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Coroatá:Origem e Evolução

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.

[ em processo de escrita, aguarde a compleção do livro ]

Dedico este livro a todos os Deuses antigos da terra-mãe e da terra, Atégina, Endovélico, Larauco, Návia, Baal, Tanit, Guaraci, Tupã entre outros e ao patrono do meu pai São Sebastião e da minha mãe Santo Antônio e Domina Nostra Maria Aparecida. Aos meus pais e à minha família e amigos

 O Sentimento a que me reporto a Coroatá é de sua filha, embora não sendo natural desta cidade, mas assim me considero pela infância que aqui vivi, por tudo que aqui construí e sobretudo pelo amor e orgulho que sinto por esta terra;

Acompanhei muitos momentos históricos e de transformações de Coroatá como cidadã, repórter, locutora e principalmente educadora.

 A busca incessante de informações, a escasez de acervo sobre Coroatá, os entraves de muitos que se esquivaram em contribuírem para o conhecimento coletivo e até mesmo os que dizem que Coroatá não tem História por desconheceram da mesma (Sic), justifica a publicação do magnificente trabalho elaborado pela pedagoga VAlbenice Silva, baseado nas ricas e valorosas informações, dados, estatísticas e relatos de episódios sobre pessoas e sobre a cidade.
 O livro "Coroatá: Origem e Evolução" é autoexplicativo e certamente será um recurso de grande utilidade para estudantes, sobretudo para conterrâneos que verão a história de Coroatá não se perder no tempo, mas, concomitantemente, será também peça de consulta para quantos tenham qualquer nível de curiosidade sobre esta fascinante urbe.
 Vale saudar, com especial atenção, a autora, que teve a iniciativa, a audácia, a perspicácia e o sonho dum historiador em publicar uma obra com registros históricos sobre a cidade. Mesmo sendo ela uma pedagoga, relutou em não deixar esquecida a nossa cultura, com sentimento de luta, de esforço em deixar a sua estigma na história desta cidade, que é resultado desta obra.
 As próximas gerações a partir desta obra terão uma referência a mais sobre a história de Coroatá e saberão que não se constrói futuro sem passado.
 Para remeter os leitores sem auxílio de meus comentários ao texto do livro, uma observação final. Esta publicação traz uma linguagem simples, porém eficaz com fato e fotografias que são plausíveis pelos conterrâneos e por todos aqueles que buscam acompanhar a origem e evolução de Coroatá.
                                                                     - Amparo de Lellys*

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  • Letróloga formada em 2002 pela Universidade Estadual do Maranhão, especialista em Docência no Ensino Superior, tutora formada pela mesma universidade em 2004, professora de Língua Portuguesa e locutora da Rádio Rio Jordão AM.

Caro Leitor(a),

 A ideia de publicação deste livro veio a partir do desenvovimento do projeto: Coroatá, Origem e Evolução, que por meio das sinopses auferimos esta 1ª edição
 O projeto foi elaborado com a família COmplexo Educacional

VALBENICE MACHADO DA SILVA, autora

Aspectos Humanos

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Histórico do município

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Nossa Senhora da Piedade do Coroatá, localizado às margens do rio Itapecuru era um pequeno povoado, que, no quinto dia do mês de Novembro do ano 1843 pela lei nº 173 passou à vila, sendo desmembrada dos municípios de Caxias e Itapecuru-Mirim.

Durante 77 anos esta pequena vila sobreviveu de pesca e extração de coco-babaçu. Sua população gradualmente desenvolveu-se e no dia 8 de abril de 1920 elevou-se à categoria de cidade pela lei estadual nº 924 no governo de Dr. (sic) Urbano Santos de Araújo, sendo o primeiro prefeito, Sr. José Jansen Pereira.

O município de Coroatá abrangia os distritos de Pirapemas, Alto Alegre e Peritoró, os quais, com o tempo, foram-se elevando a município devido ao próprio desenvolvimento e interesses políticos escusos e alheios à vontade da população, facilitando, segundo a autora, a administração.

