Israel/História: diferenças entre revisões

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Enquanto isso, a Palestina foi ocupada por bizantinos e, em seguida, pelos árabes no século VII. Seguiu-se um período sob domínio dos cavaleiros cruzados entre os séculos XI e XIII. A região foi retomada pelos árabes até o século XVI, quando foi conquistada pelos turcos otomanos do Sultão Selim I. O império Turco Otomano administrou a região até a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando foi derrotado e teve que ceder o atual território de Israel para ser administrado pela Grã-Bretanha. A Grã-Bretanha administrou a região até o final da Segunda Guerra Mundial, quando a recém-fundada Organização das Nações Unidas, diante da pressão da comunidade judaica pela criação de um estado judaico na região, decidiu criar três estados na região: um território árabe, um território judaico e um território sob administração internacional. Porém tal divisão não foi aceita pelos países árabes da região e, em 1948, logo após a criação do estado judaico de Israel, este foi invadido pelos países árabes vizinhos. Após este conflito, que ficou conhecido como a guerra da Independência de Israel, o território judaico ficou maior que o originalmente estabelecido pela ONU.
Enquanto isso, a Palestina foi ocupada por bizantinos e, em seguida, pelos árabes no século VII. Seguiu-se um período sob domínio dos cavaleiros cruzados entre os séculos XI e XIII. A região foi retomada pelos árabes até o século XVI, quando foi conquistada pelos turcos otomanos do Sultão Selim I. O império Turco Otomano administrou a região até a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando foi derrotado e teve que ceder o atual território de Israel para ser administrado pela Grã-Bretanha. A Grã-Bretanha administrou a região até o final da Segunda Guerra Mundial, quando a recém-fundada Organização das Nações Unidas, diante da pressão da comunidade judaica pela criação de um estado judaico na região, decidiu criar três estados na região: um território árabe, um território judaico e um território sob administração internacional. Porém tal divisão não foi aceita pelos países árabes da região e, em 1948, logo após a criação do estado judaico de Israel, este foi invadido pelos países árabes vizinhos. Após este conflito, que ficou conhecido como a guerra da Independência de Israel, o território judaico ficou maior que o originalmente estabelecido pela ONU.
[[File:PikiWiki Israel 4065 Jaffa after the War of Independence.jpg|thumb|A cidade israelense de Jaffa após a guerra da Independência]]
[[File:PikiWiki Israel 4065 Jaffa after the War of Independence.jpg|thumb|A cidade israelense de Jaffa após a guerra da Independência]]

[[File:Ben Gurion 1959.jpg|thumb|David Ben-Gurion, primeiro primeiro-ministro de Israel]]
Em 1967, ocorreu novo conflito entre Israel e os países árabes vizinhos. Após esta guerra, que ficou conhecida como guerra dos Seis Dias, Israel passou a controlar a Cisjordânia e a faixa de Gaza, que estavam anteriormente sob domínio de Jordânia e Egito, respectivamente. Em 1973, os países árabes vizinhos atacaram Israel no dia do Yon Kippur, dia de jejum para os judeus. Foi a chamada guerra do Yon Kippur.
Em 1967, ocorreu novo conflito entre Israel e os países árabes vizinhos. Após esta guerra, que ficou conhecida como guerra dos Seis Dias, Israel passou a controlar a Cisjordânia e a faixa de Gaza, que estavam anteriormente sob domínio de Jordânia e Egito, respectivamente. Em 1973, os países árabes vizinhos atacaram Israel no dia do Yon Kippur, dia de jejum para os judeus. Foi a chamada guerra do Yon Kippur.



Revisão das 02h48min de 13 de setembro de 2011

No segundo milênio antes de Cristo, o atual território de Israel foi invadido por dois povos: um deles, procedente da Suméria e que veio a constituir o povo hebreu, também chamado de judeu. O outro povo foi o dos filisteus, oriundo provavelmente da ilha de Creta ou da cidade grega de Micenas. Os filisteus ocuparam o litoral sul do atual território de Israel. Por volta de 1029 a.C., os judeus, que se organizavam em doze tribos autônomas, se unificaram sob o comando do Rei Saul.

