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História e epistemologia da Física/A Ciência Pós-positivista

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.

Filósofo alemão

Fundador da Fenomenologia

Fenomenologia husserliana é um método que visa encontrar as leis puras da consciência intencional

Método que descreve e análisa a consciência através do qual a filosofia tenta alcançar uma condição estritamente científica

As experiências de figura-e-fundo mostram que as sensações do sujeito são percepções globais de uma forma ou de uma estrutura (Gestalt)

Quantas cores você vê?

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Os círculos centrais são iguais?

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Gaston Bachelard (1884-1962)

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Elaborou uma epistemologia histórica procurando considerar as ciências no seu desenvolvimento, no que se chamou de psicanálise do conhecimento objetivo.

Construiu um arquivo de arquétipos (símbolos/elementos primários) que se encontram na base de toda criação, distribuídos em A formação do espírito científico (1938), A água e os sonhos (1942), A poética do devaneio (1960), etc.

“O fato científico é sempre artificial, delicado, escondido”

“Uma medida precisa é uma medida complexa, indireta”

Conhecimento comum é ‘obstáculo epistemológico’

‘Erro’ é um dos tempos da dialética Þ CA (concepção alternativa) é etapa


‘Aprendizagem por Descoberta’?

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  • Pregação d’‘O Método Científico’
  • Observação como fonte de conhecimento
  • Objetividade: abandono da especulação, da intuição, da criatividade
  • Leis não construídas mas descobertas na experimentação (realista)
  • Roteiros de laboratório empiristas-indutivistas


Obstáculos pedagógicos

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  • excesso visual → os livros têm, cada vez mais, mais imagens e menos conteúdo;
  • generalização;
  • analogias e metáforas → muitas vezes, ao se fazer analogias, corre-se o risco de confundir mais ainda os alunos ao invés de esclarecê-los

Popper (1902-1994)

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Racionalismo Crítico

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Resultados não “provam” Teoria (¹Bacon)

Resultados podem apenas invalidar a Teoria

Þ Teoria Científica é sempre conjetural e provisória

Þ Verdade é inalcançável


Popper e o problema da indução

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é possível derivar conclusões verdadeiras a partir de premissas falsas

  • “Todo metal conduz eletricidade”; (V)
  • “Grafite é metal”; (F)
  • Þ “Grafite conduz eletricidade” (V!)

não há ‘retransmissão da verdade’ das conclusões (observações) para as leis

“Este corvo é preto” Þ “Todo corvo é preto”

podem-se criar diferentes generalizações (Leis) a partir de um mesmo conjunto de observações


Falseabilidade

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Observação: enunciado singular

Lei: enunciado universal

Dedução: universal ® singular

Indução: singular®universal

Popper: singular®universal

modus tollens: ~p Þ ~P

Paradoxo do corvo

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“este corvo é branco” Þ “todos os corvos são brancos” (indução)

Þ “tudo que não é preto, não é corvo”

\ “esta maçã é vermelha” Þ “tudo que não é preto, não é corvo”

\ “esta maçã é vermelha” Þ “todos os corvos são brancos”


Popper e o ‘método crítico’

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Conhecimento são conjeturas construídas, não apenas racionalmente mas até metafísicas

"contexto da descoberta“ e "contexto da justificação“ (Reichenbach)

Observações são impregnadas de teorias

Teoria pode ser ‘salva’ por hip. ad-hoc

Objetividade: processo social dos cientistas

Realista: teoria ´ realidade

Na matemática: Teorema da Incompletude, de Gödel.

Popper e as pseudociências

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Pseudociências podem ser indutivas

Ciência pode ser especulativa

“Critério de demarcação”: Ciência é refutável; pseudociência, não

a Ciência tem que poder ser colocada em questão

Exemplos de pseudociências:

  • astrologia,
  • psicanálise,
  • materialismo histórico Marxista
  • Biologia de Lyssenko: foi obstáculo


Teoria do balde

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A aprendizagem ocorre mediante a entrada experiencia através das aberturas dos nossos sentidos

Experiencia são informações recebidas por meio dos sentidos

coletamos observações, como que num balde

empirista: observações Þhipóteses

Teoria do holofote

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Definição: Conjunto de constructos inter-relacionados, definições e proposições que apresentam uma visão sistemática de um problema especificando relações entre as variáveis, com a finalidade de explicar os fenômenos naturais e sociais

as hipóteses são como holofotes que apontam onde devemos observar

racionalista: hipóteses Þobservações

Teoria do Conhecimento

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Problema Þ

ÞTentativa de Solução Þ

Þ Eliminação do Erro Þ

Þ Novo Problema


Mundo 1: objetos.

