História do Brasil/Os índios do Brasil: diferenças entre revisões

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Quando os europeus chegam ao que hoje é chamado de Brasil, deparam-se com um local fartamente povoado e rico em manifestações culturais.
[[Image:Dança dos Tapuias.jpg|thumb|Dança dos Tapuias por Albert Eckhout.]] Quando os europeus chegam ao que hoje é chamado de Brasil, deparam-se com um local fartamente povoado e rico em manifestações culturais.


Infelizmente, não é possível estimar com nenhum nível de precisão quantos índios viviam nesta região (alguns falam de 2 milhões e outros de 8 milhões), nem quantos povos eram, nem suas línguas.
Infelizmente, não é possível estimar com nenhum nível de precisão quantos índios viviam nesta região (alguns falam de 2 milhões e outros de 8 milhões), nem quantos povos eram, nem suas línguas.
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==Canibalismo==
==Canibalismo==
Excetuando-se algumas tribos, os índios no Brasil eram canibais, e se refestelavam com a antecipação de banquetes onde os ''inimigos'' eram espancados como vingança, mortos, esquartejados, assados e os pedaços distribuídos entre todos. A pratica do canibalismo era entendida como a pior vingança aos inimigos, pois permitia aos índios absorverem a forca, coragem e inteligência do inimigo.

Excetuando-se algumas tribos, os indios no Brasil eram canibais, e se refestelavam com a antecipacao de banquetes onde os ''inimigos'' eram espancados como vinganca, mortos, esquartejados, assados e os pedacos distribuidos entre todos. A pratica do canibalismo era entendida como a pior vinganca aos inimigos, pois permitia aos indios absorverem a forca, coragem e inteligencia do inimigo.


Como bem [[http://www.staff.uni-mainz.de/lustig/guarani/lingua_tupi.htm cita]] Ozias Alves Jr Jornalista/SC:
Como bem [[http://www.staff.uni-mainz.de/lustig/guarani/lingua_tupi.htm cita]] Ozias Alves Jr Jornalista/SC:
:"(...) Afinal, os tupinambás eram temíveis Parus ou Paris. i.e., índios canibais. (...) Na cultura deles, comer a carne do inimigo dava-lhes força e era o maior ato de vingança. Aliás, os índios da família tupi-guaranis eram canibais inveterados. A "curtição" deles era "encher a cara", fazer guerras contra as tribos vizinhas e conseguir prisioneiros para matá-los num banquete, ou seja, participar de bacanais de carne humana, sexo e birita, como bem lembra o padre José de Anchieta: "Toda a costa marítima de Pernambuco até além de São Vicente, é habitada por índios que, sem exceção, comem carne humana, nisso sentem tanto prazer e doçura que frequentemente percorrem mais de 300 milhas quando vão à guerra. E, se cativarem quatro ou cinco dos inimigos, regressam com grandes vozearias, festas e copiosíssimos vinhos que fabricam com raízes, e os comem de maneira que não perdem nem sequer a menor unha". ( citado no artigo "Anchieta. Os Passos de um aventureiro", de Liane Camargo de Almeida Alves, Revista Terra, Ano VI, nº 8, agosto 1997, edição 64, página 34). (...)"
:"(...) Afinal, os tupinambás eram temíveis Parus ou Paris. i.e., índios canibais. (...) Na cultura deles, comer a carne do inimigo dava-lhes força e era o maior ato de vingança. Aliás, os índios da família tupi-guaranis eram canibais inveterados. A "curtição" deles era "encher a cara", fazer guerras contra as tribos vizinhas e conseguir prisioneiros para matá-los num banquete, ou seja, participar de bacanais de carne humana, sexo e birita, como bem lembra o padre José de Anchieta: "Toda a costa marítima de Pernambuco até além de São Vicente, é habitada por índios que, sem exceção, comem carne humana, nisso sentem tanto prazer e doçura que frequentemente percorrem mais de 300 milhas quando vão à guerra. E, se cativarem quatro ou cinco dos inimigos, regressam com grandes vozearias, festas e copiosíssimos vinhos que fabricam com raízes, e os comem de maneira que não perdem nem sequer a menor unha". ( citado no artigo "Anchieta. Os Passos de um aventureiro", de Liane Camargo de Almeida Alves, Revista Terra, Ano VI, nº 8, agosto 1997, edição 64, página 34). (...)"


