Guia dos Trouxas para Harry Potter/Lugares/Borgin e Burkes
- localização = Travessa do Tranco – Londres
- residentes permanentes = Mr. Borgin (proprietário)
- Aparece pela Primeira Vez = A Câmara Secreta
Visão Geral
[editar | editar código-fonte]Borgin & Burkes é uma loja localizada na Travessa do Tranco, especializada em artefatos mágicos das Trevas.
Descrição Estendida
[editar | editar código-fonte]Spoiler
[editar | editar código-fonte]Aviso aos Iniciantes: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.
No livro A Câmara Secreta, quando Harry está usando o Pó de Flu para chegar ao Beco Diagonal, ele sem querer acaba caindo na Borgin & Burkes. Se escondendo rapidamente, ele escuta Lucius Malfoy vendendo alguns itens mágicos para que o Ministério da Magia não os encontre em sua casa.
Dentre os artefatos que podemos ver nessa loja estão A Mão da Glória e um colar amaldiçoado. Também devemos reparar no armário grande e negro onde Harry se esconde, ele é um Armário Sumidouro. Todos esses três itens vão ter algum papel no decorrer da série.
Em O Enigma do Príncipe, Harry, Hermione e Ron saem de fininho da loja Gemialidades Weasley e seguem Draco Malfoy até a Borgin & Burkes. Ali, com a ajuda das Orelhas Extensíveis eles escutam Malfoy explicando a Borgin que ele precisa que alguma coisa seja consertada. Ele também precisa comprar outro objeto mas não pode levá-lo com ele. Draco não quer que Borgin conte a ninguém sobre isso, nem mesmo à sua mãe e ameaça Borgin dizendo que Fenrir Greyback é um velho amigo da família. Depois que Malfoy sai, Hermione entra na loja e tenta descobrir o que Malfoy comprou, mas não consegue.
Nesse mesmo livro também descobrimos que, no seu 7º ano em Hogwarts, Tom Riddle trabalhou na loja durante um certo tempo, para grande surpresa de todos que o conheceram. Ficamos sabendo que, enquanto ele estava empregado na Borgin & Burkes ele descobriu que Hepzibah Smith era proprietária de artefatos que pertenceram a dois dos fundadores de Hogwarts. A taça de Helga Hufflepuff e o medalhão de Salazar Slytherin.
Análise
[editar | editar código-fonte]Como foi mencionado, é na Travessa do Tranco que há locais onde os bruxos das trevas podem fazer negócios, lugares aonde “bruxos decentes não vão”. Borgin & Burkes é evidentemente um desses lugares; embora eles pareçam também fazer alguns negócios com itens comuns, como foi visto nas negociações de Tom Riddle com Hepzibah Smith relacionado com uma armadura, e a compra do medalhão de Slytherin; suas negociações com Lucius Malfoy indicam claramente que eles não discriminam entre magia comum e magia negra. Não sabemos se é o fato de não fazer discriminação quanto à magia que os fez montar a loja na Travessa do Tranco, ou se a Travessa desenvolveu sua má reputação por causa dessa loja. Sabemos que eles estão nesse negócio muito antes do nascimento de Tom Riddle, uma vez que o medalhão de Slytherin foi vendido para eles por Merope Gaunt antes de Tom nascer. No entanto, não sabemos desde quando essa loja existe. O nome indica que foi fundada por um bruxo de sobrenome Borgin e outro Burke, e possivelmente o Borgin original ainda tome conta do negócio; mas nomes não significam muito, veja Ollivander, que produz “varinhas de qualidade desde 382 a.C”, muito tempo antes de seu atual proprietário, Mr. Ollivander, a menos que ele tivesse um item como a Pedra Filosofal para estar vivo até então.
Os leitores mais velhos devem achar estranho como Borgin & Burkes pode ganhar alguma coisa, uma vez que o Armário Sumidouro, o colar amaldiçoado e a Mão da Glória, foram vistos por Harry no segundo ano, e ainda estão lá no sexto ano de Harry para Draco poder comprar. Se a loja fosse bem sucedida, não esperaríamos que algum desses itens estivessem na loja, ainda a venda, durante quatro anos. Na Penseira de Dumbledore, vemos Borgin comprar muito barato e vender muito caro, mas mesmo com uma larga margem de lucro e muito pouca ética, ele conseguiria manter a loja funcionando, a menos que ele tivesse muitas outras fontes de renda que não foram mencionadas. No entanto, é preciso compreender que o público alvo dessa série são crianças que não compreendem economia; para uma criança, quando você vai a uma loja onde viu previamente o item X, a loja deverá tê-lo sempre para ser comprado, eles não fazem bem distinção entre estoque e item único.
Perguntas
[editar | editar código-fonte]Spoiler
[editar | editar código-fonte]Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.
Os artefatos que vimos em Borgin & Burkes – a Mão da Glória, o colar amaldiçoado e o Armário Sumidouro – irão reaparecer mais tarde, como já foi dito. O Armário Sumidouro é aparentemente, parte de um par; o segundo deles foi derrubado por Pirraça no livro A Câmara Secreta para criar uma distração. Em A Ordem da Fênix, Fred e George empurram Montague dentro do mesmo Armário Sumidouro, e no ano seguinte Draco Malfoy o conserta e usa seu par na Borgins & Burkes para organizar a invasão de Hogwarts pelos Comensais da Morte. O Colar Amaldiçoado, é dado a Katie Bell para presentear alguém em Hogwarts, possivelmente o Professor Dumbledore, mas ela o toca na volta para a escola e é amaldiçoada quase que fatalmente. Finalmente a Mão da Glória é usada por Draco quando ele lidera os Comensais da Morte dentro da escola. Tendo sido descoberto pelos membros da Armada de Dumbledore tomando conta do local, Draco joga Pó Peruano da Escuridão Instantânea, depois usa a Mão da Glória para se guiar e aos Comensais através da escuridão.
É interessante notar que desde o segundo livro, a autora estava ciente de que ia precisar de artefatos como a Mão da Glória e o Armário Sumidouro no sexto livro, então preparou uma forma de nos apresentar os itens e suas propriedades. O fato de que o grande armário negro teria transportado Harry para Hogwarts caso ele tivesse fechado a porta completamente, em A Câmara Secreta, é muito interessante, e um exame mais acurado do modo como ela escreveu, no capitulo 4, nos leva a crer que Harry deveria ter fechado a porta.