Decorrente do processo de povoamento / colonização, marcada a princípio por Portugueses, houve grande expansão do comércio, criação de pequenas indústrias de beneficiamento de arroz e cerâmica, essas que perduram até hoje. Havia o elemento nativo e houve a implantação de escravos das mais variadas origens. Mais tarde houve imigração de sírios e libaneses, como também de Nordestinos, vindos do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte etc.

Símbolos Municipais

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  1. A planta de Coroatá-Açu (em português Croatá Grande), que deu origem ao nome da cidade (topônimo);
  2. Um livro aberto com uma pena a simbolizar a cultura e educação do nosso povo;
  3. O cálice com uma serpente a simbolizar a saúde do nosso povo.
  4. A palmeira da babaçu, uma das fontes naturais da riqueza de nossa terra
  5. Cachos de aroz a simbolizar a riqueza agrícola do município

Nota: Babaçu no dialeto da autora, coroataense, é feminino.

Alfabetizados em 2004: 62.5%

Aspectos Físicos

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Localização

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O Município de Coroatá faz fronteira com estes municípios:

Pirapemas

|

[N]

Alto Alegre do Maranhão ------ [O] Coroatá [L] ------→ Timbiras

e ↓ e

São Mateus [S] Vargem Grande

Peritoró; Codó

O território do município modelado em rochas sedimentares do período Cretáceo apresenta um relevo que corresponde a uma superfície de aplainamento, de topografia plana e suavemente ondulada, em meio a qual surgem testemunhos: a altitude pode oscilar de poucas dezenas de metros a 100 metros.

O principal rio é o Itapecuru em cuja margem esquerda localiza-se a sede municipal. Entre seus afluentes sobressaem o rio Pirapemas, os riachos Tapuio, Peritoró e Santana, além do igarapé Santo Antônio. Santo Antônio é um dos principais padroeiros de Portugal e Brasil e Maranhão, destacando a importância da cultura portuguesa no nossos Maranhão e Coroatá.

BABAÇUAIS, Coroatá-Açu ETC

Aspectos Econômicos e de Infra-Estrutura

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URBANIZAÇÃO

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  • Cemitério do Centro
  • Cemiterío da Tresidela
  • Cemitério Santa Maria¹
  • Cemitério Novo

Nota: Tresidela[1][2][3] vem da corrupção da expressão "Três Aldeias", palavra cunhada em Caxias pela antiguidade da povoação dessa cidade.

  1. Centro
  2. Cutia
  3. Fortaleza
  4. Jordão
  5. Mariol
  6. Palmeira Torta
  7. Tresidela
  8. Cajueiro
  9. Igarapé Grande
  10. Maçaranduba
  11. Marajá
  12. Novo Marajá
  13. Areal
  14. Novo Areal
  15. União
  16. Vila Teresa Murad
  17. Americanos
  18. Bancrevea
  19. COHAB
  20. Mangue Alto
  21. Mocó
  22. Vila Cilene
  23. Vila Mendes
  24. Vila Ricardo Murad

O surgimento do bairro de veio duma árvore chamada "maçaranduba", que possui raiz preta, o fruto, roxo; muito doce, redonda e de saber agradável. O bairro foi o primeiro da cidade e cresceu à medida do aumento populacional e organização dos próprios moradores e povoadores.

Em 1990, um grupo de amigos juntou-se a formar uma associação. Surge a MUNDAM (Mocidade Unida da Maçaranduba), que desfilou por dois anos.

Significa Conjunto Habitacional

Vem da corruptela "Três Aldeias", étimo que surgiu por influência da cidade de Caxias.

Alegria; Alto Alegre do Maranhão; Alto da Cana; Sto. Antônio dos Maranhenses; Arruda; Axixá

Bacabalzinho; Balaiada; Bem-fica; São Benedito; Bento; São Bento; Betânia; Boa União;Boa Vista;São Luís do Bode; Brasilânida; São José dos Brocotós; Bruteiro; Buriti

Capa-Bode; Capim; Capitão do Mato I;Castelo; Centrinho; Centro do Chico; Centro do Mato; Centro Novo; Cigana I; Cigana II; Cigana III; Cocal Grande; Conceição; Santa Cruz

Outros:

