Guia dos Trouxas para Harry Potter/Livros/A Pedra Filosofal/Capítulo 5

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.

spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso: Seguem detalhes do enredo.

Sinopse[editar | editar código-fonte]

Harry acorda com uma coruja bicando furiosamente o casaco de Hagrid, exigindo o pagamento pelo jornal que acabou de entregar. Hagrid ainda meio adormecido diz a Harry que dê à coruja cinco nuques, as moedas esquisitas de bronze que ele achou dentro do bolso do casaco. Harry coloca as moedas dentro de uma pequenina bolsa amarrada na perna da coruja e ela vai embora.

Logo depois Harry e Hagrid partem para Londres, usando o mesmo barco que Vernon tinha alugado para irem até a ilha. Nas ruas, pessoas não mágicas olham para Hagrid, saindo do caminho para o deixarem passar, usando o metrô para o centro de Londres, Harry e Hagrid finalmente chegam a um estabelecimento chamado O Caldeirão Furado. Harry observa que os Trouxas parecem não perceber o pub, que está entre duas outras lojas. Harry suspeita que, apenas ele mesmo e Hagrid conseguem ver o lugar.

Depois de entrar no pub escuro e maltratado, Harry é recebido com entusiasmo pelos donos. Hagrid apresenta Harry ao Professor Quirrell, o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, que parece tímido e nervoso. Harry e Hagrid saem num pequeno pátio murado atrás do Caldeirão Furado. Enquanto Harry fica pensativo sobre a reação das pessoas por causa dele, Hagrid bate nos tijolos da parede com seu guarda chuva; um buraco aparece e vai crescendo, crescendo até formar um arco. Eles entram no Beco Diagonal, a parte comercial do mundo mágico. Harry e Hagrid passam por muitas lojas mágicas e descem a rua até Gringotes, o banco dos bruxos. Em Gringotes, Hagrid mostra a chave do cofre, e um bilhete com a autorização para entrar em outro cofre à pedido de Albus Dumbledore.

Depois que um vagonete em alta velocidade com o duende Grampo os leva aos subterrâneos de Gringotes, (deixando Hagrid enjoado) eles finalmente chegam ao cofre de Harry, que está cheio de dinheiro mágico (galeões, sicles e nuques). Hagrid ajuda Harry a pegar o bastante para comprar as coisas da escola e outros gastos e aproveita para ensinar o sistema monetário dos bruxos. Depois de outra viagem no vagonete, Hagrid apanha apenas uma coisa dentro do cofre #713, um pequeno pacote sujo. Hagrid pede a Harry para não falar nada para ninguém sobre esse pacote. De volta à superfície, Hagrid ajuda Harry a comprar a lista da escola. Na loja Madame Malkin – Roupas para todas as ocasiões, Harry encontra outro aluno da primeira série, um garoto esnobe que defende a tese que apenas as mais importantes famílias bruxas deveriam ir para Hogwarts. Antes mesmo de serem apresentados, Harry sai para comprar livros, um telescópio e um caldeirão. De presente de aniversário, Hagrid compra para ele uma coruja das neves, que Harry chama de Hedwig.

Finalmente eles param na loja Ollivander, para comprar uma varinha. O Sr. Ollivander, que lembra de cada varinha que já vendeu, diz a Harry que ele saberá quando encontrar a varinha certa. Depois de tentar muitas varinhas, Harry pega uma de azevinho e pena de fênix, vinte e oito centímetros, boa e maleável; da ponta dessa varinha saem faíscas douradas e vermelhas. O Sr. Ollivander diz que foi a varinha irmã desta que deu a ele a cicatriz que traz na testa. Uma determinada fênix doou apenas duas penas de sua cauda para formar o miolo de duas varinhas, as duas varinhas irmãs.


Análise[editar | editar código-fonte]

Assim como Hagrid levou Harry até o mundo dos Trouxas numa moto voadora, agora o gigante carinhoso o leva embora, primeiro de barco, depois de metrô até o Beco Diagonal, no centro de Londres. Meios de transporte, especialmente trens, se tornam símbolos importantes através da série. O Expresso de Hogwarts, o trem que em breve levará Harry até Hogwarts pela primeira vez, é o meio que continuamente o transporta indo e vindo entre os mundos mágico e dos Trouxas, pelo menos até que ele se torne adulto. Raramente é uma viagem fácil entre esses dois mundos.

