Atma e o Ferromodelismo no Brasil/Crise: diferenças entre revisões

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Edição atual desde as 02h03min de 1 de abril de 2019

Os anos 80 foram bastante decadentes para a linha. A oferta de produtos foi drasticamente reduzida, restando apenas a composição da Santa Fé com os cinco vagões de carga longos (tanque, box, plataforma, gôndola alta, e um caboose) e uma composição de passageiros com os vagões "old time", chamada de "Ferrovia d´Oeste". Era o fim dos famosos vagões de passageiros e de carga remanescentes dos anos 50!

Estes dois trens "Santa Fé" e "Ferrovia d´Oeste" tinham preço bastante reduzido devido à simplificação, sendo vendidos em larga escala já quase como brinquedos.

Com a abertura do mercado às importações em 1990, a já combalida ATMA perdeu de vez seu fôlego, entrando em falência, e encerrando uma saga de quase 40 anos no mercado. Nestes últimos anos de vida, já havia abandonado a fabricação de seu famoso trem elétrico

A nova realidade comercial brasileira também afetou sua concorrente, a Frateschi, que porém conseguiu se reinventar, permanecendo até hoje como único fabricante de ferromodelismo de larga escala na América Latina.

No entanto o Trem Elétrico ATMA ficou eternizado nos corações e mentes de várias gerações de aficionados pelo hobby, sendo hoje objeto de coleção, com peças de extrema raridade e com fãs eté mesmo em outras partes do mundo (seu famoso expresso da Cia Paulista foi eleito por um clube ferromodelista italiano um dos mais belos da história ferromodelista). Uma bela contribuição para um hobby que vem unindo pais e filhos há mais de um século e ainda resiste num mundo cada vez mais virtual!