Latex/Começando: diferenças entre revisões

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* Compilar
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A primeira parte pode ser feita em qualquer editor de textos como: bloco de notas (Windows) ou vim (Linux). Porém, existem alguns editores com algumas facilidades para editar textos em <math>\mathrm{L\!\!^{{}_{\scriptstyle A}} \!\!\!\!\!\;\; T\!_{\displaystyle E} \! X}</math>: Latex editor (Windows), o próprio vim ou o emacs (Linux). Exemplo de um arquivo .tex:
A primeira parte pode ser feita em qualquer editor de textos como: bloco de notas (Windows) ou vim (Linux). Porém, existem alguns editores com algumas facilidades para editar textos em <math>\mathrm{L\!\!^{{}_{\scriptstyle A}} \!\!\!\!\!\;\; T\!_{\displaystyle E} \! X}</math>: veja o capítulo [[latex: Editores de Texto | editores de texto]] para sugestões. Exemplo de um arquivo .tex:
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\documentclass{article}
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Repare que o arquivo .tex não é o que o leitor vai ver, mas o que o autor quer. Traduzindo o arquivo acima o autor quer: escrever um artigo, em português, cujo título é "Título do Artigo", cujo autor é "Autor do Artigo" e cujo conteúdo seja o título seguido da seguinte frase: "Conteúdo do Texto".
A segunda parte consiste em compilar o texto que fora escrito em algum desses editores para algum formato lagível como pdf, dvi ou ps.


Para gerar o arquivo para o leitor o autor deve compilar o texto para algum formato legível como pdf, dvi ou ps. Essa tarefa é exercida pelo compilador do <math>\mathrm{L\!\!^{{}_{\scriptstyle A}} \!\!\!\!\!\;\; T\!_{\displaystyle E} \! X}</math>. Veja o capítulo [[latex: Compiladores Latex| compiladores para LATeX]].
[[Imagem:DiagramaLatex.svg.png]]


Ou seja, estaremos sempre trabalhando com, pelo menos, dois arquivos: um arquivo com extensão .tex que possui instruções de como o texto deve ser compilado. O outro arquivo é o texto da forma como ele será apresentado ao leitor que tem estensão .dvi, .pdf, .ps etc.. Essa separação tem suas vantagens:
Estaremos sempre trabalhando com, pelo menos, dois arquivos: um arquivo que estaremos editando (.tex) que possui instruções sobre o que o autor quer. O outro arquivo é o texto da forma como ele será apresentado ao leitor que tem estensão .dvi, .pdf, .ps etc.. Esse segundo arquivo não será diretamente editado. Essa separação tem algumas vantagens:


* O arquivo a ser visulisado não precisa guardar informações sobre edição
* O arquivo a ser visulisado não precisa guardar informações sobre edição
* O leitor não pode editar o texto (a não ser que junto do arquivo de visualização você envie o arquivo .tex)
* O leitor não pode editar o texto (a não ser que junto do arquivo de visualização você envie o arquivo .tex)

Para mais informações sobre como obter editores de texto e compiladores <math>\mathrm{L\!\!^{{}_{\scriptstyle A}} \!\!\!\!\!\;\; T\!_{\displaystyle E} \! X}</math> veja a seção [[latex: Pré-requisitos | pré-requisitos]].

Recapitulando: o autor do texto deve escrever seu texto junto com instruções de compilação em um arquivo com extensão .tex. Depois ele deve compilar o texto e o resultado será um texto bonito de ler em alguma extensão como .pdf.


O restante desse livro pretende ensinar ao autor como ele deve escrever o arquivo .tex.
O restante desse livro pretende ensinar ao autor como ele deve escrever o arquivo .tex.
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No cabeçalho escrevemos informações gerais sobre o texto. Enquanto que no corpo escrevemos o texto própriamente dito.
O cabeçalho possui algumas informações complicadas sobre texto. Apesar disso, podemos viver usando sempre o mesmo cabeçalho até aprendermos melhor a lidar com ele. O corpo do texto, por sua vez, possui o texto própriamente dito.


