Guia dos Trouxas para Harry Potter/Livros/O Enigma do Príncipe/Capítulo 20

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Capítulo 20
O Pedido de Lord Voldemort
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spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso: Seguem detalhes do enredo.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Harry e Ron receberam alta da ala hospitalar ao mesmo tempo. Encontrando com Hermione, eles seguem para tomar café da manhã, passando por uma menina que está observando uma tapeçaria. Assustada a menina deixa cair a balança que estava segurando; Hermione conserta a balança para ela, e depois comenta que Ginny e Dean tiveram uma briga. Harry tenta reagir com calma à notícia, mas Hermione permanece desconfiada que ele tem fortes sentimentos por Ginny.

Prosseguindo, o Trio dá de cara com Lavender, que fica irritada porque não sabia que Ron havia tido alta, e também porque Hermione está com ele. Harry e Hermione se afastam, e Ron chega para o café da manhã meia hora depois; ele está chateado e calado com Lavender. Hermione parece secretamente feliz com isso.

Mais tarde nessa noite, Harry chega para seu compromisso com Dumbledore. Ele está envolvido numa discussão com a Professora Trelawney, que está aborrecida porque Firenze ainda está dando aulas de Adivinhação. Depois que ela sai, Dumbledore delicadamente reclama porque Harry não conseguiu a lembrança de Slughorn. Sem ela não há muito como continuar suas aulas. Então, Dumbledore e Harry recordam tudo o que descobriram até então: Voldemort matou seu pai, culpou seu tio, Morfin, e pegou o anel Peverell, depois de retornar a Hogwarts ele perguntou a Slughorn sobre Horcruxes. Agora começam as profundas conjecturas. Nessa aula, há apenas duas lembranças. A primeira é de Hokey, uma elfo doméstica que trabalhava para uma senhora idosa muito rica. Nessa época Tom Riddle estava trabalhando como comprador para Borgin & Burkes. A escolha de Tom quanto à carreira surpreendeu muitos, quando todos pensavam que ele sairia para uma carreira política e até como Ministro da Magia. Mas Tom, primeiro se aproximou de Armando Dippet, o Diretor e então pediu um cargo de professor em Hogwarts. Dippet negou, dizendo que ele ainda não tinha a experiência necessária.

Na lembrança de Hokey, Tom Riddle visita Hepzibah Smith, que afirma ser descendente de Helga Hufflepuff e mostra a Riddle dois cobiçados tesouros de família. Um deles, uma taça que pertenceu a Helga Hufflepuff que foi comprada de Borgin & Burkes. O outro, um medalhão que pertenceu a Salazar Slytherin. O medalhão foi vendido a Hepzibah por Borgin & Burkes, que o compraram de uma pobre mulher. Harry reconhece o medalhão como sendo aquele que ele viu antes com Merope Gaunt, e Riddle claramente o reconhece. Dois dias depois, Hepzibah morre e seus tesouros somem; Hokey confessa que a envenenou sem querer. Riddle considerava que o medalhão pertencia a ele por direito, e Dumbledore sugere que ele também roubou a taça por causa de sua ligação profunda com Hogwarts; o por que vai ter que esperar pela próxima aula.

A segunda lembrança mostra Dumbledore como Diretor em Hogwarts tendo um encontro com Tom Riddle. Dez anos depois da morte de Hepzibah Smith, Riddle novamente se candidata ao emprego de professor. Seus traços faciais estavam um pouco mudados, embora ele ainda não tinha o rosto de serpente de que Harry lembrava bem, mas certamente não era mais o belo Tom Riddle visto nas lembranças anteriores. Dumbledore o provoca perguntando o verdadeiro motivo para querer tanto esse cargo e comenta sobre os rumores de seu comportamento. Ele nega a Riddle o emprego e diz que sabe que Riddle agora tem um novo nome Voldemort e que seus Comensais da Morte estão em Hogsmeade. Retornando ao escritório, Dumbledore conta a Harry que desde que negou a Voldemort o cargo de professor de DCAT, nenhum outro professor da matéria durou mais do que um ano no cargo.

Análise[editar | editar código-fonte]

Agora existe uma possível explicação para o fato dos professores de DCAT não ficarem mais de um ano no emprego: Dumbledore acredita que Voldemort amaldiçoou essa posição depois que foi rejeitado. Dumbledore Dumbledore deve estar esperando que a maldição seja quebrada quando ele escolhe o Professor Snape como o novo professor de DCAT, ou pelo menos espera que ele fique por mais tempo do que seus predecessores.

Dumbledore confia em Snape, embora não seja claro por que; pelo menos dois professores anteriores acabaram loucos: o Professor Lockhart por um feitiço que ele lançou e voltou em sua direção e a Professora Umbridge por conta dos Centauros. Um morreu, o Professor Quirrell e outro, o falso Professor Moody teve sua alma sugada pelos dementadores. Só o Professor Lupin saiu do cargo relativamente intacto, pelo menos fisicamente. Portanto esse cargo tem, definitivamente um alto risco, nos deixando uma interrogação: por que Dumbledore iria escolher um professor tão importante e alguém em quem ele confia profundamente, para uma posição onde ele pode ficar em grande perigo?

