A cidade do Rio de Janeiro no século XX/Segunda metade do século XX (continuação)

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No início dos anos 1970, foi inaugurado, na Lagoa, o Tivoli Park, parque de diversões que se tornou uma grande fonte de lazer para os cariocas durante os anos da ditadura militar.[1] O Buraco do Lume foi urbanizado pela prefeitura, com a criação de um lago cercado por passarelas.[2] Foram inaugurados o Elevado e o Túnel do Joá, bem como a ponte sobre o Canal da Joatinga, na Barra da Tijuca. Tais obras permitiram a ocupação da Barra da Tijuca por imensos condomínios autossuficientes nos moldes das superquadras de Brasília, como, por exemplo, o Condomínio Novo Leblon, o Barramares, o Nova Ipanema etc. Esses condomínios se tornariam a principal característica do bairro da Barra da Tijuca.[3]

Elevado do Joá: um marco para a história da engenharia brasileira

Ao longo da década, o paisagista Roberto Burle Marx remodelou a calçada da Avenida Atlântica, na Praia de Copacabana[4]. Começou a ser construído um emissário submarino na Praia de Ipanema que despejaria o esgoto em alto-mar. As obras criaram dunas na praia e ondas perfeitas para o surfe no mar. Estes fatos fizeram com que o local se tornasse ponto de encontro de intelectuais, hippies, artistas e surfistas. Eram as "dunas do barato" ou as "dunas da Gal". O local adquiriu fama internacional. Também durante a década de 1970, o Fluminense Football Club viveu uma de suas melhores fases de sua história, quando recebeu o apelido de Máquina Tricolor. Faziam parte, de seu elenco, nomes como Rivelino, Paulo César Caju, Dirceu, Edinho, Cafuringa, Mickey, Marco Antônio, Doval, Mário Sérgio, Abel, Zé Mário, Gil e Carlos Alberto Torres, elenco este montado pelo presidente do clube, Francisco Horta.[5]

Roberto Rivelino treinando com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 1974

Em 1970, foi criado o Planetário da Gávea.[6] No início da década, pegou fogo o cinema Madrid, na rua Haddock Lobo 170, na Tijuca, pouco após ele ter instalado projetores de setenta milímetros para Cinerama 70. O cinema nunca mais reabriu.[7]

Em 1971, começou a funcionar a feira hippie na praça General Osório, em Ipanema[8]. Foi concluído o edifício-sede da Petrobras, na Avenida República do Chile.[9]

Edifício-sede da Petrobras, na Avenida República do Chile

Ainda em 1971, foi inaugurada boa parte da Autoestrada Lagoa-Barra, com uma série de túneis que servem de elo de ligação entre a Barra da Tijuca e a Zona Sul, destacando-se o Túnel Acústico Dois Irmãos. Foi inaugurado o elevado Engenheiro Freyssinet, popularmente conhecido como elevado Paulo de Frontin por se situar sobre a avenida de mesmo nome, no bairro do Rio Comprido. Na fase final de sua construção, parte do elevado desabou, causando a morte de 48 pessoas. O elevado, que se conecta com o túnel Rebouças, se tornou uma das principais entradas para a zona Sul da cidade, mas acabou por desvalorizar os imóveis do bairro do Rio Comprido.[10]

Elevado Engenheiro Freyssinet

Um grande sucesso nos cinemas da cidade em 1971 foi o filme estadunidense Love Story. O cinema Veneza, em Botafogo, por exemplo, ofereceu sessões contínuas do filme durante 24 horas para suprir a demanda do público.[11] Em 19 de janeiro de 1971, foi inaugurado o aeroporto de Jacarepaguá. No dia seguinte, o deputado cassado pelo golpe militar de 1964 Rubens Paiva foi sequestrado em sua casa no bairro do Leblon por agentes da aeronáutica sob a acusação de estar se correspondendo com exilados no Chile. O deputado viria a morrer durante a tortura a que foi submetido no Destacamento de Operações de Informações do 1º Exército, no bairro da Tijuca.[12]

Helicóptero PR-NIS Aerospatiale 350B4 (Eurocopter 130B4) pousando no Aeroporto de Jacarepaguá

Em 1972, foram concluídas as obras do Hotel Nacional, na Praia de São Conrado: um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer. Foi inaugurado o Museu da Chácara do Céu, em Santa Teresa, mostrando a coleção pessoal de arte do empresário Castro Maya, que havia falecido em 1968.

