape nega e produz seu Patrono, uma corça, a mesma que era de Lily Potter, a quem ele ainda ama. Na lembrança seguinte de Snape, ele está conversando com o retrato de Dumbledore no escritório do Diretor. O retrato diz a Snape que ele tem que dar a data correta em que Harry vai sair da Rua dos Alfeneiros, se ele quer manter a confiança de Voldemort. Snape deve imprimir a idéia dentro da mente de Mundungus Fletcher, para usar diversas cópias de Harry, feitas usando a Poção Polissuco. Na última lembrança de Snape com Dumbledore, o retrato de Phineas Nigellus Black avisa que Harry e Hermione estão na Floresta de Dean; o retrato de Dumbledore diz a Snape para colocar a Espada de Gryffindor lá, para eles encontrarem.

Harry sabe que Voldemort só poderá ser derrotado permitindo que ele próprio seja morto. Depois que Harry entra no campo de Voldemort, na Floresta Proibida, Voldemort lança a Maldição da Morte sobre ele.

Harry acorda e se encontra num lugar de outro mundo, que parece a Estação King´s Cross. Uma coisa que parecia uma criança pequena, enrolada no chão, monstruosa, parecendo estar trocando a pele está choramingando. Dumbledore de repente aparece com plena saúde, dizendo a Harry que ele (Harry) não morreu. Quando Voldemort usou o sangue de Harry para se reanimar, ele ligou sua vida à vida de Harry; Harry não pode morrer enquanto Voldemort viver. A coragem de Harry de se sacrificar, agora protege seus aliados de Voldemort. A Maldição da Morte que Voldemort lançou sobre Harry destruiu o próprio fragmento da alma de Voldemort que estava ligado a Harry. Dumbledore também explica que ele acredita que as varinhas de Harry e Voldemort, além de partilharem um miolo em comum, ficaram ainda mais próximas quando usadas num duelo entre dois bruxos, que não apenas partilhavam o sangue, mas também um pouco da alma.

Harry era o bruxo mais forte porque Voldemort temia a morte, enquanto Harry estava preparado para morrer. A varinha de Harry estava também, cheia de algum poder de Voldemort, tornando-a mais poderosa que qualquer outra varinha que Voldemort usasse.

Dumbledore pede perdão a Harry por reter informações sobre as Relíquias da Morte. Quando jovem, ele esteve obcecado por elas – decidido a fugir da morte e adquirir fama e glória. Seu ressentimento por ter que cuidar da família, tornou fácil a aproximação de Gellert Grindelwald e sua amizade. Eles se tornaram amigos ligados pela procura das Reliquias, mas as queriam por motivos diferentes. Dumbledore desejava a Pedra da Ressurreição para reunir sua família, enquanto que Grindelwald a usaria para comandar um exército de Inferi. Grindelwald procurava a Varinha das Varinhas para derrotar o reino Mágico. Nenhum dos dois estava interessado na Capa da Invisibilidade, sendo ambos excelentes nos feitiços de desilusionamento, embora Dumbledore tivesse considerado obtê-la para esconder Ariana. A breve amizade entre eles terminou quando eles brigaram por causa das obrigações familiares de Dumbledore. Depois que Ariana foi morta, Grindelwald fugiu para Europa, começando seu reinado de terror. Dumbledore admite com certa vergonha que ele demorou a lutar contra Grindelwald. Após derrotá-lo, ele ficou com a Varinha das Varinhas e Grindelwald foi preso em Nurmengard, onde Voldemort o encontrou; Dumbledore diz que Grindelwald alegou que nunca possuiu a Varinha, talvez um último ato de remorso para proteger Dumbledore.

Dumbledore identificou a pedra no anel Peverell como a Pedra da Ressurreição, outra Relíquia. Ele colocou o anel, esperando ver sua mãe e sua irmã novamente, mas a maldição que protegia o anel destruiu sua mão e encurtou sua vida. Dumbledore diz que guardou as informações sobre as Relíquias para que Harry pudesse evitar a mesma armadilha em que ele mesmo caiu. Ele queria que Harry descobrisse a verdade sobre as Relíquias bem devagar. O verdadeiro Mestre da Morte, diz Dumbledore, é aquele que não procura fugir dela.

Finalmente, Dumbledore diz que Harry pode escolher viajar do outro lado, onde está, ou retornar ao mundo dos vivos e lutar contra Voldemort. Harry escolhe voltar, mas pergunta se a conversa entre eles foi real ou coisa de sua imaginação. Dumbledore responde que ela está na imaginação de Harry, mas nem por isso deixa de ser real.

Após derrotar Voldemort, Harry vai conversar com o retrato de Dumbledore, ele diz que a Pedra da Ressurreição foi abandonada na Floresta Proibida e a Varinha das Varinhas foi colocada de volta, em segredo, na tumba de Dumbledore, na esperança de que seu poder morra com Harry. A Capa da Invisibilidade será deixada como herança para seus filhos. Dumbledore acena sua aprovação.

No epílogo, Harry colocou em seu segundo filho o nome de Albus Severus, em homenagem aos dois Diretores de Hogwarts.

