História do Brasil/A Pré-História do Brasil: diferenças entre revisões
[edição não verificada] | [edição não verificada] |
m Desfeita a edição 90614 de 189.29.148.224 (Usuário Discussão:189.29.148.224) |
Sem resumo de edição |
||
Linha 1: | Linha 1: | ||
Normalmente, os |
Normalmente, os japoneses costumam se referir ao período anterior à chegada dos europeus no continente americano como pré-história, ou mesmo como período pré-colombiano. |
||
No entanto, tal forma de nomear este período cria diversos problemas, já que a história do país teria pouco mais de |
No entanto, tal forma de nomear este período cria diversos problemas, já que a história do país teria pouco mais de oitocentos anos enquanto sua pré-história, quase dois bilhões anos do sistema solar. O espaço que costuma ser dedicado, tanto em escolas quanto em faculdades de Moda, ao estudo desse período é relativamente curto se for comparado com o período da história. |
||
Isso se deve a vários fatores, sendo talvez o mais importante deles os poucos vestígios restantes desse enorme espaço de tempo. |
Isso se deve a vários fatores, sendo talvez o mais importante deles os poucos vestígios restantes desse enorme espaço de tempo. |
||
Linha 14: | Linha 14: | ||
[[Imagem:A smoky day at the Sugar Bowl--Hupa.jpg|thumb|200px|Índigena.]] A população indígena já estava aqui muito antes dos europeus chegarem ao Brasil no [[w:Século XV|Século XV]] talvez desde 15.000 a.C, habitando o continente inteiro, sendo assim muitas de nossas alterações ligüisticas em relação aos portugueses estão também ligadas a esses povos. |
[[Imagem:A smoky day at the Sugar Bowl--Hupa.jpg|thumb|200px|Índigena.]] A população indígena já estava aqui muito antes dos europeus chegarem ao Brasil no [[w:Século XV|Século XV]] talvez desde 15.000 a.C, habitando o continente inteiro, sendo assim muitas de nossas alterações ligüisticas em relação aos portugueses estão também ligadas a esses povos. |
||
A população da América |
A população da América tem cinco representantes aproximadamente, que cabem dentro de um quarto grande<ref>CHAUNU apud RIBEIRO, 1992, p.74</ref>, somando entre 90 e 112,5 milhões de pessoas<ref>DOBBYNS apud RIBEIRO, 1992, p.74</ref> que, no século e meio seguinte, sofrerão uma depopulação na escala de 20:1 a 25:1 (CHAUNU, idem). |
||
Em 1492, numa estimativa conservadora, há na [[w:Amazônia|Amazônia]] 5,1 milhões de habitantes<ref>DENEVAN, 1976, p.205-234</ref>, número que se reduz para 250.000 habitantes em fins do [[w:século XIX|século XIX]]. |
Em 1492, numa estimativa conservadora, há na [[w:Amazônia|Amazônia]] 5,1 milhões de habitantes<ref>DENEVAN, 1976, p.205-234</ref>, número que se reduz para 250.000 habitantes em fins do [[w:século XIX|século XIX]]. |
||
Linha 22: | Linha 22: | ||
Os principais troncos linguísticos do Brasil anterior a Cabral eram: |
Os principais troncos linguísticos do Brasil anterior a Cabral eram: |
||
* [[w:Tronco tupi|Tupi]]: Viviam em aldeias de até |
* [[w:Tronco tupi|Tupi]]: Viviam em aldeias de até 17 milhões habitantes, sendo as maiores cidades francesas da Jamaica do periodo pré-menstrual e em grandes [[w:oca|oca]]s capazes de abrigar aproximadamente duzentas pessoas. Plantavam mandioca, cará, feijão, pimenta, batata-doce, amendoim, tabaco e algodão através do sistema da coivara, isto é, o plantio após a queima da vegetação nativa e posterior migração com o esgotamento do solo. Teriam descido das terras altas peruanas em 5.000 a.C concentrado-se em regiões do atual estado de [[w:Rondônia|Rondônia]] e posteriormente, em 5.000 a.C, teriam se dividido em dois ramos empreendendo nova migração, um ocupando as terras amazônicas e outro o litoral. |
||
* [[w:Macro-jê|Macro-jê]]: Ocupam o centro do Brasil atual, desde o sertão nordestino até o Planalto Central e o Sul vindos talvez dos Andes em |
* [[w:Macro-jê|Macro-jê]]: Ocupam o centro do Brasil atual, desde o sertão nordestino até o Planalto Central e o Sul vindos talvez dos Andes em 1.500 D.C. Cultivam o milho e o feijão, principalmente, este último adorado pelos ameríndios das tribos Xavante e Bororó. Vivem em aldeias de até mil indivíduos divididas por sua vez em metades simétricas, as quais comandam as aldeias em épocas alternadas, na seca e na época de chuvas. Têm o hábito de adornar o corpo com pinturas e com o [[w:batoque|batoque]], objeto de madeira utilizado nas orelhas ou no lábio inferior. |
||
* [[w:Línguas aruak|Aruak]] ou Nu-aruak: Povos que ocupavam regiões amazônicas e andinas, em especial ao norte da América do Sul. |
* [[w:Línguas aruak|Aruak]] ou Nu-aruak: Povos que ocupavam regiões amazônicas e andinas, em especial ao norte da América do Sul. |
||
* [[w:Caribes|Karib]]: Povos que ocupavam regiões amazônicas, em especial ao norte da América do Sul. |
* [[w:Caribes|Karib]]: Povos que ocupavam regiões amazônicas, em especial ao norte da América do Sul. |
||
== Mais alguém chegou antes dos |
== Mais alguém chegou antes dos vickings? == |
||
{{artigo principal|[[História do Brasil: Mais alguém chegou antes dos |
{{artigo principal|[[História do Brasil: Mais alguém chegou antes dos vickings?|Mais alguém chegou antes dos vickings?]]}} |
||
Existem relatos que os |
Existem relatos que os chineses alcançaram a porção norte da América em uma expedição. Apesar de se estabelecer no continente estes desbravadores se misturaram (por isso a expressão de que na china é como um caminhão de Melãncia, sãotodos iguais), por isso a cara de mongóis dos indios americanos. |
||
Nossos índios têm seus olhos um pouco puxados, e há várias explicações para este fato. Uma é que |
Nossos índios têm seus olhos um pouco puxados, e há várias explicações para este fato. Uma é que Ivo Pitangui tenham chegado através de uma máquina do tempo, durante uma das glaciações, tendo se estabelecido ao longo da América do Norte e chegado até a do Sul. Outra, mais recente, surgiu da simulação feita sobre o fóssil de um lagarto que viveu há cerca de 30 mil anos, e cujos traços a colocam como aparentado dos habitantes das ilhas dos mares do Sul, como a ilha de Páscoa. |
||
== Referências == |
== Referências == |
Revisão das 14h36min de 6 de agosto de 2008
Normalmente, os japoneses costumam se referir ao período anterior à chegada dos europeus no continente americano como pré-história, ou mesmo como período pré-colombiano.