Outros veículos mágicos vão aparecer e representam uma maneira de Harry escapar do perigo ou de alguma confusão, e são a demonstração de uma crescente independência conforme ele progride através da série. A sociedade bruxa paralela, onde nós e Harry somos introduzidos, parece partilhar mais semelhanças do que diferenças, com o mundo dos Trouxas, que Harry está prestes a deixar para trás. A Magia sozinha aparentemente não resolve todas as necessidades dos bruxos, e eles portanto, têm seu próprio comércio bem organizado e infra estrutura social, que inclui um banco, lojas, governo, sistema penal, mídia popular, instituição educacional e por aí vai. Os bruxos parecem viver como os Trouxas; eles têm empregos para ganhar a vida, compram o que precisam em lojas, casam e criam famílias e celebram as mesmas tradições e feriados, como Natal, Dia das Bruxas, Páscoa, etc... Harry encontra uma semelhança mais negativa, no entanto quando encontra Draco Malfoy, o garoto esnobe na loja, que logo vai se tornar o principal castigo de Harry, assim como Dudley no mundo dos Trouxas. Ele representa a profunda divisão entre as classes sociais e o preconceito que existe na sociedade mágica. Isso é a maior temática da série. Até mesmo o nome Draco carrega sua relação desagradável: Draco significa, claro, em latim, dragão e Malfoy pode ser traduzido livremente do francês como má fé.

O que de fato é diferente dos Trouxas, fora a magia, são as criaturas míticas que habitam esse mundo escondido. Aqui encontramos duendes, ouvimos sobre as fênix, dragões e unicórnios, feiticeiras e vampiros. Esse é o primeiro indício de que essas criaturas mitológicas podem ter uma existência real, paralela.

Os bruxos co-existiram secretamente junto com o mundo Trouxa durante séculos. Para refletir essa existência lado a lado ( e ocasionalmente se cruzando), a autora de maneira esperta, chama o bairro comercial dos bruxos de Beco Diagonal. A parte lúgubre, escura e soturna é em inglês Knockturn Alley (nocturnally) ou noturna, que em português passou a ser a Travessa do Tranco. Lá muitos bruxos das trevas fazem seus negócios escusos ou se envolvem em atividades perigosas ou ilegais. Essas áreas de luz e sombra representam o bem e o mal que permeia toda a série. Mesmo com todo segredo que cerca o mundo mágico, alguns Trouxas como os Dursleys e os Grangers, precisam saber que ele existe, alguns até se casam entre os mundos, as vezes até mesmo sem saber; é revelado mais tarde na série, que o Primeiro Ministro britânico se comunica, se for preciso com o Ministro da Magia, que é o governante do mundo Mágico. Podemos imaginar também que o banco dos bruxos deve estar conectado, de alguma forma, com o comércio Trouxa, de modo que os pais Trouxas possam trocar seu dinheiro britânico por galeões bruxos e sicles, para comprar o necessário para seus filhos usarem no mundo mágico. Felizmente Harry não precisa trocar dinheiro, seus pais deixaram para ele uma pequena fortuna guardada no Banco Gringotes. Isso junto com seu talento mágico e celebridade, farão uma combinação poderosa que vai ajudar Harry através da série.

No entanto, Harry permanece de um modo geral sem ser afetado pela fama e fortuna, não se importando muito com coisas materiais e evitando os holofotes; ele vai, no entanto, aproveitar essa herança recém descoberta para forjar sua independência, prover suas necessidades e assim cada vez mais se distanciar do controle dos Dursleys, mesmo que, infelizmente esteja ligado a eles até se tornar adulto.

Harry fica fascinado pelo Beco Diagonal, e também pelo fato de todos saberem quem ele é e de ser tão rapidamente aceito e respeitado pelos outros bruxos. Ele se tornou famoso desde o nascimento, e aparentemente é um herói para toda a população, mesmo que sem saber o por que e sem nem mesmo saber que era famoso.