Pontos Fortes[editar | editar código-fonte]

Albus Dumbledore está entre os maiores bruxos que já viveram, embora sua natureza gentil e excêntrica pudesse enganar, ele possuía habilidades mágicas prodigiosas e uma capacidade intelectual superior. Ainda que ele vivesse confinado a uma carreira de professor em Hogwarts, sempre foi considerado de grande importância para o mundo mágico. Esteve presente à frente de muitas organizações de prestígio e era sempre consultado pelo Ministério da Magia acerca de assuntos mágicos. Ele foi também um pensador moderno, que fornecia sua opinião livremente, e agiu como um ponto de convergência durante os tempos difíceis mostrando grande liderança, tanto contra inimigos implacáveis como contra completos idiotas. Ele é conhecido como o único bruxo que Lord Voldemort sempre temeu, e se dedicou a derrotar o Lorde das Trevas, sabendo que ele iria eventualmente voltar, a despeito da insistência e teimosia do mundo mágico em que Voldemort estava morto. Dumbledore está entre os poucos no mundo mágico que sempre falou o nome de Voldemort claramente, acreditando que isso não faria nenhum mal. Porém, ainda que não temesse falar o nome de Voldemort, quando falou com Voldemort diretamente, Dumbledore o chamava de Tom, seu nome de nascimento.

Na verdade, coisa comum para um bruxo, Dumbledore era também um inventor, específicamente inventava instrumentos mecânico-mágicos. No seu escritório havia muitos mecanismos pequenos que se destinavam a funções desconhecidas. Nós pudemos ver dois desses instrumentos em ação, um objeto pequeno que, quando consultado produzia uma espécie de fumaça na forma do objeto ou entidade sobre que se perguntava. O Apagueiro, era outro objeto que, além de guardar a luz, também permitia que seu dono escutasse as conversas sobre ele mesmo, e podia transportá-lo para o local onde a conversa estivesse acontecendo. Ele deixou como herança, o ultimo objeto para Ron Weasley, que mais tarde pode usá-lo, no entanto, parece que o Ministério da Magia não conseguiu determinar para que esses objetos serviam após examiná-los.

Dumbledore também sempre foi generoso e bom para com os desamparados do mundo mágico, acreditando que eles mereciam o mesmo padrão. Ele empregou Remus Lupin (um lobisomem), Argus Filch e Mrs. Figg (ambos Abortos) e também Dobby e Winky (elfos domésticos que mais ninguém empregariam). Ele também deu emprego a Rubeus Hagrid como Guardião dos Terrenos e das Chaves de Hogwarts, acreditando na inocência de Hagrid e, eventualmente o promoveu a Professor (Trato das Criaturas Mágicas).

Dumbledore sempre teve tendência para acreditar no melhor da maioria das pessoas. Isso fica muito evidente quando, depois de testemunhar o profundo remorso em Severus Snape por causa de seu passado como Comensal da Morte, ele permitiu que Snape fosse ensinar em Hogwarts. Isso também permitiu que ele usasse a cooperação de Snape para, em troca, funcionar como agente duplo. Muitos acreditam que o fato de Dumbledore acreditar em pessoas cujos passados tiveram erros, se deve ao fato de que na juventude ele quase sucumbiu às Artes das Trevas, portanto ele acredita que sempre é possível as pessoas se redimirem.

A família é também muito importante para Dumbledore, ele amava profundamente seus pais e sua irmã já falecidos. Embora ele tivesse errado com relação à sua mãe e sua irmã, ele reconhecia e aceitava a responsabilidade pelo fato de seus atos terem contribuído para a morte prematura delas, um fato que o assombrou pelo resto da vida.


Pontos Fracos[editar | editar código-fonte]

A grande fraqueza de Albus Dumbledore foi olhar como inevitáveis as suas próprias falhas. Isso está especialmente evidente no Livro 6, mas é prenunciado através da série, onde ele está sempre preparando Harry como o único que poderá vencer Lord Voldemort.

Um estudante brilhante, Dumbledore sempre usou suas metas acadêmicas para evitar as obrigações familiares, permitindo que a responsabilidade sobre sua irmã debilitada recaísse sobre sua mãe, Kendra e seu irmão mais novo Aberforth. Dumbledore deixou de lado seus interesses pessoais para cuidar da família após a morte de sua mãe, mas ele se ressentia disso amargamente e parece ter se saído muito mal. Esse sentimento de infelicidade contribuiu para que ele se envolvesse em um relacionamento próximo mas de curta duração com Gellert Grindelwald, um jovem bruxo ligado as Artes das Trevas. Albus foi influenciado por Grindelwald, e seduzido de maneira passageira pelas Artes das Trevas, embora nunca tenha verdadeiramente a usado. Infelizmente, o fato de não perceber quem era Grindelwald foi um fator importante na morte trágica de sua irmã, e o deixou para sempre infeliz. Embora, desde então tenha seguido um caminho iluminado, Dumbledore nunca mais acreditou em si mesmo quando o assunto era Poder. Portanto, preferiu seguir uma carreira simples em Hogwarts, um lugar isolado, longe das tentações.