Como disse Dumbledore, as lembranças vistas essa noite não aumentam muito a compreensão sobre Voldemort. Dumbledore acredita totalmente que a lembrança perdida contém informação vital para Harry compreender os planos de Voldemort.

O encontro entre Ron e Lavender bem estranho, é outra clara indicação de que o namoro deles está acabando. Se eles vão conseguir acertar as diferenças não se sabe, mas suspeitamos que não vão. Ron parece ter pouca inclinação (ou habilidade) para lidar com problemas, ao invés, ele os evita, nesse caso fingindo dormir.

Perguntas[editar | editar código-fonte]

Revisão[editar | editar código-fonte]

  1. Por que Ginny briga com Dean? Qual a reação de Harry ao ouvir isso? Por que Hermione tem suspeitas?
  2. O que essas duas lembranças revelam sobre Voldemort?
  3. Por que Dumbledore diz a Harry que não haverá mais aulas? O que Harry precisa fazer?
  4. O que é importante no sétimo andar?
  5. Por que Tom Riddle aceitaria um emprego inferior em Borgin & Burkes?

Estudos Adicionais[editar | editar código-fonte]

  1. Quais as razões para Dumbledore ter que recusar a Tom Riddle a posição de professor de DCAT? Qual foi o resultado a longo prazo dessa decisão?
  2. Por que Harry vê constantemente, uma ou duas garotinhas zanzando pelos corredores?

Visão Completa[editar | editar código-fonte]

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Aberforth é irmão de Dumbledore, e de acordo com uma entrevista com a autora e informações do sétimo livro, ele é o garçom do Cabeça de Javali. Certamente, ele está lá há algum tempo, provavelmente desde que Voldemort procurou Dumbledore para pedir um emprego. Essa deve ser a razão para Dumbledore saber que havia Comensais da Morte em Hogsmeade.

Há alguma especulação, tanto no livro quanto pelos fãs, sobre o verdadeiro propósito de Voldemort em visitar Hogwarts para requerer o cargo de professor de DCAT. Dumbledore explica que Voldemort, provavelmente, queria essa posição para poder investigar Hogwarts e todos os seus segredos com impunidade. Lá haveria muitas mentes jovens, impressionáveis, para recrutar para suas crenças particulares. Dumbledore também, aparentemente suspeitava que Voldemort estava tentando fazer um Horcrux – possivelmente usando a espada de Godric Griffindor. Alguns fãs sugerem que ele queria plantar um Horcrux lá (o que se mostra verdade no sétimo livro). Isso estaria bem acordo com seu “estilo” ---- esconder um Horcrux sob o nariz de Dumbledore, basicamente dizenso que ele conhecia a escola de Dumbledore melhor do que o próprio diretor.

Voldemort pode ter usado a entrevista como uma dissimulação, de modo a poder esconder o Diadema de Rowena Ravenclaw, um de seus Horcruxes, dentro de Hogwarts. Sua intenção na verdade, era manter o Diadema seguro, estando convencido de que ele era a única pessoa que conhecia a Sala Precisa.

Voldemort provavelmente contou a Draco como conjurar a Sala Precisa. Junta as pistas, como Harry vai fazer no próximo capitulo, vamos saber que Draco está trabalhando no seu projeto nessa Sala. Crabbe e Goyle, disfarçados de menininhas pela Poção Polissuco, ficam de vigia do lado de fora, derrubando objetos quando não é seguro sair lá de dentro.

Embora Draco já conhecesse a Sala Precisa depois da Armada de Dumbledore, que foi descoberta no ano anterior no livro cinco, parece que Voldemort continua a achar no próximo livro, que ele e Draco são os únicos que sabem que ela existe. Com certeza, Draco não contou ao Lord que ele já conhecia a Sala Precisa; alguém pode ficar imaginando quais as outras informações que Draco não contou a Voldemort. Presume-se que embora esteja trabalhando na Sala onde está escondido, Draco nada sabe sobre o Diadema Horcrux.

No verão anterior a esse ano escolar, Dumbledore descobriu que teria apenas aproximadamente um ano de vida, depois que foi atingido por uma maldição fatal. Ele pediu, especificamente, para Snape matá-lo no final do ano escolar, de modo a proteger Draco e impedi-lo de executar a trama de Voldemort. Sabendo que ele só viveria esse ano, e Snape seria acusado de matá-lo, Dumbledore sabe que a duração de Snape como professor de DCAT seria limitada de qualquer forma. Foi por isso que Dumbledore repetidamente recusou a Snape o cargo: Snape é um professor talentoso demais, muito valioso como aliado, seria muito arriscado perdê-lo. Depois desse ano, já não importaria mais, de modo que dar a ele o que tanto desejava já não faria mal. Mais importante, trazer Slughorn de volta a Hogwarts fazia parte do plano de recuperar a verdadeira lembrança, e de quebra ocupar o lugar de Snape em Poções.

A discussão com uma Sybill Trelawney cada vez mais bêbada, na verdade produziu duas revelações relacionadas. Primeira, Harry descobre que Trelawney esteve escondendo seu suprimento de bebida na Sala Precisa e que ela ouviu Draco celebrando seu sucesso. Conforme Trelawney acompanha Harry até o escritório de Dumbledore para contar tudo isso, ela revela que foi Snape quem levou a primeira parte da Profecia até Voldemort, o que por sua vez resultou na morte de James e Lily Potter.