Guia dos Trouxas para Harry Potter/Lugares/Escritório do Diretor, Hogwarts

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Escritório do Diretor - Hogwarts
  • localização = dentro da Escola Hogwarts
  • residentes permanentes = o atual diretor, vários diretores e diretoras anteriores
  • Aparece pela Primeira Vez = A Câmara Secreta


Visão Geral[editar | editar código-fonte]

O Escritório do Diretor em Hogwarts é o lugar de onde o atual diretor ou diretora administra a escola. Embora nunca seja mencionado, certamente é onde o diretor ou diretora mora. Para chegar até lá há uma escada circular de pedra, que se move, que, por sua vez está disfarçada por uma gárgula no terceiro andar. A gárgula vai dar um passo a frente em resposta à senha dita. No alto da escada há uma porta dupla de madeira; o escritório do diretor fica exatamente atrás dessa porta.

Descrição Estendida[editar | editar código-fonte]

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos Iniciantes: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Primeiros Seis Livros[editar | editar código-fonte]

Conforme a série progride, gradualmente vamos ver mais e mais cenas no Escritório do Diretor e entender melhor suas funções. Primeiro, vamos ver em A Câmara Secreta, que Harry literalmente atropela o corpo petrificado de Justin Finch-Fletchley. A Professora McGonagall, primeira a chegar ao local, nada diz quando Harry alega ser inocente, exceto para dizer que isso não compete a ela. Ela vai até uma gárgula no hall e diz a senha ("Sherbert Lemon"), então, a gárgula se move para o lado, revelando uma escada circular que sobe. Ao chegar ao topo eles encaram uma porta dupla de carvalho. Passando por ela, a Professora McGonagall deixa Harry no Escritório do Diretor. Harry observa que na sala há um grande número de retratos dos antigos diretores, todos claramente adormecidos; há muitos objetos de prata de formas intrincadas sobre mesas de pernas finas; e o Chapéu Seletor está colocado sobre uma estante. Depois de trocar algumas palavras com o Chapéu, Harry repara num pássaro de aparência doentia num poleiro atrás da porta; enquanto ele olha, horrorizado, o pássaro pega fogo. Nesse momento o Professor Dumbledore entra no Escritório e conta a Harry que o pássaro, Fawkes, é uma fênix e que essa é sua imortalidade; logo, logo ele renascerá das próprias cinzas.

. Harry e Dumbledore logo são interrompidos por Hagrid, comentando sobre a petrificação dos estudantes. Dumbledore pergunta a Harry se ele tem alguma idéia do que está acontecendo; Harry pensando no comentário de Ron, mais cedo, que “ouvir vozes” não é uma coisa normal para os bruxos assim como para os Trouxas, e resolve nada dizer sobre isso.

Nesse mesmo livro, numa recordação de Tom Riddle, Harry vê o Escritório do Diretor como era no tempo do Professor Dippet, o Diretor anterior a Dumbledore. Naquele momento, Tom Riddle estava pedindo permissão para passar o verão na escola; Dippet recusa dizendo que com o Monstro da Câmara solto pela escola, ninguém estava a salvo. Harry observa que os objetos intrincados não estavam no Escritório e nem Fawkes, ele não comenta sobre alguma coisa que pertencesse a Dippet.

Em O Cálice de Fogo capitulo 29, Harry visita novamente o Escritório do Diretor, dessa vez por sua própria vontade, adivinhando a senha. Uma vez lá dentro, ele é interrogado rapidamente por Dumbledore, Professor Moody e Cornelius Fudge e depois fica sozinho enquanto os três adultos visitam o local onde Mr. Crouch foi visto pela última vez. Enquanto estava sozinho no Escritório, Harry encontra outro objeto de Dumbledore: uma Penseira. Dumbledore, ao voltar, o surpreende usando a Penseira e explica sobre o uso dela, antes pergunta por que Harry veio visitá-lo. Harry conta o sonho que ele acabou de ter, onde ele observava uma discussão entre Lord Voldemort e Peter Pettigrew. Dumbledore pergunta em que outras ocasiões sua cicatriz doeu muito, avisando que está em contato com Sirius Black; Dumbledore também comenta que os pais de Neville foram levados à loucura pelas pessoas que Harry viu na Penseira, e agora vivem permanentemente no hospital.