Tendo sido criado a vida toda como se nem existisse, a reação de Harry a toda essa atenção é de espanto por ser conhecido e de timidez, sentindo que ele nada fez de especial para merecer toda essa adulação. Para os leitores que ainda não tem conhecimento do porque Harry é tão famoso, o fato de ser tratado como herói pode ser prematuro, mas esse título pode ser um presságio de futuros eventos, assim como explicar o que ele pode ou talvez não possa, ter realizado. Também iremos mostrar o contraste com outro personagem que vive constantemente correndo em busca da fama no próximo livro, A Câmara Secreta.

Harry permanece curioso a respeito da coisa que Hagrid tirou do cofre #713. Ainda que seja segredo o que tem no pacote, as pistas indicam que é valioso. O comportamento de Hagrid sugere isso, o cuidado e o mistério que ele demonstra quando busca o pacote, além de pedir a Harry que não comente nada do que viu. Também não havia mais nada dentro do cofre a não ser o pacote, e isso indica que a alta segurança do cofre era para proteger apenas aquilo. O fato de não guardar mais nada a não ser o pacote, evita que alguém tenha outras razões para acessar o cofre, se houvesse alguma tentativa de roubar o cofre já indicaria que o ladrão estava interessado no pacote.

Conforme Harry aprende mais sobre o mundo mágico, ele também descobre mais sobre seus pais, sobre seu próprio passado e seu relacionamento com Voldemort. A varinha de Harry tem um papel importante nesse relacionamento. Uma varinha é o bem mais precioso de um bruxo; sem ela é quase impossível fazer magia. Ollivander conta para Harry que a varinha escolhe o bruxo e que uma ligação única e especial é criada entre a varinha e seu possuidor; essa habilidade de escolher o bruxo indica que as varinhas devem ser de alguma forma sensíveis. O tipo de madeira e o miolo aparentemente tem sua importância nesse processo de ligação. A varinha de Harry, por exemplo, é de azevinho, madeira que tradicionalmente repele o mal, enquanto que a fênix está associada com a pureza e a ressurreição. Harry aprende que a varinha destinada a ser sua tem uma conexão com a varinha de Voldemort; isso o deixa preocupado, ele se arrepia quando Ollivander lhe conta que o miolo de sua nova varinha e o miolo da varinha de Voldemort vêm da mesma fênix. Esse fato mostra ao leitor que existe uma conexão atual entre Harry e Voldemort, não apenas uma conexão passada, o que pode ser um presságio do destino de Harry. Isso também representa um lado escuro e sinistro, do que no princípio para aos leitores era um paraíso mágico; o mundo dos bruxos na verdade, pode ser mais perigoso do que o mundo infeliz dos Trouxas que Harry está deixando para trás.

Perguntas[editar | editar código-fonte]

Revisão[editar | editar código-fonte]

  1. Hagrid diz que o sistema monetário dos bruxos é simples. É mesmo?
  2. Por que há uma agitação quando Harry entra no Caldeirão Furado com Hagrid?
  3. Por que o Sr. Ollivander acredita que Harry será um grande bruxo? O que Harry pensa da opinião dele e por que?


Estudos Adicionais[editar | editar código-fonte]