Vamos analisar esse cabeçalho. A primeira linha indica que tipo de texto iremos escrever: artigo, livro, carta etc.. Nesse caso estamos escrevendo um artigo.
Vamos analisar esse cabeçalho. A primeira linha indica que tipo de texto iremos escrever: artigo, livro, carta etc.. Nesse caso estamos escrevendo um artigo.
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Conteúdo do Texto
Conteúdo do Texto
\end{document}
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== Diagrama de Extensões ==

O diagrama abaixo mostra as diversas extensões de textos e como passar de uma para outra:




== Links ==
== Links ==

Revisão das 18h07min de 17 de março de 2008

Uma diferença importante entre o Word e o é que o primeiro é inspirado na filosofia: "O que você vê é o que você vai ter", enquanto a filosofia do segundo é:"O que você quer é o que você vai ter". Dessa forma, editar um texto em se divide em duas tarefas:

  • Escrever
  • Compilar

A primeira parte pode ser feita em qualquer editor de textos como: bloco de notas (Windows) ou vim (Linux). Porém, existem alguns editores com algumas facilidades para editar textos em : veja o capítulo editores de texto para sugestões. Exemplo de um arquivo .tex:

 \documentclass{article}

 \usepackage[portuguese]{babel}
 \usepackage[latin1]{inputenc}

 \title{Título do Artigo}
 \author{Autor do Artigo}

 \begin{document}
 \maketitle
 Conteúdo do Texto
 \end{document}

Repare que o arquivo .tex não é o que o leitor vai ver, mas o que o autor quer. Traduzindo o arquivo acima o autor quer: escrever um artigo, em português, cujo título é "Título do Artigo", cujo autor é "Autor do Artigo" e cujo conteúdo seja o título seguido da seguinte frase: "Conteúdo do Texto".

Para gerar o arquivo para o leitor o autor deve compilar o texto para algum formato legível como pdf, dvi ou ps. Essa tarefa é exercida pelo compilador do . Veja o capítulo compiladores para LATeX.

Estaremos sempre trabalhando com, pelo menos, dois arquivos: um arquivo que estaremos editando (.tex) que possui instruções sobre o que o autor quer. O outro arquivo é o texto da forma como ele será apresentado ao leitor que tem estensão .dvi, .pdf, .ps etc.. Esse segundo arquivo não será diretamente editado. Essa separação tem algumas vantagens:

  • O arquivo a ser visulisado não precisa guardar informações sobre edição
  • O leitor não pode editar o texto (a não ser que junto do arquivo de visualização você envie o arquivo .tex)

O restante desse livro pretende ensinar ao autor como ele deve escrever o arquivo .tex.

Parece complicado, mas não é. A sintaxe do foi feita pra ser BEM simples e com um pouquinho de experiência você verá que o gráfico mostrado na introdução é verdadeiro. Escrever em é um pouco complicado no começo, mas logo se torna bem mais vantajoso do de escrever em Word por exemplo.

Estrutura do Arquivo .tex

Vamos analisar a estrutura do arquivo mostrado acima. Podemos dividir o arquivo em duas partes:

  • Cabeçalho: Tudo o que vem antes de \begin{document}
 \documentclass{article}

 \usepackage[portuguese]{babel}
 \usepackage[latin1]{inputenc}

 \title{Título do Artigo}
 \author{Autor do Artigo}
  • Corpo: Tudo que vem entre \begin{document} e \end{document}
 \begin{document}
 \maketitle
 Conteúdo do Texto
 \end{document}

O cabeçalho possui algumas informações complicadas sobre texto. Apesar disso, podemos viver usando sempre o mesmo cabeçalho até aprendermos melhor a lidar com ele. O corpo do texto, por sua vez, possui o texto própriamente dito.

Vamos analisar esse cabeçalho. A primeira linha indica que tipo de texto iremos escrever: artigo, livro, carta etc.. Nesse caso estamos escrevendo um artigo.

\documentclass{article}

As linhas seguintes incluem arquivos com definições externas. Nesse caso arquivos para tratar dos acentos do português. Para mais informações sobre pacotes veja o capítulo pacotes.

\usepackage[portuguese]{babel}
\usepackage[latin1]{inputenc}

As últimas linhas contém informções sobre o título e o autor. Veja o capítulo título.

\title{Título do Artigo}
\author{Autor do Artigo}

O corpo do texto possui o texto própriamente dito. Nesse caso ele possui o título seguido de uma frase:

\begin{document}
\maketitle
Conteúdo do Texto
\end{document}

Diagrama de Extensões

O diagrama abaixo mostra as diversas extensões de textos e como passar de uma para outra:


Links