Dumbledore era propenso a ser indiferente e discreto, e isso com certeza o ajudou a surpreender seus inimigos, mas isso também o impediu de ter amigos confidentes, que poderiam agir como conselheiros. Embora Dumbledore sempre fizesse confidencias aos outros Diretores, nos quadros, as opiniões deles nos acontecimentos em curso eram restritas ao ponto de vista confinado aos quadros, e quase sempre estavam ultrapassadas.

Essa tendência a ser reservado, pode ter sido a causa de Dumbledore ter guardado informações vitais de Harry, coisas que o teriam preparado melhor. Sua reserva atrapalhou em especial, a missão de Harry de procurar os Horcruxes. Essa tarefa poderia ter sido feita durante anos e quase foi perdida. Dumbledore talvez pensasse que poderia dividir mais informações com Harry antes de morrer. Mas, ele sabia que tinha pouco tempo de vida, portanto é surpreendente que tenha dado a Harry tão pouco conhecimento para uma missão tão difícil e potencialmente fatal.

Embora Dumbledore estivesse muito preocupado com o fato de que Harry, ao descobrir as Relíquias da Morte, pudesse ficar obcecado por elas e isso atrapalhasse a busca pelos Horcruxes, dá a impressão de que isso tornou a missão de Harry muito mais difícil e perigosa. Na verdade, era também um jogo, vamos ver se Harry descobriria a existência das Relíquias e também o seu significado.


Relacionamentos com Outros Personagens[editar | editar código-fonte]

Ainda que fosse considerado um dos mais poderosos bruxos que já viveram, Albus Dumbledore aparentemente vivia uma vida solitária, discreta e dedicada à leitura. Muitos leitores podem inicialmente presumir que o seu relacionamento mais importante era com Harry Potter, mas na verdade, algumas outras pessoas foram responsáveis por formar seu caráter e por guiar seu destino, ainda que não de maneira intencional. Dumbledore está entre as figuras mais complexas, misteriosas e desafiadoras em toda a série.

Em Hogwarts[editar | editar código-fonte]

Dumbledore estava rodeado por um quadro de funcionários fieis e por membros leais da Ordem da Fênix. Embora ele na maior parte das vezes, assuma a posição de líder, Dumbledore mantinha fortes relações com diversos personagens principais além de Harry, incluindo (mas não limitado a) Severus Snape e Minerva McGonagall]]. Dumbledore tem amizade com todos os funcionários de Hogwarts, e tem interesse pessoal por eles, em saber se estão bem. Ele parece saber de quase tudo o que ocorre na escola, inclusive com relação a certas situações que vão acontecendo e que, ele age para resolver antes que se tornem piores; por exemplo, ele parecia saber sobre o plano da Umbridge para dispensar a Professora Trelawney, e arranjou um substituto logo que Umbridge tentou colocar Trelawney para fora da escola. No entanto, com pequenas exceções, Dumbledore revela muito pouco de si próprio aos funcionários de Hogwarts. Mais alguns comentários sobre as ligações com o pessoal de Hogwarts envolvem um bocado de spoiler e portanto estão Visão Completa, uma seção abaixo.

A Família Dumbledore[editar | editar código-fonte]

Como muitos outros professores de Hogwarts, Dumbledore nunca se casou e nem teve filhos. O único parente sobrevivente era seu irmão Aberforth, que também não casou e nem teve filhos. Pouco se sabe sobre o relacionamento com sua família enquanto estava crescendo, a não ser que a família ficou destruída com a tragédia que se abateu sobre eles. O pai morreu em Azkaban, quando Albus ainda era garoto. E ainda que ele amasse sua mãe, Kendra e sua irmã, Ariana, que ficou deficiente depois de um ataque feito por garotos Trouxas, ele não participava dos cuidados com sua irmã quando estava em casa, deixando as obrigações para sua mãe e seu irmão.

Albus não sofreu apenas pelas mortes prematuras e trágicas de sua mãe e de sua irmã, mas ficou para sempre se sentindo culpado pelo tanto que seus atos contribuíram para o falecimento delas. Isso foi um dos motivos para sua briga com Aberforth, que se sentia profundamente aborrecido porque Albus fugia das responsabilidades para com a família. Assim ele culpou Albus pela morte de Ariana, embora seu temperamento explosivo tenha sido também um fator que deu início ao duelo entre os três, os dois irmãos e Gellert Grindelwald. Essa talvez tenha sido a única coisa que fez com que eles mantivessem um relacionamento respeitoso, embora distante, uma trégua tardia, ambos nunca quiseram saber quem lançou a maldição que, acidentalmente atingiu e matou a irmã deles. Apesar do prolongado ressentimento com relação a Albus, depois da morte do irmão, Aberforth colocou seus sentimentos de lado para ajudar Harry Potter a completar a missão de Dumbledore para derrotar Voldemort. E, embora Albus soubesse que seu próprio brilho ofuscava o do seu irmão, ele considerava o caráter de Aberforth mais forte, mais sábio e mais nobre do que o seu.