Mundo 2: percepções, emoções, crenças, etc.

Mundo 3: cultura humana.

Piaget (1896-1980)

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"O fato fundamental para a epistemologia das ciências é que o sujeito, partindo de níveis muito baixos, de estruturas pré-lógicas, chegará a normas racionais isomorfas das estruturas das ciências quando do seu nascimento."[1]

"Os exemplos mais salientes são sem dúvida as explicações sucessivas que as crianças dão da transmissão de movimento, as quais se elaboram em função das operações do seu pensamento e são comparáveis às explicações do ‘impetus’, dadas em épocas sucessivas por pensadores diferentes, desde Aristóteles a Buridan e Benedetti."[2]

Piaget & Garcia procuraram “mostrar que os mecanismos da passagem de um período histórico ao seguinte são análogos aos da passagem de um estádio psicogenético ao seu sucessor.”[3]


Teoria sobre a gênese da inteligência: só a inteligência alcança a reversibilidade completa, o que não acontece com a percepção ou com a experiência, por exemplo

O termo mais próximo traduzido do alemão para o portugues é forma ou configuração.

Assinala o caráter estrutural do conhecimento:

o sujeito percebe determinadas totalidades estruturadas que se lhe aparecem como coisas existentes em um determinado tempo.

Buscavam compreender os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica.

É praticamente impossível diferenciar, na percepção, aquelas propriedades da coisa "como tal" das propriedades que são características da percepção devidas às peculiaridades do sujeito

A relação cognoscitiva produz-se na relação prática material-produtiva entre sujeito e objeto.

Só pode existir a primeira (percepção) como algo que garanta realização da segunda (relação material-produtiva).

O homem não se apropria passivamente do que é oferecido pela natureza, como o animal, mas transforma a natureza, a "humaniza", ou seja, a recria em um "segundo" mundo, a sociedade, em que vive atua.

Com essas transformações ele mesmo se transforma e produz, dentro de si, novas necessidades.

Mas, para poder transformar o objeto conforme as suas finalidades, o sujeito necessita de um saber sobre a estrutura interna do objeto.

Por isso, a atividade que transforma tal objeto se une, necessariamente, à atividade cognoscitiva do sujeito.

Thomas Kuhn (1922-1996)

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Kuhn e as ‘Revoluções Científicas’

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Ciência, numa perspectiva histórica, é muito diferente da visão linear, dos textos de física ou da filosofia da ciência

vislumbrou construção não-linear do conhecimento:

  • mediante saltos,
  • com rupturas e
  • substituições de paradigmas vigentes

A teoria central de Kuhn

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Conhecimento científico não cresce de modo cumulativo e contínuo

Crescimento descontínuo

Opera por saltos qualitativos, que não é justificado em função de critérios de validação do conhecimento científico

  • Fase pré-científica: pluralista, competição de paradigmas
  • Ciência normal: monista, exploração do paradigma

Nesta fase o paradigma é unanimamente aceite Não há contestação no seio da comunidade cintífica Nesta fase o cientísta não investiga aquilo que pode ultrapassar os paradigmas

  • Revolução científica: crise no paradigma, substituição por paradigma alternativo (incomensurável), conversão, tradução

O novo paradigma irá redefinir os problemas e as incongruências até então insolúveis


“Um paradigma é o que os membros de uma comunidade científica compartilham

reciprocamente, uma comunidade científica consiste em homens que compartilham um mesmo paradigma.”[4]

É uma matriz disciplinar: conjunto de leis, modelos, valores, aceites pela comunidade.

Não é conhecimento rigoroso, é tácito, flexível e vai sendo melhor elaborado com o desenvolvimento da ciência que o reconhece.

