Socialismo no Século XXI/Capítulo 1: diferenças entre revisões
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<!-- ### Sub-Capítulo 1: O Caráter Utópico ### --> |
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[[Socialismo no Século XXI/Capítulo 1/Caráter utópico|'''O caráter utópico''']]</big> |
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''A imagem da sociedade perfeita como modo de crítica e aprimoramento social''</div> |
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*'''Platão e ''Atlântida''''' |
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*'''''Utopia'' de Thomas Morus''' |
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*'''''Nova Atlântida'' de Bacon''' |
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*'''''Estado do Sol'' de Campanella''' |
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*'''Papel da Utopia''' |
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<!-- ### Sub-Capítulo 2: O Socialismo Utópico ### --> |
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[[Socialismo no Século XXI/Capítulo 1/Socialismo Utópico|'''O Socialismo Utópico''' ]]</big> |
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''As primeiras formas e propostas da literatura revolucionária''</div> |
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*''' Movimentos anti-industriais ''' |
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*'''Socialismo pré-marxista''' |
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**'''Conde de Saint-Simon''' |
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**'''Robert Owen''' |
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**'''Charles Fourier''' |
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**'''Louis Blanc''' |
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=Socialismo Utópico= |
=Socialismo Utópico= |
Revisão das 05h36min de 28 de outubro de 2007
A imagem da sociedade perfeita como modo de crítica e aprimoramento social
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As primeiras formas e propostas da literatura revolucionária
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Socialismo Utópico
A inferência do caráter utópico aos socialistas advém da analogia com o conceito de vivência social apresentada por Tomas Morus em "Utopia". Por vir do grego οὐ, "não" e τόπος, "lugar", traduz-se necessariamente como "lugar nenhum". Mesmo sendo impossível, o termo imprime também um caráter de crítica e denúncia da sociedade vigente; ao se estabelecer a aspiração, a busca de um estado de perfeição social sempre imaginário. Uma forma de mostrar as imperfeições e ao fazê-lo, mostrar opções antagônicas que visem o bem-comum.
Os primeiros socialistas do século XIX foram chamados de Socialistas Utópicos por Marx e Engels, criadores do Socialismo Científico. Foram assim classificados, por não apresentarem uma teorização do socialismo de forma viável à sociedade (em geral suas tentativas foram fracassadas). Além de tais medidas se delinearem como uma forma de amenização dos efeitos nocivos do capitalismo na sociedade, o que Marx encara não como socialismo, mas como uma maneira de anuviar a luta de classes e o controlo de uma sobre outra; entretanto os marxistas não negam a importância desse grupo predecessor, para a consolidação da sua própria teoria comunista.
Os principais socialistas utópicos são franceses, podem-se citar como principais exemplos: Saint-Simon (1760-1825), Fourier (1772-1837) e Proudhon (1809-1865). Na Inglaterra, a importância se resume basicamente a Robert Owen (1771-1858).
Robert Owen
Robert Owen foi um rico industrial inglês, diferente dos empreendedores de sua época, foi capaz de promover várias mudanças, reduzindo a jornada de trabalho de seus empregados, construindo creches e enfermarias. Seguindo essa estratégia excêntrica para a época (por ser o único a tomar tais atitudes) sua empresa faliu, por falta de lucros expressivos.
Diante disso, eis que Owen conclui a base do socialismo: a propriedade individual impede a existência digna dos trabalhadores, devendo, portanto ser substituída por um sistema comum e solidário.
As soluções que preconiza são consideradas por alguns como meramente paternalistas e filantrópicas, vendo o proletariado como classe oprimida que deve ser defendida e amparada; e não como classe revolucionária e dotada de extrema força de transformação como assim enxergavam Marx e Engels.