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Para atingirmos uma ''mobilização efetiva das competências'', é preciso reconhecê-las em toda a sua diversidade, muito além dos saberes oficialmente válidos. "Na era do conhecimento, deixar de reconhecer o outro em sua inteligência é recusar-lhe sua verdadeira identidade social".
Para atingirmos uma ''mobilização efetiva das competências'', é preciso reconhecê-las em toda a sua diversidade, muito além dos saberes oficialmente válidos. "Na era do conhecimento, deixar de reconhecer o outro em sua inteligência é recusar-lhe sua verdadeira identidade social".


Atingir uma meta como a de mobilização de competências inclui conteúdo multifacetado e múltiplas significações, tais como:
Atingir uma meta como a de mobilização de competências inclui "conteúdo" <ref>Lipiansky, Edmond Marc - "conteúdo"</ref> multifacetado e múltiplas significações, tais como:


. estudo de uma educação valorativa tanto do aluno quanto do mediador;
. estudo de uma educação valorativa tanto do aluno quanto do mediador;

Revisão das 18h58min de 11 de maio de 2008

A Inteligência Coletiva é "uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências." [1]

Com esta definição Pierre Levy nos sugere uma inteligência cuja origem e objetivo são o reconhecimento e o enriquecimento mútuo através do saber.

Ela está por toda parte porque, nela, todo ser humano tem direito a reconhecimento por aquilo que sabe, independente de disciplinas, programas, pre-requisitos ou preconceitos. Cada pessoa pessoa tem algum conhecimento a acrescentar, seja qual for o contexto em que ele se insira.

Assim, cada pessoa enxerga no próximo uma possível fonte de enriquecimento, e por isso a inteligência coletiva é incessantemente valorizada. As diferenças não são mais motivos de `estranhamento` e sim de valorização e aprendizado recíproco.

Ela só pode ser coordenada em tempo real a partir do momento em que a maior parte de nossa comunicação ocorre através de tecnologias digitais, capazes de organizar rastros de informação e tecer uma paisagem móvel de significações. Conhecimento e conhecedores adquirem sentido em um mapa dinâmico que ajudam a formar e transformar continuamente.

Para atingirmos uma mobilização efetiva das competências, é preciso reconhecê-las em toda a sua diversidade, muito além dos saberes oficialmente válidos. "Na era do conhecimento, deixar de reconhecer o outro em sua inteligência é recusar-lhe sua verdadeira identidade social".

Atingir uma meta como a de mobilização de competências inclui "conteúdo" [2] multifacetado e múltiplas significações, tais como:

. estudo de uma educação valorativa tanto do aluno quanto do mediador;

. questionamento contínuo e recorrente da metodologia empregada;

. criação de compostos de divulgação dessa metodologia;

. Rodízio contínuo e recorrente das pessoas envolvidas na dinâmica do processo.

Referências

  1. Pierre Levy - "Inteligência Coletiva", p.28
  2. Lipiansky, Edmond Marc - "conteúdo"

2. Lipiansky, Edmond Marc - ``A Pedagogia Libertária``, p.66