Inclui:

  • um modelo teórico,
  • o tipo de problemas que devem ser considerados,
  • as formas de solucioná-los e
  • os instrumentos que podem ser utilizados nas experiências.

Ciência normal

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Resolução de quebra-cabeças

Pressuposto de que se tem todas as peças, isto é, de que os elementos do paradigma são suficientes para resolver os problemas definidos por ele.

Se não funciona (anomalia), a culpa, em princípio é do pesquisador, não do quebra-cabeças

  • acúmulo de anomalias
  • mudança na percepção da importância das anomalias
  • surgimento de um paradigma concorrente (se não há concorrente, o ‘velho vai servindo’)

É muito difícil que uma ciência abandone um paradigma sem substituí-lo por outro.

Se um cientista decide, ainda que com boas razões, abandonar sua certeza sobre como é o mundo sem substituí-lo por nada, ele deixa de ser cientista.

Revolução científica

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  • crise no paradigma Þ
  • Þ substituição por paradigma alternativo (incomensurável) Þ
  • Þ conversão Þ
  • Þ tradução

Mais do que um período de mudança de paradigmas, é uma mudança na maneira de olhar o mundo!

Mudança de paradigma

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Revoluções nas Ciências

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O papel dos Manuais

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“Referem-se a um corpo já articulado de problemas, dados e teorias e […] ao conjunto de particular de paradigmas aceito pela comunidade científica na época em que […] foram escritos. […] não é necessário que proporcionem informações autênticas a respeito ao modo pelo qual essas bases foram inicialmente reconhecidas e posteriormente adotadas pela profissão.”[5]


Proposta de Ensino de Ciências

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  • Conscientização das CA (paradigma)
  • Crítica das CA (crise)
  • Apresentação da CC (tradução do paradigma concorrente)
  • Promoção da CC (conversão)

Mario Bunge (1919-)

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Pseudociência é perigosa:

  • passa especulação selvagem e dados não controlados por resultados de pesquisa científica
  • representa mal a atitude científica (o `espírito' da Ciência);
  • contamina alguns campos da ciência, especialmente os ‘light’;
  • é a acessível a milhões de pessoas (enquanto a ciência genuína é difícil e, portanto, elitista);
  • tornou-se a um negócio multibilionário alimentando-se da crendice popular
  • tem o suporte de poderosos grupos de pressão – às vezes, igrejas e partidos políticos – e a simpatia dos meios de comunicação de massa

visões populares de Ciência

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  • Consenso: ciências humanas abrigam controvérsia e Ciência, não. E as controvérsias sobre a Mecânica Quântica?
  • Empírica: Ciência só aceita dados empíricos e sínteses indutivas, excluindo hipóteses. E não-observáveis como átomos, etc.?
  • Sucesso: só resultados práticos contam. Critério para tecnologia. Ciência procura a verdade.
  • Formalista: um corpo de conhecimento é científico se foi totalmente matematizado. E as Ciências em estado embrionário? E a pesquisa experimental?
  • Refutacionista: a marca da Ciência é a refutabilidade. Então toda crença refutável é Ciência?
  • Metodista: o único requisito para a Ciência é adotar o ‘método científico’. Uma “correlação entre o comprimento do nariz e opinião política” é ciência?


Imre Lakatos (1922-1974)

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Programa de Pesquisa

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núcleo duro: teorias e hipóteses (‘decretadas’ ‘irrefutáveis’)

cinturão protetor: teorias e hipóteses auxiliares (ajustáveis às observações)


  • Mecânica Newtoniana: Três leis dinâmicas + Lei da Gravitação Universal
  • Teoria da evolução: mecanismo da seleção natural

Programa em degeneração: não prevê mais fatos novos, apenas se protege

Programa progressivo: novas predições e corroborações

Programas rivais comensuráveis

Competição de Programas

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Positiva: conjunto parcialmente articulado de idéias de como modificar, sofisticar, o cinturão protetor 'refutável' . Ex.: Newton e o Cálculo

Negativa: núcleo duro é ‘decretado’ não-refutável. Discrepâncias com observações são eliminadas por modificações das hipóteses do cinturão protetor. Ex.: descoberta de Urano


Critério de Demarcação

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Uma Teoria, para ser científica, deve estar imersa em um Programa de Pesquisa e este deve ser progressivo.

