Guia dos Trouxas para Harry Potter/Livros/O Prisioneiro de Azkaban/Capítulo 1

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Capítulo 1 O Correio Coruja[editar | editar código-fonte]

spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso: Seguem detalhes do enredo.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Era quase meia noite na casa dos Dursleys, e Harry estava enrolado nas cobertas lendo “A História da Magia” e escrevendo seu trabalho de verão sobre a queima das bruxas. Tio Vernon havia trancado o malão de Harry no armário e Harry, teve que dar um jeito de pegar seus livros, sua pena, pergaminho e tinta para poder fazer seu trabalho de casa. Como sempre, Harry festejava seu aniversário sozinho. Além do telefonema gritado de Ron, que terminou com tio Vernon batendo com o telefone na cara dele, Harry não teve notícias dos amigos de sua escola durante todo o verão. Quando se prepara para dormir, Hedwig e Errol (a coruja dos Weasleys) chegam com presentes. Ron mandou um bisbilhoscópio de bolso e um artigo do Profeta Diário sobre seu pai ganhar um prêmio. Os Weasleys usaram o dinheiro do prêmio para viajar ao Egito; a foto do artigo mostrava toda a família Weasley, incluindo o rato de estimação de Ron, Perebas, e Percy usando seu novo escudo de Monitor Chefe.

Hermione, que passou as férias na França viajando com seus pais, mandou para Harry um Kit de Manutenção de Vassouras. O presente de Hagrid foi um livro muito estranho chamado “O livro Monstruoso dos Monstros”. O livro parece vivo tentando dar mordidinhas em Harry e quase acordando os Dursleys enquanto corre pelo quarto antes de Harry prendê-lo. Outra coruja traz a carta normal de Hogwarts com instruções sobre as aulas, livros e equipamentos a serem comprados. A Professora McGonagall colocou junto um formulário para visitar Hogsmeade, a aldeia bruxa onde fica Hogwarts, para que um parente ou responsável assinasse. Harry duvidava que conseguisse fazer um dos Dursleys assinar, mas por enquanto, ele estava muito feliz porque seu aniversário foi lembrado pelos seus amigos.

Análise[editar | editar código-fonte]

Harry teve que aguentar novamente um verão infeliz com os Dursleys. Seu confinamento ali apenas reforçava a ligação mínima que ele tinha com o mundo dos Trouxas, e como sentia falta de voltar para Hogwarts, o único lugar onde ele se sentia em casa.

Embora os primeiros onze anos vivendo com os injustos Dursleys, tivessem sido extremamente infelizes, ele sobreviveu relativamente bem, sem saber que na verdade ele pertencia a outro lugar. Agora, sabendo que existia outro mundo, onde ele vivia feliz, tinha amigos, e era aceito por ser quem era, seu confinamento na Rua dos Alfeneiros era intolerável.

No ano anterior ele fora libertado por Ron e os gêmeos que o resgataram no carro voador e o levaram para a casa deles, mas Harry não acreditava que isso pudesse acontecer novamente.

Ele não ficou totalmente desligado do mundo mágico, no entanto. Lendo “A História da Magia” foi uma das maneiras de se manter ligado. Também Ron, Hermione e Hagrid lembraram dele, enviando presentes e cartas. O presente de Ron, um bisbilhoscópio barato, vai ter um papel importante na história, assim como a fotografia dos Weasleys no Egito. O presente de Hagrid também foi interessante, embora mais ligado aos interesses dele mesmo do que a Harry. E ainda que Harry tenha ficado confuso porque Hagrid mandou um livro tão feroz, o livro “Monstruoso”, assim como o presente de Hermione podem estar jogando luz sobre elementos futuros da história.

Os leitores podem ter reparado num pequeno erro nas primeiras edições desse livro. O livro escolar que Harry está lendo “Uma História da Magia” é creditado a Adalbert Waffling. No primeiro livro, capitulo 5, e no último livro, “A História da Magia” é da autora Bathilda Bagshot. De acordo com o primeiro livro, Adalbert Waffling é o autor de “Teoria Mágica”. Esse erro só apareceu porque Bathilda se torna um personagem mais importante no livro sete.