Sansão Capturado Pelos Filisteus, pintura de Guercino de 1619. A Bíblia narra as frequentes lutas entre filisteus e hebreus pela posse da terra.
Mapa mostrando a distribuição das doze tribos judaicas na antiga Palestina

Saul foi sucedido pelos reis Davi e Salomão. O reino judaico dividiu-se em seguida em duas porções: o reino de Israel ao norte e o reino de Judá ao sul. Seguiu-se um período de dominações estrangeiras: primeiro, os assírios do rei Sargão II conquistaram o reino de Israel no século VIII a.C. Os babilônios do rei Nabucodonosor conquistaram o reino de Judá no século VI a.C. Na ocasião, foi destruído o templo de Jerusalém, que havia sido construído pelo rei Salomão. No mesmo século, os babilônios foram suplantados pelo império Persa do rei Ciro II. Ciro permitiu a volta dos judeus, que estavam escravizados na Babilônia, para a Palestina, onde reconstruíram o templo de Jerusalém.

Davi e Saul, pintura de Julius Kronberg de 1885

No século IV a.C., o imperador macedônio Alexandre Magno conquistou o império Persa. Em 63 a.C., o império Romano passou a dominar a região. Houve duas revoltas judaicas contra o domínio romano: a primeira, iniciada em 66, terminou com a destruição de Jerusalém e de seu segundo templo pelo general romano Tito em 70. A segunda, em 135, terminou com a vitória do imperador romano Adriano e a expulsão dos judeus da Palestina[1]. Os judeus se espalharam pelo mundo na chamada diáspora. Onde quer que eles se estabelecessem, porém, conservavam a sua religião e identidade, o que fez com que eles se tornassem minorias perseguidas.

Cartão-postal de 1821 retratando judeus da Galícia ucraniana em trajes típicos

Enquanto isso, a Palestina foi ocupada por bizantinos e, em seguida, pelos árabes no século VII. Seguiu-se um período sob domínio dos cavaleiros cruzados entre os séculos XI e XIII. A região foi retomada pelos árabes até o século XVI, quando foi conquistada pelos turcos otomanos do Sultão Selim I. O império Turco Otomano administrou a região até a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando foi derrotado e teve que ceder o atual território de Israel para ser administrado pela Grã-Bretanha. A Grã-Bretanha administrou a região até o final da Segunda Guerra Mundial, quando a recém-fundada Organização das Nações Unidas, diante da pressão da comunidade judaica pela criação de um estado judaico na região, decidiu criar três estados na região: um território árabe, um território judaico e um território sob administração internacional. Porém tal divisão não foi aceita pelos países árabes da região e, em 1948, logo após a criação do estado judaico de Israel, este foi invadido pelos países árabes vizinhos. Após este conflito, que ficou conhecido como a guerra da Independência de Israel, o território judaico ficou maior que o originalmente estabelecido pela ONU.

A cidade israelense de Jaffa após a guerra da Independência

Em 1967, ocorreu novo conflito entre Israel e os países árabes vizinhos. Após esta guerra, que ficou conhecida como guerra dos Seis Dias, Israel passou a controlar a Cisjordânia e a faixa de Gaza, que estavam anteriormente sob domínio de Jordânia e Egito, respectivamente. Em 1973, os países árabes vizinhos atacaram Israel no dia do Yon Kippur, dia de jejum para os judeus. Foi a chamada guerra do Yon Kippur.

Em 1982, Israel ocupou o sul do Líbano, visando a se defender dos ataques de foguetes lançados pelas organizações palestinas sediadas na região.

Em 1993, o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o líder da organização pela Libertação da Palestina Yasser Arafat assinaram um acordo na capital norueguesa Oslo se comprometendo a criar um estado palestino formado pela Cisjordânia e pela faixa de Gaza. Dois anos depois, Rabin foi assassinado por um extremista judeu que o considerou um traidor de Israel por ceder terras aos palestinos.

Sepultura de Yitzhak Rabin

Referências