Guia dos Trouxas para Harry Potter/Livros/O Cálice de Fogo/Capítulo 36

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Capítulo 36
Os Caminhos Se Separam
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spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso: Seguem detalhes do enredo.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Seguindo as ordens do Professor Dumbledore, a Professora McGonagall ficou tomando conta de Barty Crouch, enquanto o Professor Snape cuida do transporte do verdadeiro Alastor Moody para a ala hospitalar, depois vai chamar Cornelius Fudge para interrogar Barty.

O Professor Dumbledore e Harry vão para o escritório do diretor, onde, Dumbledore pede a Harry que conte tudo o que aconteceu no cemitério, ainda que Sirius proteste dizendo que o garoto está exausto. A canção de Fawkes dá forças a Harry. Dumbledore e Sirius ficam chocados ao saber que Rabicho usou o sangue de Harry para o feitiço, dando a Voldemort o poder de tocar em Harry. Surpreendentemente, podemos ver um rápido brilho de triunfo nos olhos de Dumbledore quando ele ouve isso, mas ele apenas comenta que Voldemort ultrapassou essa barreira em particular.

Dumbledore explica que as varinhas de Harry e Voldemort se ligando criaram o efeito Priori Incantatem. As duas varinhas contém penas de Fawkes, e quando as varinhas partilham um miolo em comum e são forçadas a duelar, uma delas vai vomitar os feitiços mais recentes. Harry confirma que Cedric apareceu, assim como um velho e Bertha Jorkins e ainda sua mãe e seu pai. Essas figuras, diz Dumbledore, não são Fantasmas, mas apenas ecos dos espíritos ou sombras, que foram criadas pelas vítimas de Voldemort quando ele usou Avada Kedavra para matá-las.

Quando Harry não consegue prosseguir, Fawkes flutua até o chão ao lado dele, molhando a ferida na perna de Harry com suas lágrimas curativas. Dumbledore elogia Harry por ter mostrado excepcional coragem contra Voldemort. Sirius então se transforma em cão e os acompanha até a enfermaria. Lá, Mrs. Weasley, Bill Weasley, Ron e Hermione estão esperando. Moody está lá também, deitado numa cama. Dumbledore avisa a todos que Harry precisa dormir, diz que todas as perguntas podem esperar até de manhã. Ele avisa Madam Pomfrey que o cão vai ficar com Harry. Ela dá a Harry uma poção lilás e ele cai no sono mesmo antes de terminá-la.

Vozes altas acordam Harry quando Cornelius Fudge, a Professora McGonagall e o Professor Snape irrompem na ala hospitalar. McGonagall está censurando Fudge, enquanto ele exige falar com Dumbledore. Dumbledore entra, surpreso porque McGonagall deixou Barty Crouch Jr. desprotegido. McGonagall grita que o dementador que Fudge trouxe com ele sugou a alma de Barty. Fudge afirma que Crouch não foi perda para ninguém, embora Dumbledore deixe claro que agora, Barty não pode testemunhar ou confirmar a volta de Voldemort. Fudge nega que o Lord das Trevas tenha ressuscitado, afirmando que Harry é uma testemunha muito pouco confiável, e sofre de alucinações. Fudge também não conta os Comensais da Morte que Harry identifica, dizendo que eles são conhecidos publicamente. Anunciar que Voldemort voltou, apenas vai estragar tudo o que o Ministério tentou fazer durante os treze anos passados.

Dumbledore avisa que se Fudge aceitar a verdade, e agir agora, eles podem conseguir controlar a situação. Primeiro, os dementadores tem que ser removidos de Azkaban. Depois, enviados devem procurar os gigantes. Fudge recusa as sugestões de Dumbledore de imediato. Dumbledore acredita que Fudge está cego frente à realidade, e diz que eles chegaram a um impasse, então devem ir, um para cada lado. Fudge afirma que Dumbledore está trabalhando contra ele, mas Dumbledore responde que está, apenas, lutando contra Voldemort. Até mesmo Snape, mostrando a Fudge a Marca Negra em seu braço, e dizendo que foi por isso que Karkaroff fugiu, não mudam a opinião de Fudge. Fudge coloca o prêmio do Torneio na mesa de Harry e vai embora.


Depois que Fudge parte, Dumbledore começa a distribuir missões, começando por perguntar a Mrs. Weasley se pode contar com ela e com Mr. Weasley. Ela confirma e Bill decide ir imediatamente falar com seu pai e sai. Dumbledore manda a Professora McGonagall chamar Hagrid e Madam Maxime até seu escritório. Ele também envia Madam Pomfrey para cuidar de Winky, que ainda está com Crouch.