Algumas poucas tribos nao eram canibais, como por exemplo a dos guaianases (=irmaos, em tupi), em Sao Vicente, SP, que foram por muito anos, a partir de 1530, os principais contatos dos portugueses com os indios.
Algumas poucas tribos não eram canibais como, por exemplo, a dos guaianases (= irmãos, em tupi), em São Vicente, SP, que foram por muitos anos, a partir de 1530, os principais contatos dos portugueses com os índios.


Para uma empolgante historia sobre o canibalismo no Brasil, veja o filme Hans Staden, de 1999, falado em tupi e mostrando o comportamento canibal de uma tribo.
Para uma empolgante historia sobre o canibalismo no Brasil, veja o filme Hans Staden, de 1999, falado em tupi e mostrando o comportamento canibal de uma tribo.


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* [http://www.socioambiental.org/pib/index.html Povos Indígenas no Brasil]

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[[Categoria: História do Brasil]]
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Revisão das 17h22min de 6 de dezembro de 2007

Dança dos Tapuias por Albert Eckhout.

Quando os europeus chegam ao que hoje é chamado de Brasil, deparam-se com um local fartamente povoado e rico em manifestações culturais.

Infelizmente, não é possível estimar com nenhum nível de precisão quantos índios viviam nesta região (alguns falam de 2 milhões e outros de 8 milhões), nem quantos povos eram, nem suas línguas.

Línguas

Canibalismo

Excetuando-se algumas tribos, os índios no Brasil eram canibais, e se refestelavam com a antecipação de banquetes onde os inimigos eram espancados como vingança, mortos, esquartejados, assados e os pedaços distribuídos entre todos. A pratica do canibalismo era entendida como a pior vingança aos inimigos, pois permitia aos índios absorverem a forca, coragem e inteligência do inimigo.

Como bem [cita] Ozias Alves Jr Jornalista/SC:

"(...) Afinal, os tupinambás eram temíveis Parus ou Paris. i.e., índios canibais. (...) Na cultura deles, comer a carne do inimigo dava-lhes força e era o maior ato de vingança. Aliás, os índios da família tupi-guaranis eram canibais inveterados. A "curtição" deles era "encher a cara", fazer guerras contra as tribos vizinhas e conseguir prisioneiros para matá-los num banquete, ou seja, participar de bacanais de carne humana, sexo e birita, como bem lembra o padre José de Anchieta: "Toda a costa marítima de Pernambuco até além de São Vicente, é habitada por índios que, sem exceção, comem carne humana, nisso sentem tanto prazer e doçura que frequentemente percorrem mais de 300 milhas quando vão à guerra. E, se cativarem quatro ou cinco dos inimigos, regressam com grandes vozearias, festas e copiosíssimos vinhos que fabricam com raízes, e os comem de maneira que não perdem nem sequer a menor unha". ( citado no artigo "Anchieta. Os Passos de um aventureiro", de Liane Camargo de Almeida Alves, Revista Terra, Ano VI, nº 8, agosto 1997, edição 64, página 34). (...)"

Algumas poucas tribos não eram canibais como, por exemplo, a dos guaianases (= irmãos, em tupi), em São Vicente, SP, que foram por muitos anos, a partir de 1530, os principais contatos dos portugueses com os índios.

Para uma empolgante historia sobre o canibalismo no Brasil, veja o filme Hans Staden, de 1999, falado em tupi e mostrando o comportamento canibal de uma tribo.

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