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As origens celtas do Brasil (versão resumida)

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.

Índice

[Em construção]

Nossos sobrenomes mantêm uma incrível continuidade com sobrenomes da cultura castreja, até para nomes espalhados, falsamente, como mouros: Moura.

Os hispanos do NO Ibérico tinham a cultura de castros, que eram pequenos castelos amuralhados onde havia casas circulares.

Ei-los nomes:

Apana Ambolli F Celtica Supertam(arica)> [---]obri

o Padrão: 【 pré-nome + pai (patronímico + tribo + herdade 【】

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Que é incrivelmente similar ao formato medieval que herdamos

【pré-nome + nome do pai + herança】

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No caso a herdade é desconhecido, mas Monforte é Monte forte em galego/português antigo que "Monte Forte" falado rápido.

Os Fortes eram chamados Briga (céltico Fortaleza) e eram associados aos Celtas na Pen. Ibérica. Em Hispano-celta era Bris, hoje topônimos com -BRE está onipresente na Galiza e N. de Portugal

Veja o glossário ao final do livro sobre a explicação dos Sobrenomes

A Galiza, especialmente, e o Norte de Portugal são o tesouro onde mais há provas e pistas sobre nosso passado celta¹. Os topônimos são vastamente comprovados como celtas. Devido à ignorantes dos autores posteriores na Idade Média e em diante, e pela semelhança suficiente entre Celta, Latim e Germânico, tem-se dado erroneamente falsas etimologias.

Tribos célticas e galaicas do norte.
Mapa de calor com topônimos (nomes de lugares) celtas. Adaptado de Oppenheimer e Sims-Williams. Créditos a Homesanto, na plataforma de discussão "Reddit".

[Em construção]

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Notas de Rodapé

  1. Curchin.

A língua falada antes do Latim eram várias, mas a presença e evidências são mais fortes a do Hispano-Celta Ocidental, falado na Galécia.

Evidências da celticidade do Galego-Português

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  • Nasalidade comparável a das línguas celtas modernas;
  • A toponímia;
  • O formato dos sobrenomes na Ibéria do Norte;
  • Vocábulos da camada menos prestigiada, que é no campo: Leiria, Bragas, Brita etc
  • As regras da evolução do Proto-Celta ao Galaico coincidem com as do Latim ao Portugalego.
  • [Em construção]

Os Celtas segundo os autores clássicos - Heródoto, Plínio e até P. Melo, um celtíbero ele mesmo, afirmavam que na Ibéria habitavam os Celtas exceto no Leste e Sul.

A Galiza é a região que melhor nos dá dicas da etimologia (gr: palavra + estudo) sobre nossos sobrenomes de origem portuguesa.

Nossos sobrenomes mantêm uma incrível continuidade à cultura castreja. E nela se herdava um lugar.

Os povos castrejos mantiveram sua cultura e estrutura na Galécia, exceto nas colônias onde havia uma mistura e imigração de povos das Províncias Romanas, especialmente Itália, conforme mostra Bycroft (2008) e Olalde (2019) no estudo mais completo da Pen. Ibérica.

Fonte da imagem: PACO BOLUDA - KALLAIKOS: Unha viaxe à Galiza Celta

Vem do Galaico (Hispano-Celta do Oeste): Aradusiom: Terra Sagrada.

BRITO , vem do Galaico Brittos, do protocelta Brixtos: BRILHANTE. É um termo topográfico, com Galécia (N. Portugal e Galiza) dando grandes pistas e como nomes parecidos. A Galiza é nosso tesouro, que dá muitas pistas sobre nossas origens. E não judaicas como os Sionistas o quere, pois esses são a minoria da minoria. FONTE: Matasovic. Dicionário de Proto-Celta ---- GALAICO OU ÍBERO-CELTA DO OESTE. 2 - No dicionário da Real Academia Galega, Brita é Rego pequeno que parte de outro maior; Trilha na Neve; Terreo (Terreno) no Monte.

A evolução do Proto-Celta para o Hispano-Celta: Brixtos -> Brittos -> Brito.

Lemos vem, segundo Esteves (2008), de Lêmavos, ou Λεμαυοί /Lemauoí/*, em grego, uma tribo mencionada pelos clássicos onde hoje é a Galiza.

Nossos sobrenomes mantêm uma incrível continuidade à cultura castreja. E nela se herdava um lugar.

Monforte de Lemos foi o "Castellum/Castro" herdado pelos nobres Lemos, cujo primeiro registro foi Vasco Gomes de Lemos, no século VIII, que ajudou a readministrar¹ a cidade de Lugo, na Galiza. Mas como falei, é mais antigo:

Os povos castrejos mantiveram sua cultura e estrutura na Galécia, exceto nas colônias onde havia uma mistura e imigração de povos das Províncias Romanas, especialmente Itália, conforme mostra Bycroft (2008) e Olalde (2019) no estudo mais completo da Pen. Ibérica.

No caso a herdade é desconhecido, mas Monforte é Monte forte em galego/português antigo que "Monte Forte" falado rápido.

Os Fortes eram chamados Briga (céltico Fortaleza) e eram associados aos Celtas na Pen. Ibérica. Em Hispano-celta era Bris, hoje topônimos com -BRE está onipresente na Galiza e N. de Portugal.

Fonte da imagem: PACO BOLUDA - KALLAIKOS: Unha viaxe à Galiza Celta

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Nota de rodapé:

  1. O nome grego Λεμαυοί é citado em Ptolomeu. O nome latino, Pompônio Mela, um celtíbero ele mesmo.
  2. ESTEVES: O tema é “ulmo”. Há dous da mesma raiz. Coromines e Hubschmied põem *LIMOS (de *ḷm-; ant. gaél. lem) e *LĒMOS (de *leimo-; galês llwyf). Aí há *LĒMĀWOI “os do ulmo”.




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  • FALILEYEV, Alexander (1997). [Dicionário de topônimos Célticos Continentais ] ''Dictionary of Continental Celtic Place-Names'', Aberystwyth University. Entrada: Lemavi. ** ^ Cf. Matasović, Ranko (2009)  [Série de Dicionário Etimológico Indo-Europeu Leiden; 9] "Leiden Indo-European Etymological Dictionary Series; 9", Leiden: Brill, ISBN, página 237
  • DUBRODUNOS, O Livro dos Sobrenomes Celtas: Com menção aos Alencares, Limas, Mattos e Sás e outros sobrenomes de origem celta
  • ESTEVES, Higino Martins. Tribos Calaicas. San Cugat del Vallès, Barcelona : Edições da Galiza, 2008. ISBN: 978-84-936218-0-3
  • CURCHIN, L. A. (2008). Los topónimos de la Galicia romana: Nuevo estudio. Cuadernos De Estudios Gallegos, 55(121), 109–136. https://doi.org/10.3989/ceg.2008.v55.i121.41