Dumbledore pede que Sirius volte à forma humana, depois pede que ele e Snape deixem de lado sua antipatia, um pelo outro, e que cooperem. Dumbledore manda que Sirius entre em contato com a “velha turma”, Mundungus Fletcher, Remus Lupin, Arabella Figg e peça a eles para se reunirem onde está Lupin. Dumbledore então, manda Snape numa missão que eles já haviam combinado antes.

Depois que Dumbledore sai, Harry olha para o prêmio do Torneio, se culpando pela morte de Cedric e desejando dar metade aos Diggorys. Mrs. Weasley diz a ele para não pensar sobre isso, mas é interrompida por um baque alto. Junto à janela, Hermione se desculpa pelo barulho. Harry bebe o resto da poção e finalmente dorme pesado.

Análise[editar | editar código-fonte]

À medida que muitas perguntas são respondidas, surgem outras, novas, e os personagens agora precisam lidar com o terrível resultado da volta de Voldemort. Para se preparar para a guerra que se aproxima, e ele sabe que não pode ser evitada, o único recurso de Dumbledore, por culpa da total falta de cooperação do Ministério, é reagrupar rapidamente seus antigos aliados.

Reafirmando o tema do livro, que o mal só pode ser derrotado através da cooperação mútua, Dumbledore pede que Snape e Sirius deixem de lado sua aversão e trabalhem juntos para lutar contra Voldemort. Eles, emburrados concordam, mas se vão manter esse acordo, os leitores acreditam menos do que Dumbledore. O aperto de mão forçado entre os dois, pelo menos para o leitor, é a declaração de uma trégua armada e não o fim das hostilidades. Também não temos evidências concretas ainda, de que Snape é de fato leal a Dumbledore, embora a confiança de Dumbledore nele pareça não vacilar. O fato de Dumbledore não ter noção da constante hostilidade entre Snape e Sirius, de fato, parece sugerir que Snape poderia facilmente levá-lo a acreditar em sua fidelidade atual.

Como já foi mencionado, os esforços de Dumbledore para derrotar Voldemort, são impedidos pela completa falta de cooperação de Cornelius Fudge e do Ministério da Magia. Podemos ver que Fudge está se preparando para negar com veemência, publicamente, que o Lord das Trevas tenha retornado, uma atitude que vai apenas ajudar Voldemort a voltar ao poder. Fudge permitindo (ou talvez ordenando), que o dementador administre o “beijo” em Barty Crouch não é apenas chocante e mesmo ilegal, mas sugere que ele possa ser cúmplice de Voldemort, ou que ele, em completa negação dos acontecimentos, pretende usar quaisquer meios para se proteger, e ao Ministério, inclusive usando o dementador para sugar a alma de Crouch, de modo que ele não possa confirmar as palavras de Harry, e usando também as acusações de que Harry é alucinado além de outras mais. Ainda que Harry usasse o Veritaserum, o Ministério poderia afirmar que Harry acredita em suas alucinações, que acha que são verdadeiras. Os atos de Fudge, poderemos ainda ver mais à frente, vão resultar numa separação amarga e irreparável entre ele e Dumbledore e também entre Dumbledore e o Ministério da Magia.

Embora não fique claro no texto, parece que durante a discussão de Fudge com Dumbledore sobre a verdade nas palavras de Harry, que a perspectiva de Harry com relação ao Ministério da Magia vai começar a mudar, da crença em sua benevolência até a descrença em sua motivação. Apesar dos comentários de Hagrid (no primeiro livro) que o Ministério como sempre estraga tudo, Harry parecia manter a crença do Ministério querer o bem dos bruxos, como seu primeiro fim. Ao observar como Fudge luta para manter o poder frente ao perigo, Harry percebe que é a politica que rege o Ministério, e que sua suposta preocupação com o mundo mágico, é, no mínimo só aparência. Esperemos que essa desconfiança no Ministério seja prova de amadurecimento, porque os motivos para isso só vão aumentar nos próximos livros.

Os comentários de Dumbledore sobre os dementadores e os gigantes podem parecer à primeira vista, suposições. No entanto, relendo o capitulo 33, onde Voldemort conta aos Comensais da Morte seus planos, descobrimos que, de fato, Voldemort mencionou explicitamente os dementadores e os gigantes, na frente de Harry. Não os ouvimos serem mencionados no escritório de Dumbledore, mas a autora pulou algumas coisas, quando Harry estava contando o que aconteceu no cemitério para Dumbledore, porque tudo estava muito recente.

Isso é uma parte importante na escrita; por que contar aos leitores o que eles já sabem? O leitor que está estudando o livro vai notar que a autora já fez isso antes, no segundo livro (capitulo 18); uma de suas grandes habilidades é pegar o que é importante, e contar claramente o que precisamos saber enquanto deixa de lado o desnecessário. O “brilho de triunfo” nos olhos de Dumbledore, quando escuta que o sangue de Harry foi usado na reanimação de Voldemort, foi discutido interminavelmente pelos fãs. É claro que essa partilha de sangue cria uma ligação adicional entre Harry e Voldemort, e pode-se entender pela reação de Dumbledore, que de alguma forma enfraquece o Lord das Trevas. Embora isso ainda seja especulação, e não se saiba como isso afeta o decorrer da história. Tudo o que se sabe é que Voldemort afirma que o sangue de seu maior inimigo o fará mais forte; isso é discutível, afinal quem é o maior inimigo dele, Harry ou Dumbledore?