"Nu de Pé Se Penteando", quadro do século XIX de Edgard Degas que faz parte do acervo do Museu da Chácara do Céu

Foi demolido o cinema Olinda, na praça Saens Peña, na Tijuca. No seu lugar, foi construído o Shopping 45, que foi o primeiro shopping-center do bairro.[13] Em 17 de fevereiro de 1973, numa segunda-feira de carnaval, morreu, de enfarto, o compositor Pixinguinha, durante uma cerimônia de batizado da qual era o padrinho, na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema. Coincidentemente, no mesmo momento, a Banda de Ipanema desfilava em frente à igreja[14]. No mesmo ano, foi demolido o prédio do Cine Azteca, no Catete, para dar lugar ao Centro de Comércio do Catete. Foi inaugurado o monumento ao fundador da cidade, Estácio de Sá, no Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, baseado em projeto do arquiteto Lúcio Costa.[15]

Monumento a Estácio de Sá no Parque Brigadeiro Eduardo Gomes

Fechou o Cine Britânia.[16]

Em 1974, foi construída a Ponte Presidente Costa e Silva, ligando o Rio de Janeiro a Niterói.[17]

Ponte Presidente Costa e Silva
Bairro do Realengo visto a partir do Parque Estadual da Pedra Branca
Campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em Vila Isabel, inaugurado em 1976

O tradicional Café Lamas, que estava completando cem anos de existência na Rua do Catete, em frente ao Largo do Machado, no bairro do Flamengo, foi forçado a se mudar para seu atual endereço na Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, por causa das obras de expansão da Linha Um do metrô.[18] Foi criado o Parque Estadual da Pedra Branca, na Zona Oeste da cidade, abrangendo o ponto culminante da cidade: o Pico da Pedra Branca[19].

Visando a compensar a perda do status de capital federal, o então estado da Guanabara se fundiu ao estado do Rio de Janeiro, cuja capital era Niterói, em 1975. A cidade do Rio tornou-se, então, o município do Rio de Janeiro, capital do estado do Rio de Janeiro. Como resultado, a Universidade do Estado da Guanabara teve de mudar seu nome para Universidade do Estado do Rio de Janeiro.[20]

Bandeira do município do Rio de Janeiro (1975- )

O presidente brasileiro Ernesto Geisel doou o Palácio Laranjeiras, antigo Palacete Eduardo Guinle, ao governo fluminense, para servir de residência ao governador fluminense.[21]

Com a transferência das embaixadas estrangeiras para Brasília, o prédio da embaixada inglesa em Botafogo ficou à venda. A prefeitura do Rio então arrematou o imóvel para servir-lhe de sede, com o nome oficial de Palácio da Cidade.[22] O histórico Palácio Monroe, que já havia servido de pavilhão de exposições, câmara dos deputados e senado federal, foi demolido, embora grande parte da opinião pública fosse contrária à sua demolição[23].

Ao longo da década, foi construído o prédio da nova sede dos Correios na Avenida Presidente Vargas, na Cidade Nova[24]. O emissário submarino da Praia de Ipanema foi desmontado, pondo fim às "Dunas do Barato"[25]. Em meados da década, foi fundada a produtora musical Furacão 2000, que se tornaria uma das principais responsáveis pela popularização do funk no meio musical carioca[26]. Na passagem de ano entre 1975 e 1976, o Hotel Méridien, em Copacabana, inovou ao apresentar uma cascata de fogos de artifício. Desde então, foi se consolidando o costume do show de fogos de artifício na virada do ano na Praia de Copacabana[27]. Em 1976, outra construção histórica foi demolida: o prédio da Faculdade de Medicina da Praia Vermelha, na Urca. Três anos antes, o curso de medicina já havia sido transferido para o novo campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro na Ilha do Fundão[28].