Harry Potter[editar | editar código-fonte]

Dumbledore é o mentor de Harry, carinhoso, embora excêntrico durante os anos escolares do garoto. Embora os dois tenham ficado próximos, mais do que qualquer outro aluno sob sua direta responsabilidade, Dumbledore nunca se tornou e nem tentou ocupar o lugar do pai de Harry. Eles permaneceram sendo aluno e mentor.

Sabendo que, apenas Harry poderia derrotar Voldemort, Dumbledore passou muito tempo preparando o garoto para seu predestinado encontro com o Lorde das Trevas. Mesmo assim, Dumbledore reteve informações cruciais, incluindo o fato de que, o único modo de destruir o pedaço da alma de Voldemort, que Harry sem saber, carregava dentro dele era deixando o Lorde das Trevas matá-lo. Dumbledore sempre pareceu ser um tanto pragmático com relação à morte destinada a Harry, aceitando por completo o fato de Harry ser sacrificado para salvar o mundo mágico da sanha de Voldemort. Dumbledore percebeu mais tarde, no entanto, que ao usar o sangue de Harry para recuperar seu corpo, Voldemort sem querer providenciou a proteção de que Harry precisava para sobreviver a sua própria morte nas mãos de Voldemort.

Embora Harry fosse magicamente poderoso e já tendo sobrevivido à maldição da morte lançada por Voldemort, e, por causa disso fosse chamado de “O Escolhido”, muitos ainda criticavam o fato de Dumbledore ter confiado uma missão secreta e tão importante a um bruxo ainda não preparado. Dumbledore talvez tivesse concordado com essas pessoas, mas por razões que só ele compreendia, Harry era o único bruxo que possuía a habilidade de derrotar Voldemort. Mesmo assim, Dumbledore reconhecia a fraqueza de Harry e sua necessidade de fazer tudo sozinho, e sempre avisava a ele, com firmeza, que procurasse o conselho e a ajuda de Ron e de Hermione.

Harry fica devastado quando Dumbledore é morto, no livro seis, embora logo ele comece a duvidar das verdadeiras intenções de Dumbledore e da sua missão de caçar os Horcruxes de Voldemort, depois que os segredos obscuros do passado de Dumbledore começam a vir a tona. O amargo desapontamento de Harry com as falhas do falecido Diretor, o impediram de ver que, diferente de Gellert Grindelwald, as incursões juvenis de Dumbledore na magia negra foram leves e passageiras, uma empolgação de criança com teorias inúteis e crenças nunca usadas, que ele depois rejeitou. Se Dumbledore sentia alguma culpa com relação ao seu julgamento errado nesse sentido, isso o tornou um defensor mais atento em proteger os outros das influências das Artes das Trevas. Como o próprio Dumbledore havia ensinado a Harry uma vez, e o garoto entendeu, foram as escolhas que Dumbledore deliberadamente fez na vida, que fizeram dele o grande homem em que ele se tornou.

Harry deu ao seu segundo filho, o nome de Albus Severus, para homenagear tanto Dumbledore quanto o Professor Severus Snape.

Tom Marvolo Riddle[editar | editar código-fonte]

Dumbledore foi muito ligado ao bruxo das Trevas Tom Marvolo Riddle, mais tarde conhecido como Lord Voldemort, durante sua vida. Eles se encontraram pela primeira vez, quando o menino de onze anos vivia num orfanato. Dumbledore percebeu que ele tinha algo de diferente, embora não suspeitasse que aquele garotinho viria a ser o bruxo das Trevas mais poderoso da história. Em Hogwarts, Dumbledore mantinha vigilância sobre Riddle, sem revelar suas suspeitas para nenhum outro professor, esperando e torcendo para que Tom abandonasse seus hábitos cruéis e sua mania de roubar.

Embora fosse um estudante brilhante, Tom mudou muito pouco. Na verdade, ele criou uma figura falsa para si mesmo, sendo agradável com seus professores enquanto em segredo, semeava seu império do mal, recrutando os colegas da Slytherin para se tornarem Comensais da Morte. Somente Dumbledore suspeitava que Tom estava envolvido em atividades de magia das Trevas, enquanto estava em Hogwarts, mas não tinha como prová-lo.

Riddle retornou a Hogwarts após uma década longe da escola, para solicitar um emprego; Dumbledore, agora, o Diretor, conversou com ele. Nós vimos que Dumbledore mencionou como seu antigo aluno mudou para pior. Dumbledore recebia noticias sobre as atividades de Riddle, de modo que, quando Riddle solicitou o emprego para Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, em Hogwarts, Dumbledore sabia sobre o novo nome dele, e mencionou seus companheiros Comensais da Morte. Dumbledore suspeitava que Riddle tinha algum outro motivo para querer o cargo de professor, e acreditava que ele havia colocado um feitiço sobre aquele cargo quando não foi aceito. Desde então, todo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas só permanecia no cargo durante um ano.

O maior obstáculo de Voldemort para conquistar o mundo mágico sempre foi Dumbledore, ainda que Voldemort fosse supostamente o bruxo mais poderoso da história. Dumbledore sempre esteve atento à natureza sinistra de Riddle e nunca foi conquistador pelo seu charme superficial. Também fica claro que Dumbledore compreendia a verdadeira natureza de Riddle melhor do que qualquer outra pessoa, e esse conhecimento ajudou Dumbledore a preparar Harry para seu encontro predestinado com Voldemort.