Fawkes é uma peça relativamente central na cena do escritório de Dumbledore. Sabemos que ela é a Fênix que doou as penas de sua cauda que estão no miolo das varinhas de Harry e Voldemort; além disso, é Fawkes que dá a Harry a força para recontar a história, e com suas lágrimas cura a perna ferida de Harry.

Não se sabe o que Hermione estava fazendo na janela da ala hospitalar, no final desse capitulo, mas será importante mais tarde.

Também, embora Harry se sinta culpado e responsável pela morte de Cedric, é provável que ele já estivesse condenado de qualquer maneira. Cedric alcançou a Taça Tribruxo primeiro, mas grato pela ajuda de Harry, quis que Harry ficasse com ela. Harry insistiu que eles a pegassem juntos porque eles se ajudaram igualmente durante o Torneio. Se Cedric tivesse segurado a Taça sozinho, ele teria sido transportado para o cemitério ao invés de Harry, e sendo inútil para o renascimento de Voldemort, com certeza teria sido morto na mesma hora, ao invés de retornar ao labirinto ou permanecer vivo. Harry não tinha como saber que tocar o troféu seria fatal, mas nós conseguimos ver claramente que a intenção de Voldemort era matar Harry e que Voldemort teria ordenado a Pettigrew que matasse qualquer um que chegasse no lugar de Harry ou que o estivesse acompanhando.

Perguntas[editar | editar código-fonte]

Revisão[editar | editar código-fonte]

  1. Por que Fudge permitiu que um dementador administrasse o “Beijo” em Barty Crouch? Essa foi uma ação legal?
  2. Qual é o significado da marca no antebraço de Snape?
  3. Por que Harry se sente responsável pela morte de Cedric? É justo que ele pense assim?
  4. Cedric poderia ter alcançado a Taça Tribruxo primeiro. O que aconteceria se ele segurasse a Taça sozinho?
  5. Por que Fawkes apenas canta uma nota para Harry quando ele está no escritório de Dumbledore? Como isso age em Harry? O que mais Fawkes faz para ajudar Harry?
  6. Por que Harry recebe uma poção de “sono sem sonhos”?

Estudos Adicionais[editar | editar código-fonte]

  1. Quem e o que pode ser a “velha turma” a que Dumbledore se refere?
  2. Harry não demonstra reação quando Dumbledore menciona alguém chamado Arabela Figg. Ele deveria reagir?
  3. Quais serão as missões que Dumbledore vai atribuir a Hagrid e Olympe Maxime? A que tipo de missão Snape será enviado?
  4. O que Hermione estaria fazendo para causar tamanho susto, próxima da janela da ala hospitalar? Por que ela nada diz a respeito?
  5. Snape e Sirius detestam um ao outro. É possível que eles superem sua aversão mútua e trabalhem juntos, como Dumbledore pediu?
  6. Por que Dumbledore tem “um brilho de triunfo” nos olhos, depois que Harry conta que Voldemort usou um pouco de seu sangue para se reanimar?

Visão Completa[editar | editar código-fonte]

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

È mencionado acima, que esse seria o ponto em que Harry começa a desacreditar das motivações do Ministério. Esse descrédito, será maior por culpa das ações do Ministério na abertura do próximo livro, ações que vão culminar com uma audiência no Ministério, que mais parece um julgamento. Na abertura do sexto livro, vai ficar aparente que uma mudança na direção do Ministério o aproximou, teoricamente, da visão de Harry do que está ocorrendo, mas ele vai continuar cético. Isso vai culminar, eventualmente, na posição de Harry em se recusar a ser o garoto propaganda do Ministério, endossando a atual politica linha dura, politica que Harry acha que resultou na prisão de inocentes.

Depois da partida de Fudge, Dumbledore começa a despachar diversas pessoas em missões separadas. As missões, apenas adivinhadas aqui, são totalmente explicadas nos livros seguintes. Bill Weasley põe seu pai, Arthur Weasley, a par de tudo o que aconteceu. Mr. Weasley, junto com Mrs. Weasley vão trabalhar junto ao Ministério da Magia. Hagrid e Olympe Maxime vão procurar e conversar com os gigantes, numa tentativa de persuadi-los a se unir a Dumbledore, ou pelo menos pedir para que fiquem neutros.