Em 14 de abril de 1976, a estilista Zuzu Angel morreu num acidente de carro na saída do Túnel Dois Irmãos. Foi levantada a suspeita de ela ter sido assassinada, pois a estilista investigava o suposto assassinato de seu filho, Stuart Angel Jones, pelo regime militar brasileiro que estava no poder. Posteriormente, com o restabelecimento da democracia no país, o túnel viria a ganhar o nome da estilista. Em 1977, foi inaugurado o Terminal Um do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Torre de controle do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro

Foi aberto o restaurante Antiquarius, no Leblon. O restaurante se tornaria um das principais referências da gastronomia carioca.[29] Foi inaugurado o centro de convenções do Riocentro, em Jacarepaguá.

Riocentro
Autódromo de Jacarepaguá

[30] Em 26 de janeiro, foi demolido o cinema Metro Copacabana, em Copacabana.[31] Em 7 de agosto, foi inaugurado o Autódromo de Jacarepaguá.[32] Foi inaugurada a Marina da Glória, no Parque Brigadeiro Eduardo Gomes[33]. Foi demolido o cinema Guanabara, na esquina da praia de Botafogo com a rua da Passagem, em Botafogo.[34]

Ao centro, a Marina da Glória
Zico
Loja McDonald's
Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro[35]
Pilastra do Viaduto do Caju com as frases do Profeta Gentileza
Leonel Brizola
Lobão
Metrô do Rio de Janeiro
Passarela Professor Darci Ribeiro

O Palácio Pedro Ernesto voltou a abrigar o poder legislativo da cidade, pois a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, em 1975, fez com que o Palácio Tiradentes, que abrigava o poder legislativo do estado da Guanabara, passasse a ser ocupado pelo poder legislativo do estado do Rio de Janeiro[36]. A partir do final da década, dois jogadores passaram a se destacar no futebol carioca: Zico, pelo Flamengo e Roberto Dinamite, pelo Vasco. Os dois se tornariam os principais ídolos da história de seus clubes.

Roberto Dinamite

Em 1977, foi demolido o Cine Metro-Tijuca.[37] Em 9 de julho de 1977, num coreto do Jardim do Méier, o então jovem pastor Edir Macedo iniciou suas pregações, dando início à Igreja Universal do Reino de Deus, denominação evangélica que se expandiria enormemente nos anos seguintes. Em 1978, o Museu do Índio mudou-se para um casarão histórico na Rua das Palmeiras, em Botafogo[38].

Em 8 de julho desse ano, uma grande perda para a arte da cidade e do mundo: um incêndio destruiu praticamente todo o acervo do Museu de Arte Moderna. Obras importantes de Pablo Picasso, Joan Miró e Salvador Dalí se perderam para sempre.[39] No mesmo ano, fechou o cinema Rio.[40]

Em 1979, foi inaugurada a nova catedral católica da cidade, na avenida República do Chile, em área formada pelo desmonte parcial do morro de Santo Antônio, substituindo a igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo como sé da cidade. A nova catedral é a primeira sede própria da Arquidiocese do Rio de Janeiro em toda a sua história[41]. A catedral foi consagrada na ocasião pelo papa João Paulo II, na primeira visita de um papa à cidade. A cadeia de lanchonetes McDonald's chegou ao Brasil e abriu sua primeira loja na rua Hilário de Gouveia, em Copacabana. Entrou em operação o metrô do Rio de Janeiro, inicialmente com cinco estações: Praça Onze, Central, Presidente Vargas, Cinelândia e Glória. O chafariz de ferro que se localizava na Praça da Bandeira foi deslocado para preencher o vazio deixado pela demolição do Palácio Monroe, no Centro.[42] Em março desse ano, foi inaugurado o novo prédio do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. O prédio, localizado no bairro da Cidade Nova, se destinava a abrigar toda a documentação gerada pelos governos da cidade desde sua fundação no século XVI. O projeto do prédio era dos arquitetos Edison e Edmundo Musa[43].