Voldemort mais tarde inventa um plano para Draco Malfoy matar Dumbledore, embora sua intenção fosse, na realidade, matar Draco quando ele falhasse, apenas para punir seu pai Lucius Malfoy. Sem o conhecimento de Voldemort, Dumbledore descobriu o plano e soube usá-lo para completar o seu próprio plano de derrotar o Lorde das Trevas.

Vamos ver que, Voldemort, mais tarde, queria a Varinha das Varinhas, a varinha mais poderosa do mundo, assim que descobriu sua existência; embora isso não tenha sido abordado diretamente, foi como se ele tivesse alguma vez descoberto que, Dumbledore possuía essa varinha. E mais, que essa varinha é que dava a Dumbledore o poder de derrotá-lo. No entanto, Voldemort se tornou o dono da varinha após a morte de Dumbledore, mas nunca foi seu verdadeiro mestre. Ainda que ele a tivesse tirado diretamente de Dumbledore, era duvidoso que ela funcionasse corretamente para ele. A autora afirmou em seu website que, apenas aqueles que pudessem encarar a morte sem medo, poderiam de fato controlar uma varinha que contivesse o pelo de um Thestral, como a Varinha das Varinhas tinha.


Gellert Grindelwald[editar | editar código-fonte]

Ainda que tenha durado pouco a amizade com Gellert Grindelwald, ela foi extremamente importante uma vez que alterou para sempre a vida adulta de Dumbledore. A amargura por ter que postergar muitas de suas metas profissionais, para cuidar de sua família após a morte da mãe, foi um dos fatores que aproximou Dumbledore de Grindelwald, um jovem bruxo que veio morar em Godric´s Hollow depois de ter sido expulso de Durmstrang.

Grindelwald era tão brilhante quanto Dumbledore, mas se dedicava às Artes das Trevas. Dumbledore sentindo que havia encontrado uma alma gêmea, começou a partilhar com Grindelwald a idéia de conquistar e governar o mundo Trouxa, embora eles discordassem no modo de executar esse plano. Dumbledore era favorável a uma aproximação delicada, se convencendo de que isso seria por “um bem maior” para todos. enquanto que Grindelwald preferia um método mais sinistro.

Parece inconcebível que o Dumbledore que nós conhecemos, pudesse algum dia ter concordado com um plano tão perverso. No entanto, sua juventude trágica, a ambição mal direcionada e a atração cega por Grindelwald, aparentemente o tornaram suscetível ao charme e o carisma diabólicos de Grindelwald.

Só depois que Aberforth, o irmão mais novo de Dumbledore descobriu todo o plano deles, resultando num duelo entre os três que terminou com a morte acidental da irmã deles, Ariana, e da partida repentina de Grindelwald, que Albus reconheceu suas próprias e sérias falhas. Mas, mesmo depois que Grindelwald começou seu reinado de violência na Europa, Dumbledore ainda esperou durante cinco anos para responder aos pedidos de ajuda do mundo mágico. Talvez os sentimentos que ele ainda tinha por Grindelwald, o tivessem impedido de confrontar e derrotar aquele que um dia tinha sido seu amigo. Que a demora para se decidir tenha causado mais mortes de inocentes, ou se isso o afetou não se sabe, mas depois e para sempre, Dumbledore se dedicou a lutar contra as forças do mal e proteger os direitos dos Trouxas.


Análise[editar | editar código-fonte]

Através da série Harry Potter, Dumbledore agiu sempre como o mentor confiável de Harry, e dessa forma ele contribuiu de maneira importante para as vitórias de Harry sobre Voldemort.

O personagem de Dumbledore muda consideravelmente durante a série e uma simples análise não poderá lhe fazer jus. Parece mais razoável analisar Dumbledore conforme as informações vão sendo reveladas em cada livro da série.

Os Cinco Primeiros Livros[editar | editar código-fonte]

Dumbledore, nos primeiros cinco livros da série parece um personagem extremamente consistente. Ele parece ser meio doido, um sujeito mais velho e genial, cujas decisões estranhas, ocasionais, são compreendidas porque ele é respeitado por sua grande inteligência e vasto conhecimento. Seu comportamento meio estranho é visto como coisa inofensiva, e sua sabedoria é muitas vezes interpretada como excentricidade. Suas decisões mais controvertidas – contratar Remus Lupin, confiar em Severus Snape – são aceitas apenas porque ele sempre foi reverenciado como um gênio. Sua firmeza de caráter é particularmente testada em A Ordem da Fênix, quando sua reputação é atacada publicamente, porque ele insiste em avisar sobre um fato impopular, dizer a todos que Lord Voldemort retornou.

Dumbledore se preocupa com Harry, mais do que com qualquer outro aluno da escola. Ele gentilmente, ou às vezes não tão gentilmente, educa Harry sobre seu lugar no mundo dos bruxos, e se preocupa em treinar Harry para o papel que a profecia lhe destinou: Harry é “O Escolhido”; é ele quem deve enfrentar Voldemort. No final do livro cinco, no escritório de Dumbledore, é revelada a importância que Harry tem para Voldemort, e descobrimos porque Dumbledore tem sido tão atento e preocupado com Harry.

