Sistemas Sensoriais

Sistemas Sensoriais

Organismos Biológicos, sob o Ponto de Vista de um Engenheiro.

Índice

• Capa

Sistemas Sensoriais

• Introdução

Anatomia e Fisiologia Humana

• Sistema Visual
• Sistema Auditivo
• Sistema Vestibular
• Sistema Somatosensorial
• Sistema Olfativo
• Sistema Gustativo

Propriedades Gerais

• Fisiologia da dor
• Alteração do Processamento sensorial por desuso
• Córtex associativo

Aspetos Tecnológicos

• Implantes Neuro-sensoriais
• Modelos Computacionais
• Uma introdução a Sistemas de Controlo

Outros Animais

• Pássaros
• Peixes
• Outros animais marinhos (polvo, alforreca...)
• Artrópodes (aranhas, insectos...)
• Outros animais não-primatas (roedores, serpentes...)
• Comparação inter-espécie do Sistema Visual

Informações Adicionais

• Autores
• Fontes
• Apêndice

Prefácio

Enquanto o cérebro humano define o somos, os nossos sistemas sensoriais são as nossas portas e janelas para o mundo. De facto, são as nossas únicas portas e janelas para o mundo. Assim, quando um destes sistemas falha, a parte correspondente do nosso mundo torna-se inacessível. Avanços recentes em engenharia têm permitido substituir sistemas sensoriais por sensores elétricos e mecânicos, e ligar esses sensores electronicamente ao nosso sistema nervoso. Apesar de poder parecer futurista e talvez um pouco assustador, estas tecnologias funcionam de forma mágica. Para o sistema auditivo, os chamados “implantes cocleares“ têm permitido a milhares de pacientes com surdez completa ouvir de novo, pelo que podem interagir e comunicar livremente de novo com as suas famílias e amigos. Muitos grupos de investigação também estão a explorar diferentes abordagens a implantes retinais, de forma a restaurar a visão a pessoas invisuais/cegas. Além disso, em 2010, um paciente recebeu pela primeira vez um “implante vestibular”, que lhe permitiu aliviar a condição do seu sistema de equilíbrio.

O Wikibook “Sistemas Sensoriais“ pretende apresentar os nossos sistemas sensoriais de um ponto de vista de engenharia e processamento de informação. Por um lado, será possível obter um conhecimento sobre o desempenho e, por vezes, ingenuidade impressionante dos nossos sentidos. Por outro, será possível compreender como os nossos sentidos traduzem informação externa em sinais que o nosso sistema nervoso central consegue interpretar, e como - e quão bem - este processamento pode ser substituído por componentes técnicos e eletrónicos.