Perguntas[editar | editar código-fonte]

Revisão[editar | editar código-fonte]

  1. O que havia de tão estranho no livro que Hagrid enviou para Harry?
  2. Para que serve o formulário de permissão? Por que Harry fica preocupado?
  3. O que Ron envia a Harry pelo aniversário? Para que serve?
  4. Por que Percy usa seu escudo de Monitor Chefe na viagem ao Egito?

Estudos Adicionais[editar | editar código-fonte]

  1. Como Harry pode convencer tio Vernon a assinar o formulário de permissão? É possível que Vernon assine?
  2. Por que Hagrid envia para Harry um livro tão diferente de presente de aniversário?

Visão Completa[editar | editar código-fonte]

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

A fotografia da família Weasley, embora parece algo comum e insignificante, é algo que dá inicio à maioria das ações do livro.

Quando o padrinho de Harry, o condenado Sirius Black vê a foto no Profeta Diário, ele reconhece o rato de Ron como sendo algo diferente de um pet; isso faz com que ele se esforce para fugir da prisão de Azkaban, aparentemente tentando matar Harry, mas na verdade com outro propósito.

Ron comenta o fato do Bisbilhoscópio ser uma coisa barata e provavelmente vagabunda, ele falhou duas vezes quando Ron achava que não deveria. Harry pensou que isso poderia ter algo a ver com os gêmeos, e mais tarde, o objeto agindo de maneira estranha nos deixa pensando se Ron estava correto. O Bisbilhoscópio falha mais duas vezes e apesar dos avisos, novamente desacreditados, o objeto estava em todos os casos, assinalando corretamente a presença de alguém indigno de confiança.

O presente de Hermione, um kit para manutenção de vassouras embora não tenha importância na história, pode representar como as vassouras são importantes para Harry, assim como adiantar uma grande trama envolvendo a querida vassoura Nimbus 2000. Quando ela é destruída acidentalmente, ele recebe uma substituta de um benfeitor anônimo, apenas para ser confiscada pelos funcionários preocupados de Hogwarts, embora depois fosse devolvida e declarada segura.

Esse ciclo de perdas e recuperações vai ser sentido por Harry, Ron e Hermione, assim como pelo time de Quadribol de Gryffindor, e pode ser visto como uma metáfora da própria vida de Harry. Harry ainda não sabe, mas Hagrid é o novo professor de Trato das Criaturas Mágicas. O Monstruoso Livro dos Monstros foi escolhido como livro escolar e Hagrid, em parte, o escolheu por achá-lo divertido. O livro só pode ser aberto sendo acariciado, quando ele ronrona e relaxa. Ninguém consegue descobrir isso na turma toda, todos amarraram seus livros com cintos e cordas para evitar ataques. Isso não é espanto; a equipe da Floreios e Borrões, que vendem os livros deveria saber esse tipo de detalhe sobre o livro que vendem, eles também não conseguiram domar os exemplares e os mantiveram enjaulados como segurança.

Conexões[editar | editar código-fonte]

  • O Bisbilhoscópio vai aparecer mais duas vezes nesse livro, uma no Expresso de Hogwarts e novamente no capitulo 11. Um Bisbilhoscópio diferente vai aparecer na mesa do Professor Moody, no quarto livro capitulo 20, e outro provavelmente de Moody vai aparecer na Sala Precisa no livro quinto, capitulo 18. O Bisbilhoscópio que vimos nesse capitulo não será mais visto até o livro final, quando sai do malão de Harry, no capitulo 2, velho e quebrado. No ultimo livro capitulo 7, Hermione dá a Harry um novo Bisbilhoscópio pelo seu aniversário e ele será usado muitas vezes durante as viagens do Trio através da Inglaterra nesse livro final.