O Enigma do Príncipe[editar | editar código-fonte]

Em muitos dos fan sites, foram publicados comentários, logo após o lançamento de O Enigma do Príncipe, sobre o modo de agir de Dumbledore, dizendo que ele estava muito diferente. Em retrospecto, podemos ver que ele realmente mudou; no entanto houve, para isso, um sério motivo. Quando ele retorna à história, sua mão já está machucada, indicando que ele sabe que tem apenas um ano de vida. Portanto, ele não pode mais esperar; seja o que for que ele tiver para fazer tem um prazo definitivo. Em diversas ocasiões ele comentou não temer a morte e isso parece uma contradição. No entanto, suas ações são motivadas não por medo da morte, mas pela urgência em completar o trabalho necessário, inclusive em preparar Harry com uma certa quantidade de informações, antes que seu tempo chegue ao fim.

Dumbledore, sabendo que somente Harry pode enfrentar Voldemort, direciona muita energia para ensinar a Harry tudo o que ele sabe sobre Voldemort, para prepará-lo para derrotar o Lorde das Trevas. Ele prossegue dando toda a informação sobre Voldemort que possa ajudar Harry na sua missão. Descobrindo que existem múltiplos Horcruxes, Dumbledore se dedica a buscá-los e encontra o anel Horcrux e o local onde Voldemort escondeu o verdadeiro medalhão Horcrux.

É interessante perceber que Dumbledore acredita em Harry mais do que em si próprio, na caverna onde o medalhão Horcrux estava escondido. Provavelmente isso ocorreu por causa da profecia, mas Harry ainda não entendia isso.

Muita gente acreditou, pelo final desse livro, que Dumbledore errou feio ao acreditar em Snape. Se foi ou não um erro, isso permanece em segredo até o livro final.

As Relíquias da Morte[editar | editar código-fonte]

No ultimo livro, nós temos finalmente vislumbres do verdadeiro e profundo caráter de Dumbledore. O discurso elogioso de Elphias Doge, fez com que Harry percebesse que ele não sabia praticamente nada sobre o passado de Dumbledore. Ele via o Diretor apenas como seu gentil e delicado protetor e mentor. Harry nunca pensou em perguntar a Dumbledore sobre sua juventude, talvez acreditando de uma maneira infantil, que ele surgiu sobre a Terra, completamente crescido, longos cabelos e barba prateados. Apenas depois da biografia escandalosa escrita por Rita Skeeter sobre Dumbledore, onde sugere que havia algo de desagradável no passado do Diretor, é que Harry passa a ver Dumbledore de forma diferente.

Mas, finalmente é Aberforth Dumbledore, que recontando a história da família para Harry, revela que Dumbledore era um maquinador que fazia apenas o que achava certo, sem ouvir conselhos. Isso nos faz perceber que Dumbledore estivera manipulando Harry como um peão, para enfrentar Voldemort.

Na estação de King's Cross, Dumbledore conta para Harry que, quando jovem, o poder se mostrou tentador demais para ele resistir, e por isso ele o evitou cuidadosamente em sua vida adulta. No entanto, ao que pudemos entender, ele não era nada contra, ser o poder por trás do trono, guiando Fudge, Harry e outros na direção em que eles precisassem seguir.

Revelações nesse livro também nos mostram como Dumbledore preparou Snape durante toda a série, para seu papel de apoiar Harry e enganar Voldemort. As ações de Snape através da série somente ficam totalmente claras com as revelações nesse livro, sobre suas interações com Dumbledore.

A Idade de Albus Dumbledore[editar | editar código-fonte]

A idade e as habilidades de Dumbledore são discutidas frequentemente nos vários fan sites. Dumbledore tem mais ou menos 115 anos quando morre, e a autora anota seu ano de nascimento em 1881. Sua figurinha diz que ele é famoso pelo seu trabalho em Alquimia com Nicolas Flamel. De passagem, devemos mencionar que há um Nicolas Flamel na literatura Trouxa também; ele foi um alquimista relativamente famoso, por volta de 1300. O Nicolas Flamel da ficção e o verdadeiro, aparentemente têm as datas de nascimento parecidas, mas não iguais.

Não há informações suficientes sobre a duração normal da vida de um bruxo, mas Dumbledore, quando tem por volta de 110 anos, é descrito como tendo a aparência de um velho, e ele parece mais velho do que outros personagens dos livros. Apenas Nicolas Flamel é explicitamente descrito como sendo muito velho com 665 anos, no entanto Elphias Doge freqüentou a escola junto com Dumbledore e portanto, deve ter aproximadamente a mesma idade. Também, Bathilda Bagshot conheceu a mãe de Dumbledore, Kendra e portanto certamente era mais velha que Dumbledore. Ainda, Griselda Marchbanks disse “Eu o examinei pessoalmente em Feitiços e Transfiguração quando ele prestou os N.I.E.M.s...” o que significa que ela já tinha se formado em Hogwarts na época. O Professor Tofty é mencionado como “o mais careca e muito mais idoso examinador”, o que significa que ele pode ser até mais velho que a Professora Marchbanks. Flamel finalmente morreu depois de renunciar à Pedra Filosofal, que preservava sua vida, para evitar que caísse nas mãos de Voldemort. Flamel dividia a Pedra com Dumbledore mas não se sabe o quanto. Não se sabe se ela poderia ser responsável por aumentar sua vida.