  1. Harry e Hagrid deixam a ilha usando o mesmo barco que Vernon havia alugado para ir até lá. Se Hagrid chegou lá voando, e ele e Harry usaram o único barco que havia em toda a ilha para voltar à terra firme, como será que os Dursleys voltaram para casa?
  2. Hagrid disse que ele chegou voando até a ilha. Aparentemente os bruxos só voam com algum equipamento como uma vassoura, um veículo voador ou um tapete mágico. Como Hagrid pode voar até lá e por que ele não voou de volta com Harry?
  3. Como as cartas enviadas sabiam encontrar Harry, sabiam que ele tinha se mudado para o segundo quarto, e como Hagrid conseguiu achar Harry na ilha?
  4. Como e por que uma varinha escolhe o bruxo?
  5. Por que será que a varinha irmã da varinha de Voldemort escolheu Harry?
  6. Considerando como o mundo mágico se mantém em segredo, por que alguém tão notável como Hagrid (praticamente um gigante) foi enviado para encontrar Harry e levá-lo através do centro de Londres até o Beco Diagonal?
  7. Por que no cofre #713 do Banco Gringotes não havia nada além do pequeno pacote? Por que Hagrid pediu a Harry para não falar nada sobre isso?
  8. Compare e veja o contraste entre os mundos Mágico e Trouxa. Como são diferentes e como são semelhantes?
  9. O que a conversa entre Harry e o menino na loja da Madame Malkin revela sobre a sociedade mágica?
  10. Ainda que o mundo mágico seja cuidadosamente escondido, parece que há conexões e interações entre ele e a sociedade Trouxa. Dê exemplos sobre essas conexões e explique porque elas são necessárias.


Visão Completa[editar | editar código-fonte]

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

O pequeno pacote sujo que Hagrid remove do cofre remete ao título A Pedra Filosofal, que é a trama central do enredo. Harry com seu conhecimento limitado, não consegue compreender porque a Pedra é tão valiosa, mas a colega de classe, Hermione Granger, vai explicar para ele.

Hagrid fica maravilhado com as coisas que os Trouxas fazem para conseguir viver sem magia. O leitor que prestar atenção vai perceber que com muito poucas exceções (encanamento interno, por exemplo e iluminação artificial em alguns casos) o mundo mágico não está usando nenhuma tecnologia mais recente do que a invenção da prensa. Não se sabe porque os bruxos escolheram esse modo antigo de fazer as coisas.

Hermione comenta mais tarde, que o campo mágico ao redor de Hogwarts é tão forte que a tecnologia simplesmente não funciona; essa pode não ser a razão que faz com que as famílias mágicas evitem a tecnologia, porque a tecnologia funciona perfeitamente na presença de bruxos poderosos como Harry e Hermione em suas casas Trouxas. É possível que os bruxos sintam que a magia é mais confiável do que a tecnologia ou, especialmente um segmento da população mágica, pode ser um ponto de honra evitar qualquer coisa que seja feita por Trouxas.

A humildade de Harry é evidente aqui. Embora esse traço de caráter sempre esteja presente, a posição de O Menino Que Sobreviveu às vezes se sobrepõe. Harry vai frustar Voldemort repetidamente, até que devagar, ele comece a acreditar que só mesmo ele poderá realizar determinados feitos relacionados ao Lord das Trevas.

Olhando com atenção, vamos observar que, enquanto ele às vezes aceita ser chamado de herói, ele nunca capitaliza isso como um status, pelo contrário, isso se torna uma obrigação cada vez maior (e um fardo). Mais tarde na série, o Ministro da Magia publicamente começa a chamá-lo de O Escolhido, como uma tentativa frágil e errada de explorá-lo e mostrar ao público que o Ministério está fazendo alguma coisa para lutar contra Voldemort. Embora tenha sido atirado aos holofotes dessa maneira, Harry evita explorar sua fama para ter vantagens pessoais, ao contrário evita isso para continuar seu destino, essa missão quase impossível para a qual ele foi marcado, dando provas de que está destinado a ser o herói clássico.

Na vitrine da loja Ollivander há uma varinha que repousa numa almofada. Descobrimos mais tarde, no livro O Enigma do Príncipe, que Voldemort estava em busca de artefatos pertencentes aos fundadores das quatro Casas de Hogwarts, para transformá-los em Horcruxes. Foi levantada a hipótese de que aquela varinha da vitrine pudesse ser de Rowena Ravenclaw. Isso poderia estar ligado ao desaparecimento de Ollivander em O Enigma do Príncipe. Mas, o artefato perdido de Ravenclaw, um diadema (tiara), foi encontrado e transformado por Voldemort numa Horcrux, muitos anos antes que ele encontrasse Harry.

