Medicina geral e familiar/Medicina baseada na evidência: diferenças entre revisões
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'''Sensibilidade''' é a proporção de indivíduos doentes que tem o teste positivo. Um teste muito sensível "apanha" a maioria dos doentes, enquanto que um teste pouco sensível gera muitos falsos negativos. |
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<math>\frac{verdadeiros \quad positivos} {total \quad de \quad doentes}</math> |
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'''Especificidade''' é a capacidade do teste de reconhecer os verdadeiros negativos no conjunto total de não doentes. |
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'''Especificidade''' é a proporção de indivíduos sadios que apresentam teste negativo. Um teste muito específico exclui a maioria dos indivíduos sadios enquanto que um teste pouco específico pode identificar incorrectamente um indivíduo saudável como doente (falso positivo). A principal aplicação dos testes muito específicos é a confirmação de um diagnóstico. |
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'''Likelihood Ratio Positivo''' expressa em quantas vezes o diagnóstico de uma doença se torna mais provável se o resultado do teste for positivo. |
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'''Likelihood Ratio Negativo''' expressa em quantas vezes o diagnóstico de uma doença se torna menos provável se o resultado do teste for negativo. |
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<math>\frac{verdadeiros \quad negativos} {falsos \quad negativos }</math> ou <math>\frac{1 - sensibilidade} {especificidade }</math> |
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'''Valor Preditivo Positivo''' é a proporção de verdadeiros positivos entre todos os indivíduos com teste positivo. Expressa a probabilidade de um paciente com o teste positivo ter a doença. |
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'''Valor Preditivo Negativo'''́ é a proporção de verdadeiros negativos entre todos os indivíduos com teste negativo. Expressa a probabilidade de um paciente com o teste negativo não ter a doença. |
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'''Valor Preditivo Positivo''' |
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==Efectividade das intervenções== |
==Efectividade das intervenções== |
Revisão das 00h08min de 7 de novembro de 2007
Introdução
O Raciocínio Clínico segue uma sequência que se inicia na recolha de informação, seguida da sua interpretação e finalmente a tomada de decisões. A informação recolhida pode ter origem na Anamnese, no Exame Objectivo ou nos resultados de Exames Complementares de Diagnóstico, a Interpretação consiste na junção de todos os dados recolhidos e sua análises de acordo com os conhecimentos prévios, as Decisões tomadas podem abranger a procura de mais informação através da colocação de novas perguntas ao doente, do aprofundar do Exame Objectivo ou da realização de novos Exames Complementares de Diagnóstico.
É na fase da interpretação da informação que a Medicina Baseada na Evidência tem importância. Esta não é mais queuma tentativa de aplicar à prática clínica de forma uniforme e coerente os dados obtidos na investigação científica. Estes dados podem ser agrupados em três grandes grupos: os relacionados com a epidemiologia das doenças, os relacionados com a fidedignidade da informação recolhida (ou fidedignidade dos testes diagnósticos) e a efectividade das intervenções médicas.
Relativamente à Medicina Baseada na Evidência importa ainda compreender de que forma foi obtida a informação científica de forma a conhecer melhor a qualidade da evidência científica.
Interpretação dos dados epidemiológicos
A epidemiologia das doenças é muito importante no raciocínio clínico. O aforismo médico "o que é raro é raro, o que é frequente é frequente" procura ilustrar como a frequência de uma doença é necessariamente considerada na hierarquização das hipóteses diagnósticas.
Duas medidas de ocorrência importa considerar: A Prevalência e a Incidência.
A Prevalência é a proporção de todos os casos existentes na população num determinado momento temporal.
A Incidência é a proporção de novos casos surgidos na população num determinado intervalo de tempo.
Interpretação dos testes diagnósticos
Considera-se um teste diagnóstico um acto semiológico ou um exame complementar de diagnóstico aplicado ao individuo e cujo resultado nos ajuda no diagnóstico, aumentando ou diminuindo a probabilidade de um diagnóstico. Na prática clínica os testes diagnósticos não costumam ser absolutos e podemos assim ter quatro tipos de resultados:
- Verdadeiros Positivos - quando o teste dá positivo e o indivíduo tem a doença
- Falsos Positivos- quando o teste dá positivo, mas o indivíduo não tem a doença
- Falsos Negativos - quando o teste dá negativo, mas o indivíduo tem a doença
- Verdadeiro Negativo - quando o teste dá negativo e o indivíduo não tem doença
De acordo com estes podemos obter alguns indicadores da fidedignidade dos testes, nomadamente:
Sensibilidade é a proporção de indivíduos doentes que tem o teste positivo. Um teste muito sensível "apanha" a maioria dos doentes, enquanto que um teste pouco sensível gera muitos falsos negativos.
Especificidade é a proporção de indivíduos sadios que apresentam teste negativo. Um teste muito específico exclui a maioria dos indivíduos sadios enquanto que um teste pouco específico pode identificar incorrectamente um indivíduo saudável como doente (falso positivo). A principal aplicação dos testes muito específicos é a confirmação de um diagnóstico.
Likelihood Ratio Positivo expressa em quantas vezes o diagnóstico de uma doença se torna mais provável se o resultado do teste for positivo.
ou
Likelihood Ratio Negativo expressa em quantas vezes o diagnóstico de uma doença se torna menos provável se o resultado do teste for negativo.
ou
Valor Preditivo Positivo é a proporção de verdadeiros positivos entre todos os indivíduos com teste positivo. Expressa a probabilidade de um paciente com o teste positivo ter a doença.
Valor Preditivo Negativó é a proporção de verdadeiros negativos entre todos os indivíduos com teste negativo. Expressa a probabilidade de um paciente com o teste negativo não ter a doença.