Exemplo de um Centro Integrado, escola pública de período integral
Centro Administrativo São Sebastião, onde funciona a Prefeitura do Rio de Janeiro
Circo Voador
A cantora Fafá de Belém, considerada a musa do movimento das Diretas Já, em 1983-1984
À direita, o campanário da Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro
Cazuza

Com a Lei da Anistia, vários exilados políticos voltaram para a cidade, como Alfredo Sirkis, Fernando Gabeira, Betinho e o teatrólogo Augusto Boal[44]. Alguns deles escreveram livros autobiográficos que se tornaram best sellers tendo como cenário principal a cidade do Rio, como é o caso de "O que É Isso, Companheiro?", de Gabeira e "Os Carbonários", de Sirkis. Foi demolido o Cine Pax, na praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema. No seu lugar, foi construído o prédio comercial Fórum de Ipanema.[45] Em 1980, foi inaugurado o primeiro shopping center da cidade: o Shopping Rio Sul, em Botafogo. Fazia parte do shopping uma torre de escritórios que passou a ser o edifício mais alto da cidade. No alto da torre, passou a funcionar a boate Maxims[46]. A Tevê Tupi, instalada no antigo prédio do Cassino da Urca, deixou de funcionar, por problemas administrativos e financeiros.

O prédio da antiga sede da União Nacional dos Estudantes, no número 132 da Praia do Flamengo, que estava em ruínas após o incêndio do qual havia sido vítima em 1 de abril de 1964 por ocasião do Golpe Militar de 1964[47], foi demolido[48] pelos militares: o espaço veio a ser ocupado por um estacionamento irregular nos anos seguintes.[49] Durante a década de 1980, José Datrino, mais conhecido como "Profeta Gentileza", passou a pintar os pilares do Viaduto do Caju com frases que expressavam sua doutrina de vida, baseada na máxima: "gentileza gera gentileza".

O Rio de Janeiro do início da década de 1980 foi retratado em dois filmes de cinema da época: Menino do Rio, de 1981 e Rio Babilônia, de 1982. Era a época do surgimento das bandas de rock brasileiro dos anos 1980. No Rio, os principais nomes eram: Blitz, Barão Vermelho, Lulu Santos, Lobão e Kid Abelha. Em 1981, foi inaugurado o Barra Shopping, na Barra da Tijuca[50]. Em 30 de abril, ocorreu um atentado a bomba no estacionamento do centro de convenções Riocentro. O atentado, arquitetado por militares, tinha por objetivo prejudicar a festa em homenagem ao dia do trabalhador que acontecia no Riocentro.

Em 1982, foi inaugurado o novo prédio da prefeitura, o Centro Administrativo São Sebastião, na Cidade Nova. O prédio recebeu o apelido popular de "Piranhão", por se localizar na antiga zona de prostituição da cidade: o Canal do Mangue[51]. Com a inauguração do novo prédio da prefeitura, o Palácio da Cidade, em Botafogo, passou a funcionar exclusivamente como local de trabalho do prefeito, enquanto que as secretarias municipais se transferiram para o novo prédio. Foi criado o Circo Voador: um espaço voltado para a apresentação de artistas iniciantes, inicialmente instalado na Praia do Arpoador e, posteriormente, transferido para a Lapa.

A redemocratização do país, na transição da década de 1970 para a de 1980, trouxe a esperança de uma recuperação da cidade. O primeiro governador fluminense eleito nessa nova fase foi Leonel Brizola, em 1982, que deixou, como seus principais legados, a Passarela Professor Darcy Ribeiro e os Centros Integrados de Educação Pública: ambos, obras arquitetônicas de Oscar Niemeyer. Com a passarela (chamada popularmente de "sambódromo", segundo sugestão do antropólogo Darcy Ribeiro, mas nomeada oficialmente como Avenida dos Desfiles[52]), se pretendia acabar com o esforço habitual de montar e desmontar arquibancadas na Avenida Presidente Vargas a cada carnaval. Já os Centros Integrados representavam um esforço em se investir em uma educação pública em período integral (manhã e tarde).