Durante o reinado anterior de Voldemort, Dumbledore comandava a Ordem da Fênix, um grupo fora do Ministério, que se opunha a Voldemort; Sirius foi enviado para avisar aos antigos membros da Ordem da Fênix, incluindo Remus Lupin, Mundungus Fletcher e Arabella Figg para reativarem o grupo. Lupin mais tarde se infiltra e espiona o bando de lobisomens, comandados pelo especialmente cruel Fenrir Greyback, que fez aliança com Voldemort. E Snape aparentemente foi enviado para reestabelecer seu contato com Voldemort, embora não saibamos disso até o sexto livro.

Não é de espantar que Harry não tenha reconhecido o nome de Arabella Figg; nem ele e nem a maioria dos leitores, ligaram o nome à velha tonta Mrs. Figg com todos os seus gatos, lá na Rua dos Alfeneiros. Mais tarde vamos saber que ela é um Aborto, e tem tomado conta de Harry desde o dia em que ele chegou à casa dos Dursleys.

Hermione acaba de descobrir como Rita Skeeter consegue “ter uma escuta” para ouvir tantas conversas particulares; ela é, de fato, um Animago não registrado, se transformando em besouro; literalmente ouvindo nas paredes o que é uma habilidade invejável para qualquer jornalista. O susto que Hermione dá em todos, ao lado da janela da ala hospitalar, foi o barulho que ouviram quando ela prendeu Skeeter numa jarra. Hermione vai usar isso para chantagear Skeeter, de modo que ela pare de escrever coisas nojentas sobre Harry, e também irá usar esse conhecimento para obrigar Skeeter a escrever uma entrevista honesta com Harry, sobre a experiência do garoto no cemitério, no quinto livro.

No último livro ficamos sabendo que “o brilho de triunfo” nos olhos de Dumbledore ocorre, quando ele percebe que o sangue de Harry agora corre no corpo de Voldemort e vai, na verdade, proteger Harry de Voldemort, um fato que o Lord das Trevas não sabia quando se reanimou. Dumbledore explica que quando Voldemort usou o sangue de Harry, ele também transferiu a proteção que foi conferida a Harry pelo sacrifício de Lily; portanto agora, Harry não pode morrer, pelo menos não pela varinha de Voldemort, enquanto esse corpo de Voldemort esteja vivo. Acreditamos que esse é o momento, em que Dumbledore dá a Snape a missão de reforçar, na mente de Voldemort, a ideia que Voldemort precisa matar Harry, ele próprio. Vamos ver Snape reforçar essa idéia para outros Comensais da Morte inúmeras vezes; claramente, nesse livro, isso ainda não era sabido, ou Barty Jr. não teria acreditado que matar Harry o tornaria o mais confiável dos servos de Voldemort. Ao mesmo tempo, Dumbledore revive o duelo no cemitério, e o efeito Priori Incantatem. Embora não seja afirmado aqui, e a implicação de tudo isso esteja disfarçada no meio das outras revelações, Dumbledore mais tarde explica, que o bruxo mais forte pode forçar a varinha do bruxo mais fraco a vomitar os feitiços mais recentes. Isso nos leva a crer que Harry é, de fato, um bruxo mais forte do que Voldemort, uma situação que o leitor pode ter percebido vendo o efeito Priori Incantatem no capitulo anterior. Dumbledore vai confirmar isso, dizendo que Harry é mais forte porque estava preparado para morrer, enquanto Voldemort temia a morte. Nesse capitulo, porém isso não podia ser mencionado, porque Harry não estava preparado para acreditar que era mais forte do que Voldemort. Se Harry acreditasse ser o bruxo mais forte, não se sabe como ele se comportaria, talvez a excessiva confiança fosse destruí-lo. Isso poderia talvez, torná-lo um herói um tanto antipático, e, portanto iria enfraquecer muito os livros.

Conexões[editar | editar código-fonte]

  • O fato de Harry fornecer o sangue para o feitiço de reanimação de Voldemort, que ocorreu antes nesse livro, vai dar a Harry uma proteção constante contra os feitiços lançados por Voldemort. Embora, ao ouvir isso Dumbledore reconheça imediatamente a situação, ela permanecerá desconhecida, tanto por Harry quanto por Voldemort, sendo apenas revelada perto do final do último livro.
  • Essa é a primeira vez que acontece uma ligação entre o mundo mágico e a velha Mrs. Figg. Embora ela seja mencionada pela primeira vez no primeiro livro, sua ligação com o mundo mágico só será explicada no início do quinto livro.
  • É aqui que Hermione prende a transformada Rita Skeeter. Seu conhecimento da situação de Skeeter como Animago não registrado, vai fazer com que ela obrigue a Skeeter a parar com os artigos mentirosos e nojentos sobre Harry. Além disso, Hermione vai forçar Skeeter a fazer uma entrevista honesta com Harry, embora ela não desejasse.