Química inorgânica/Introdução
Os primeiros seres a habitarem a Terra eram capazes de produzir seu prórpio alimento, como sugere a hipótese autotrófica. Estes seres utilizavam a energia de compostos de ferro (Fe), enxofre (S) e amônia (NH3). À medida que a vida evoluia, os compostos alteravam-se - em um momento o sulfeto de hidrogênio (H2S) era fonte energética para a maior parte da vida, depois o gás carbônico (CO2) e por fim o gás oxigênio (O2). Paralelamente, a atmosfera da Terra se modificava, adquirindo cada vez mais água (H2O) e os gases respiratórios. Inclusive, muito antes do aparecimento da vida em nosso planeta, havia uma grande quantidade de gás hélio (He) e gás hidrogênio (H2), mas a gravidade não foi suficiente para mantê-los, e foram ao espaço. Hoje, a nossa atmosfera ainda conta com uma considerável quantidade de gás nitrogênio (N2) e argônio (Ar).
Todos os compostos citados são estudados na química inorgânica, que foram fundamentais para a existência da vida. Atualmente seu uso é amplo na indústria. O dióxido de silício (SiO2), por exemplo, é fundamental na obtenção do vidro. O ácido sulfúrico (H2SO4) é utilizado em baterias. O dióxido de titânio (TiO2), como corante. O neônio (Ne), em lâmpadas coloridas. Mas não pense que você está longe da química inorgânica! O sal de cozinha (NaCl), por exemplo, é um composto inorgânico.
Definição
[editar | editar código-fonte]Define-se como química inorgânica aquela que apresenta compostos, que em geral são simples, diferentemente da química orgânica, em que os compostos têm longas séries de átomos.