Em 1982, foi duplicada a nova avenida Menezes Cortes, mais conhecida com Grajaú-Jacarepaguá. Em 1983, foi inaugurada uma estátua de São Bento de Núrsia em frente à Igreja de Nossa Senhora do Monte Serreado, no Morro de São Bento: um trabalho do escultor Bruno Giorgi[53]. Em 1984, a campanha popular pela realização de eleições diretas para presidente reuniu 1 000 000 de pessoas em um comício histórico em frente à Igreja de Nossa Senhora da Candelária, no dia 10 de abril. Era a maior manifestação popular na história do Brasil até então. Mas as eleições diretas para presidente somente viriam a ocorrer cinco anos depois. No mesmo ano, foi inaugurado o painel "Paisagem urbana", na fachada lateral da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no Largo da Lapa. O painel, de autoria do artista plástico Ivan Freitas, simulava como seria a vista no local sem a presença do prédio[54]. Também foi removido o painel de azulejos em homenagem a Santa Bárbara, de autoria da pintora Djanira, que ficava na entrada do Túnel Santa Bárbara. O painel foi restaurado e, seis anos depois, foi instalado em um pátio do Museu Nacional de Belas Artes[55]. Foi inaugurada a discoteca Help, em Copacabana. Inicialmente, ela foi um local da moda para os jovens ricos da cidade, mas, a partir de 1996, tornou-se um ponto de prostituição.[56]

Foi, ainda, inaugurada a nova fábrica da Casa da Moeda do Brasil, em Santa Cruz.[57] Em janeiro de 1985, realizou-se, na Barra da Tijuca, a primeira edição do festival de música Rock in Rio, que trouxe, pela primeira vez à América do Sul, os grandes nomes da música internacional.

Banda de rock alemã Scorpions, uma das atrações da primeira edição do Rock in Rio

A partir desse ano, a Gávea Pequena, uma propriedade da prefeitura no Alto da Boa Vista, se tornaria a residência oficial dos prefeitos da cidade. Em 7 de julho desse ano, foi inaugurado o campanário da Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro[58].

Em 23 de agosto, o Decreto 5 280 estabeleceu, oficialmente, os limites da maioria dos atuais bairros da cidade[59]. Em 1987, o Circo Voador adquiriu a concessão, pelo governo estadual e pela prefeitura, das instalações do século XIX de uma antiga fábrica de cofres e fogões, a Fundição Progresso. O prédio, que estava em vias de ser demolido, foi transformado em um centro cultural[60]. Em 17 de agosto, morreu, na cidade, o escritor mineiro Carlos Drummond de Andrade, que morava no bairro de Copacabana.

Em 12 de agosto de 1988, o Decreto 7 980 criou o bairro da Maré.[61] O Autódromo de Jacarepaguá passou a ser chamado oficialmente de "Autódromo Nelson Piquet", em homenagem ao tricampeão mundial de fórmula 1.[62] Nesse ano, fecharam o cinema Tijuca e o cinema III.[63] Em 1989, foi inaugurado o Edifício RB1, em estilo pós-moderno, no número um da Avenida Rio Branco, no Centro da cidade, no lugar que era ocupado pela Casa Mauá, um remanescente dos primeiros prédios da avenida[64]. Foi inaugurado o Parque Chico Mendes, em Jacarepaguá, visando à proteção da vegetação de restinga ao redor da lagoinha das Tachas. O nome do parque era uma homenagem ao líder ecológico acriano assassinado no ano anterior[65].

Em 1990, morreu, em sua cidade natal, o cantor carioca Cazuza, vítima da aids. Em 1991, foi criado o Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. No início dos anos 1990, o Buraco do Lume (atualmente, praça Mário Lago) foi reformado, perdendo seu lago.[66]

Brasão do Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
Dalai Lama: uma das importantes presenças da Conferência da Organização das Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente, em 1992
Escadaria do Convento de Santa Tereza
Centro Empresarial Cidade Nova
Estátua de Noel Rosa em Vila Isabel. Na mesa, está escrita a letra do samba de Noel "Conversa de botequim".
Michael Jackson
Ao centro, o Centro Empresarial Mourisco. Ao fundo, a torre do Shopping Rio Sul.

Foi desativada a fábrica da Companhia Nacional de Tecidos Nova América em Del Castilho[67]. Em 1992, o Rio sediou a Conferência da Organização das Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente, com a presença de importantes chefes de estado[68]. Foi criado o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho em homenagem ao famoso dramaturgo carioca. O centro foi instalado no Castelinho do Flamengo, imponente casarão do início do século na Praia do Flamengo[69]. Em 30 de abril de 1992, foi inaugurado o primeiro trecho da Via Expressa Presidente João Goulart, conhecida popularmente como "Linha Vermelha", em opção viária à Avenida Brasil já congestionada.