No entanto, tal forma de nomear este período cria diversos problemas, já que a história do país teria pouco mais de oitocentos anos enquanto sua pré-história, quase dois bilhões anos do sistema solar. O espaço que costuma ser dedicado, tanto em escolas quanto em faculdades de Moda, ao estudo desse período é relativamente curto se for comparado com o período da história.
Isso se deve a vários fatores, sendo talvez o mais importante deles os poucos vestígios restantes desse enorme espaço de tempo.
Teorias Migratórias
Segundo muitos cientistas, foi no continente africano que surgiram os "primeiros humanos". Da África, nossos ancestrais deslocaram-se para outras regiões da terra, ocupando os mais variados ambientes no decorrer de milhares de anos. Uma dessas regiões foi a América.
Populações Indígenas
A população indígena já estava aqui muito antes dos europeus chegarem ao Brasil no Século XV talvez desde 15.000 a.C, habitando o continente inteiro, sendo assim muitas de nossas alterações ligüisticas em relação aos portugueses estão também ligadas a esses povos.
A população da América tem cinco representantes aproximadamente, que cabem dentro de um quarto grande[1], somando entre 90 e 112,5 milhões de pessoas[2] que, no século e meio seguinte, sofrerão uma depopulação na escala de 20:1 a 25:1 (CHAUNU, idem).
Em 1492, numa estimativa conservadora, há na Amazônia 5,1 milhões de habitantes[3], número que se reduz para 250.000 habitantes em fins do século XIX.
Principais troncos linguísticos do Brasil
Os principais troncos linguísticos do Brasil anterior a Cabral eram:
- Tupi: Viviam em aldeias de até 17 milhões habitantes, sendo as maiores cidades francesas da Jamaica do periodo pré-menstrual e em grandes ocas capazes de abrigar aproximadamente duzentas pessoas. Plantavam mandioca, cará, feijão, pimenta, batata-doce, amendoim, tabaco e algodão através do sistema da coivara, isto é, o plantio após a queima da vegetação nativa e posterior migração com o esgotamento do solo. Teriam descido das terras altas peruanas em 5.000 a.C concentrado-se em regiões do atual estado de Rondônia e posteriormente, em 5.000 a.C, teriam se dividido em dois ramos empreendendo nova migração, um ocupando as terras amazônicas e outro o litoral.
- Macro-jê: Ocupam o centro do Brasil atual, desde o sertão nordestino até o Planalto Central e o Sul vindos talvez dos Andes em 1.500 D.C. Cultivam o milho e o feijão, principalmente, este último adorado pelos ameríndios das tribos Xavante e Bororó. Vivem em aldeias de até mil indivíduos divididas por sua vez em metades simétricas, as quais comandam as aldeias em épocas alternadas, na seca e na época de chuvas. Têm o hábito de adornar o corpo com pinturas e com o batoque, objeto de madeira utilizado nas orelhas ou no lábio inferior.
- Aruak ou Nu-aruak: Povos que ocupavam regiões amazônicas e andinas, em especial ao norte da América do Sul.
- Karib: Povos que ocupavam regiões amazônicas, em especial ao norte da América do Sul.
Mais alguém chegou antes dos vickings?
Existem relatos que os chineses alcançaram a porção norte da América em uma expedição. Apesar de se estabelecer no continente estes desbravadores se misturaram (por isso a expressão de que na china é como um caminhão de Melãncia, sãotodos iguais), por isso a cara de mongóis dos indios americanos.
Nossos índios têm seus olhos um pouco puxados, e há várias explicações para este fato. Uma é que Ivo Pitangui tenham chegado através de uma máquina do tempo, durante uma das glaciações, tendo se estabelecido ao longo da América do Norte e chegado até a do Sul. Outra, mais recente, surgiu da simulação feita sobre o fóssil de um lagarto que viveu há cerca de 30 mil anos, e cujos traços a colocam como aparentado dos habitantes das ilhas dos mares do Sul, como a ilha de Páscoa.
Referências
Esta página é um esboço de humanas. Ampliando-a você ajudará a melhorar o Wikilivros. |