No mesmo livro, depois de desmascarar Barty Crouch Jr., Dumbledore leva Harry novamente ao seu Escritório. Ali, com a ajuda de Sirius e Fawkes, pedem a Harry para recordar os eventos da tarde, incluindo o duelo no cemitério com Voldemort. Dumbledore parece momentaneamente satisfeito porque Voldemort usou o sangue de Harry na sua reanimação, mas não explica porque. Depois de contada a história, Dumbledore leva Harry e Sirius até a enfermaria.

No livro A Ordem da Fênix, a Professora McGonagall novamente leva Harry e Ron até o Escritório do Diretor, dessa vez, logo após Harry ter a visão de Mr. Weasley sendo atacado. Logo que eles se aproximam da porta do Escritório, Harry ouve um grande número de vozes falando ao mesmo tempo, mas, quando as portas se abrem, não há ninguém lá dentro exceto o próprio Dumbledore. Durante os próximos minutos fica claro que, Dumbledore estava falando com, e aparentemente recebendo informações e conselhos dos quadros, ainda que seus ocupantes parecessem estar dormindo. Isso fica evidente quando ele se dirige a dois dos quadros, que acordam de imediato, e manda que eles vão buscar informações; Dumbledore também acorda um terceiro, que de maneira relutante leva uma mensagem a Sirius Black no Número 12, Grimmauld Place. Harry também observa que muitos dos quadros parecem estar simplesmente fingindo que estão dormindo. Dumbledore também usa um dos pequenos objetos de uma das mesas de pernas finas, para determinar algo sobre a cobra que atacou Mr. Weasley.

Mais tarde, no mesmo ano, a Professora Umbridge tendo sido informada da existência da Armada de Dumbledore, e com a ajuda de seu Esquadrão Inquisitorial consegue capturar Harry e o apresenta a Cornelius Fudge, no Escritório de Dumbledore. Baseado no nome do grupo, Fudge chega a conclusão de que Dumbledore estava levantando um exército para atacar o Ministério, e tenta prender Dumbledore. A tentativa falha, mas Dumbledore tem que deixar o Escritório. A Professora Umbridge é escolhida como Diretora pelo Ministro da Magia, mas o Escritório do Diretor continua lacrado para ela; evidentemente a própria escola não reconhece a autoridade dela. Quando o Ministério é forçado a reconhecer que Lord Voldemort retornou, no final do livro, Dumbledore já está de volta ao cargo de Diretor. Harry vai parar no Escritório do Diretor através de uma Chave de Portal percebe que o estrago feito na tentativa de prisão de Dumbledore foi consertado. O próprio Dumbledore chega logo depois usando do Pó de Flu. Na discussão que se segue, um tanto quente, Harry destrói uma das mesas de pernas finas e os objetos que estavam em cima dela; Dumbledore não parece ficar perturbado.

Em O Enigma do Príncipe, Harry é chamado ao Escritório de Dumbledore um grande número de vezes para observar as lembranças de Tom Riddle e aprender sobre o seu passado. Harry observa que, ao invés de objetos, uma das mesas contêm, em situações diferentes, objetos da vida pregressa de Tom Riddle. Além disso, no entanto, Harry vê poucas coisas diferentes das que já foram comentadas. O comentário ocasional de um quadro é em geral rejeitado.

As Relíquias da Morte[editar | editar código-fonte]

No final do Enigma do Príncipe, capitulo 29, após a morte de Dumbledore, no Escritório do Diretor aparece um grande quadro de Dumbledore dormindo. O quadro está presente quando a Professora McGonagall chama dos Chefes das Casas para discutir o futuro de Hogwarts, poucas horas após a morte de Dumbledore, sem que ninguém mais (pelo que sabemos) tenha entrado no Escritório.