Foi construído o Monumento à Paz Mundial, na Praça 22 de Abril, no Castelo: uma obra do artista Siron Franco numa iniciativa da comunidade bahá'i do Brasil[70]. Em 29 de julho, a Lei Complementar Dezessete criou o bairro do Complexo do Alemão[71]. Em 1993, o prédio dos Correios na Rua Visconde de Itaboraí, no Centro, se transformou no Centro Cultural dos Correios.[72]

Em 18 de junho, a Lei 1 995 transformou a Rocinha em bairro[73]. O século terminou com altos índices de violência, marcados por inúmeros "arrastões" (roubos coletivos) nas praias[74]. Numa resposta da sociedade carioca ao aumento da violência na cidade, foi criada, em dezembro de 1993, a organização não governamental Viva Rio, visando ao combate à violência, bem como à promoção do desenvolvimento social e da redução das desigualdades da cidade[75].

Em 1994, foi inaugurado o Centro Cultural Light, na antiga sede da empresa, na Rua Marechal Floriano, no Centro[76]. No mesmo ano, por ocasião da Copa do Mundo de Futebol, nos Estados Unidos, o artista chileno Jorge Selarón decorou a escadaria do Convento de Santa Tereza, em Santa Tereza, onde morava, com azulejos nas cores da bandeira brasileira. Posteriormente, os azulejos passaram a ser trocados regularmente, fazendo com que a escadaria se transformasse em uma atração turística da cidade[77]. O prefeito César Maia inaugurou o Mercado Popular da Rua Uruguaiana, no Centro[78]. Em 1 de dezembro desse ano, o Decreto 13 448 criou, oficialmente, o bairro Tanque, na Zona Oeste da cidade[79]. Em meados da década de 1990, deixou de funcionar o Cine Bruni Tijuca, na praça Saens Peña, na Tijuca.[80]

Em 1995, o fim de uma era: o Tivoli Park foi fechado, para dar lugar ao Parque dos Patins, na Lagoa[81]. Foi inaugurado o primeiro prédio do teleporto do Rio de Janeiro: o Centro Empresarial Cidade Nova[82]. A antiga fábrica da Companhia Nacional de Tecidos Nova América, em Del Castilho, foi transformada no shopping center Nova América, preservando a arquitetura original da fábrica em estilo inglês do início do século[83].

Em 11 de fevereiro de 1996, o cantor estadunidense Michael Jackson visitou a Favela Santa Marta, no bairro de Botafogo e lá gravou cenas do videoclipe da música They Don't Care about Us. A visita à favela foi polêmica, pois as autoridades temiam que a pobreza do local fosse veiculada para todo o mundo. Além disso, a equipe de filmagem, liderada pelo diretor Spike Lee, pediu autorização de filmagem para os traficantes da favela, o que foi visto como uma desmoralização do poder público. Polêmicas à parte, o cantor, graças a essa visita, tornou-se um ídolo da favela[84]. Foi construído o Obelisco de Ipanema, um projeto do arquiteto Paulo Cazé, visando a servir como porta de entrada do bairro de Ipanema[85]. Foi construída a estátua em homenagem ao compositor Noel Rosa, no bairro de Vila Isabel[86]. Foi inaugurado o monotrilho do Barra Shopping[87][88][89].

Em 1997, foi inaugurado o Parque das Ruínas, em Santa Teresa, na antiga casa de Laurinda Santos Lobos, importante figura da sociedade carioca do início do século.[90]

Vista da Baía de Guanabara a partir do Parque das Ruínas

Foi inaugurada a estátua do papa João Paulo II em frente à Catedral de São Sebastião durante a visita do papa à cidade.[91]

Estátua do papa João Paulo II em frente à Catedral de São Sebastião

A Avenida dos Desfiles mudou sua denominação oficial para Passarela Professor Darcy Ribeiro[92].