  • Espírito Santo
  • Fazendinha
  • Macaúba
  • Poço Comprido
  • Pau de Estopa
  • 7 de Setembro
  • São José
  • Axixá
  • Alegria
  • Arruda
  • Gonçalo
  • Vista
  • (lista em construção)


Organização cívica

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Poder Legislativo
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A Câmara municipal, de acordo com os documentos, instalou-se em 1844, quando na altura Coroatá era vila. O primeiro presidente foi Fernando Antônio Nava

Poder Judiciário
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Magistrados que prestaram serviços, entre outros: Márcia Cristina Coelho Chaves, Samuel Batista Sousa, José Teixeira Neto, José Ribamar Andrade, José Ribamar Castro.

  1. 1º Ofício Vágner Ribeiro Ferreira
  2. 2º Ofício Vildete Carvalho dos Reis
  3. 3º Ofício Edna Maria Andrade da Silva

Pontos Turísticos

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Morro do Machado

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Remanso da Mariana

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Casa de Cultura de Coroatá

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Aspectos Sociais

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A cozinha coroataense não apresenta iguarias tradicionais exclusivas, mas ressalta-se diante duma pesquisa de campo e constata-se o que é mais preparado e degustado: milho cozido, batata doce, pamonha, bolo de macaxeira, canjica, bolo de milho, farinha de mandioca, mingau de milho, galinha ao molho pardo (galinha no molho pardo no Vernáculo); mingau de milho; galinha ao leite de coco, arroz de cuxá, peixe frito ou cozido; mocotó; cuxá, arroz com abóbora (arroz de abóbora - sic); maria isabel, sarapatel, cozidão, arroz e feijão, molho de pimenta, frango, beiju de coco, carne de porco e azeite de coco.

Explorada por fins artísticos e financeiros. É a principal arte.

  • Oliveira Marques
  • Manoel Sebastião Aguiar de Matos
  • Ildegardes da Silva
  • Saraiva Fernandes
  • Viriato Corrêa
  • Raimundo Nonato da Silva
  • Sérgio Gonçalves

Artistas Plásticos

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Hernández J. Araújo

Elvis Randre Costa dos Santos

Sérgio Gonçalves dos Santos

Reinaldo dos Reis Lima

  • Jocimar Pereira
  • Zé do Combate (José Ribamar Pereira)
  • José Raimundo

Música Folclórica

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Bumba-Meu-Boi

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Tem quatro estilos em Coroatá: Matraca, Zabumba, Orquestra e Pandeirão

Há também o Boi de Martelo e o Bumba-Meu-Boi Estrela do Itapecuru (Boi do Diocesano), Bumba-Meu-Boi de Coroatá.

No carnaval, destacam-se várias escolas de samba e blocos carnavalescos:

  • Gaviões do Samba
  • Unidos da Ponte

Blocos Carnavalescos: A Polpa; Hajagás; Galera do Fubulha etc.

Tambor de Crioula

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Grupo folclórico "os Nagôs". Uma etnia que veio, entre muitas, ao Maranhão foram os nagôs, vindos da Costa Centro-Ocidental da África (Benim, Nigéria, Togo etc).

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Divino Espírito Santo

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Baile do Vermelho e Preto

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Baile do tule e bordado

baile do branco

Baile Uma Noite no havaí

Baile do Algodão

Baile do Xadrez

Religião Tradicional: Igreja Católica do Rito Latino

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Catedral Nossa Senhora da Piedade

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  • Capela do Bairro Areal; Capela do Tresidela; Capela do Maçaranduba; Capela da União;

Casa de Cultura de Coroatá

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Erro de expressão: Operador ( inesperado

contatos com a autora: Fone (99) 3641-2189 e (99) 81128763 correio eletrônico: valbenicesilva@bol.com.br

  1. GONÇALVES DIAS, Antônio. Exames nos arquivos dos mosteiros e das repartições públicas para coleção de documentos históricos relativos ao Maranhão. CDU 02 + 930.25] (812.1)
  2. https://periodicos.unb.br/index.php/rbbsb/article/download/28552/24402/61369
  3. https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_-_maranhay__29-_fevereiro___2020b