Ainda que tenhamos visto o Escritório do Diretor muitas vezes nesse livro, sabemos muito pouco sobre possíveis mudanças que o novo Diretor tenha feito no Escritório. A mesa está presente, a Penseira está presente, e os quadros estão presentes nas paredes, mas sobre os objetos de Dumbledore ou o que possam ter colocado nas mesas não há menção. Quando Harry entra pela primeira vez no Escritório depois de reunir as lembranças de Snape na Casa dos Gritos, ele percebe que todos os quadros estão vazios, e imagina que eles devam estar em outros quadros espalhados pela escola, observando o progresso da batalha. Depois que Voldemort é derrotado, os moradores dos quadros voltam para suas residências, e Harry é recebido com uma ovação assim que entra. == Análise ==

Conforme foi dito, parece que o Escritório do Diretor é apenas uma área pública da residência propriamente dita. Não sabemos, é claro, onde Dumbledore mora quando está na escola, mas, em teoria ele deve morar em cômodos que ficam atrás do Escritório e isso é apoiado pela sua aparição em A Câmara Secreta. Ali, Harry é levado ao Escritório através das portas de madeira, pela Professora McGonagall; Dumbledore entra logo a seguir mas ele não entra pela mesma porta, ao contrário, ele aparece vindo do outro lado do Escritório. Podemos supor que isso seja comum a todos os professores da escola, que eles tenham um escritório para atender os funcionários e alunos com aposentos privados nos fundos. Para apoiar essa idéia, vamos ver a festa de Natal do Slug Club oferecida pelo Professor Slughorn em O Enigma do Príncipe capitulo 15; a entrada é através do escritório do Professor Slughorn, mas parece que há diversos cômodos envolvidos nessa festa.

É talvez um tanto estranho que seja necessária uma senha para entrar no Escritório do Diretor. É claro que todos os professores devem saber a senha, e Harry a ouve quando a Professora McGonagall o leva até o Escritório em A Câmara Secreta, portanto o segredo não é muito bem guardado. No entanto podemos imaginar por que é necessário esse tipo de proteção. Só é possível imaginar que seja remanescente dos antigos Diretores, que talvez não fossem tão populares quanto Dumbledore. Em um dos livros é dito que Phineas Nigellus Black foi o Diretor menos popular na história recente; talvez ele achasse que precisava de mais segurança em seu escritório. A senha protege Dumbledore de ser perturbado por alunos entrando no Escritório, afinal parece que ele não tem uma secretária ou recepcionista para impedir que alguém abra a porta e entre inesperadamente.

É muito curioso que Harry, quando era apenas um aluno do segundo ano, fosse deixado sozinho no Escritório do Diretor. Isso é sinal de que Dumbledore é respeitado pelos alunos; ele acredita que os alunos não entrarão em lugares do seu Escritório que ele não deseja. Harry no entanto, desrespeita um pouco esse limite, experimentando o Chapéu Seletor em sua primeira visita, e bisbilhotando na Penseira numa visita posterior.

Nós tivemos a oportunidade de ver o Escritório do Diretor sob três Diretores, e é mais fácil dizer o que não estava lá do que o que estava. Com Dumbledore na direção, Harry observou as pequenas mesas ocupadas por objetos mecânicos intrincados. Quando vimos o Escritório sob a direção de Dippet a única diferença notada por Harry foi a ausência das mesas e dos objetos. E Harry ficou atento ao retrato de Dumbledore e à Penseira quando visitou o Escritório depois que Snape se tornou Diretor, e não reparou em mais nada diferente no Escritório.

É bem possível que Snape não se sentisse confortável em colocar sua marca pessoal, onde, para ele, ainda era o Escritório de Dumbledore. Embora não seja uma coisa certa, é possível que Dumbledore já fosse o Diretor quando Snape entrou na escola, e pelos 20 anos seguidos de Snape ali, primeiro como aluno e depois como Mestre de Poções, o local tenha sido ocupado apenas por Dumbledore. Mesmo que Snape possa ver o local como seu ao invés do Escritório de Dumbledore, ele está no Escritório há menos de um ano e é possível que ele simplesmente não tenha tido tempo de dar seu toque pessoal ao local. É possível que Snape ainda tenha um grande respeito por Dumbledore, de modo que não se sinta bem ao colocar algo de seu, onde ele sinta que é o local que pertence de fato a Dumbledore; para apoiar essa teoria está o fato que a senha é o nome de Dumbledore.