Também em 1997, uma nova modificação urbana rasgou a cidade entre a Barra da Tijuca e a Ilha do Fundão: a avenida Governador Carlos Lacerda, conhecida popularmente como Linha Amarela (que, junto com a via expressa Presidente João Goulart, a Linha Vermelha, fazia parte do plano Doxiádis, juntamente com as linhas verde, lilás, marrom e azul). Era uma obra polêmica, pois era a primeira obra viária da cidade contendo pedágio intramunicípio. Fazendo parte da avenida, foi construído o maior túnel da cidade: o túnel Engenheiro Raymundo de Paula Soares, conhecido popularmente como túnel da Covanca, superando, em extensão, o túnel Antônio Rebouças.

Mapa mostrando a localização da linha amarela no município
Túnel Feólogo Enzo Totis, na avenida Governador Carlos Lacerda

Foi fechado o Cine Vitória, na Cinelândia.[93] Em 1998, foi inaugurado o Centro Empresarial Mourisco, no lugar da antiga sede de esportes olímpicos do Botafogo de Futebol e Regatas[94]. Foi criado o Centro Cultural Municipal Professora Dyla Sylvia de Sá, na Capela de São Thomaz de Aquino, na Praça Seca, em Jacarepaguá[95]. O sucesso internacional do filme franco-brasileiro Central do Brasil motivou a mudança do nome oficial da Estação Dom Pedro II para Estação Central do Brasil.

Fernanda Montenegro, ganhadora do prêmio urso de prata de melhor atriz do Festival de Berlim de 1998 por sua atuação no filme Central do Brasil

Em 8 de setembro, a Lei Número 2 672 criou o bairro de Vasco da Gama[96].

Em 1999, dois acontecimentos sugeriam esperança de dias melhores: o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro mudou sua denominação para Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim e foi inaugurado o seu Terminal Dois. Em 23 de abril, a Lei 2 787 criou o bairro Parque Colúmbia.[97] No mesmo ano, a tradicional loja Mesbla, na rua do Passeio, fechou. Ela deu lutar a uma filial das lojas Americanas.[98] Em 2000, o advogado e historiador Laherte Guerra encontrou, casualmente, no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, em Santa Tereza, a estátua representando o inverno que havia sido furtada do Passeio Público. A estátua, que já principiava a ser adorada por velhas católicas devotas como a "Nossa Senhora do Ferro", foi, então, levada de volta para o passeio para completar o conjunto de estátuas das quatro estações.[99] O monotrilho do Barra Shopping foi desativado, devido ao alto preço de seu ingresso.[100]

Em termos arquitetônicos, o estilo predominante na cidade nesta segunda metade do século XX foi o modernismo, que se caracterizava pela inovação e pelo rompimento com os estilos arquitetônicos tradicionais.

Referências

  1. http://www.cbmr.com.br/index.php?option=com_content&view=article&catid=8:antigos&id=865:tivoli&Itemid=28
  2. Foi um rio que passou. Disponível em http://www.rioquepassou.com.br/2007/11/27/buraco-do-lume-anos-70/. Acesso em 21 de janeiro de 2014.
  3. http://rioantigofotos.blogspot.com/2010/01/tunel-e-o-elevado-do-joa-ajudam-criar.html
  4. http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL93781-5606,00.html
  5. Dá-lhe Nense. Disponível em http://dalhenense.blogspot.com.br/2012/01/maquina-tricolor-parte-i.html. Acesso em 21 de janeiro de 2014.
  6. http://www.flickr.com/photos/quadro/256775091/
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  8. http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:k5o1RDOsnx0J:zrak7.ifrance.com/rio-urb-06.pdf+inaugura%C3%A7%C3%A3o+auto+estrada+lagoa+barra&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESi-m_Z5Lc0O8YmXvKXoXqtBCimxF6uxHelrycKXKGFhF3L2-id7egVvkysFqBI86N98qR3Sa9Xua65nr2z1xOQA5WBgcFssxgAjoH678-jT2E1lOCbEtRl-5Pyx7oJD52_FAzbw&sig=AHIEtbR4T7CeuNLQi_ub-gr7O3vOPh5-0A
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  11. História do cinema brasileiro. Disponível em http://www.historiadocinemabrasileiro.com.br/cine-veneza-rio-de-janeiro-rj/. Acesso em 16 de janeiro de 2014.
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