História do Brasil/O período regencial

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Após a abdicação de D. Pedro I, em 7 de Abril de 1831, o governo deveria ser passado ao herdeiro direto D.Pedro II, porém o mesmo era muito jovem e não havia alcançado a maioridade, não podendo exercer o título de Imperador. Então, de acordo com a Constituição de 1824, o Brasil deveria ser governado por regentes, a partir de 1831 até a maioridade do pequeno D. Pedro.

Este período foi marcado por muitas revoltas que foram conflitos entre liberais e conservadores. Quando ocorreu a abdicação de D.Pedro I os deputados estavam em recesso. Então até haver eleições eles colocaram uma Regência Trina Provisória (7 de abril a 17 de junho de 1831). Após as eleições foi nomeada uma Regência Trina Permanente (17 de junho de 1831 a 12 de outubro de 1835). Com um ato adicional na Constituição se institui a Regência Una (12 de outubro de 1835 a 23 de julho de 1840), para a qual foi eleito primeiramente Diogo Antônio Feijó que renunciou a favor do senador Pedro de Araújo Lima em 1837 pelas fortes pressões políticas.

Araújo Lima, no ano seguinte venceu as eleições, seu governo ficou marcado pela violência empregada para sufocar os movimentos rebeldes. Ele foi derrubado pelo conflito entre liberais e conservadores, que disputavam o poder.

Com o intento de subir ao poder, os Liberais convenceram a Assembléia a aprovar um Ato Adicional na Constituição, que reduziu a idade mínima para D. Pedro II governar de 18 para 15 anos, possibilitando que este assumisse o poder quando tinha 14 anos e 6 meses. Em 1841 D.Pedro assumiu o poder, acabando assim o Período Regencial.

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