  • Ciência madura: consiste de programas de pesquisa, tem poder heurístico
  • Ciência imatura: colcha de retalhos de tentativas e erros

Paul Feyerabend (1924-1974)

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estudou com Popper

ia escrever “A Favor e Contra o Método”, com Lakatos mas este morreu antes Þ só “Contra o Método”

não há regras metodológicas definitivas

o ‘Método científico’ limita o cientista

o ‘Método Científico’ exclui o Homem e a investigação qualitativa

contra o racionalismo e a “religião científica”

Þ Anarquismo metodológico: pluralismo metodológico e de tradições


A Falácia d’‘O Método’

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"na prática, muitas vezes, o cientista procede por tentativas, vai numa direção, volta, mede novamente, abandona certas hipóteses porque não tem equipamento adequado, faz uso da intuição, dá “chutes”, se deprime, se entusiasma, se apega a uma teoria."[6]

Þ O método científico é, sem dúvida, uma falácia.

a Filosofia não consegue prover uma descrição geral da ciência.

não tem método de diferenciação entre produtos da Ciência e entidades não científicas, tais como os mitos.

‘regras’ podem ser quebradas pelos cientistas, se o seu objetivo é o progresso científico.

exigir compatibilidade de novas teorias com as teorias já existentes deixa-as em desvantagem à partida!

se é compatível com as ‘velhas’ teorias, a nova teoria não acrescenta validade ou verdade!

escolha entre ‘nova’ e ‘velha’ teoria é mais estética que racional

não se pode descartar o ‘apego’ ao conhecido e confortável da ‘velha’ teoria

nenhuma teoria interessante é completamente consistente com todos os fatos relevantes

? retirar certos resultados de cálculos e substituí-los por uma descrição do que é atualmente observado (renormalização)

? corrige o gráfico ou ganha o Nobel?

tais procedimentos são essenciais para o progresso científico por muitas razões

Ex.: no tempo de Galileu, a teoria óptica não explicava os fenômenos observados pelos telescópios Þ usaram regras ad hoc até disporem de suportes teóricos para suas suposições

Ex.: Teoria da renormalização

Aristotélicos: uma pedra cai exatamente abaixo da torre

  • Þ a Terra é estacionária. (cairia diagonalmente, se não)
  • Þ teoria copernicana teria sido falsificada (!)

Galileu usou métodos ad hoc e procedeu de maneira indutiva para dar nova interpretação que a tornou compatível com a teoria de Copérnico

  • Þ Contraindução

Incomensurabilidade: não permite padrões gerais para avaliar a qualidade de teorias científicas

Comensurabilidade: ‘tradução’ de um paradigma em outro Þ inviável

o sucesso dos cientistas está envolvido com elementos não-científicos, tais como inspiração, mitos ou de fontes religiosas.

não é justo utilizar suposições científicas para selecionar quais problemas merecem ser resolvidos e para julgar o mérito de outras ideologias.

não há método científico universal Þ não há justificação para a superioridade da Ciência sobre outras ideologias.

Ciência não merece o status privilegiado que possui na sociedade ocidental. (não explica tudo).

Implicação para o Ensino

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Ciência deveria ser separada do Estado

Pais deveriam poder determinar o contexto ideológico da educação de seus filhos, em vez de terem suas opções limitadas pelos padrões científicos (Þ debates s/ Criacionismo).

Objetivo: preparação de cidadãos críticos, de mente aberta

Surrealismo (1920-)

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Pipe, Magritte

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La Condition Humaine, Magritte

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Pop-art (1950-)

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“arte popular”

operava com signos estéticos de cores inusitadas, massificados da publicidade e do consumo

figuras e ícones populares como tema de suas pinturas

crítica irônica do consumismo de massa

materiais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, cores intensas, fluorescentes, vibrantes

objetos do cotidiano em tamanho gigante

transformava o real em hiper-real

Drowning Girl, Lichtenstein

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Just what is it that makes today's homes so different, so appealing?, Richard Hamilton

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artificialidade, transitoriedade, efemeridade:

"um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama"

verdade(!): BBB, YouTube, etc.