Perguntas[editar | editar código-fonte]

Spoiler[editar | editar código-fonte]

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Visão Completa[editar | editar código-fonte]

No livro As Relíquias da Morte, não há menção do quadro de Snape estar no Escritório do Diretor após a sua morte; também não se comenta sobre o retrato de Umbridge. No caso de Snape, pode ser inferido que ele não se aposentou e nem morreu no cargo, mas ao contrário, ele fugiu num momento em que a escola precisava de todo auxílio possível; como não se conhece a forma como os retratos são criados, é possível que a escola seja a responsável, e tenha se recusado a criar o retrato de um Diretor que desertou de seu posto. No caso de Umbridge, é possível que a escola, como já foi dito, nunca a tenha aceitado como Diretora em primeiro lugar. É dito que Umbridge estava frustrada porque não conseguia entrar no Escritório do Diretor.

Particularmente, podemos ver que com o auxílio de Fawkes, Dumbledore podia entrar e sair de seu Escritório sem recorrer ao Pó de Flu ou Chave de Portal uma vez que ambos podiam ser rastreados. Também vimos que o Escritório foi consertado. É praticamente certo que Dumbledore retornou ao Escritório, pelo menos ocasionalmente, para poder fazer os consertos necessários, e era tão presente a ponto da escola reconhecê-lo como sendo ainda o Diretor. Também é possível que, Dumbledore tenha se assegurado de que o Escritório estava vazio e o tenha lacrado contra Umbridge, depois permaneceu ali mesmo durante todo o tempo em que estava supostamente ausente. Ele certamente precisaria de comida, mas é provável que tenha arranjado alguma coisa com Aberforth Dumbledore, seu irmão no Cabeça de Javali. É bem interessante notar o tipo de senha usada para entrar no Escritório do Diretor. Durante o mandato de Dumbledore, ela muda de tempos em tempos, mas é sempre o nome de um doce, tanto pode ser um doce Trouxa como “Sherbert Lemon”, uma gulodice do mundo mágico como “Whizzing Fizzbees”, ou um doce de "sabor estranho" como “Cockroach Clusters”. Quando Harry precisa entrar no Escritório do Diretor no último livro capitulo 33, ele fica surpreso ao ver que a senha que Snape colocou foi Dumbledore. Podemos imaginar como ele explicou isso aos professores Comensais da Morte, os Carrows, mas os Carrows são tão tapados que jamais iriam questionar qualquer explicação de Snape, mesmo sendo sem lógica. O que seria mais difícil é explicar essa escolha da senha aos outros professores da escola, especialmente à Professora McGonagall e a Voldemort quando fossem lá. Nossa idéia é que o nome Dumbledore seria uma senha que apenas o próprio Snape e Harry usassem; poderiam existir diversas senhas, uma mais de acordo com fidelidade aparente de Snape para o uso dos professores de Hogwarts.

A coisa mais difícil de explicar é o quadro de Dumbledore. Snape não teve muito o que fazer com relação ao seu tamanho ou localização, como nós reparamos: o quadro parece ter aparecido no Escritório do Diretor sem intervenção humana. De qualquer maneira deve ter causado um certo comentário entre os Comensais da Morte uma vez que ficou bem junto da mesa de Snape; nas visitas de Harry ao Escritório, temos a impressão de que o quadro de Dumbledore é o maior do local e está aparentemente numa posição de destaque. Também parece que está mais próximo ao chão porque Snape consegue pegar a Espada de Gryffindor, que fica escondida atrás dele, sem comentar a necessidade de voar até lá. É claro que Snape tem que manter a aparência de lealdade a Voldemort e, imaginamos que ele recusa qualquer conselho do quadro se algum outro professor estiver presente. Isso é inclusive uma preocupação, porque Snape deve ter conversas constantes com o quadro de Dumbledore. Será que ele pode ter certeza de que nenhum outro Diretor possa estar levando informações aos Comensais da Morte? Mesmo sabendo que o quadro de Phineas Nigellus Black está presente, mas suas comunicações estão restritas à Grimmauld Place e ao Escritório, será que ele era o único Diretor que acreditava na pureza do sangue? Qual será o nível de controle que o Diretor exerce sobre os quadros?