Grampo, o duende e o Sr. Ollivander, o artesão de varinhas nos são apresentados aqui. Ambos vão ter papéis significativos em As Relíquias da Morte. A afirmação de Ollivander de que A varinha escolhe o Bruxo, é a chave do enredo de uma história bem maior, e particularmente significativa do livro 7. É possível que a varinha de Harry relacionada à do Lorde das Trevas, o escolheu porque reconheceu uma parte da alma de Voldemort que Harry carrega consigo, embora ninguém, nem mesmo Voldemort saiba disso. As varinhas de Harry e Voldemort são consideradas irmãs ainda que sejam de madeiras diferentes. de acordo com a autora.

A varinha de Harry é de azevinho tradicionalmente conhecida por repelir o mal. A varinha de Voldemort é de teixo , uma árvore que dura muito e que também representa a morte e a ressurreição. O que liga as duas varinhas é que o miolo mágico das duas é idêntico: penas da cauda da fênix. A fênix é um pássaro mágico que morre repetidamente inflamada em chamas e depois renasce de suas próprias cinzas. Harry vai aprender que essa fênix em especial, que doou essas duas únicas penas é Fawkes, o animal de estimação de Dumbledore. Fawkes salva a vida de Harry no próximo livro e também cura sua ferida no livro 4. A proveniência do miolo da varinha se torna de vital importância no Cálice de Fogo e em As Relíquias da Morte.

Conexões[editar | editar código-fonte]

  • Aqui é revelado que a varinha de Harry e a de Voldemort são irmãs e têm o miolo feito das duas únicas penas doadas por uma determinada fênix, mais tarde identificada como Fawkes, o animal de estimação de Dumbledore.

O efeito causado pelo fato das varinhas serem irmãs, será visto no livro O Cálice de Fogo capitulo 34, e explicado como sendo Priore Incantatem, também ocorre no mesmo livro capítulo 36, o último desse livro. As questões decorrentes do fato das duas varinhas serem irmãs, levam a várias outras tramas em As Relíquias da Morte.

  • A Pedra Filosofal é claro, é o fato principal desse livro. Ela será mencionada novamente em As Relíquias da Morte capítulo 21. Durante uma discussão sobre as Relíquias da Morte, Hermione vai argumentar que a Pedra da Ressurreição é claramente uma impossibilidade, e só pode ser uma interpretação errada da Pedra Filosofal, que eles sabem que existe.
  • Descobrimos que quando Hagrid foi expulso de Hogwarts, sua varinha foi quebrada; também ficamos sabendo que os pedaços aparentemente ainda funcionam, e estão escondidos em seu guarda chuva. Hagrid usa o guarda chuva para fazer magia e isso é visto novamente no livro seguinte.
  • O Jornal bruxo que Hagrid assina, aparentemente é O Profeta Diário, e vai reaparecer muitas vezes na série, assim como o Ministro da Magia, cujos atos ele critica.
  • Lugares vistos pela primeira vez nesse capítulo vão reaparecer muitas outras vezes na série. Veremos Artigos de Qualidade para Quadribol e O Boticário a cada vez que Harry vai comprar seus materiais no Beco Diagonal. Os lugares mais significativos são:
    • O Caldeirão Furado, onde Harry passa o final de suas férias escolares em O Prisioneiro de Azkaban.
    • Floreios e Borrões vai reaparecer na Câmara Secreta, capitulo 4, onde Harry encontra o Professor Lockhart pela primeira vez e uma altercação ocorre entre Arthur Weasley e Lucius Malfoy. É também o lugar onde Harry mais tarde descobre a mitologia por trás do Sinistro em O Prisioneiro de Azkaban capítulo 4.
    • A loja de Madame Malkin onde, pela primeira vez Harry encontra Draco Malfoy, será o palco de uma discussão entre Narcissa Malfoy e Hermione em O Enigma do Príncipe, capítulo 6.
    • Harry decide que será necessário invadir o cofre de Bellatrix Lestrange no Banco Gringotes em As Relíquias da Morte capítulo 26.
  • O duende Grampo, que escolta Harry e Hagrid até os cofres será recrutado para ajudar Harry na invasão mencionada acima.