Perguntas[editar | editar código-fonte]

  1. No final do Enigma do Príncipe, já era sabido que Dumbledore estava morto de fato?
  2. Como o fato de Dumbledore saber que ele ia morrer, afetou seus atos no livro final?
  3. Por que Tom Riddle, mais tarde Lord Voldemort, temia tanto Dumbledore?
  4. Como a aparente morte de Dumbledore afetou a vida de Harry?
  5. Se Gellert Grindelwald possuia a Varinha das Varinhas, como Dumbledore conseguiu vencê-lo no duelo?
  6. No decorrer da história, Harry perdeu muitas figuras paternas, que morreram. Por que Dumbledore é o único que aparece na imitação da Estação King´s Cross, depois do encontro de Harry com Voldemort na Floresta Proibida?

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Visão Completa[editar | editar código-fonte]

Relacionamentos em Hogwarts[editar | editar código-fonte]

Como já foi mencionado, Dumbledore possuia relações fortes de amizade com Severus Snape e Minerva McGonagall.

Para os leitores dos primeiros seis livros, McGonagall parece ser a mais próxima, confidente e conselheira, além de dirigir Hogwarts sempre que Dumbledore estava ausente. Ela foi completamente leal a ele, e embora também fosse teimosa e obstinada, ela sempre obedecia às decisões do Diretor. Somente no ultimo livro descobrimos que quem estava mais próximo ao Diretor era Snape, embora seu relacionamento fosse permeado de alguma mágoa e discordâncias. Snape tinha uma grande obrigação para com Dumbledore, que garantiu a ele um abrigo seguro depois que ele abandonou Voldemort. Dumbledore, ao desprezar os atos passados de Snape como Comensal da Morte, exigiu muito em retorno pela proteção, forçando Snape a agir como agente duplo contra Voldemort e seus colaboradores. Snape também se tornou um dos protetores de Harry e mais tarde, em segredo, ajudou a missão do garoto depois da morte de Dumbledore, embora tivesse um profundo desagrado por Harry.


Snape ficou devedor de Dumbledore pelo resto de sua vida, e apesar das dúvidas e apreensões de Harry, a lealdade de Snape para com Dumbledore nunca vacilou e sempre foi dada de coração. Em troca, Dumbledore confiou a Snape um conhecimento que não dividia com ninguém mais, nem mesmo com McGonagall. Com certeza ele continuava tendo a mesma confiança em McGonagall e valorizava suas habilidades, mas ele podia explorer o passado de Comensal da Morte de Snape. Assim, Snape se envolveu novamente no circulo mais próximo de Voldemort. Além disso, Snape era muito habilidoso em Oclumencia, e podia manter ocultos os segredos de Dumbledore, especialmente aqueles relacionados com Harry Potter, muito mais facilmente do que McGonagall. A breve sedução que a magia negra teve sobre Dumbledore na sua juventude, deve ter colaborado para que ele olhasse Snape de maneira mais indulgente e simpática, criando assim uma ligação única entre dois homens com passado igualmente contaminado.

O Final do Enigma do Príncipe[editar | editar código-fonte]

A morte de Dumbledore pelas mãos de Snape criou muita especulação e controvérsia na comunidade de fãs. Talvez fosse apenas por desejar acreditar que Dumbledore era tão poderoso, tão esperto, isso não era possível, ou que sua missão ainda não estava cumprida, ou mesmo que fossem pistas dadas pela autora, deliberada ou acidentalmente. Mesmo quando saiu o sétimo livro, muitos leitores ainda estavam convencidos ou pelo menos esperançosos que Dumbledore não estivesse morto de verdade, e imaginaram que tudo deveria ter sido arranjado por Snape para fingir a morte do Diretor, e que ele voltaria de alguma forma para ajudar Harry durante o sétimo livro.

Havia muitas pistas de que a morte de Dumbledore era algo maior, mas a autora afirmou inúmeras vezes que Dumbledore havia morrido definitivamente no sexto livro. Isso não significou que Dumbledore não teria influencia além da morte. A própria autora admitiu que teve muitos problemas para escrever algumas das cenas das Relíquias da Morte (The Observer, 6 February 2007). Assim que seu retrato apareceu, imediatamente, no escritório do Diretor, todos imaginaram que ele iria ter seu papel em As Relíquias da Morte. Uma situação interessante está ligada a uma frase dita por Dumbledore em A Câmara Secreta, capitulo 14, o Diretor diz: “ Eu apenas vou deixar a escola de verdade, quando ninguém mais aqui for leal a mim.” Harry lembra disso no final de O Enigma do Príncipe, num contexto que nos leva a crer que ele era verdadeiramente leal a Dumbledore. Nós sabemos que foi essa lealdade que trouxe a fênix Fawkes até Harry na Câmara Secreta. Será que isso ocorreria novamente no livro final?

