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Civilizações da Antiguidade/A República Romana

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Roma em 58 a.C.
A República Romana



O período republicano em Roma se desenvolveu nos séculos IV, III e II a.C.

Durante esse tempo, Roma conquistou a península itálica e começou de fato a se tornar um império.

Lutas sociais

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Como já foi visto, a sociedade romana se dividia em classes e, os patrícios controlavam os altos cargos e tinham todos os privilégios.

Durante a fase republicana temos as lutas sociais e os plebeus se rebelando e conquistando os seus direitos. Mas, os cargos mais importantes continuaram nas mãos dos patrícios.

Desenvolvimento econômico

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A medida em que Roma foi conquistando mais e mais territórios, sua economia também foi se expandindo. Os tributos pagos pelos povos conquistados, engordavam os cofres do governo.

ruínas de Cartago

A tendência era crescer cada vez mais, pois Roma continuava a fazer guerras de conquistas.

As guerras púnicas

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Após dominar a península itálica, Roma começou a olhar com interesse para a bacia do Mediterrâneo.

A cidade mais poderosa, que ficava no norte da África, era Cartago (antiga colônia fenícia).

Os cartagineses tinham desenvolvimento social e econômico invejáveis, seu domínio do comércio marítimo era poderoso.

Assim, Roma escolheu Cartago para dominar.

As guerras entre Roma e Cartago foram chamadas Guerras Púnicas, porque os romanos chamavam os cartagineses de poeni (fenícios).

As guerras púnicas foram três, de 264 a.C. a 146 a.C. e terminaram com a destruição total da bela Cartago.

Tendo destruído sua grande rival, Cartago, os romanos se dedicaram ao Mediterrâneo ocidental (península ibérica e Gália) e ao Mediterrâneo oriental (Macedônia, Grécia e Ásia menor).

marco da Via Appia antica

No Mediterrâneo oriental, os reinos helenísticos formados depois da morte de Alexandre Magno foram mais uma presa para os romanos.

E foi assim que o mar Mediterrâneo passou a ser chamado pelos romanos de Mare Nostrum.

Decadência e o fim

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A partir de tantas conquistas, quase todas as terras conhecidas, na época, de 509 a.C. a 52 a.C. é claro que, as mudanças teriam que ser enormes em todos os aspectos da sociedade romana.

No comércio, apenas o fato de destruir Cartago, lhes rendeu uma rede enorme de comércio marítimo, juntando isso a todas as terras conquistadas, a economia deu um salto positivo acrescentando todos os prisioneiros das guerras que se tornaram escravos, e a riqueza de outras terras, que agora pertenciam aos romanos.

A decadência e o fim foram consequências do excesso de cobiça. Muitos nobres pertencentes ao Senado se apossaram de grandes faixas de terras, para cultivá-las precisavam de mais e mais escravos.

Júlio César – Louvre

O excesso de impostos, o arrocho sobre os plebeus, tudo isso criou uma classe de despossuídos, pobres e famintos.

Isso destrói qualquer governo e com a república romana não foi diferente.

Com o grande sucesso nas guerras, os generais romanos se tornaram uma voz influente na política.

Os últimos governantes

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Em 60 a.C. três generais assumiram o governo no que se chamou o 1º triunvirato – Pompeu, Crasso e Júlio César. Com a morte de Crasso, Pompeu e Júlio César disputaram o cargo de consul.

César venceu e se tornou ditador vitalício.

Otávio

Júlio César foi responsável por muitas reformas que enfraqueceram a aristocracia, diminuindo a escravidão e limitando o poder do senado.

Conquistou a Gália, a Grã Bretanha e o Egito, completando a romanização do mundo antigo.

César foi assassinado por Cássio e Brutus em pleno senado, o que provocou a revolta do povo.

Para governar, formou-se então o 2º triunvirato, composto por Marco Antonio, Lépido e Otávio em 43 a.C.

Lépido foi governar os territórios africanos e logo foi afastado. Otávio passou a governar os territórios ocidentais.

Marco Antonio ficou com os territórios do oriente. Seu grande erro foi apaixonar-se por Cleópatra VII, a última rainha do Egito.

Otávio derrota Marco Antonio e se torna líder supremo de Roma, dando início ao Império Romano.