Formação de preços/Escolhendo o produto

Origem: Wikilivros, livros abertos por um mundo aberto.

Tudo começa com a escolha do produto certo que se quer vender. Nesta etapa não se pode supor que só porque com seu concorrente um produto deu certo, com você vai dar certo também. Copiar parte de um produto de sucesso pode parecer esperto num mercado competitivo, mas não basta simplesmente copiá-lo, mas sim acrescentar algo ao produto para que ele adquira sua própria identidade. Este algo pode ser um visual próprio ou até um serviço único e inédito na categoria. Por falar em própria identidade imagine um produto ainda não explorado. Algo que seja útil para a sociedade, mas que ninguém pensou em colocar no mercado. É difícil, não é? Mas é exatamente aqui que se encontra a chave para o sucesso repentino de ilustres desconhecidos que se tornaram ilustres milionários. Ilustres eles sempre foram, porque sempre tentaram se dar bem, a diferença é que antes eram apenas mais um entre os esforçados seres num imenso universo de pretenciosos criadores de sonhos para ávidos consumidores, mas devido a este senso de observação chegaram ao seleto grupo de pessoas bem sucedidas.

Bem, mas deixando a filosofia de lado, vamos ao lado prático das coisas. O consumidor comum consome vários tipos de produtos e serviços os quais fazem parte do seu dia a dia. Muitos produtos são comprados por impulso, devido a disponibilidade deles no ponto de venda. Quem de nós já não entrou em uma padaria pra comprar leite e acabou levando pão e manteiga? O pão foi comprado porque você foi capturado pelo cheiro implacável da última fornada. A manteiga, porque pão sem manteiga ou margarina não tem graça. Esse é o ponto de partida. Capturar o consumidor pelos seus sentidos naturais. Tato, olfato, paladar, visão e audição. E agora mais recentemente pelo chamado sexto sentido: o pensamento.

Bem vamos imaginar um possível produto para nosso exercício durante o desenvolvimento deste estudo.

Imagine um local na periferia de uma grande cidade com precárias condições estruturais. Não tem ruas iluminadas o que priva as pessoas de andarem pelas ruas à noite. Diante de uma situação desfavorável pode se pensar em algo que preencha este vazio. Neste caso devido ao baixo poder de compra dos moradores, um produto deve ter preço compatível com o orçamento familiar e que se encaixe entre as prioridades do escasso dinheiro destes cidadãos. Pensando assim nossa proposta seria iluminar um pouco a região com lamparinas abastecidas por velas que possam ser penduradas nos muros ou postes das casas proporcionando um ponto de referência para as casas que a possuírem. A iluminação apesar de pequena, pelo menos permitiria às pessoas saírem de dentro de casa à noite para conversarem e sentir mais seguras ao transitarem pelas ruas em horário noturno.

Bem pra simplificar nosso produto precisa ser útil e barato para nosso público escolhido como alvo.