Uma teoria interessante apareceu com relação à morte de Dumbledore pelas mãos de Snape. Voltando à primeira aula de Poções em A Pedra Filosofal capitulo 8, Snape fala: Eu posso ensinar a vocês a cozinhar fama, engarrafar fortuna e até mesmo parar a morte. Isso aparentemente foi muito importante porque os leitores se referiam a isso volta e meia.

Agora vejamos os efeitos do colar amaldiçoado em Katie Bell, no livro O Enigma do Príncipe capitulo 12. Citando o Professor Dumbledore: “Parece que ela apenas tocou o colar com o mínimo de sua pele, havia um pequeno furo em sua luva... Felizmente, o Professor Snape conseguiu impedir que a maldição se espalhasse rapidamente –“ Assim nós tivemos a informação de que o tipo de maldição que havia no colar, se espalhava a partir do ponto de contato, e que Snape podia evitar que se espalhasse. Em algum lugar desse livro, há a informação de que foi Snape a quem Dumbledore foi procurar após machucar sua mão. Era o anel, que continha o Horcrux ou algum lugar onde ele estava, amaldiçoado do mesmo jeito? É possível que, por causa da obrigação que sentia de destruir o Horcrux antes de pedir ajuda, que a maldição tenha se tornado irreversível quando ele chegou até Snape. A única coisa que poderia estar mantendo Dumbledore vivo, nesse ponto, era a poção que “parava a morte”. Isso pode explicar o comportamento diferente de Dumbledore nesse livro; ele sabe que seu tempo é limitado, e está com pressa de passar adiante tudo o que sabe, antes de sua partida inevitável.

Snape sabe que não está matando Dumbledore porque Dumbledore já estava efetivamente morto, mantido vivo apenas pela poção que Snape administrava, e que não funcionaria por mais muito tempo. Deve ter havido outros arranjos entre eles, e deve ter sido plano de Dumbledore para que Snape o matasse e solidificasse sua posição perante Voldemort. É importante lembrar que Dumbledore não temia a morte; nós vemos isso em diversas ocasiões (ver A Pedra Filosofal capitulo 17).

Isso tudo combina com a expressão de Snape de grande desagrado, quando ele lança a Maldição da Morte em Dumbledore – foi um ato que ele foi obrigado a fazer e não algo que ele queria? Isso também se encaixa nas ações de Snape quando ele foge de Hogwarts. Se antecipando aos movimentos de Harry e bloqueando suas maldições, ele poderia facilmente ter machucado, estuporado ou mesmo matado Harry. Ao invés disso ele não fez nenhum mal ao garoto. Também podemos observar que quando Dumbledore diz: “Severus… por favor…” ele na verdade, está pedindo que Severus acabe com sua vida. Isso está revelado no livro final, capitulo 33, que Dumbledore forçou Severus a concordar com isso, e Snape mais tarde mostrou grande dificuldade em cumprir sua promessa.

Gellert Grindelwald[editar | editar código-fonte]

Durante o sétimo livro, vai sendo, aos poucos, revelado que Dumbledore tinha dezessete anos quando ele e o bruxo das trevas Gellert Grindelwald se tornaram grandes amigos. Podemos perceber, mas o jovem Dumbledore não podia, que o diabólico Grindelwald estava sedento de poder. Seu grande interesse era conquistar a ajuda de Dumbledore, dizendo que queria tornar o mundo seguro para aqueles como a irmã de Dumbledore, Ariana. Os Trouxas viveriam sob as regras benevolentes dos Bruxos, tornando possível tanto para os filhos dos Bruxos como para as crianças Trouxas viverem uma vida conjunta e harmoniosa. Num teste de personalidade, selecionando a Relíquia que cada um achava mais importante e o porquê observamos as diferenças entre os dois. Grindelwald achava que a Relíquia mais desejável era a Varinha das Varinhas, porque era imbatível num duelo, com a Pedra da Ressurreição em segundo. Albus achava mais importante a Pedra da Ressurreição. Para Grindelwald a Pedra da Ressurreição significava comandar um exército de Inferi; para Albus era aquilo que poderia trazer de volta seus entes queridos.

Por que Dumbledore não conseguiu ver que Grindelwald estava escolhendo um caminho de poder sem limites e dominação? cauldron.org/2007/10/20/j-k-rowling-at-carnegie-hall-reveals-dumbledore-is-gay-neville-marries-hannah-abbott-and-scores-more The author has said A autora disse que Dumbledore estava apaixonado por Grindelwald e que isso o cegou. Ele deixou passar os erros de Grindelwald e com a loucura típica da juventude, provavelmente pensou que poderia mudar Grindelwald, talvez o transformando em alguém melhor.

De acordo com Rowling, Dumbledore se apaixonando por uma pessoa do mal e egoísta como Grindelwald, e a conseqüência disso, é a maior tragédia pessoal de Dumbledore. Como resultado disso tudo, Dumbledore nunca mais acreditou em si mesmo para lidar com o poder, por causa disso recusou o cargo de Ministro da Magia entre outras posições importantes, ao invés, ficou confinado em Hogwarts, onde ele não sofreria tentações.