Campbell's Soup Cans, Warhol

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Marilyn, Warhol

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Beethoven, Warhol

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Op-art (1960-)

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“arte óptica”

uso de ilusões

interação da ilusão com o plano da pintura, da visão com o entendimento


Litografia geométrica, Vasarely

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Current, Bridget Riley

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Movement in Squares, Riley

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Pós-modernidade (1968-)

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"O mundo pós-moderno é aquele baseado na Ciência, mas, paradoxalmente, “onde tudo é possível e quase nada é certo."[7]


1996: Sokal, físico, submeteu artigo pseudocientífico “Transgredindo as Barreiras: Rumo a uma Hermenêutica Transformativa da Gravidade Quântica” à revista Social Text, pós-moderna, de estudos culturais

“com as citações mais idiotas que conseguiu encontrar sobre Matemática e Física, feitas por acadêmicos pós-modernistas”

o artigo foi aceito sem qualquer revisão de físicos qualificados.

no mesmo dia, Sokal anunciou na revista Lingua Franca que o artigo era uma fraude


Arte conceitual (1960-)

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conceitos ou idéias têm precedência sobre a estética ou os materiais

desconstrução da Arte:

"arte que questiona o que é entendido como Arte"[8]


Fountain, Duchamp

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Combine, Rauschenberg

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combinações inovadoras de materiais não tradicionais e objetos


Erased De Kooning Drawing, Rauschenberg

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Rauschenberg, em um evento de arte, pegou um desenho de De Kooning (artista neerlandês) e o apagou: a folha apagada é arte!

O resultado do "apagamento" desse desenho é uma obra de arte de Rauschenberg.

Iris Clert Portrait, Rauschenberg

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Iris Clert era uma ricaça que fez um concurso para ver quem faria o melhor retrato dela. Rauschenberg mandou um telegrama pro concurso dizendo: "Isto é um retrato de Iris Clert se eu disser que é".

Neo-Expressionismo (1970-1980)

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reação contra a arte conceitual e minimalista dos anos 70

voltaram a retratar objetos reconhecíveis, incluindo o corpo humano, ainda que em abstrato

de forma grosseira, violentamente emocional, com cores vívidas


Der Schrei der Natur, Munch

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Boy and Dog, Basquiat

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Massurrealismo (1990-)

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convergência do surrealismo e mass media, incluindo a influência da pop art


Die tote Stadt, Kreuzhof

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Early Man Goes to Market, Banksy

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falso petrólito

ficou pendurado no British Museum (Londres) durante dias

  1. PIAGET, Jean; GARCIA, Rolando, Psychogenèse et Histoire des Sciences, Paris: Flammarion, 1983, trad. port.: Psicogénese e História das Ciências, Lisboa: Dom Quixote, 1987, p. 20.
  2. INHELDER, Bärbel, prefácio a PIAGET, Jean; GARCIA, Rolando, Psychogenèse et Histoire des Sciences, Paris: Flammarion, 1983, trad. port.: Psicogénese e História das Ciências, Lisboa: Dom Quixote, 1987, p. 14.
  3. INHELDER, Bärbel, prefácio a PIAGET, Jean; GARCIA, Rolando, Psychogenèse et Histoire des Sciences, Paris: Flammarion, 1983, trad. port.: Psicogénese e História das Ciências, Lisboa: Dom Quixote, 1987, pp. 13-14.
  4. KUHN, 1970
  5. KUHN, 1970
  6. Ostermann e Moreira, 1999
  7. Vaclav Havel, presidente da República Checa, discurso em 4 Julho de 1994
  8. Joseph Kosuth
  • BUNGE, Mário. Epistemologia.
  • FLAVELL, John. A psicologia evolutiva de Jean Piaget.
  • INHELDER, B. Aprendizagem e estrutura do conhecimento.
  • [w:Popper|Popper]
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Este módulo tem a seguinte tarefa pendente: Incuir linha de tempo